POV: Terceira Pessoa.
Local Desconhecido.
No Mesmo Momento.
2020.
Onde ela está, nem mesmo ela sabe, mesmo com todos seus poderes, está claro, o quanto ela está perdida, e para completar, seu inimigo, um Kree de pele rosa portando a arma mais poderosa da sua raça, a Arma Universal, um martelo de pedra de cabo longo, não está dando tempo para Jane, pensar, sempre atacando e atacando.
Jane, se defendeu de mais um desses ataques batendo martelo contra martelo várias vezes seguidas, criando um som assustadoramente alto ecoando não só pelo lugar, como também pelo planeta, era isso que deveria acontecer, mas não está acontecendo, o local aonde os dois estão agora é pura trevas, sem forma ou relevo, apenas escuridão iluminada pelos raios saindo do seu Mjolnir, e a energia cósmica do inimigo que brilha mais que um sol.
Só que ela está perdendo, seu inimigo parece não ter fraquezas e uma fonte de energia infinita, batendo tão forte quanto ela, só que com mais habilidade do que ela, mesmo assim, Jane, está honrando o título de Deusa do Trovão, atacando sem parar ou recuar, atingindo nesse exato momento o poderoso Mjolnir, de baixo para cima no queixo do inimigo o jogando para cima como um foguete que fez um arco no ar desaparecendo no meio da escuridão, dando algum tempo para Jane, cair de joelhos no chão e recuperar um pouco do folego.
Colocando o Mjolnir do seu lado no chão brilhando em azul da sua energia, a única fonte de luz agora, ela tenta se lembra como veio parar aqui, e quanto tempo se passou. O tempo, passa mais rápido quando ela está nessa forma, lutar o faz passar ainda mais rápido do que isso, ao ponto que dias podem ir embora e ela nem perceber, mas isso é diferente, ela nunca sentiu uma passagem de tempo como essa.
Ela precisa saber onde está, ela precisa de luz, e por isso, segurou o cabo do Mjolnir, o levantando acima da cabeça apontando para o céu negro.
"TRUNUNUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"
O trovão ecoa, e o raio é disparado para cima do Mjolnir, cortando a escuridão se ramificando para todos os lados como pequenas cobras iluminando todo o céu negro se tornando então uma árvore enorme com muitos galhos secos feitos de eletricidade, e no seu topo, o raio atingiu algo que conseguiu se manter diante tal poder, um teto.
Antes da Jane, conseguir destruir esse teto, o Kree, apareceu do seu lado quase que invisível, balançando o martelo de pedra de lado atingindo a lateral da barriga dela a jogando para longe girando no meio do ar. Quando ela conseguiu se manter no lugar, Jane, levantou a cabeça só para ver o martelo de pedra mais uma vez cair, agora de cima para baixo com ele o segurando acima da cabeça, Jane, moveu seu martelo de lado e atacou atingindo o do seu inimigo, e a onda de choque jogou os dois para longe a fazendo rolar no chão por alguns quilômetros depois de quicar duas vezes com violência.
Jane, se levantou primeiro segurando o Mjolnir, pela sua alça e o girou algumas vezes até o jogar para frente se permitindo ser puxada por ele numa velocidade incrível bem próxima do chão, atingindo seu inimigo Kree, em cheio no peito o jogando para trás depois de uma explosão de energia.
Mais uma vez, com seu inimigo longe, ela atacou disparando para cima, e mais uma vez, seu inimigo apareceu bem na sua frente no momento crítico, só que ela estava esperando dessa vez, e conseguiu desviar do primeiro golpe contra-atacando com um golpe alto visando à esquerda da cabeça dele só para ter seu Mjolnir, parado pela mão do Kree, que deixou o cabo do seu martelo descer pela sua mão o encurtando, dando espaço para enfiar a cabeça do martelo contra a barriga dela a fazendo perder o ar, e esse foi só o primeiro golpe, depois de atingir a barriga, ele levantou subitamente o martelo atingindo o queixo, e depois balançou para baixo acertando a bochecha esquerda fazendo Jane, cair de joelhos no chão.
