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Marvel: Baldur Odinson (PT-BR)

It starts like every story of reincarnation. but this time a scientist will learn to live and survive in the Marvel world as Odin's youngest son, with nothing but his intelligence. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem dar uma ajuda ao autor por gostarem do meu trabalho e poderem fazer isso, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F Obrigado.

LordVoid · Anime & Comics
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462 Chs

Omnipotência

POV: Baldur.

Planeta Sem Nome, Espaço Shi'ar.

No Mesmo Momento.

2020.

Thanos, pode ser um gênio, mas nem mesmo ele tem acesso ao conhecimento que uma Entidade Cósmica possui sobre o funcionamento do universo, junte isso ao fato de eu ter um corpo imortal mais uma All-White, e o resultado, é que momento que o destruí acessando pela primeira vez o poder das joias, atingi o estado de onipotência e onipresença.

E o que fiz ao atingir esse estado de graça enquanto matava meu maior inimigo?

Foquei toda minha atenção no Thanos, vi cada átomo do seu corpo sendo destruído em câmera lenta, depois disso sua alma, e por fim, sua existência sendo arrancada do próprio universo, não deixei nem mesmo um pensamento a partir desse ponto sobre ele existir, o onisciente cosmos, não sabe mais quem é Thanos, simplificando, removi ele completamente do sistema operacional da realidade.

Mais morto do que isso é impossível.

Depois de fazer isso, finalmente me deixei sentir o que era ser onipresente, e foi magnifico, mas também entende que isso não era para mim, e por estar em todos os lugares ao mesmo tempo, desde a Terra, até mesmo numa realidade tão pequena quanto um grão de areia, sei o que tenho que fazer agora, o que tenho que consertar, e posso fazer tudo isso ao mesmo tempo já que estou em todos os lugares, por conta disso, vou tentar agir de forma linear, e o primeiro assunto está bem aqui.

Após curar meu corpo, me virei para ficar de frente para a Morte, ainda parada olhando para mim poucos passos de distância, seu corpo envolvido pela capa longa e seu rosto sendo apenas um esqueleto, ela não me disse nenhuma palavra, apenas ficou esperando sabendo muito bem que eu não podia fazer nada drástico contra ela.

"Isso pode ser verdade, não posso te matar, mas você cometeu um erro!" Aparece bem na sua frente colocando minha palma aberta contra o seu rosto atingindo ela com força, dessa forma, a empurrei para longe.

Um segundo depois, menos que isso na verdade, estamos num espaço totalmente branco, esse lugar tecnicamente não existe, acabei de o criar, mas mesmo assim, ele tecnicamente não existe. Poderia trazer ela aqui de uma forma mais rápida ou sem violência, mas essa foi exatamente a intenção, ver a Morte, fazendo força para se levantar. Assim que ela ficou em pé, correntes brancas nasceram do chão dos lados dela se prendendo aos seus pulsos para depois serem puxadas, a forçando a ficar de joelhos com os braços esticados como numa cruz.

"Minha esposa, Amora, criou milhares de planos para te dar o troco pela manipulação na primeira invasão a Terra, ela criou planos brilhantes e loucos, mas fica difícil os colocar em prática quando seu alvo é uma Entidade Cósmica, esse lugar, é um dos planos dela, só fiz isso ser possível."

Expliquei para ela fazendo outra corrente nascer do chão nas suas costas, essa se envolveu ao redor do pescoço da Morte, a forçando a ficar reta completamente imóvel ainda que de joelhos, uma posição ridícula para alguém do nível dela estar.

"Você pode ser a morte no universo, sua destruição mata o conceito disso, quebrando assim a balança e o universo, então não posso te matar, mas você esqueceu de algo depois de tantos anos existindo, o sistema funciona sozinho agora sem você precisar fazer nada, tudo gerenciado pelas inúmeras realidades pós-vida criadas pelas religiões, mesmo assim, não posso te matar, por isso vou te prender para sempre, até o fim de tudo bem aqui nessa sala branca, ela vai ser a única coisa que você vai ver, tente não ficar louca!"

Ela não falou nada, também não me dei o trabalho de dizer mais nada, apenas desaparece fechando todo esse lugar que apenas o Tribunal Vivo, tem o poder de encontrar e quebrar.

