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Encontros

A pessoa à minha frente, uma mulher. Sentada sobre aquele tronco estava a mulher, não, a pessoa mais bonita que eu já havia visto. A beleza diante dos meus olhos, podia-se dizer divina.

Seu cabelos branco azulado, combinam perfeitamente com o gradiente de cores de seu longo vestido. Do colo do peito de seu vestido sem alças, partia o branco sólido, cor que se estende até a cintura, onde muda de cor, para tons opacos de azul, seguindo a gradação de cores até o fim do vestido, finalizando em seus pés, uma curta faixa de indigo. Apenas esses atributos poderiam fazer dela, a encarnação do inverno, mas isso não é tudo.

Seus extensos cílios nevados, moldados como agulhas, ultrapassam o limite de seu glamouroso rosto, conferindo-a essa aura nobre. O formato arredondado de seus olhos cor de mel, transmitem um sentimento gentil, contrastando com seu olhar perfurante que, eu quase senti que via dentro de mim. Não pude deixar de notar que seu nariz fino e empinado, muito menos suas bochechas rosadas, não demonstravam sinais de frio. Nesta situação, ela se assemelhava a uma fada intangível, completamente fora do alcance de tudo e todos.

E o corpo... Vish. É de uma beleza inefável. Curvas que nem mesmo Senna conseguiria percorrer. Um par de airbags lindos, macios e redondos. Uma cintura fina em contraste com um quadril largo. Um rab... Glúteos muito bem proporcionados. E as pernas... essas pernas tem a capacidade de levar o cérebro de qualquer homem ao modo "awooga!"

Considerações finais: ela é uma baita de uma gossss...

Uma bela senhorita em seus 20 e poucos anos... Não me julguem. Por favor.

Desde que fui trazido até aqui, ela não olhou para mim em momento algum, apenas continuou acariciando a raposa em seu colo.

Vendo que ela está muito bem sentada esperando minha chegada, acredito que seja ela quem comanda as raízes.

Enquanto investigava de longe a estranha criatura deitada no colo dela, consegui identificar peculiaridades na pelagem raposa, certos padrões brilhantes que não havia visto antes.

As marcas semelhantes a setas, pulsam do par de olhos e orelhas superiores, até a base da cauda, seguindo o ritmo de sua respiração, levando até a cauda esse brilho roxo lavanda. O que são esses padrões? Para que eles servem? Por que eles brilham dessa cor?

Quanto tempo faz desde que senti tanta animação em descobrir sobre algo novo? Tudo parece mais brilhante e vívido que antes.

Se eu ao menos pudesse perguntar a essa mulher, ela parece saber muito sobre essa raposa fofinha. Tem isso também, eu só queria tocar nela uma vez que fosse, na raposa, não na mulher.

Preso em toda minha animação infantil, não percebi a mulher olhando para mim até que nossos olhos se encontrassem. Não sei que sensação desconfortável foi essa, mas os olhos dela pareciam frios, talvez até gelados. Desviando onolahr de mim, ela curva as costas e sussurrou algo para raposa, que logo após isso, cuspiu purpurina pela boca e pulou na pequena nuvem dourada, sumindo no ar, junto da purpurina.

Que porra foi essa? uma de minha sobrancelhas levantou involuntariamente, boquiaberto com tal feito.

Levantando-se do toco de árvore, a mulher veio em minha direção após bater o pó de borboleta de seu traseiro. A cada passo que dava em minha direção, flores brotavam ao redor de seus belos pés descalços.

Cara a cara, encarando no fundo dos meus olhos, sem abrir a boca uma única vez, ela levantou o braço e tocou a ponto de meu nariz com seu indicador direito.

"Vuuush!" Dezenas das mesmas raízes de antes emergiram violentamente do chão como uma erupção vulcânica e se uniram em um domo ao nosso redor. Em poucos segundos, tudo ficou completamente escuro, até que um pequeno orbe surgisse da mão dela e iluminasse o lugar.

