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HARRY POTTER: O GRIMÓRIO DA GANANCIA PT-BR

ATUALIZAÇÃO: CINCO POR SEMANA. CAPÍTULOS BÔNUS DE ACORDO COM COMENTÁRIOS DIVERTIDOS.

Lady_Lily_Loli · Book&Literature
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53 Chs

Capitulo 36- Delegações

Meses se passaram, Harry continuava sua vida escolar normalmente, enquanto passava noites quentes em seu castelo junto a suas três mulheres, era uma rotina que ele havia mantido com tranquilidade até agora.

Sua vila já havia recebido as primeiras trezentas pessoas, principalmente jovens entre 17 e 21 anos que haviam se formado com mérito em aritmancia, runas antigas e feitiços. Por enquanto essas eram as pessoas que ele precisava, já que seu foco estava em lançar o projeto básico de telefone que entraria no mercado bruxo durante o natal.

Essas trezentas pessoas, formavam uma linha de produção e trabalhavam de seis a oito horas por dia recebendo bons salários e acomodações. Era um sonho para eles após ter sido despertos para a triste realidade do mundo bruxo ao se formar em Hogwarts. A maioria deles havia sido forçada a retornar ao mundo trouxa devido à falta de oportunidade no mundo bruxo antes.

Era segunda de manhã café da manha quando notou um aviso na sala comunal, se aproximando curioso ele deu um leve sorriso, a tortura desse ano estava finalmente começando. Ele só esperava que esse ano os problemas ficassem longe dele. Embora ele não acreditasse que fosse ser tão fácil...ele tinha bastante experiencia nessas merdas.

TORNEIO TRIBRUXO

'As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão às seis horas, sexta-feira, 30 de outubro. As aulas terminarão uma hora antes...

Os alunos deverão guardar as mochilas e livros em seus dormitórios e se reunir na entrada do castelo para receber os nossos hóspedes antes da Festa de Boas-Vindas."

Foi uma semana, brutal para a maioria das pessoas do castelo, os alunos estavam empolgados com a chegada eminente das escolas concorrentes, enquanto traçavam planos de como participar da competição. Os professores porem pareciam possessos, distribuindo detenções e diminuindo pontos sempre que uma oportunidade se apresentava.

Na sexta-feira, quando desceu para o café da manhã, Harry se viu em um salão completamente decorado com as bandeiras e cores das casas espalhadas pelo lugar. Cada detalhe do castelo brilhava tendo sido polido nos mínimos detalhes por Filch que realizou um trabalho incrível. Harry realmente queria contratar o homem para polir seu castelo após ver o incrível trabalho.

Harry encerrou suas aulas mais cedo já que não precisava ir para as aulas de poções com os outros grifinórios. Ele então tomou um longo banho e vestiu suas melhores vestes de uniforme que eram feitas em seda de acromantula e ornamentada totalmente em fios de ouro e prata nos brasões de Hogwarts e da Grifinória.

Quando os alunos começaram a voltar para o dormitório ele desceu em direção ao átrio do castelo, passando por Ron que subia as escadas ele apenas observou o ruivo o olhando com ciúme indisfarçável ao notar suas vestes. Harry então saiu pelo quadro da mulher gorda encontrando uma Hermione pálida, ela não parecia bem, seus olhos mantinham um vermelho constante e sua pele estava pálida, seu coração doeu ao vela assim.

Mas ele estava cansado de ser julgado. Ela olhou-lhe com olhos complicados, antes de abaixar a cabeça e passar por ele correndo, ele, no entanto, não olhou para trás. Se ela quisesse falar que viesse até ele e eles poderiam discutir... ele porem não correria atrás dela ou de ninguém.

Profª. MacGonagal, já estava na entrada do castelo esperando que os alunos chegassem para colocá-los em lugares de destaque, vendo Harry se aproximando ela o avaliou por um segundo, enquanto seu físico bem desenvolvido e vestes finas e ajustadas se destacavam dando uma ótima primeira impressão. Ela o posicionou na frente e faria o mesmo com todos os alunos que se destacassem enquanto colocava os desalinhados na parte de trás.