Com isso feito, mais uma vez pisando no planeta que conquistei minha vitória, como também em todos os outros lugares, estou pronto para fazer minha próxima tarefa, e já estou de frente para as duas Entidades Cósmicas, que mais sofreram nessa batalha, Eternidade e Infinito, ainda inconscientes flutuando no vazio.

Apontei minha manopla para eles, sou o avatar da vida agora, só que dar vida ao universo quase destruído está muito acima disso, mas com as Joias, tudo é possível. Os corpos gigantesco sangrando e feridos das duas Entidades são cobertos por uma aura vermelha, o efeito foi imediato, suas feridas começaram a se fechar e o sangue vazando foi sugado para dentro do seu corpo, no final, as duas Entidades, estavam completamente curadas, assim como todo o dano causado ao universo, mas isso ainda não acabou.

O espaço em si foi recuperado, mas tudo que havia nele não, milhares de planetas, estrelas, sistemas solares e até mesmo galáxias, foram destruídas durante a batalha, fora então o número incalculável de vidas, não, sei muito bem quantas são, e quem elas foram, sei tudo.

Com outro movimento da minha mão, toda a vida perdida no universo foi restaurada, mas apenas aqueles que morreram como dano colateral da nossa batalha final, o engraçado, é que muitos desses povos nem mesmo vão perceber que eles a pouco estavam mortos, continuando sua vida como se nada tivesse acontecido, fiz o mesmo com aqueles mortos pelo estalar dedos do Thanos, metade da vida no universo, mas fiz isso acontecer lentamente e de forma segura, afinal, muitos deles estavam voando ou em situações que podem ser perigosas simplesmente aparecer de volta, demorou um pouco mais garantir o ressurgimento de forma segura, mas quase nada, afinal, tenho controle total do tempo.

{E depois que você acabar?} Perguntou Eternidade, tão poderoso, mas agora quase nada comparado a mim.

{Veja por si mesmo.} Responde sua pergunta para logo colocar minha atenção em outro lugar, sabendo muito bem o que ele estava se referindo, já essa mesma pergunta foi feita para o Thanos, depois dele cumprir seu sonho de acabar com metade da vida no universo.

Agora na Terra, olhei para o cadáver sem vida do Galactus, um dos seres fundamentais para o funcionamento e continuidade do universo, reduzido apenas a um enorme esqueleto vestido com sua armadura roxa.

Isso vai ser um pouco doloroso, nem mesmo com a Joia do Infinito, posso criar o montante de energia cósmica que ele me deu do nada, precisaria tirar de algum lugar, e isso levaria a muitos outros problemas, então, tenho que devolver algo que já era dele.

Foi um belo teste de caráter, desistir de tanto poder.

Enfiei minha mão da manopla no meu peito atravessando a carne sem a ferir, e no meu interior, agarrei algo para em seguida o puxar para fora com violência. Na minha palma está agora um orbe de energia cósmica, e assim que o removi do meu corpo, ele passou por uma transformação, minha altura foi reduzida, minha pele voltou a ser rosa e meu cabelo dourado, meu sangue não era mais fogo, e eu não era mais uma Entidade Cósmica, pelo menos não completamente.

O orbe flutuou lentamente guiada por mim até a boca do esqueleto, descendo pela sua garganta até chegar ao que deve ser seu estômago, as mudanças ainda não vieram, restaurar a energia dele não é o bastante para o trazer a vida.

"Erga-se!" Gritei em voz alta apontando minha manopla para o corpo disparando um raio vermelho.

"TUM!"

O coração bateu, um coração que não existia antes do meu movimento, assim como a carne crescendo numa velocidade assustadora cobrindo o gigante, segundos depois, Galactus, começa a se erguer sem nenhum machucado ou sujeira na sua imponente armadura roxa coberto por uma fina camada de energia cósmica.

A primeira coisa que ele fez ao voltar a vida, foi levantar sua palma aberta apontada para cima na altura do seu quadril, no centro dela, pura energia cósmica começou a ser irradiada tomando forma se tornando um pequeno humanoide de pele prateada, com uma prancha da mesma cor do lado do seu corpo inconsciente, Galactus, acabou de trazer a vida seu maior e mais fiel arauto.

Norrin, acordou um segundo depois, sabendo muito bem onde estava e o que aconteceu, ele foi até sua prancha e flutuou saindo da palma do Galactus, vindo na minha direção parando alguns centímetros bem na minha frente.

