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Marvel: Baldur Odinson (PT-BR)

It starts like every story of reincarnation. but this time a scientist will learn to live and survive in the Marvel world as Odin's youngest son, with nothing but his intelligence. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem dar uma ajuda ao autor por gostarem do meu trabalho e poderem fazer isso, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F Obrigado.

LordVoid · Anime & Comics
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462 Chs

O Fim do Multiverso Parte 3

POV: Terceira Pessoa.

Local Desconhecido, Cemitério dos Celestiais.

No Mesmo Momento.

Tempo Desconhecido.

"Temos que chegar naquela Lua artificial." Apontou Natasha, acordando todos do seu choque sobre a visão do lugar.

"O que é aquela abertura?" Perguntou Ahura, se referindo ao rasgo no espaço no horizonte.

"Poder criança, um poder ilimitado." Respondeu Irene, ela é a única que está evitando olhar diretamente para o horizonte.

"Ela está certa, não sei qual é a natureza dele, mas sinto uma força sem fim apenas saindo de dentro dessa abertura." Strange, confirmou.

Sabendo muito bem que eles não vão focar na missão antes de acabar essa conversa, Natasha, tenta avançar até o seu fim.

"Baldur, uma vez perguntou para Doom, aonde Kang, ia conseguir uma fonte de energia poderosa o bastante para fazer seu maldito motor funcionar, parece que a poucos itens com o poder necessário para isso, esse lugar provavelmente não estava na lista dos dois."

"Quando Baldur contou seu plano, nunca acreditei que Kang, pensaria que nós, os pequenos, seriamos aqueles com a missão de destruir seu motor, e aqui estamos, só que nunca imaginei que essa pequena missão nos traria para esse lugar." Apontou Strange.

"Ela está brilhando?" Perguntou Ahura.

Ele está certo, a Lua, começou a brilhar em azul, uma linda e terrível cena.

"Não temos muito tempo, essa coisa pode funcionar a qualquer momento, e se isso acontecer, não vamos passar de um pensamento que nunca existiu." Natasha, avisou a todos.

"Então vamos!" Contou Strange, esticando suas mãos apontadas para baixo.

Quando ele fez isso, Natasha, finalmente percebeu que está em cima de um pequeno meteoro que por algum motivo, tinha uma atmosfera, talvez sendo criada pelo portal que eles chegaram, a única saída daqui.

Um disco de energia se estendeu dos pés do Strange, até todos estarem pisando nele, esse mesmo disco, começou a flutuar ao seu comando, avançando lentamente para frente, na direção da Lua que está logo atrás dos Celestiais mortos.

"Isso não vai mais rápido, não quero ficar muito tempo entre os Celestiais." Pediu Ahura, antes mesmo de chegar próximo deles.

"Eles estão mortos Ahura, vai ficar tudo bem." Disse Irene, gentilmente.

"Vidente, você não conhece essa raça como eu, acredite em mim, estando em pedaços dessa forma não quer dizer nada, só é preciso uma faísca para sermos cercados por Celestiais." Contra-atacou o menino, que não gosto de ser tratado como criança.

"Concordo com você, mas temos que ir devagar, Kang, não deixaria tal local desprotegido, mas também não confiaria sua segurança para nenhum dos seus subordinados, então temos que esperar armadilhas escondidas."

"Strange está certo, mas também não quero ficar muito tempo entre eles, sinto como se estivesse sendo observada." Falou Natasha, já com a mão nas suas adagas presas as suas coxas.

E assim, eles lentamente continuam flutuando na direção da entrada do cemitério dos Celestiais, rumo uma conclusão que ninguém aqui, ou até mesmo o construtor da Lua, poderia imaginar acontecer.

POV: Terceira Pessoa.

Ponte De Comando da Nave Dâmocles, Acima de Cronópolis, Limbo.

No Mesmo Momento.

Zona Atemporal.