Foi tudo tão rápido, eu fiquei completamente sem reação a isso. Mesmo que pudesse reagir, o que um bebê poderia fazer, né?

Nós momentos seguintes, ela apenas me encarou fixamente, investigando cada centímetro da minha alma com um olhar gélido. Acho que se ela quisesse fazer algo contra mim, já teria feito, oportunidade não faltou.

O silêncio constrangedor estava me matando, então desviei sutilmente o olhar, em direção a esfera brilhante. O brilho emitido por ela não machuca meus olhos, sua luz é fraca, mas ilumina bem o ambiente frchado, similar a luz noturna presente no quarto de muitas crianças. Enquanto olhava para luz, as raízes se desenrolaram e retornaram a terra.

Foi um alívio finalmente sair daquele espaço apertado, baita constrangimento, pelo menos pra mim.

Não tinha entendido o motivo dela ter criado esse espaço fechado, mas agora... agora tudo fez sentido. Ao abrir os olhos, notei a diferença no ambiente, a paisagem estava diferente, a clareira em que estava antes havia sumido.

A princípio, achei que ela tivesse mudado as árvores de lugar, isso até notar o que de longe era a coisa mais absurda que já vi na vida, um carvalho de dimensões colossais. Sua altura ultrapassa as centenas de metros de altura, talvez mais que isso, já que eu não conseguia ver sua extensão total. Assim como sua altura, a circunferência era de proporções inacreditáveis, certamente cobre algumas dezenas de metros, digo isso por não conseguir vê-la completamente, mesmo inclinando a cabeça o máximo que consigo.

Dada suas dimensões monstruosas, acredito que nem mesmo os equipamentos modernos do meu mundo conseguiriam cortar essa coisa, e caso conseguissem, não haveria onde usar tanta madeira. Bem, ainda serviria como um baita ponto turístico.

Ao que parece, nós estamos na base da árvore, entre suas raízes que mais se parecem com morros.

Na árvore, subitamente, letras e símbolos brilhantes apareceram, criando uma forma oval. Gradualmente, uma porta misteriosamente apareceu, seguindo a forma daqueles símbolos.

É óbvio, a mulher na floresta mora em uma árvore gigante, quem imaginaria isso.

Quando seguiu até a porta, levando o cesto que estou dentro, fiquei um tanto desacreditado quanto a essa situação. Não pude ver, muito menos ouvir essa cesta sendo criada ao meu redor, e olha que eu tô dentro dela. Não sei se ela criou isso quando estávamos no "fast travel das raízes" ou enquanto observava o exterior da casa dela.

Quando ela girou a maçaneta de madeira, esperei ver um ambiente luxuoso ou coisa parecida, mas todo o interior é bem simples, composto por mobília de madeira. Analisando o interior da casa, essa deve ser a sala de estar. Os móveis no cômodo são relativamente comuns, um sofá, uma estante repleta de livros, uma cômoda ao lado de uma poltrona e um candelabro acima da mesa circular posicionada no centro da sala.

Carregando minha cesta e pondo-a sobre a mesa, ela me encarou, antes de conferir, de forma muito suspeita, o lado de fora da casa.

Será que ela é uma bruxa da floresta que come crianças?

Vindo apressada até mim, engoliu seco antes de começar a desenrolar o cobertor que me cobria, ela parece nervosa, talvez seja antecipação pela refeição? Fechei os olhos e esperei pelo meu destino.

Espero que ela fique com indigestão se me devorar.

... Ué, não aconteceu nada? ...

Esperei ver algo diferente quando abrisse os olhos, algo como uma boca enorme cheia de dentes, grandes garras ou talheres enferrujados, qualquer coisa menos aquilo.

Ela respirava ofegantemente, seu rosto estava vermelho como um pimentão, saliva escorria pelo canto de sua boca aberta, suas mãos tremiam e seu nariz sangrava.