Ela já levou golpes poderosos antes, até mesmo de seres mais poderosos que deuses, mas nada doe mais do que a energia cósmica destruindo seu corpo a fazendo cuspir sangue e sangrar também, seu rosto foi cortado e seu elmo destruído.
Claro que o Kree, ainda não tinha acabado, achando que a batalha estava no seu fim, ele deixou o cabo descer da sua mão o segurando com as duas, pronto para explodir a cabeça dela num só movimento, mas Jane, atingiu a parte de baixo do martelo o jogando para o lado, e depois acertou com força o chão causando uma onda de choque poderosa o forçando a se afastar, e assim que isso aconteceu, ela levantou e apontou seu martelo para o Kree, disparando dele uma chuva de raios poderosos que cobriram todo seu corpo.
O Kree de pele rosa, pareceu não se importar com essa eletricidade, e começou a andar contra ela, enquanto a Jane, continuava aumentando o seu poder queimando o chão e o ar com raios que estavam cobrindo o corpo inteiro do seu alvo, mas também voando para todos os lados.
Finalmente de frente para sua inimiga, o Kree, balança seu martelo, atingindo em cheio o topo do crânio da Jane, a fazendo ver estrelas e perder seu equilibrou afundada de rosto no chão. Isso não é o bastante para matar uma deusa, por isso, o Kree, levantou e abaixou seu martelo mais uma vez atingindo a parte de trás da cabeça da Jane, no momento que ela estava tentando se levantar, criando uma cratera enorme e espalhando sangue para todo lado.
O Kree, levantou seu martelo de novo, agora com a pedra manchada de sangue, pronto para o descer mais uma vez e acabar com essa luta, só para ver sua inimiga, ser arrastada para longe pelo Mjolnir, que estava preso ao redor do seu pulso, puxando o corpo desacordado e ferido da Jane, para o mais longe possível e dali, quase como se estivesse vivo, mas não foi uma cena bonita.
Em vez de perseguir seu inimigo, ele recebeu outra ordem, estava na hora de se mover, assim o Kree, chamado antes de Mar-Vell, controlado de alguma forma pelo Thanos, andou para sua esquerda, aonde um portal se abriu e assim que ele atravessou, todo esse lugar simplesmente se quebrou desaparecendo no ar, seja o que for, não era místico, e sim tecnologia sendo empregada usando as Joias do Infinito, criando esse lugar que ainda está no deserto, escapando assim dos olhos de todos, até mesmo do próprio Pai de Todos, que estava tão ocupado lidando com tantas coisas ao mesmo tempo, que esqueceu desse inimigo lutando contra a mulher do seu irmão.
Enquanto isso, Mar-Vell, apareceu agora no último andar da Torre dos Vingadores, para não encontrar ninguém, algo que não foi planejado, o Feiticeiro, deveria estar aqui junto da Joia do Tempo, enfraquecido pelo feitiço que Thanos, permitiu acontecer, e esse era o momento perfeito para tomar a joia dele, quando seus protetores mágicos, os dois deuses, foram movidos para batalha.
Claro que Thanos, não poderia prever com certeza, o plano do Pai de Todos Baldur, mas ele sabia de sua existência, e que ele não deixaria de usar suas melhores cartas na sua execução. Mesmo assim, tudo aconteceu de forma prevista, mesmo desconhecendo os detalhes, mas agora, ele foi pego de surpresa, o Feiticeiro, deveria estar bem aqui.
Foram poucas às vezes que seu inimigo, Baldur, o pegou de surpresa nessa guerra, essa foi uma delas, por si só, isso é quase impossível para qualquer outro inimigo, mesmo com raiva, ele se contentou em conseguir pelo menos mais uma Joia. Um portal foi aberto mais vez na frente do Mar-Vell, que o atravessou, agora aparecendo num lugar selvagem destruído por uma luta que está chegando ou seu fim, o local aonde Corvus, está lutando contra Visão, o portador da Joia da Mente, exatamente o que Thanos, precisa agora.
POV: Terceira Pessoa.
Próximo da Lua.
No Mesmo Momento.
2020.