Feixes de energia com o poder para despedaçar planetas inteiros num só golpe não tinham efeito nenhum sobre o Celestial na frente dele, ele continua em pé, sem mover um músculo a não ser suas mãos durante seus disparos.

Kang, sentando na sua Cadeira Temporal dourada, estava fazendo tudo que podia para matar seu inimigo sem comprometer sua cidade, querendo se aproveitar da sua limitação de poder ao abrir um portal de tamanho inimaginável bem acima de toda sua cidade, que continua cuspindo uma chuva de energia sobre suas defesas e nele, protegido pelo campo de força da Dâmocles, pelo menos por enquanto.

Desviando com graça e atingindo sempre que podia, só isso que ele estava fazendo com sua espada gigantesca, sempre atingindo Arishem, com tudo que ele podia dar, e mesmo não provocando nenhum ferimento grave, ele estava o machucando lentamente.

Enquanto fazia isso, outra parte da sua atenção está focada nos dados recebidos da sua pequena Lua, quase chegando ao ponto da colheita.

Por que ele está fazendo tudo isso para proteger sua cidade? Já que sua Lua e plano final não estão aqui?

A vários motivos para isso, fazer que seus inimigos pensem que sua Lua está aqui por exemplo, mas se fosse apenas isso, ele abandonaria esse lugar assim que Arishem tivesse chegado, ele duvida muito que o Celestial pode-se o seguir fugindo com sua nave.

Celestiais podem ser seres imensamente poderosos, mas de alguma forma, já que sua mente não funciona como a de nenhum ser biológico no multiverso, eles perdem muita coisa, talvez ele nem mesmo saiba que o motor não está na cidade.

A também o motivo emocional.

Kang e sua mulher, passaram milhares de anos para construir sua mais bela criação, um troféu gigante das suas conquistas, ele não vai deixar esse lugar ser destruído tão facilmente.

Mas o motivo principal, e o poder de processamento do computador da cidade, ele é o responsável por agilizar os cálculos para as mudanças que ele vai fazer no multiverso assim que a máquina for posta para funcionar, sem a cidade para fazer isso, o plano vai ser adiado por mais algumas horas.

E vendo pela tela, tudo está indo muito bem para Kang, tanto que ele não pode resistir a dar um sorriso, mesmo agora, no meio da maior batalha que ele já travou.

Duas horas depois da mesma coisa, durante mais um disparo que acertou precisamente o rosto do Celestial, ele recebeu um pedido de comunicação urgente, num canal que só uma pessoa tem acesso.

"Ravonna, o Imperador Doom, já escapou?" Perguntou ele me voz alta, olhando para a tela holográfica que apareceu na sua frente.

Demorou só uma segundo para a tela entrar em foco, mas a cena do outro lado o fez congelar.

Era Nathaniel, sentando no chão com o rosto manchado de sangue num corte bem na sua testa, ele estava numa das suas naves, que parece ter recebido danos catastróficos, mas não foi a imagem dele que congelou Kang, e sim o cadáver no chão na frente do Nathaniel, era sua esposa Ravonna, que tinha metade do seu corpo queimado.

{Doom nos enganou, ele tinha o controle dos seus robôs esse tempo! Ele acionou a autodestruição e nos pegou de surpresa, e no fim, ela morreu no choque.} Falou Nathaniel, com uma grande dor na sua voz.

Kang, nem mesmo ouviu as palavras faladas pelo seu "aliado", toda atenção estava na mulher, seu único amor.

O que ele está sentindo agora? É algo que ele não tem como descrever com uma simples palavra chamada dor, era mais profundo que isso.

Depois veio o vazio, mas só por alguns segundos.

{Kang, não temos tempo! A onda causada pela explosão na estrada está quase chegando até você! Ela vai afetar todos os sistemas!} Nathaniel, tentou alertar Kang, com urgência na voz.

