POV: Baldur.
Base Asteroide, Realidade Desconhecida.
Meia Hora Antes do Início do Ataque a Terra.
Ano Desconhecido.
{Falha na ativação, desligamento automático!}
A voz da Alice, ecoou pela sala de comando da base no asteroide no espaço vazio, junto comigo estavam Shuri, sentada na frente de uma tela holográfica movendo seus dedos rapidamente digitando códigos em alta velocidade, enquanto a minha esquerda, está Reed Richards, se esticando para esquerda e direita movendo seus longos braços por vários terminais os controlando ao mesmo tempo fazendo o trabalho de uma pequena equipe de cientistas sozinho.
{Mais uma falha!} Gritou Stark, sua voz ecoando pelo comunicador, no momento, ele está na cabeça do Celestial, no centro de comando dele.
Fora nós, toda a base foi esvaziada por motivos de segurança, afinal, estamos agora tentando acordar o nosso Celestial.
"Deve haver algum problema com a conexão física, faça uma análise completa dos cabos!" Ordenou Shuri.
"Não! Deve ser a incompatibilidade entre a energia cósmica e a gerada pelos reatores, temos que começar a mudar a frequência dela a cada tentativa, assim vamos encontrar uma frequência que funcione." Falou Reed, do outro lado.
Nenhum dos dois aceitou o lado do outro, e cada um fez o que queria ao mesmo tempo, mas não importa, afinal, todo o controle está agora nas mãos do Stark, para meu medo profundo.
Acabamos a poucos minutos atrás o projeto GodKiller, todos os reatores foram postos nos seus lugares e ligados, as outras mudanças no corpo do Celestial feitas pelos drones, anões e outras máquinas, também acabaram, o que estamos fazendo agora é liberar algo parecido como uma pequena válvula impedindo que o fluxo de energia dos reatores percorressem o corpo inteiro do Celestial, ao abrir essa válvula metafórica, estamos quase que fazendo uma ressuscitação ou até mesmo uma chupeta num carro morto gigante com poderes muito acima de tudo que um mortal possa sonhar.
{Vocês dois estão me dando dor de cabeça, vou tentar aumentar o fluxo de energia, talvez esse maldito monstro, precise de mais suco!} Gritou Stark.
"Coloque energia demais e isso vai queimar as veias!" Avisou, Shuri.
Sim, ele tem veias novas, é por elas que a energia dos reatores corre alimentando todo o corpo do Celestial.
"Não seja imprudente Stark, temos que ir com cuidado, ao podemos perder o trabalho todo!" Gritou Reed.
Não ligando mais para essa confusão, sai do centro de comando pela porta e comecei a andar lentamente pela base vazia, olhando ao redor para as construções e depois focando minha visão no enorme ser flutuando do lado de fora no espaço.
O Celestial Dourado, estava com os braços abertos na forma de uma cruz, os três reatores colocados no seu peito brilhando como estrelas, mas seus olhos e corpo estão completamente sem vida, mesmo vendo perfeitamente a energia correndo pelas suas veias.
Talvez tenha cometido um erro, talvez só é possível trazer essa coisa a vida usando um pouco de Eitr, pego no Ginnungagap, da mesma forma que fiz com a All-White, mas se eu fizesse isso, poderia jogar todo meu trabalho no lixo, afinal, um Celestial vivo com sua própria vontade não seria útil, duvido que ele seguisse qualquer ordem dada a ele.
Não, ciência era o único caminho, esse foi meu pensamento.
Andei um pouco pela base até achar uma rocha grande o bastante para sentar, fiquei assim, olhando para o gigante dourado na minha frente sem vida, vibrando com as tentativas dos gênios presentes para o fazer viver, mas após vinte minutos e muitas tentativas, nada deu certo.
Não posso ficar gastando meu tempo valioso aqui, tenho dois frontes para cuidar, um na Terra, o mais sério, e o outro no Império Nova, aonde a mãe da minha filha está lutando contra um Celestial, mesmo tendo reforço.
Pelo menos estamos com um pouco de sorte, Thanos, deve estar se recuperando depois da sua luta contra dois celestiais, ele pode ter vencido, mas fazer isso e também tentar converter dois deles ao mesmo tempo não é uma tarefa banal, ele precisa de algum tempo para se recuperar até seu auge, infelizmente com a energia que a All-Black, devorou dos Celestiais, mas a Joia da Alma, ele com certeza, vai estar um nível a cima de mim.
Mas não é apenas força bruta que reina durante uma batalha.
Mais cinco minutos depois, sem nenhum sucesso, fiquei cansado de esperar, está na hora de agir seguindo meus instintos.
