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Os Vingadores Parte 4

POV: Baldur.

Dimensão Dourada.

Duas Horas Depois do Banimento.

2012.

(O que eu não vi? Oque eu não percebi?)

Essas foram algumas das perguntas que eu me fiz durante essas duas horas, depois de me perguntar várias vezes sem conseguir uma resposta, eu tentei encontrar uma justificativa. Meus pensamentos criaram várias teorias ridículas para explicar tudo que aconteceu, a única que realmente poderia fazer sentido era controle mental.

Eu me considero um homem racional, mas agora minhas emoções estavam escurecendo minha mente. Controle mental, é mais uma dessas tentativas de esconder a verdade.

(Ela me traiu!)

Quando aceitei isso, toda a minha dimensão começou a tremer de acordo com o que eu estava sentido. Se esse evento acontecesse na Terra, seria como um terremoto de magnitude 9,0 acontecendo em todos os continentes ao mesmo tempo. segundos depois eu finalmente me acalmei.

(Não adianta descarregar toda essa raiva aqui, melhor a guardar para ser melhor usada no futuro.)

Não sei como Loki conseguiu isso, mas agora já está feito.

Mais calmo, entendo complemente que esse foi um golpe de mestre de Loki, preso aqui, Amora tem total controle sobre as minhas tropas que não vão ajudar os Vingadores na batalha sem uma ordem minha ou dela. Alice também está sobre o comanda dela, então os homens de Loki vão invadir a base e fazer todos os Vingadores se separarem, com esse movimento, Loki colocou toda a linha do tempo nos eventos do primeiro filme dos Vingadores como deveria ser.

Vai ser pior ainda que isso se ele fizer Amora o ajudar em seus planos, de qualquer forma, a base deve estar em total caos agora.

(Agora, como escapar?)

Amora é a única com o maior conhecimento sobre essa dimensão fora eu, foi ela que me ajudou a controlar e descobrir seus limites, deve ter sido relativamente fácil me selar dentro dela. eu já tentei de várias formas voltar à Terra sem ter sucesso.

(Agora eu entendo a raiva daqueles seres de outras histórias que são presos em suas próprias dimensões por outros, realmente, não é uma boa sensação.)

Pensando em todas minhas opções, chego até a única que pode dar certo, ela com certeza tem mais conhecimento magico que eu, não me dando outra escolha a não ser sair com força bruta.

Claro que isso vai ter consequências, se eu não aguentar, meu corpo físico pode até mesmo ser destruído, e isso se eu tiver sorte. O que eu vou fazer e literalmente abrir uma saída rasgando uma passagem na minha dimensão, essa dimensão não é apenas energia e sim meu "verdadeiro corpo", essa energia é minha forma verdadeira de entidade. E eu vou estar a rasgando.

Só a duas coisas que eu preciso me preocupar. Primeiro é a esfera que está no meu coração, a mesma esfera que me garantiu a vitória contra Balthakk. Os danos no meu corpo podem ser curados com o tempo, mas se eu não protege a esfera, e ela for destruída, meu corpo todo também vai ser, me tornando uma entidade como Balthakk.

A segunda coisa é a energia da All-Black que está no meu corpo. Eu a mantenho sobre controle na minha dimensão, a um risco que o controle se perca e ela se aproveite para me devorar.

Passo um tempo criando mais proteções nas duas coisas que eu tenho que me preocupar, com tudo pronto, fecho os olhos e entro no melhor estado mental que posso, minhas duas mãos ficam negras até os cotovelos, vou usar a energia da All-Black para tornar as coisas mais fácies, também já ativei minhas runas para me curar enquanto os danos no meu corpo são causados.

Antes de tentar, me lembro de algo, uma maneira que eu já tenha em mente de me comunicar com outros, talvez se eu me esforçar, eu possa falar com Freyja ou Natasha. Depois de algum tempo, eu finalmente tive sucesso pode conversa um pouco com Steve, agora só falta escapar daqui.

Eu então enfio minhas duas mãos na minha frente, elas atravessam o espaço, eu as forço tentando criar uma abertura, quando eu começo a fazer isso, minha dimensão entra em caos. toda energia começa a girar como um ciclone gigantesco de destruição, quando mais forço a abertura a se expandir, mais dano meu corpo recebe, mas eu não paro. Só tenho uma coisa na minha mente, uma pergunta que precisa ser respondida.

(Porquê?)

POV: Terceira Pessoa.