Ele estava certo, os seus sistemas finalmente pegaram o evento mandando um aviso direto para ele, a onda acabou de atingir várias ruas da sua bela cidade, desequilibrando tudo que foi construído, faltam poucos segundos até que essa onda chegue à Cidadela, ela vai desligar eventualmente o campo de força que está protegendo Cronópolis, mas isso não importa, pelo menos para Kang.

Essa cidade foi construída por Kang, mas foi sua esposa que a projetou, cada pequeno pedaço, cada pequena rua em seus lugares, o local perfeito para os dois ficarem juntos, um local perfeito para reinar sobre todo multiverso, sem ela agora, isso não importa mais.

{Kang!} Gritou Nathaniel, só para ter sua chamada encerada.

Não à por que falar mais, ou até mesmo manter essa aliança falsa.

Ele nem se deu o trabalho de investigar as alegações feitas pelo Nathaniel, sua mente só está num objetivo agora.

"Computador, cancele todas as defesas, redirecione toda a energia restante para a execução do plano x98." Ordenou ele enquanto movia sua nave gigante para longe do Celestial.

{Senhor, tal ação levaria sua cidade para uma inevitável destruição.}

"Apenas faça!" Grito ele, acertando a cadeira com seu punho.

Sua mente pode ter um objetivo claro, mas suas emoções são fogo com vontade própria, ele não vai deixar sua cidade sem aliviar um pouco desse fogo.

{Sim senhor.} Respondeu sua AI.

O campo de força verde cobrindo toda a cidade piscou e desapareceu, as gotas de chuva não tinham mais nenhuma barreira no seu caminho.

Enquanto isso, sua nave continuou tomando distância, evitando os disparos do Celestial, que ainda está ocupado, mantendo o portal acima deles aberto.

Ele tem outras prioridades agora, salvar seu amor concluindo o seu plano, perde uma cidade e arriscar ser seguido é o menor dos seus problemas, e quando ele tiver o controle total sobre o multiverso, e sua esposa em seus braços mais uma vez, Doom, e todas suas outras variantes, vão sofrer sua ira, eternamente.

Mas agora, ele vai se contentar com a vida do Celestial, que o deixou tão distraído, que esqueceu sua amada esposa por um segundo.

POV: Baldur.

Cidadela Central, Cronópolis, Limbo.

Um Pouco Antes.

Zona Atemporal.

A segundos ficar completamente curado, menos meu braço faltando que foi refeito com minha manipulação de luz, tudo estava acontecendo como eu queria, por isso mesmo continuou olhando para batalha acima da cidade, entre uma espada voadora e um Celestial.

Foi aí que tudo mudou.

Primeiro, Dâmocles se afastou subitamente do Celestial parando seu ataque, isso chamou muito minha atenção, já que só a proximidade que estava ajudando Kang, a causar danos no Celestial.

Segundo, foi uma onda de poder sentida por mim, que está se aproximou de fora dessa realidade, vinda das estradas.

(Doom!)

Foi aí que do nada, o escudo de energia verde cobrindo a cidade começou a desaparecer, um pouco depois, a onda chegou.

A onda de poder acertou essa parte da cidade como um tsunami, cobrindo toda ela a danificando. O castelo de Kang, foi uma das poucas coisas que ficou em pé depois que ela passou, mas daqui, posso sentir o fluxo de energia muito menor que antes, as defesas da cidade vão cair completamente, mas não foi a onda que causou isso, foi o próprio Kang, que escolheu desistir da defesa da cidade por algum motivo.

(Algo aconteceu!)

Comecei a voar em direção da cópula transparente envolvendo toda a cidade, tenho que sair daqui antes que tudo exploda.

Outra mudança.

O escudo de energia protegendo a cidade finalmente foi completamente desligado, e as gotas de energia que antes estavam explodindo ao entrar em contato com o campo de energia, desceram pela primeira vez sem obstáculos, primeiro elas destruíram a cópula cercando todo o planeta, que causou o colapso da Bifrost física também.