O que está acontecendo aqui, pensei.

A beleza da mulher havia derretido nessa "forma", toda sua elegância e charme natural parecem nunca ter existido, não sobrou nada, além... disso, uma criatura deplorável que sucumbiu a esse estado.

Neste momento, ela me lembra meu cachorro, olhando para um grande pedaço carne.

Acho que estou seguro, por enquanto.

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Ponto de vista da mulher desconhecida:

Voltando no tempo até a noite anterior aos presentes acontecimentos.

Na clareira espiritual, a noite:

"Eu me chamo Liliana Elunia e sou a guardiã de toda essa floresta, floresta essa que recebe diversos nomes das outras raças, tais como, grande floresta de Elunia, nome criado pelos bestiais ou homens-fera; floresta espiritual, assim chamada pelas raças com alta afinidade com os espíritos, assim como os elfos; floresta da morte, título dado pelos humanos. Eles invadem a floresta com o simples intuito de satisfazer sua ganância sem fim, e quando são atacados pelos moradores da floresta, os animais e espíritos, eles acham ruim. Existem outras nomenclaturas, mas acredito que, grande floresta de Elunia, seja o melhor nome desse lugar."

"Como aquela que cuida de tudo e todos aqui, minha presença é necessária para manter o equilíbrio, cuidando de quaisquer problemas que possam abalar seu ecossistema, sendo os problemas externos, os mais preocupantes. Como a maioria desses problemas são causados pelos humanos, eles são mal vistos pelos espiritualistas e aqueles com grande conexão com a natureza. Também compartilho desse desprezo pelos humanos, visto que eu, basicamente, sou a encarnação viva da natureza, modéstia à parte."

"O que você quis dizer com, ser 'a encarnação viva da natureza', vocês perguntam."

"Para explicar precisamente, é necessário entender quem eu sou, na verdade, o que sou. Em essência, eu sou um ser espiritual, uma dríade, não qualquer dríade, uma dríade superior ou high dríade. Nós dríades, 'nascemos' de alguma parte, ou segmento, da árvore do mundo, Yggdrasil."

"Para que uma dríade seja gerada, é necessário que, as forças primordiais da natureza, para exemplificar de maneira rústica, são os elementos presentes na natureza, tais como, água, terra, ar, maturem por longos períodos de tempos em grandes quantidades de mana e energia espiritual. Além disso, é necessária a vontade da própria Yggdrasil para esse fenômeno ocorrer. No entanto, quando todos esses requisitos são atendidos, um casulo, chamado de Pêssego, lugar onde as dríades maturam até atingirem a forma necessária até o momento da eclosão, é formado em algum lugar da árvore do mundo."

"A totalidade do poder de cada ser espiritual nascido diretamente da árvore do mundo, pode ser predefinada por certos fatores, sendo eles, a quantidade e qualidade da energia, mana e energia espiritual, consumida para gerá-la, a concentração elemental, quanto da força primordial foi usada no processo e lugar na árvore onde foi gerada, caule, folhas, tronco, etc."

"Não querendo me gabar nem nada, mas, não existe outra dríade tão poderosa quanto eu, visto que sou a única high dríade que existe. Gerada de sua raiz mais antiga, meu poder desequilibrou o mundo espiritual, mesmo antes de meu nascimento."

"As dríades não são as únicas a nascer dessa maneira, existem outros seres espirituais similares."

"...Dos ventos rasantes que a percorrem, arpeiam as Silfides. Do orvalho em suas folhas, gotejam as Undines. De seu calor, inflamam as ifrits e de sua essência nascem as dríades... Acho que era isso que um poema humano dizia. Não está errado, mas também não está certo, o processo é muito mais complexo que isso."

"E aí, o que acha?"

Corvo de três pernas: "Sua apresentação ficou longa demais e com diversas informações desconexas, precisa reformular diversos aspectos. Também houve a repetição excessiva da palavra 'dríade', sua apresentação se transformou em um monólogo desinteressante."