"Galactus, está agradecido, assim com eu." Falou Norrin, fazendo uma pequena reverência.

"Só fiz o que tinha que fazer." Respondi, com um sorriso no rosto.

"Não, você poderia ficar com todo aquele poder, não haveria ninguém no universo para o deter, sua escolha foi altruísta." Continuou Norrin.

"Já estou satisfeito com meu reino, não tenho intenção de ter algo maior do que isso, e nem reinar sobre as cinzas."

"Altruísta e sábio." Se curvou de novo, só que dessa vez, com mais reverência.

{Nosso contrato está acabado, na próxima vez que nos virmos, podemos ser mais uma vez inimigos.} Com essas palavras, Galactus, some da Terra, deixando seu arauto para trás.

"E comigo, você pode sempre contar como um amigo." Comentou Norrin, seguindo seu mestre logo em seguida voando para fora do planeta em alta velocidade.

Ainda com algumas coisas para fazer, me dei alguns segundos para me acostumar a ter esse corpo de volta, a falta da energia do Galactus, me colocou alguns níveis abaixo, mas ainda possuo o conhecimento cósmico no mais alto nível, isso quer dizer que meu poder com as Joias, não diminuiu, ainda posso refazer esse universo só com um pensamento.

Agora, está na hora de cuidar da batalha direta.

"Que belo fim." Comentou Doom, que surgiu não muito distante de mim nas minhas costas, vestido com sua armadura prateada e seu longo manto verde.

"Não é um final, só o início de algo novo, você sabe muito bem disso." Falei me virando para ele, que cruzou seus braços e olhou diretamente para meus olhos.

"É o que veremos." Disse ele.

Ele sempre esteve próximo da batalha, sempre observando sem tomar nenhuma ação, por isso, seu aparecimento agora não me pegou de surpresa.

"Então, qual é o seu plano para tirar as Joias de mim, e conquistar todo o cosmos? Devo dizer, que limpei elas de toda a influência externa assim que as peguei, libertei até mesmo a alma do meu aliado, para ter o controle direto sobre elas."

A alma de Adam Warlock, já deve estar no seu corpo consciente num lugar seguro.

"Não vou realizar nenhum movimento agora, em vez disso, quero perguntar, qual movimento você fara contra mim?" Perguntou Doom, abrindo seus braços mostrando seu corpo exposto, uma clara armadilha.

"Sei como o Strange, conseguiu sua ajuda, mesmo sabendo que foi um trato, foi ele que me fez conquistar a vitória, e já estou cansado de mortes por hoje." Tomei minha decisão, Doom, vive.

"Uma decisão emocional, que decepção."

"Você sabe muito bem que não é apenas isso." Falei mais uma vez.

Matar Doom, significa deixar o trono do Inferno sem dono, e mesmo que aquele reino esteja muito enfraquecido, pode ser problemático no futuro, claro, que essa provável ameaça não vai ser nada comparado ao Doom, mas o inimigo que conheço, é mais fácil de se lidar do que um desconhecido, pelo menos com Doom, no comando do Inferno, sei que ele não vai desequilibrar a balança cósmica entre a vida e a morte, coisa possível de acontecer se ele simplesmente parasse de aceitar as almas no seu reino, ainda mais agora, que a Morte, está fora do jogo.

"Muito bem então Doom, volta para o reino que conquistou, e não muito depois disso, vamos acertar contas que temos!" Depois de dizer isso, ele simplesmente desapareceu.

O Inferno, vai recuperar seu poder total em seis anos e alguns meses, menos que isso se Doom, ser proativo na sua reconstrução, então o tempo vai cair para dois anos, o fluxo de tempo naquele reino é muito diferente, dois anos para nós se equipara a milhares de anos no Inferno, essa é a vantagem dele.

Infelizmente para ele, estou um pouco cansado de guerras, quero alguns anos para descansar e desenvolver o poder dos reinos, ainda estamos muito carentes desde o Ragnarok, então, usando as Joias há poucos momentos atrás, alterei o fluxo de tempo do Inferno, o tornando igual ao da Terra, também o selei, para que Doom, não possa reverter isso ou sair até ter poder necessário, o que vai acontecer apenas quando o Inferno, se recuperar completamente.

