A chegada de Aron

A cápsula de energia formou como se fosse um útero e integrou a alma do Bebê a uma semente que começou a se desenvolver, todas as essências dos Supremos estavam sendo integradas a essa semente ao qual formaria o novo corpo e estava passando por uma transformação.

A Suprema da Criação usou toda sua criatividade para fazer esta torre pensando no melhor para seu herdeiro, a torre era um Artefato do Dao Supremo e como tal tinha um espírito que estava seguindo as instruções do seu criador.

Bilhões de anos se passaram e tudo foi integrado a um novo corpo de bebê que tinha tomado forma, sua essência foi batizada pelas novas regras celestiais e acompanhou toda a criação do novo universo.

Apesar de demorar bilhões de anos este era como um bebê recém nascido sua alma permaneceu como a de um recém nascido assim como seu corpo, isso se deve além do tempo de integrar todas as essências dos Supremos e o Dao Celestial também a distorção do tempo e espaço ao qual estava preso.

Apesar de ter com potencial para superar um supremo, este bebê não tinha o menor cultivo e nunca o havia experimentado, seu corpo era inatamente poderoso e supremo porém foi selado pela torre para se cultivar do zero.

Então após tudo concluído uma nova fenda dimensional se abriu e a torre se enviou junto do Bebê.

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Em uma floresta escura onde predadores vagaram a noite, na parte externa da floresta uma fenda dimensional se abriu então uma cápsula de energia parecendo um útero rachou, e um Bebê completamente nu estava ali deitado na grama entre os arbustos respirando lentamente.

A torre após a chegada neste planeta azul voltou a entrar na alma do Bebê e ficou em silêncio, a criança estava de olhos fechados, tinha cabelos loiros, cílios loiros tinha um brilho natural na pele era um bebê lindo e fofo.

O tempo foi passando a alguns animais passavam por perto sentindo o cheiro do Bebê que ainda estava dormindo silenciosamente, porém quando se aproximavam uma aura aterrorizante os faria fugir era a torre enviando um fio de sua aura toda vez que sentia um possível perigo para o bebê que estava indefeso.

Os momentos foram passando e chegou o amanhecer, em termos normais o bebê não deveria ter sobrevivido a noite naquela floresta porém com ajuda da torre foi possível.

O espírito do artefato foi criado para não interferir no modo de vida do bebê, mas agir sempre que ele estivesse sem condições de se proteger ou em risco de vida.

Com os primeiros raios de sol iluminando a floresta logo um raio de sol iluminou o local onde estava o bebê, então ele acordou e começou a chorar.

"Buaaa,Buaaaa..."

Próximo aquele local uma senhora de 60 anos estava como de costume, todas as manhãs iria para a floresta colher alguns ingredientes medicinais, algumas frutas e o que mais a floresta pudesse lhe proporcionar para viver.

Então ela ouviu o choro, primeiro ela pensou que estava alucinado ou que era o filhote de algum animal ferido, nesta floresta existia muitos predadores e era comum suas criar ou mesmo eles se tornarem alimentos de predador mais capazes.

Também existia bestas espirituais, essas eram extremamente perigosas porém elas viviam na parte central da floresta.

O choro foi ficando mais alto, o que a atraiu e logo ela reconheceu que era uma bebê humano e não um animal como imaginava, era inconfundível o choro de uma criança.

Então ela largou a cesta que levava em sua mão e começou a procurar o local onde estava este bebê, seguindo o som ela chegou ao local onde ele estava.

Ao chegar se deparou com um bebê nu deitado em meio às gramas e um arbusto ao lado, ele estava limpo e aparentemente sem nem um ferimento.

Seus olhos se encheram de lágrimas e ela correu para pegar o pequeno do chão, ele estava chorando em seus braços com os olhos fechados, seus cabelos eram loiros, cílios loiros era lindo e fofo.

Como alguém teve coragem de abandonar tal criança no meio da floresta?

Seu coração se encheu de ódio ao pensar na pessoa cruel que fez isso, então ela olhou para ele que ainda chorava em seus braços.

Não se preocupe pequeno eu não irei te abandonar, ela pegou seu dedo e cutucou as bochechas dele para tentar fazer ele parar de chorar, o bebê segurou seu dedo então parou de chorar por um momento mas logo em seguida continuou.

Você deve estar com fome né, tenho certeza que essas pessoas cruéis não devem nem ter lhe alimentado uma única vez.

'Mas preciso te dar um Nome então irei lhe chamar de Gray Aron, o mesmo sobrenome que o meu e serei sua avó.'

Então ela largou tudo que estava fazendo e voltou para sua casa segurando a pequena criança no colo e foi procurar algo para ele comer.

Sua casa era simples era de barro com algumas madeiras como base, tinha uma cama um fogão de barro, uma mesa feita de madeira e uma cadeira.

Era um lugar simples e humilde, ela vivia na parte externa de uma vila as pessoas não interagiam muito com ela a não ser quando precisavam de alguma erva da floresta ou de algum tipo de tratamento. Ela tinha algum conhecimento medicinal e médico, este era um mundo de cultivo mas existiam mortais também.

Está Vila era protegida pelo líder que era um cultivador no Reino da primeira camada do refinamento de Qi.

Os demais estavam apenas no estabelecimento da fundação ou até mais baixo a maioria era apenas mortal sem nem mesmo ser do estabelecimento da fundação.

Em casa ela pegou um pouco de leite de cabra que ainda tinha e então foi esquentar para alimentar o bebê, logo ela o alimentou e ele voltou a dormir.

A vida dela era difícil e agora ela não estava sozinha, ela tinha que se preocupar com ela e com essa pequena criança a vida não seria fácil.