webnovel

HARRY POTTER: O GRIMÓRIO DA GANANCIA PT-BR

ATUALIZAÇÃO: CINCO POR SEMANA. CAPÍTULOS BÔNUS DE ACORDO COM COMENTÁRIOS DIVERTIDOS.

Lady_Lily_Loli · Book&Literature
Not enough ratings
53 Chs

Capitulo 02 – Primeiro encontro 

Foi difícil ignorar todas as perguntas feitas por seus amigos, principalmente quando Hermione usava aqueles lindos olhos de cachorrinho quando eu não respondia a seu jeito mandão normal.

Ainda assim, Harry foi capaz de ignorar a todos, e após prometer a Hermione que conversaríamos durante o verão. Assim conseguindo um pouco de paz, para planejar os próximos passos que daria.

Através das capacidades de Lily, Harry foi capaz de analisar suas memorias como se fossem filmes sendo transmitidos diretamente para sua cabeça. Além disso não eram apenas as suas memorias disponíveis como também milhares de memorias pertencentes a Voldemort, aparentemente, o Grimório considerou o conhecimento coletado pelo antigo Lorde das Trevas, valioso o suficiente para ser mantido.

Com seus planos para se tornar poderoso em mente Harry definiu para Lily a tarefa de classificar as memorias em tópicos, baseando-se em tipos de magia, e arquivando-as no grimório durante a viagem de trem.

Enquanto isso Harry resolveu que era hora de escrever para seu padrinho. Ignorando a conversa estupida de Ron e os olhares de Hermione que ainda não parecia disposta a ficar sem respostas, ele pegou pena e um pergaminho para enviar uma mensagem a Sirius.

Caro Sirius.

Espero que esteja bem, precisamos nos encontrar para conversar. Defina um lugar e hora para nos encontrarmos em segurança.

Fique bem.

Harry.

Olhando para a mensagem simples, Harry a anexou a perna de Edwiges antes de permitir que a coruja voasse rumo ao destinatário. E eles chegassem à estação.

Após despedidas, abraços e olhares tortos de Hermione, ele finalmente se viu capaz de fugir para a casa de seus tios, a viagem levou quase uma hora enquanto ele aproveitava para analisar algumas das magias de Voldemort, apesar de tudo o homem poderia ser chamado de gênio, observando seus conhecimentos sobre as artes mentais Harry se viu fascinado.

Não era atoa que tal ramo da magia fosse tão temido a ponto de quase ter desaparecido ao longo dos anos, um bom mestre nas artes da mente seria capaz de invadir uma mente desprotegida e fazer o que quisesse e a pessoa em questão nem perceberia caso não possuísse alguma forma de defesa.

E agora sem nem mesmo estudar ou se esforçar, tal habilidade de trapaça estava sendo analisado e transferido para a mente de Harry, usando o conhecimento de seu inimigo para transforma-lo em seu.

Como sempre a casa de Vernon e Petúnia continuava normal, como todas as casas da rua, era tão normal e igual as outras que deixava os cabelos da nuca de Harry arrepiados.

Entrando pela porta Harry notou a primeira estranheza, a casa estava silenciosa, considerando que seu primo Duda deveria estar de férias nesse momento isso era estranho e um pouco preocupante.

Sacando a varinha e seguindo rumo a sala onde Vernon costumava ficar quando não estava no trabalho, Harry se deparou com a curiosa imagem de sua "família" encolhida em um sofá que mal era capaz de sustentar Vernon em um dia normal, e agora abrigava tanto ele quanto seu filho igualmente gordo e sua esposa.

No outro sofá um homem pálido, sua barba por fazer e olhar enlouquecido que Harry sabia ser indicio de problemas, ainda assim não o impediu de cumprimentar o homem com um sorriso." Olá Sirius, o que o traz a minha humilde residência antes mesmo que eu tivesse tempo de chegar nela?'' a pergunta pareceu acordar os Dursleys, que até aquele momento não pareciam nota-lo.

O homem com um sorriso torto virou para Harry antes de sorrir e falar.

"Olá filhote, vim de buscar, estou levando você para a nova casa que lhe prometi, embora alguns ajustes tenham sido feitos, já que como você sabe ainda sou um assassino procurado e completamente louco.'' Virando o olhar para os Dursleys silenciosos que novamente se encolheram enquanto tremiam.

Estranho porem, apesar de toda a conversa, e dos olhares de medo nos rostos dos seus parentes, eles ainda não haviam falado uma única palavra, como se estivessem enfeitiçados.

Sem esperar que Harry respondesse ou mesmo olhar para os três Dursleys encolhidos, Sirius saiu pela porta da sala arrastando o malão de Harry enquanto o garoto o seguia após lançar uma despedida silenciosa para sua família.

O verão nem começou e as coisas já estavam bem, seguindo até um lugar livre no jardim traseiro longe dos olhares curiosos Sirius estendeu a mão para Harry.

Harry distraído por tudo o que tinha visto até o momento apenas pegou a mão de seu padrinho. Com um lapso momentâneo Harry logo viu seu mundo girar, por um minuto, tudo era apenas escuridão, no momento seguinte ele estava de volta ao mundo real, e seus joelhos pareciam geleia, e então ele caiu, de bunda no chão, sua cabeça girando enquanto se esforçava para manter o almoço dentro de seu estomago agora rebelde.

Logo, as gargalhadas estrondosas de Sirius o tiraram de sua dificuldade, enquanto pensamentos de vingança se espalhava por sua mente.

Olhando ao redor, ele se viu em uma bela casa de campo de dois andares, embora simples, ela possuía um jardim bem cuidado, além de muito espaço nos arredores já que apenas arvores e campo eram observados no horizonte.

Enquanto Harry se distraia, a porta da frente se abriu, e dela uma bela mulher aparentando entre trinta e quarenta anos saiu, seus longos cabelos pretos em um penteado profissional, roupa impecável e ar confiante informaram Harry de que essa era uma mulher estrita, dedicada, e acima de tudo uma mulher orgulhosa e independente que ele não gostaria de irritar.

Seu padrinho irresponsável porem não parecia ter notado a presença da mulher enquanto ainda gargalhava às custas de seu afilhado apenas para ser atingido por um feitiço atordoante a cair de cara no chão, ainda mais humilhantemente que seu afilhado.

Um único olhar para o pequeno sorriso no canto da boca da mulher, e o olhar de medo de Sirius, o informaram que ele gostaria dessa dama capaz de trazer tal olhar a seu padrinho sempre rebelde.