Ele sabia disso?

Da mudança de tempo, tenho certeza de que não, mas ele previu o fechamento das saídas, a confirmação de que ele não sabia da mudança temporal, veio da sua reação assim que ele apareceu no Inferno, quase que totalmente destruído, Doom, sentiu as mudanças temporais, sua ira, respondeu minha pergunta.

O problema do meu segundo maior inimigo, agora em primeiro lugar, será tratado outro dia, daqui a alguns milhares de anos.

Minha atenção então foi para o campo de batalha central no deserto, antes seco, se tornou algo parecido com o grand canyon, só que cheio de corpos tanto dos aliados quanto dos inimigos. A cena foi completamente desoladora, essa foi, de longe, a maior guerra já travada nesse planeta.

E ela ainda não acabou, apenas aqueles ligados a All-Black, e vivos por meio dela, como os Insetos da Horda, foram mortos de imediato, a Ordem Negra, conseguiu se salvar junto dos Chitauris, por isso, vou fazer a última limpeza no planeta, e o inimigo, não está mais limitado apenas ao deserto, Thanos, abriu a porta e um pequeno grupo conseguiu atacar as cidades ao redor do mundo antes de eu isolar tudo, alguns milhares morreram e muitas cidades estão agora em chamas, mesmo com o aviso dado pelos Vingadores, de uma provável invasão.

No campo de batalha, aparece bem do lado da minha esposa, que estava dando fim ao Black Dwarf, explodindo sua cabeça cobrindo-a com chamas pisando em cima do seu peito, como ela é linda.

"Você está atrasado!" Ela falou com um sorriso no rosto.

Com a perda dos Insetos da Horda, e daqueles controlados pelo veneno, assim como a volta dos que foram mortos pelo estalar do Thanos, mais os meus reforços vindos do Valhala, a situação do campo de batalha mudou para o lado dos mocinhos, que estão dando uma bela surra no inimigo, e a Ordem Negra, também se tornou mortal sem a All-Black.

Meu aparecimento foi sutil, mas os poderosos presentes me sentiram facilmente, então, Thor, Angela, Loki, Odin e Frigga, se aproximaram com Freyja, Sif e os outros guerreiros, ficando um pouco atrás, nos dando algum tempo em família.

"Belos acessórios você está usando, irmão." Brincou Loki, na sua forma de gigante de gelo, olhando diretamente para as Joias.

"O Titã está morto?" Perguntou Thor, segurando sua imponente arma, quase rezando para eu dizer um não, e ele ter a chance de enfiar o StormBreaker no cranio do Thanos.

"Mais morto impossível." Respondi à sua pergunta o fazendo sorrir de alegria.

"Pelo menos, você não me trouxe aqui apenas para te ver levando uma surra." Brincou Angela, batendo no meu ombro de uma forma nada educada.

"Minhas crianças, veja como vocês cresceram." Falou Frigga, entrando no modo mãe.

"Garoto, você foi o primeiro Asgardiano, que conseguiu cumprir o sonho de Bor, juntar todas as Joias, o que você vai fazer com elas agora?" Perguntou Odin, descansando sua lança manchada de sangue contra seu ombro.

"Primeiro, vou fazer isso!"

"clap!"

Com mais um estalar de dedos, todos os Chitauris, no planeta e fora dele, em todo o universo, se transformaram em poeira magicamente, também acabei de curar os feridos no planeta, e fora dele, que participaram dessa batalha.

Não vou ressuscitar os mortos, o motivo disso é simples, com meu entendimento do que a do outro lado da vida, e agora com meu conhecimento cósmico, sei mais do que bem que a morte não é um fim para os mortais.

Aqueles que vão para qualquer que seja a versão do paraíso de sua religião mereceram isso, assim como aqueles que vão para qualquer versão do inferno existente. De qualquer forma, os dois lados ganharam o que deviam.

Assim que todos os inimigos desapareceram, isso causou um certo estranhamento nos que estão lutando, até que um elfo negro, começou a gritar levantando sua arma comemorando sua vitória, os outros o seguiram logo depois.

Thor, ao ver essa cena, sentou-se no chão dando um longo suspiro de cansaço.

"Finalmente acabou."

Ainda faltam colocar alguns pingos nos "is", mas sim, essa batalha acabou.