Levantei da minha pedra sem arma nenhuma, vestido com roupas simples de couro preto e olhei para o peito do Celestial Dourado.
"Stark?" Perguntei em voz alta, falando diretamente com ele, que está na ponte de comando do Celestial, no centro da testa.
{Nada ainda, mas conseguimos pensar em algo, vamos tentar reiniciar tudo e tentar de novo.} Respondeu ele, usando o seu comunicador, ele não percebeu que estou falando com ele transmitindo minha voz diretamente.
"Não, agora chegou minha vez de tentar, apenas se prepare para deixar toda a energia que tem nos reatores correr pelo corpo dele." Falei caminhando na direção do Celestial.
{O que você vai fazer?} Perguntou ele, parecendo um pouco preocupado.
"Massagem cardíaca!" Simplifiquei para ele.
{Não acho isso muito recomendável, não estamos falando aqui de um humano, você não pode esperar simplesmente que ele funcione batendo nele!} Essa voz não foi do Stark, e sim do Reed.
"Tolo, não importa o quão avançada seja uma tecnologia, ocasionalmente, um bom tapa é o bastante para fazer ela funcionar." Falei com ele com um sorriso no rosto, adoro bater em Celestiais.
Brincadeiras à parte, claro que não só vou bater com força esperando o melhor acontecer, a questão aqui não é força, e sim poder, vou usar uma parte da Baldurforce, alterando a realidade com minha própria vontade, isso junto do meu conhecimento em runas, pode ser a chave do sucesso, e se isso ainda não der certo, está na hora de usar a Joia da Realidade, mas o custo para fazer um Celestial, funcionar não é algo que posso pagar no momento, não com a maior batalha da minha vida imortal me esperando.
Cheguei na borda do meteoro e soltei sem fazer nenhuma força bem na frente do Celestial, como magica, meu corpo foi levado lentamente na direção do seu peito, no caminho, foquei meu poder fechando meus olhos fazendo força para ignorar os gritos da Shuri e Reed, enquanto Stark, achou essa tentativa interessante demais para perder, ignorando qualquer coisa cientifica apenas para ver algo novo. Na frente do peito gigante do ser dourado, levantei minha mão com a palma aberta a colocando sobre a sua armadura, essa é a primeira vez que toco um Celestial tão gentilmente, todos meus encontros com essa raça até agora se tornaram uma luta pela minha vida.
"Ao meu sinal, Stark." Falei, fechando meus olhos de novo.
Como é sentir um ser desse nível de poder? Era como tocar o oceano, você sabe da sua imensidão, mas ainda consegui olhar para seu exterior e não perceber tudo de uma só vez, você tem que mergulhar para entender o quão extenso ele realmente é. Foi exatamente o que fiz, mergulhei cada vez mais dentro do Celestial, estou literalmente vagando por um universo agora, continuei assim até sentir a Baldurforce, vibrar na mesma frequência que ele.
"Agora, Stark!" Gritei, empurrando minha palma contra armadura.
Os três reatores gigantes ganharam vida brilhando como nunca, enchendo o corpo e veias quase secas do Celestial com nova vida, foi nesse exato momento também que minha Baldurforce, entrou no corpo dele, se juntando com essa energia causando uma briga interna.
{Acorde!} Gritei minha ordem.
O espaço vibrou, o céu tremeu, a energia cósmica se ascendeu no interior do Celestial, mas ele ainda não estava pronto, por isso mesmo, coloquei minha outra mão sobre armadura e empurrei mais energia iluminando essa realidade com a força de mil sois.
{Acorde!}
Ordenei com mais força, e dessa vez, minha voz ecoou por toda essa realidade.
{Baldur, pare!} Gritou Reed, no meu ouvido.
{Velho, você vai explodir tudo!} Avisou, Shuri, logo em seguida.
Em vez de dizer qualquer coisa, coloquei mais energia ainda no Celestial, sentindo algo que nenhum deles pode, vida nascendo.
{Acorde!}
Gritei à última vez, e tudo explodiu.
Em um passe de mágica, tudo mudou e não mudou ao mesmo tempo, a luz desapareceu subitamente, e toda aquela energia usada se acalmou, mas a mudança aconteceu, percebi isso, e para garantir, me afastei um pouco do peito dele, o bastante para olhar para seu corpo inteiro.
Seus olhos estão iluminados com uma forte luz dourada cósmica, ele está vivo.
{O que foi que aconteceu? Toda aquela energia deveria ter nos destruído!} Gritou Reed, ainda sem entender nada.
{Os equipamentos estão dizendo que a energia foi subitamente desviada no último segundo.} Explicou, Shuri.