Os minutos foram passando e logo Harry se viu entre Daphne e Tori que haviam reivindicado seus braços para elas, Profª MacGonagal, tentou fazer Tori ir para outro lado, mas não teve exito quando a garotinha a ignorou completamente sem sair do lugar. Olhando para as vestes finas e aparência delicada da garota ela desistiu, de qualquer forma uma garotinha bonita assim também era bom.

Conforme o tempo passava e os alunos ficavam barulhentos Harry se pegou olhando para a distância, algo havia chamado sua atenção no céu, mas ele não entendia o que, Tori que tentava chamar a atenção de seu noivo o viu distraído olhando para o céu e seguiu seu olhar...

E então Dumbledore falou em voz alta da última fileira, onde aguardava com os outros professores: "Aha! A não ser que eu muito me engane, a delegação de Beauxbatons está chegando!"

"Onde?" Perguntaram muitos alunos ansiosos, olhando em diferentes direções.

"Ali!" Gritou um aluno da sexta série, apontando para o céu sobre a Floresta.

Algo grande, Harry que os observava a algum tempo estava curioso sobre os grandes cavalos a frente da monstruosidade voadora, seu coração porem a muito se acostumara as excentricidades dos bruxos.

Assim ele manteve silencio, abraçando a cintura de Tori, que havia começado a pular enquanto apontava o objeto que voava em alta velocidade pelo céu azul-escuro em direção ao castelo, e se tornava cada vez maior.

"É um dragão!" Gritou esganiçada uma aluna da primeira série, perdendo completamente a cabeça.

"Deixa de ser burra... é uma casa voadora!" – disse Dênis Creevey.

O palpite de Dênis estava mais próximo... quando a sombra gigantesca e escura sobrevoou as copas das árvores da Floresta Proibida, e as luzes que brilhavam nas janelas do castelo a iluminaram. Eles viram uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, que voava para eles, puxada por doze cavalos alados, todos baios, cada um parecendo um elefante de tão grande.

As três primeiras fileiras de alunos recuaram quando a carruagem foi baixando para pousar a uma velocidade fantástica. Um segundo mais tarde, a carruagem pousou, balançando sobre as imensas rodas, enquanto os cavalos dourados agitavam as grandes cabeças e reviravam os grandes olhos, cor de fogo.

Quando a porta da carruagem se abriu, e uma escada de ouro se estendeu, alguns segundos se passaram antes que um grande pé acompanhando por uma perna grande embalada em meias de seda aparecesse. Logo o tamanho da carruagem e dos cavalos ficou imediatamente explicado.

Quando uma grande mulher, tão alta e larga quando Hagrid saiu de dentro, Tori tinha seus olhos arregalados em proporções épicas, a jovem de 1,56 de altura apenas atingia a cintura da mulher a sua frente...

Ao entrar no círculo de luz projetado pelo saguão de entrada, ela revelou um rosto bonito de pele morena, grandes olhos negros que pareciam líquidos e um nariz um tanto bicudo. Seus cabelos estavam puxados para trás e presos em um coque na nuca. Vestia-se da cabeça aos pés de cetim negro, e brilhavam numerosas opalas em seu pescoço e nos dedos grossos.

Dumbledore começou a aplaudir; os estudantes, acompanhando a deixa, prorromperam em palmas, muitos deles pontas dos pés, para poder ver melhor a mulher.

O rosto dela se descontraiu em um gracioso sorriso e ela se dirigiu a Dumbledore, estendendo a mão faiscante de anéis. O diretor, embora alto! Mal precisou se curvar para beijar-lhe a mão.

"Minha cara Madame Máxine". Disse ele. "Bem-vinda a Hogwarts."

"Dumbly-dorr" Disse Madame Máxine, com uma voz grave. "Esperro encontrrá-lo de boa saúde".

"Excelente, obrigado" Respondeu Dumbledore. "Meus alunos" Disse Madame Máxime, acenando descuidadamente uma de suas enormes mãos para trás.