Não pude evitar olhar para baixo, só para ver uma explosão de luz causada quando uma pequena gota acertou a Cidadela, ela teve o poder para destruir metade do que sobrou da Cidadela de Kang, as outras continuaram o trabalho.

Logo, nem mesmo o chão vai sobrar.

Arishem, que não disse nenhuma palavra ou se moveu desde que chegou, continuou atacando Kang, da mesma forma, com o braço esticado e mão aberta, ele está prestes a acabar com ele, que ainda está dando ré com sua espada gigante.

Mais uma mudança nunca prevista por mim aconteceu, antes de conseguir chegar até eles, Kang, desceu com a Dâmocles na direção do Arishem, como uma espada querendo perfurar seu inimigo, no caminho, um feixe de energia foi disparado do topo do palácio, a única construção ainda em pé nesse lugar, esse feixe acertou a parte de trás da espada, a impulsionando para frente numa velocidade superior à da luz, na verdade, nem consegui ver ela depois disso.

Arishem, não só conseguiu ver a trajetória da Dâmocles, como também reagir, colocando sua mão na frente dela. Como uma espada de verdade, Dâmocles perfurou até a metade a mão do Celestial, sangue vermelho brilhando mais que as estrelas começou a sair do seu ferimento.

Kang, conseguiu ferir Arishem.

Isso foi estranho, pareceu um ataque suicida, já que a nave também foi danificada no impacto, isso é muito diferente da personalidade normal do Kang, o que prova que a algo mais aí do que se pode ver.

O Celestial, moveu sua mão, jogando a espada para fora do seu corpo, que girou algumas vezes até finalmente se manter reto no ar.

"TRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

Foi aí que Arishem, pareceu sentir o golpe dando alguns passos para trás.

(O que aconteceu!?)

{Horda!} Gritou Arishem, falando pela primeira vez desde que chegou aqui, ele então levantou sua mão perfurada.

Misturado com o sangue brilhante do Celestial, pude ver um líquido negro vazando do seu ferimento.

Horda, o flagelo da galáxia, um veneno mortal para os Celestiais.

(Como em nome de Odin, Kang, colocou as mãos em algo assim?)

Sem dizer mais nada, um portal parecido com um buraco negro se abriu atrás de Arishem, o puxando para longe.

Não importa, só a duas opções para qualquer ser vivo infectado com essa coisa, morrer ou ser forçado a entrar na Horda, e nem mesmo os Celestiais, podem escapar dessa escolha.

Que belo movimento, Kang.

Assim que o Celestial partiu, o portal que ele abriu acima da cidade foi fechado, mas o dano já foi feito há muito tempo, Cronópolis, agora não passa de um chão arrasado, assim como todos os pedaços das realidades conectadas a ela, milhões foram destruídos em apenas dez segundos, esse foi o tempo que a barreira protegendo a cidade foi desfeita.

Toda a conquista realizada por Kang, ao longo dos milhares de anos vivo, virou poeira em apenas dez segundos.

Eu poderia sentir pena dele agora, mas não tinha tempo.

Dâmocles, não ficou parada, ela se inclinou e começou a se mover, dessa vez para o alto, antes dela ir muito longe, agarrei suas costas usando a Baldurforce e minha manipulação de luz para passar despercebido.

Como os portais foram destruídos, só posso pegar uma carona com ele para o único destino que ele pode ir agora, onde está a sua única chance de conseguir tudo que ele perdeu de volta.

E eu não fui o único ter a mesma ideia, da cidade destruída, um homem veio voando em alta velocidade, e antes dele fazer a besteira de bater na Dâmocles e nos entregar, cobri seu corpo com meu poder, e mandei uma mensagem telepática para ele não se mover agressivamente, sobre uma ameaça que ele não pode fazer nada, a não ser aceitar.

Graças aos deuses que ele aceitou isso, e ficou parado segurando a espada enquanto a velocidade dela só aumentava, nos levando para o destino desconhecido.