"Stark, como você está se sentindo?" Perguntei em voz alta, sabendo quem foi o responsável por isso.
{Não sei como explicar, só pensei em me livrar da explosão, e foi isso que aconteceu, acho que se eu pensar em qualquer coisa….}
Do nada, o Celestial dourado moveu sua mão a colocando na frente do seu rosto com a palma aberta virada para cima, algo surgiu em cima dela, uma esfera azul, não uma esfera, um pequeno planeta, a replica perfeita da Terra.
Stark, não está apenas controlando uma de suas armaduras quando ele a usa, em vez disso, a uma conexão direta de pensamentos entre os dois, por isso ele é capaz de a mover tão perfeitamente e fazer tantos dos seus truques de forma rápida, foi isso que aconteceu agora, ele está conectado com o poder do Celestial, em vez de apenas controlar seu corpo.
O projeto Godkiller, está finalmente acabado, agora só falta conseguir acordar esse idiota, e o jogar no meio do campo de batalha antes que ele se afogue na sua arrogância infinita.
POV: Terceira Pessoa.
Próximo da Base dos Vingadores, Espaço, Próximo da Terra.
Uma Hora e Seis Minutos, Depois do Início da Batalha.
2020.
Dreadnaught-666, está tentando realizar um disparo, só para ser parado, mais uma vez, por Adam Warlock, que usando a sua magia ou energia cósmica, estava desequilibrando o acumulo de energia dentro dela, não o bastante para fazer a maldita arma explodir, ele não tinha tempo para isso, tudo que ele podia fazer era forçar um desligamento antes de ser afastado por um dos Leviatãs ou outro tipo de inimigo, que se moveram para trás da massa enorme de inimigos para proteger tal arma, aliviando assim um pouco o peso da Base dos Vingadores, ainda em pé sobre fogo constante, mas não no mesmo lugar, no decorrer da batalha, ela não teve escolha a não ser recuar alguns milhares de quilômetros junto dos dois Helicarriers, que continuam vivos e disparando no inimigo graças a Alice, os mantendo seguros enquanto realizava mil e uma tarefas ao mesmo tempo, e isso não é uma expressão, e sim a realidade.
Quando a Base recuou, mantendo fogo constante de milhares de feixes de energia cortando e queimando seu inimigo que avançou na direção dela, agora utilizando no seu máximo os membros da Tropa Nova corrompidos, eles deixaram para trás uma estrada de mortos, milhares de pedaços de metal das naves Chitauri junto de outros milhares de corpos partidos e destruídos, e mesmo nesse combate sem parar, o inimigo ainda tentava de todas as formas passar por ela, só para ser jogado no meio dessa confusão mais uma vez causando caos na formação do inimigo.
Metade do poder fogo da Base, está sendo utilizado para manter os membros da Tropa, convertidos longe da Base, Alice, está literalmente calculando cada disparo com precisão cirúrgica para conseguir fazer isso, mas mesmo assim, ela não pode fazer nada contra os disparos de longe, e a Base, levou danos. Vários pontos e andares foram explodidos, agora estão negros ou faltando, buracos enormes vazios, mas isso de certa forma foi proposital, para poupar energia e aumentar sua eficiência, Alice, desistiu de manter os escudos em muitos pontos não essenciais do local, que no momento, já que não a seres vivos dentro dela, é quase tudo, os escudos de energia só estão protegendo os motores, armas, núcleo de energia e motor do hiperespaço, isso é tudo que ela precisa no momento, mas mesmo ganhando algum tempo fazendo isso, não vai durar muito.
Alice, também já usou todos seus truques, drones, bombas, misseis e minas espaciais, assim como, os Helicarriers, que gastaram toda sua munição e estão quase sem energia, a única forma que eles podem lutar agora e disparando seu canhão de energia, mas os dois só tem mais um disparo, depois disso, os escudos de energia vão falhar, por isso mesmo, quando Alice, entendeu que já chegou nesse ponto a poucos segundos atrás, ela moveu os dois Helicarriers, usando seu motor de hiperespaço para o mais longe dela possível na direção do planeta logo atrás.
O Helicarrier, sobre o comando do Sam Wilson, ameaçou avançar mais uma vez na direção do inimigo, querendo morrer heroicamente talvez, só para ser afastado por uma mensagem da Alice, o lembrando que eles ainda podem ajudar na defesa do planeta em solo, os dois Helicarriers, deram meia volta indo na direção agora do planeta envolvido por gelo, mas antes, metade dos Quinjets, que estavam pousados até aquele momento nos porta-aviões, voaram na direção do inimigo, mas um pequeno sacrifício que vai ganhar no máximo alguns segundos para aqueles em terra, mas Alice, criada por um Asgardiano, entendeu e aplaudi-o tal ação honrada e brava dos humanos de Midgard.