Logo um bando de belas adolescentes desceu e se postou atrás da grande mulher. Todas tinham um alto grau de beleza e graça porem entre todos, duas figuras se destacavam. Harry as notou no instante em que pisaram fora da carruagem, seus sentidos aprimorados notando o pequeno charme atraindo qualquer um que as olha-se, fazendo com que ele as reconhecesse rapidamente. Elas eram veelas ou pelo menos possuíam sangue veela.

As alunas de Beauxbatons tremiam de frio, o que não surpreendia, pois, suas vestes eram feitas de finíssima seda e nenhuma delas usava capa. Algumas enrolaram echarpes e xales na cabeça. Enquanto tremiam de frio, com seus rostos desesperados, eles olhavam para o castelo, com uma expressão apreensiva.

Era absurda a insensatez de tantos bruxos, dando um passo a frente, Harry acenou com a varinha em direção dos alunos, conjurando um feitiço de aquecimento em silêncio, antes de retornar a seu lugar na fila.

Madame Máxime olhou para o jovem curiosamente, ele era bonito e bem-vestido, além disso, parecia bastante talentoso considerando que o jovem lançou um feitiço silencioso com bastante facilidade e prática.

"Obrigado Harry." Dumbledore disse com um sorriso de avô. Harry apenas ignorou o velho enquanto esperava que tudo isso acabasse.

As alunas de Beauxbatons porem o encaravam abertamente. O garoto que as havia ajudado era bonito e talentoso ao que parecia, mas isso não era o mais importante, olhando para suas vestes, joias e porte era logico que o jovem era nobre, e bastante impressionante a julgar pelas duas belezas que se seguravam a ele. Para as jovens francesas Harry era um tesouro ambulante! Elas podem não conseguir um casamento com ele, mas um amante teria os mesmos benefícios...

"Karrkarroff já chegou?" Perguntou Madame Maxime. Enquanto olhava ao redor vendo todos ainda aguardando.

"Deve estar aqui a qualquer momento". Disse Dumbledore. "Gostaria de esperar aqui para recebê-lo ou prefere entrar para se aquecer um pouco?''

Sua pequena aluna ja ajudar minhas meninas aquecerr, penso que podemos ficarr mais um pouca. Mas os cavalos... "

"O nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas ficará encantado de cuidar deles". Disse Dumbledore. "Assim que terminar de resolver um probleminha que ocorreu com alguns de seus outros... protegidos."

"Meus corrcéis ecsigem... hum... um trratadorr forrte". Disse Madame Máxime, com uma expressão de dúvida quanto à capacidade de um professor de Trato das Criaturas Mágicas.

"Posso lhe assegurar que Hagrid poderá cuidar da tarefa". Dumbledore disse, sorrindo.

"Ótimo!" Disse Madame Maxime, fazendo uma ligeira reverência. "por favorrr inforrrme a esse Agrid que os cavalos só bebem uísque de um malte.''

"Farei isso." Respondeu Dumbledore, retribuindo a reverência.

Logo todos ficaram, em silencio e aguardaram a chegada de Durmstrang...

Logo um barulho alto e estranho chegou até eles através da escuridão. Um ronco abafado mesclado a um ruído de sucção, como se um imenso aspirador de pó estivesse se deslocando pelo leito de um rio...

"O lago!" Berrou Lino Jordan apontando. "Olhem para o lago!"

De sua posição, no alto dos gramados, de onde descortinavam a propriedade, eles tinham uma visão desimpedida da superfície escura e lisa da água, exceto que ela repentinamente deixara de ser lisa. Ocorria alguma perturbação no fundo do lago. Grandes bolhas se formavam no centro, e suas ondas agora quebravam nas margens de terra.

E então, bem no meio do lago, apareceu um rodamoinho, como se alguém tivesse retirado uma tampa gigantesca do seu leito... Algo que parecia um pau comprido e preto começou a emergir lentamente do rodamoinho... e então eles avistaram o velame...

Lenta e imponentemente o navio saiu das águas, refulgindo ao luar. Tinha uma estranha aparência esquelética, como se tivesse ressuscitado de um naufrágio, e as luzes fracas e enevoadas que brilhavam nas escotilhas lembravam olhos fantasmagóricos. Finalmente, com uma grande, espalhamento de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem. Alguns momentos depois, ouviram a âncora ser atirada na água rasa e o baque surdo de um pranchão ao ser baixado sobre a margem.