Aeroporta-Avião da S.H.I.E.L.D.

Um Hora Depois do Banimento

2012.

"Primeira vez que perde um soldado?"

"Não somos soldados!"

Na área aonde um dos motores foram destruídos, Steve e Tony Stark discutiam sobre a recente morte do agente Phil Consol pelas mãos de Loki. Depois que Baldur simplesmente desapareceu na frente dos olhos de Fury, as coisas saíram de controle bem rápido, pouco depois, durante uma discussão sobre o que fazer a nave foi ataca pelo Gavião Arqueiro e outros soldados, e para completar, o Doutor Bruce se transformou no Hulk criando ainda mais caos que acabou na morte de Phil.

"Não vou lutar pelo Fury!" Fala Tony ainda com lagrimas nos olhos por conta da morte de seu amigo.

"Nem eu. Ele tem o mesmo sangue nas mãos que o Loki, mas agora devemos superar isso e terminar o trabalho." Concorda Steve.

Antes do ataque, todos os Vingadores descobriram a segunda fase dos planos de Fury para criar armas para lidar com ameaças ao mundo, infelizmente alguns dos Vingadores eram considerados ameaças, e eles descobriram isso.

"Dividir e conquistar!" Fala Tony quase ignorando Steve.

"Como?" Pergunta Steve confuso.

"Loki sabe que precisas nos vencer para ganhar a guerra, mas ele tem que fazer isso num lugar aonde todo o mundo possa ver."

"Como vimos em Stuttgart." Fala Steve seguindo o raciocino de Stark.

"Aquilo só foi a pré-estreia, agora vem a coisa real. Loki é uma diva, ele quer flores, ele quer desfiles, quer monumento gigante com o nome dele gravado..."

Stark congela e durante seu raciocínio, e finalmente entende aonde vai acontecer a invasão.

"Filho da mãe!"

Com isso, Stark sai correndo para buscar sua armadura, e Steve vai atrás de mais companheiros para o ajudar a vencer a luta mesmo sem entender o que Stark descobriu.

Enquanto isso, no mesmo momento na sala de emergência do Aeroporta-avião. Clint Barton, está sentado em sua cama tentando se acostumar com seu corpo, não é que ele esteja fraco depois de acordar na cama, muito pelo contrário, ele nunca se sentiu tão forte como agora.

"É bom saber que você já está bem."

Clint levanta a cabeça e vê sua amiga Natasha entrando na enfermaria.

"Natasha, como você me fez voltar?" pergunta ele ainda confuso com o que aconteceu com ele nos últimos dias.

"Explicando de maneira simples, eu bati em você com força."

Explica ela sorrindo enquanto se senta numa cadeira do lado da cama.

"Meu corpo, oque aconteceu com ele?" Pergunta ele estranhando sua vitalidade atual.

"Isso provavelmente e por conta daquilo."

Natasha fala apontando para um tubo dourado em cima de uma pequena mesa, o tubo dado por Baldur, que agora está brilhando.

"Nunca pensei que essa coisa realmente fosse tão útil." Falou ele.

"Ninguém conseguiu o tocar desde que você ficou desacordado, ele simplesmente apareceu aqui depois que o colocamos na cama."

"Quanto tempo fiquei sobre controle?" Clint parece ter se lembrando de algo e ficou bem nervoso.

"Não se preocupe, eles estão bem." Ela o Tranquiliza já sabendo do porquê de seu nervosismo.

"Obrigado por isso." Ele agradece.

Clint se levanta e vai até o banheiro para trocar sua roupa e quando ele estáva lá, Steve entra no quarto e fala para Natasha.

"Estamos indo."

"Pra onde?" Pergunta ela.

"Te conto no caminho, você sabe voar em um desses jatos?"

"Eu sei." Fala Clint voltando para a sala.

Steve olha para Natasha procurando confirmação que Clint estava bem, ela balança a cabeça com um sinal de positivo.

"Você tem algum equipamento?" Pergunta ele.

"Acho que tenho" Fala Clint olhando para o tubo dourado.

"Então se prepare."

Depois Steve e Natasha saíram indo se preparar, Clint foi até o tubo dourado e o pegou, dessa vez, o tubo que ficou sem ter mudanças por tanto tempo. brilhou fortemente, e quando a luz se apagou, Clint agora estava segurando um arco longo dourado, delicado e bonito, mas Clint sentiu que aquele arco era simplesmente perfeito para ele, a única coisa que ele não percebeu, era que agora seus olhos mudaram a cor para um dourado forte.