Adam, finalmente, conseguiu escapar da sua prisão em forma de nave espacial se encontrando logo no meio de uma batalha maior ainda, no centro do poder do seu inimigo, com espaço o bastante para se mover, já que a pouco ele explodiu a nave mãe do Thanos, deixando intacto apenas seu inimigo, preso contido, que foi jogado para longe usando sua energia cósmica, e está agora chegando em Marte, aonde vai ser capturado pela gravidade e cair.
Em vez de ser logo atingindo por seus inimigos, que estão ao seu redor, Adam, ficou completamente ileso, já que todos os Chitauri e Horda, estão divididos em dois grupos, um deles está nesse momento lutando contra uma frota de naves Shi'ar e Nova, comandadas por uma nave Celestial, que está se mantendo em pé mesmo recebendo a maioria dos golpes, essa batalha está acontecendo à esquerda do planeta, a segunda força, é aquela que tenta desesperadamente entrar pela abertura do mundo e atacar o que está em solo, eles estão conseguindo, só que com grade dificuldade, isso por causa do o último grupo lutando diretamente contra eles no espaço, os dois deuses Asgardianos e o Surfista Prateado, bem na frente da abertura que o segundo grupo quer passar.
Thor e Angela, na visão do Adam, são representações vivas dos seus conceitos divinos, com Thor, sendo a destruição da natureza no seu máximo, ao ponto de criar uma tempestade cósmica com ventos poderosos para afastar quase todos seus inimigos da sua frente enquanto seus raios chovem para todos os lados, e a cada balançar da sua arma, destruição se segue junto de gritos de pura alegria dele. Já Angela, mesmo se parecendo ser mais controlada que seu irmão, visando sempre alvos certos criando caos na formação do inimigo causando assim um efeito em cadeia de mortes que leva ao resultado esperado dela, destruição, mas não se engane, mesmo não sendo tão chamativa quanto seu irmão, a guerra está alimentando ela e deixando seu inimigo mais fraco, como se a roda do destino estivesse girando para ela, e só para ela.
O Surfista, com certeza, é um manipulador de energia cósmica muito maior do que ele próprio, dançando e se movendo na velocidade de um pensamento por todo espaço, parecendo quase que onipresente se visto de longe, se Thor, era o descontrole e Angela, é a organização no caos, o arauto do Galactus, é a lança afiada perfurando tudo na sua frente.
Para não ser pego no meio dessa batalha, sabendo que esse não é seu destino, Adam, se teleportar para longe, querendo chegar ao seu inimigo, mas algo o para, uma distorção energética o força a surgir na frente da Lua, onde está Thanos e Baldur. O que causou isso não foi seu inimigo, e sim um aliado, uma forma de aviso para não ser tão apresado, e isso veio do Galactus, que está em toda sua glória parado olhando para a Lua, não, olhando para os dois seres sentados nela que parecem muito relaxados, como se não tivessem percebido eles.
Thanos e Baldur, estão sentados, parecendo até mesmo dois mortais conversando calmamente, mas o que está acontecendo entre eles é muito, muito mais complicado, ao ponto que o poderoso Galactus, escolheu não se envolver por agora, apenas ficou observando de longe.
Adam, se sentiu pequeno de novo, da mesma forma que no meio da cidade e do mundo que ele nasceu quando ele foi destruído sobre os pés do Titã, só de olhar para os dois, jogando um jogo envolvendo não só milhões de vidas no planeta abaixo, como também todo o universo com sorrisos no rostos
Não, ele não poderia simplesmente descer e atacar, parar algo desse tipo pode ser catastrófico, ele sentiu isso, sua Consciência Cósmica, gritando que esse lugar, no momento, é o mais importante e perigoso do universo.
O problema, é que ele não tem muito tempo, seu inimigo está a poucos minutos de voltar a ser um problema para ele, mas tudo que Adam, pode fazer agora, é esperar o momento da mudança, rezando para que isso aconteça antes de Ebony, voltar para a batalha.
Felizmente, a mudança que ele previu começou a surgir poucos minutos depois, angustiantes minutos que pareceram horas, infelizmente, essa mudança não moveu a balança para o lado deles, e sim para inimigo. Na Lua, não muito distante dos dois seres, um portal surgiu, e dele, um Kree de pele rosa apareceu segurando uma Joia do Infinito com a mão totalmente coberta de sangue, caminhando na direção do seu mestre.