Havia gente desembarcando, os garotos viram silhuetas passarem pelas luzes das escotilhas. Os recém-chegados pareciam ter físicos grandes e volumosos... Então, quando subiram as encostas dos jardins e chegaram mais próximos à luz que saía do saguão de entrada.

Harry viu que aquela aparência maciça se devia às capas de peles de fios longos e despenteados que estavam usando. Pelo menos Durmstrang possuía bom senso ao contrário de sua contra-parte francesa, ou talvez de onde eles vieram estivesse mais frio, Lyuba havia reclamado de como ela tinha que usar vestes volumosas durante a maior parte do ano afinal.

Mas o homem que os conduzia ao castelo usava peles de outro tipo, sedosas e prateadas como os seus cabelos.

"Dumbledore!" Cumprimentou ele cordialmente, ainda subindo a encosta. "Como vai, meu caro, como vai?"

"Otimamente, obrigado, Prof. Karkaroff." Respondeu o velho cordialmente.

O homem tinha uma voz ao mesmo tempo, engraçada e untuosa. Quando ele entrou no círculo de luz das portas do castelo, eles viram que ele era alto e magro como Dumbledore, mas seus cabelos brancos eram curtos, e a barbicha, que terminava em um cachinho. Não escondia inteiramente o seu queixo fraco. Quando alcançou Dumbledore, apertou-lhe a mão com as suas duas.

"Minha velha e querida Hogwarts!" Exclamou Karkaroff, erguendo os olhos para o castelo e sorrindo, seus dentes eram um tanto amarelados, e Harry reparou que seu sorriso não abrangia os olhos, que permaneciam frios e astutos. "Como é bom estar aqui, como é bom... Vítor, venha, venha para o calor... você não se importa, Dumbledore? Vítor está com um ligeiro resfriado..." Karkaroff fez sinal para um de seus estudantes avançar.

Quando o rapaz deixou o grupo de alunos de Durmstrang, e se destacou. Os alunos de Hogwarts soltaram suspiro coletivo, com alguns até mesmo gritando, quando Victor Krum caminhava em direção a seu diretor.

Ele já estava acostumado a isso, era normal e irritante, olhando para os lados seus olhos se arregalaram antes que um sorriso surgisse em seu rosto carrancudo. Karkarof,f observou seu aluno preferido parar e sorrir em frente ao jovem com vestes elegantes. Antes de abraça-lo. "Haarry, minha amiga!! Eu não esperava vê-lo tão cedo..." Disse Victor sorrindo e fazendo todos os que o conheciam parar em choque.

Victor era um, cara simples, preferindo o silêncio e evitando contato, com outras pessoas na maior parte do tempo, já que a maioria só o procurava em busca de sua fama.

Ele havia passado uma semana maravilhosa no castelo de Harry e ficado amigo do jovem, enquanto eles se divertiam voando ou se banqueteando, durante a copa do mundo.

"Victor." Disse Harry. "É bom revê-lo, velho amigo. Espero que tenha tido uma viagem tranquila."

Acenando em resposta, ele deu um tapinha no ombro de Harry antes de caminhar até seu diretor que tinha um olhar calculista no rosto. "Quem é o garoto Victor?" Sussurrou Karkaroff. " Harry Potter diretor... Uma amiga do Ministro Checkov... e acima de tudo, amiga de Lady Lyuba..."

Karkaroff tremeu, ele poderia deixar passar um amigo do ministro. Mas um, amigo de Lady Lyuba, era alguém a quem ele deveria tratar com respeito. A mulher era a chefe da força de execução e investigação Búlgara. Uma força tarefa de elite acima até do que o escritório de aurores do país.

Ela havia lhe dado trabalho, quando seu marido assumiu o cargo de Ministro, como ex comensal da morte Karkaroff passou por várias investigações e interrogatórios antes de ser liberado, ainda assim, ele ainda recebia algumas visitas às vezes.

Terminando as apresentações, todos entraram no salão onde o jantar seria servido...