De uns tempos pra cá, vim me sentindo muito entediada, então decidi usar meu tempo livre de maneira produtiva, irei melhorar minha habilidades comunicativas. Contudo, aqui estou eu, sendo avaliada por um pássaro. Talvez o tiro tenha saído pela culatra dessa vez.

Corvo de três pernas: "Se a senhora não possui mais nada a acrescentar, poderia me retirar por agora?"

"Claro, claro." desanimada, acenei com a mão, consentindo sua saída.

"Ao que parece, essa vai ser outra noite longa."

Tantos séculos já se passaram desde que comecei a cuidar dessa floresta, quando vim a este lugar, o contrato de todas as raças não havia sido idealizado e as diferentes raças ainda dividiam-se em pequenas tribos. Inclusive, esta floresta não passava de um pequeno bosque quando cheguei aqui. Hoje em dia, sua área total cobre, aproximadamente, 7 milhões de quilômetros quadrados. Graças a minha ligação com a natureza, eu consigo sentir cada canto dessa floresta.

Claro, isso não seria possível se eu não fosse incrível como sou, hehe.

Nunca há nenhuma novidade nesse lugar, tudo é sempre a mesma monotonia. Eu gostaria que algo empolgante acontecesse.

"Zaap!"

Como um presente vindo dos céus, pude sentir algo adentrar minha barreira, que se estende por toda a floresta, poucos segundos após meu pedido. Posso sentir que dois foram dois humanos, deixe-me ver do que se trata.

Usando as plantas, posso estender parte dos meus sentidos e presenciar quaisquer ocorrências dentro e nas proximidades da floresta.

"Vamos ver..."

Os sentidos de Liliana se estendem pelas plantas, percorrendo rapidamente quilômetros de floresta, chegando a cena em questão.

"Se não for alguma coisa interessante, eu vou ficar muito decepcionada."

"...Pela borda da floresta, um homem jovem carregando uma criança, provavelmente o próprio filho, a ferida em sua perna não parece ser um mero arranhão ou machucado causado por alguma fera da região, ele está sendo perseguido por alguém, outros humanos, imagino..."

Ai ai, esses humanos, tão fracos, mas ainda sim tão desunidos. Se eles deixassem a ganância de lado por um momento e trabalhassem juntos, talvez pudessem alcançar novas conquistas. Nem em 1000 anos isso aconteceria.

"...O homem, visivelmente cansado, teve a ousadia de adentrar a floresta, talvez tenha abandonado a esperança e resolveu tentar a sorte, acreditando que os perseguidores não o siga..."

"O QUE?" devo admitir, a seguinte ação tomada pelo homem, me pegou 1000% desprevenida.

"...Retira a capa dos ombros, os olhos chorosos, embalou a criança nos braços e beijou-lhe a testa, assegurando a criança da força de sua mãe, prometendo que ela viria para buscá-lo, repousou cuidadosamente o filho atrás da árvore a sua frente, seguiu em disparada, usando, de maneira descuida, uma magia de fogo ineficiente, suportando toda a dor de seus machucados o homem seguiu, sem olhar uma única vez para trás..."

"Sniff sniff. Que cena trágica, mas ao mesmo tempo tão linda. O amor de um pai por seu filho. Talvez os humanos não estejam totalmente sem esperanças."

Espero que tudo acabe bem, pensei, sem saber o que aconteceria.

"...O homem fugiu, sem sucesso. Duas pessoas encapuzadas, vestidas completamente de roupas pretas, acredito serem seus perguidores, alcançaram ele..."

A maneira como eles se movimentam e controlam a própria mana, não parecem ser bandidos comuns, eles possuem algum tipo de treinamento especializado em perseguição e assassinato.