Tony conseguiu arrumar sua armadura o bastante para o levar até Loki, os outros então conseguiram um dos jatos da S.H.I.E.L.D para os levar, Clink e Natasha tomaram controle do jato, e em sua velocidade máxima vão até à cidade de Nova York. Mas durante a viagem, quando todos estão calados apreensivos, as adagas de Natasha e o novo arco de Clink começam a brilhar levemente chamando atenção dos três.

"Oque essas coisas vão fazer agora?" Perguntou Clink olhando para Natasha.

"Não olhe para mim, eu não sou uma especialista" Respondeu ela.

[Vocês podem me ouvir?]

Uma então projetada das duas armas, uma voz foi ouvida, uma que Steve recolhesse.

"Baldur? Onde você está?"

[Eu fui selado em um lugar impedido de ir até vocês, pelos por enquanto. Estou usando as armas que dei para enviar minha voz.]

"Podemos fazer algo para o ajudar?" Pergunta Steve.

[Não. Já estou fazendo o máximo que posso para escapar, devo ter sucesso a tempo, pelos meus cálculos, vocês já devem saber aonde é o local de ataque, façam o que devem fazer, aparecerei depois.]

"Entendido."

Mesmo querendo ajudar seu amigo, Steve sabe que essa é única coisa que ele não pode no momento.

[Mais uma coisa que vocês podem fazer, vou falar para vocês a maneira de se comunicar com meus homens, eles estão de prontidão e tem ordens para atacar os invasores, infelizmente eu não posso fazer eu mesmo, já estou me desgastando muito entrando em contado com vocês.]

"Um pouco de apoio seria ótimo." Sussurra Natasha.

[Com minhas senhas, vocês poderão dar a ordem em meu lugar, caso eles ainda duvidem de minha senha mostrem as armas que eu dei a vocês.]

Baldur então ensina para eles como entrarem em contado com seus homens e diz suas senhas, Natasha abriu um link com Tony, que providenciou o envio da mensagem.

[Está ficando difícil manter isso, eu tenho que ir agora.]

Depois dessa frase, a luz das armas se apaga e a voz de Baldur desaparece.

"Primeiro um tubo se transforma num arco, agora o arco vira um telefone, fico imaginando se isso tem acesso à internet também."

Brinca Clink sobre essa situação insana para ele.

POV: Terceira Pessoa.

Torre Stark, Nova York.

No Mesmo Momento.

2012.

No andar mais alto da torre Stark, Loki está sentado no sofá enquanto desfruta de uma bebida, do lado de fora do apartamento, o Doutor Erik Selvig está trabalhando sem parar nos últimos detalhes da máquina que irá abrir o portal para o exército começar a conquista.

"Porque não pega uma bebida também? Talvez um pouco de bebida suavize o seu humor."

Fala Loki olhando para mulher usando verde sentada na frente dele, ela estava de cabeça baixa com olhos sem brilhos e vazios sem qualquer sinal de vida.

"Só quero que esse dia acabe." Diz Amora com sua voz quase inaudível.

"Vai acabar em pouco tempo de acordo com o doutor, é claro que contamos com sua habilidade para ter sucesso, isso se você cumpriu seu trato."

"Eu cumpri minha parte do trato!"

As palavras de Loki fizeram os olhos vazios de Amora brilharem de raiva. Ele não se importou com isso e se levantou do sofá e começou a andar pelo apartamento olhando para Amora.

"Será mesmo?"

Pergunta ele ficando atrás de Amora e colocando a mão em seu ombro.

"Esqueceu que eu estava lá, com suas habilidades, você poderia banir meu irmão sem ser percebida, em vez disso, você chamou atenção dele, talvez você queria que ele acertasse aquele soco em você, isso me faz duvidar de sua determinação."

"Eu já provei minha determinação. Ele vai ficar preso na sua dimensão até que retirar o feitiço." Fala ela confiante.

"É bom mesmo. Porque se ele conseguir escapar, você que passou tanto tempo com ele deve saber o que vai acontecer conosco. Só a ira do Pai de Todos se compara a ira de meu irmão."

O corpo dela treme pensando nessa possibilidade.

"Parece que o doutor finalmente acabou o trabalho."

Loki tirar a mão do ombro de Amora e vai até aonde o doutor está e vê que tudo está pronto para seu momento de glória.

"Que a conquista comece!"

Fala ele sorrindo.

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