A Base, vai durar mais alguns minutos, por isso mesmo, ela mandou uma mensagem da única forma que podia para o único ser no meio de todo aquele caos cercado por uma centena de Leviatãs, o atacando com ferocidade, o que ele devolvia também, matando já dez deles sozinho, infelizmente, Adam, ainda não conseguiu seu objetivo principal, nenhum dos dois, na verdade, destruir Dreadnaught-666, e invadir a Santuário II, que se afastou da arma e do exército, estando agora muito atrás de tudo isso fora da sua zona de interferência, só observando tudo acontecer sem realizar qualquer outra ação, a arma por outro lado, pode muito bem disparar dessa distancia conseguindo também acertar o planeta.
De qualquer forma, o aviso foi um pulsar do escudo de energia que explodiu tudo para longe da Base, afastando os constantes ataques diretos dos Insetos, que também entraram nela pelos buracos que recebeu, mas os insetos ainda não conseguiram atravessar os escudos de energia nos postos-chaves.
Esse pulsar foi o primeiro passo para o fim, logo depois, a Base, fez algo pela primeira vez desde o início do ataque, ela avançou na direção do inimigo, recebendo um ataque assustador, mas para a surpresa de todos, a Base, não revidou fogo, desligando suas armas para conseguir energia necessária para o próximo ataque, algo grande.
Adam, viu isso é percebeu o que iria acontecer em cima da cabeça de um Leviatã, que estava tentando o comer há segundos atrás, ele enfiou a parte de baixo do seu cetro contra armadura grossa dele, perfurando apenas alguns centímetros, o bastante para sua energia cósmica atravessar o bastão dourado acertando a carne para logo depois explodir a cabeça inteira do monstro gigante, que continuou avançando como se nada tivesse acontecido.
Essa vai ser sua única chance de conseguir entrar no Santuário II, mas ele também tem que lidar com a Dreadnaught-666, que já está prestes a recuperar sua energia e realizar mais um disparo, vendo a estação receber tantos disparos sem fazer nada agora completamente em chamas e negra, Adam, sabe que essa é uma decisão difícil. Como sempre, ele escuta seus instintos, que dizem para tentar a nave-mãe, é exatamente isso que ele faz usando a energia cósmica para se mover numa velocidade inimaginável por entre os monstros que não podem fazer nada para o parar.
Dreadnaught-666, começou a brilhar no fundo do seu cano, nesse momento, a Base, aumentou sua velocidade por conta de uma pequena explosão na sua traseira, os motores explodiram, mas Alice, inteligente da forma que é, conseguiu usar isso ao seu favor entrando ainda mais no meio do seu inimigo, que agora conseguiu finalmente entrar na instalação com os membros da Tropa Nova Infectados, eles não vão demorar muito para destruir os escudos defendendo o que é vital para ela.
No momento que o Dreadnaught-666, estava prestes a disparar, e a Tropa, destruir toda a Base, a zona de interferência chegou até ele, e tudo mudou com o acionar mais uma vez do motor do hiperespaço, só que agora, usado num nível muito maior e de forma assustadora.
Imagine que a zona aonde toda aonde essa batalha está acontecendo, englobando todos os inimigos, é um cubo magico, e cada pequeno quadrado dele é uma pequena área que forma um todo gigantesco, esse cubo magico, depois da ativação do motor, foi completamente embaralhado para todos os lados possíveis.
Foi um caos total em outro nível de puro desastre para o inimigo, mas no meio dessa confusão toda, enquanto naves e Insetos estavam se chocando um contra o outro ou sendo esmagadas pelos Leviatãs, apenas um único dos quadrados desse cubo magico foi mudado propositalmente, aquele em que estava o Dreadnaught-666, ele voltou a surgir num ponto mais abaixo dessa zona apontando para cima, e seu disparo não foi perturbado e não poderia ser parado, atravessando todo seus aliados num poderoso feixe de poder acabando com dez por cento dos exércitos de Thanos, num só disparo, e no momento que esse disparo acabou, calculadamente pela Alice, o Dreadnaught-666, uma nave sem escudos, foi acertada por uma moto espacial Chitauri, bem no seu centro, isso causou outra explosão acabando assim com a terrível arma.
Quando a Base, completamente sem energia após fazer tal coisa e sem motores, permaneceu no centro, sendo destruída pelo disparo da Dreadnaught-666, assim como também quase todos os membros da Tropa Infectados, que estavam dentro dela, com certeza, foi um movimento de mestre.