"...Obviamente, o homem não teve nenhuma chance de se defender nessa situação desvantajosa, além de muito machucado, não parece ter treinado, vendo como usa a própria mana de forma desleixada. A mulher foi a primeira a atacar, golpeou-lhe as costas com a adaga oculta que puxara da cintura, acertando o coração. Ele que caiu sem conseguir fazer nada para se defender, perguntou entre os lábios trêmulos, "por que?"..."

"...Ordens, meu caro..." respondeu, o homem com a besta (bésta) na mão.

"...O homem caído, entre lágrimas, deu seu último suspiro, parecia inconsolável..."

Parece que essa história não vai terminar bem, o pai foi morto e a criança segue na mesma direção, sua respiração está fraca, se sua mãe não chegar logo, duvido muito que sobreviva muito mais. Pobre mulher, perdeu o marido e vai perder o filho, tudo na mesma noite.

No lugar onde os assassinos estão, senti uma onda mágica, por esse tipo de padrão, deve ser algum tipo de magia comunicadora de longa distância. Deixe-me sintonizar a frequência da mana para ouvir a conversa.

A conversa que ouvi foi desoladora, não apenas o pai e o filho, mas a mãe também foi morta por outros grupos de assassinos. O alvo original dessa missão era a criança recém nascida, o pai morrer foi um brinde, eles disseram.

Neste momento, a criança já não respirava mais.

Antes de desativar a magia, dei uma última olhada na criança, procurando sinais de vida em seu corpo, sem resposta, desativei a magia.

Ainda me pergunto por que busco encontrar esperança para os humanos, raçazinha maldita... Digo, matar tão cruelmente indivíduos da própria raça, só para concluir "uma missão", é impossível não ficar brava com tamanha crueldade.

Sentada na clareira das reminiscências, senti algo cruzar os céus, semelhante a uma estrela cadente queimando em fogo verde brilhante. No entanto, a "estrela cadente" que passou voando agora, está transbordando de energia espiritual, uma quantidade surreal pra ser sincera. Eu não ficaria tão chocada se uma nova dríade nascesse agora.

Esse intenso brilho é resultado da queima de energia espiritual, mas para queimar essa quantidade de poder e com essa intensidade, teria de possuir um poder inacreditável.

Rapidamente fiz uma varredura em toda área ao redor, intrigantemente, não encontrei sinais de canalização desse poder, ele apenas... apareceu do nada, como se viesse do próprio mundo espiritual. Essa hipótese também está errada, não houve nenhuma travessia do plano espiritual pra cá, eu sentiria a centenas de quilômetros se isso acontecesse.

Então, o que é isso?

Intrigada, continuei rastreando a "estrela cadente" que continuava queimando intensamente. Percorrendo acima da floresta, criando uma explosão de chamas verdes espectral, mudou abruptamente de trajetória, indo em direção a terra.

Aquela direção é...? Está indo em direção ao bebê?

A massa de poder espiritual chocou-se contra o corpo desfalecido do bebê, não causou nenhum dano a criança, na verdade, se fundiu a ele e desapareceu sem deixar qualquer sinal de sua existência.

Pelas plantas ao redor, o observei, buscando quaisquer tipos de sinal, novamente, sem resposta.

O desapontamento consumiu a ânsia de que algo pudesse acontecer, meu peito pesa. Por que me sinto assim? Ele é só um humano, nada mais, relutante, deixei para lá.

Quando menos esperava, "Uwaaaah!", um choro de criança ecoou pela floresta, claro, não alto o suficiente para ouvi-lo a quilômetros de distância, mas pude notá-lo pela natureza que o cerca.

"Eu disse, nada foge de mim dentro dessa floresta." disse, sem conseguir conter a animação.

A raposa deitada em meu colo, pareceu confusa com minha fala repentina.

"O que te deixou tão feliz?" ela perguntou.

"Não foi nada!" respondi, acariciando sua cabeça.

Talvez o sorriso em meu rosto tenha entregado minhas emoções, ainda sim, é inegável o quão empolgada eu estou.

Venha rápido, vamos descobrir o que você esconde, pequenino.