O outro movimento vencedor, deveria ser sobre o Santuário II, ele deveria aparecer bem acima da Base, também sendo acertado em sequência, mas Ebony Maw, já estava se preparando para uma eventual mudança desse tipo, e no segundo que isso estava para acontecer, ele armou sua contramedida que deu realmente certo, mas Alice, já estava esperando, então tenha um plano B, para lidar com a nave-mãe, Adam Warlock, que também foi movido aparecendo na traseira do Santuário II, entrando com sucesso no seu interior depois de abrir um buraco na nave enorme.
Uma hora, dez minutos e vinte e cinco segundos depois do início dessa batalha defensiva, com os dois Helicarriers, entrando no único ponto descoberto da Terra, Alice, conseguiu deixar todo seu inimigo numa enorme bagunça que vai levar pelo menos mais uma hora para ser consertada, suas defesas no espaço acabaram, mas ela conseguiu limpar doze por cento do inimigo sozinha.
Alice, agora sem nenhum olho a não ser pelos satélites ao redor do planeta, não podendo fazer mais nada contra o avanço do inimigo, voltou sua atenção para a batalha no solo dando a todos toda sua assistência.
POV: Terceira Pessoa.
Espaço Do Império Nova.
Meia Hora Antes.
2020.
Sobre o olhar vigilante da Carol, Gladiador, Nova Prime e dos seus outros membros da Tropa, Galactus e o Celestial Negro, ficaram se olhando por quase cinco minutos, enquanto isso, só eles mantiveram suas posições, quando as outras naves, uma junção do poderio militar de todo universo atrás deles, começou a recuar o mais rápido que podiam tentando fugir do que será com certeza, uma batalha caótica.
O único movimento feito até agora, pela parte do Galactus, foi a destruição da energia negra do Celestial Negro, que estava tentando cobrir e devorar todo o exército, mas foi contida pelas duas naves dos Reinos, que mantiveram seu escudo ligado e ficaram para trás, cobrindo o recuar das tropas, como também para proteger sua Rainha, que com certeza, não vai recuar, sabendo muito bem da seriedade de ter um Celestial como inimigo, ela esperava em conjunto do Galactus, que por algum motivo veio lutar ao seu lado, acabar com essa ameaça, os outros, também tinham pensamentos semelhantes e ficaram.
Enquanto os dois lados se olhavam, o homem prateado sobre o ombro do gigante azul, o Surfista Prateado, voou por de trás do seu senhor numa velocidade imensa parecendo mais um cometa prateado que uma pessoa, até facilmente atravessar a barreira de energia feita pelas naves parando em cima do Níðhöggr II, ele depois atravessou o local aonde está a ponte de comando com a mesma facilidade que ele fez com o escudo de energia, seu corpo poderia deixar de ser solido, isso dependia apenas dele.
Na frente da General Freyja, na ponte de comando do Níðhöggr II, com mais de vinte soldados ao seu redor apontando suas armas para ele, Norrin Radd, flutuando sobre sua prancha falou apenas uma frase.
"Seu Rei, precisa de você em outro lugar." Avisou ele, em voz alta.
"Como?" Falou Freyja, sem entender.
Norrin, levantou sua mão, mostrando nela um disco prateado que flutuou até a mão da Freyja, e dele, as ordens do seu rei vieram.
Freyja, foi avisada da situação, e rapidamente repassou as ordens para suas duas naves do que elas vão fazer em seguida o mais rápido que podia, ela demorou dois minutos para acabar, deixando as naves e todos seus homens sobre o controle da Rainha, como também da Alice.
No final, Freyja, se levantou já vestida com sua armadura completa dourada, menos seu capacete, após pegar sua espada, Norrin, estendeu sua mão que foi aceita de bom grado, e juntos, com ela atrás dele sobre sua prancha, os dois atravessaram a janela da ponte de comando da mesma forma que antes, protegida pelo poder cósmico, Freyja, se viu livre dos efeitos do vácuo do espaço.
Norrin, virou as costas para os dois Titãs, projetando seu corpo para frente aumentando a velocidade da sua prancha, mas antes dela ficar tão rápido que os sentidos da Freyja, não pudessem saber o que estava acontecendo, ela viu Galactus, finalmente se movendo, o brilho de luz negro e azul se chocaram no vazio.
Mas Freyja, já estava longe demais, quase três sistemas solares daquele lugar, no quesito velocidade, a poucos que se compararam a Norrin, e não vai demorar para ela estar no lugar que deve, comandando seus homens em solo.