Após as festividades de Natal e Ano Novo, as aulas voltaram à tona em total foco, todas as matérias já se mantinham fixas no cronograma dos primeiranistas, e os treinos para o Quadribol era o que deixava Harry mais eufórico, pois estavam para iniciar e queria muito testar suas habilidades.
Harry, que conversara muito com Rita por meio de cartas após sua noite especial, descobriu que o cofre assaltado no banco Gringotes, tinha sim a ver com o pacotinho no qual Hagrid sacara.
Porém, para seu azar, qualquer informação ou livro sobre Nicolau Flamel, pareciam ter sido retirados da biblioteca, pois o setor específico de tal na sessão restrita, se encontrava totalmente vazio. Assim impedindo a descoberta dele de se Nicolau Flamel tinha realmente algo a ver com Niklaus.
Madame Pince até explicara que Dumbledore precisara os pegar por tempo ilimitado e com isso o mesmo não poderia usá-los no momento.
- Ou é uma coisa realmente valiosa, ou realmente perigosa - Falou Ron em respeito ao que tinha abaixo do alçapão em que o cão de três cabeças se situava.
- Ou as duas. - Acrescentou Harry mordendo um lanche bem gordo que estranhamente ninguém sabia de onde ele pegava, mas que já passava a se tornar uma ação comum do Potter sob a explicação de ser sua "dieta nutritiva".
Nem Nevílle, nem Hermione mostraram o menor interesse pelo que estava sob os pés do cérbero e do alçapão. Nevílle só estava interessado em quando iria chegar perto da fera de três cabeças outra vez. Algo só por quando estava sozinho com Harry.
Ocorre que o garoto todo bobinho, na verdade, tinha um espírito bem aventureiro e corajoso, sempre fingindo uma vulnerabilidade, mostrando sua verdadeira face apenas para Harry e uma garota loira e pálida que ele dissera conhecer desde o nascimento.
Hermione se recusava a falar com Ron devido à atitude dele ter piorado desde antes das férias, parecia que andar com Simas não estava sendo lá algo bom ao garoto, pois os dois tinham um desejo imenso de irritá-la, fazendo Harry ser o único a censurá-los.
Junto a isso, muitos garotos e garotas não queriam amizade com ela, por ser tão mandona e metida a saber de tudo
Ron queria muito descobrir um jeito de se vingar do Draco pelo ocorrido antes das férias, e para sua grande satisfação, a oportunidade chegou pelo correio no dia de hoje.
Quando as corujas invadiram o salão como de costume, a atenção de todos foi atraída por um longo pacote carregado por seis corujonas. Harry sentiu tanta curiosidade quanto os outros para ver o que havia no pacote e se surpreendeu quando as corujas desceram planando e o largaram bem diante dele, derrubando o seu bacon no chão.
Seu maravilhoso bacon caído no chão por uma entrega de alguém, isso realmente o irritava, para só assim notar que a coruja deixou uma carta em cima do pacote, e com ninguém se movendo para tocar, Harry prontamente entendeu que era para ele.
Harry abriu a carta primeiro, o que foi uma sorte, porque ela dizia:
"NÃO ABRA O PACOTE À MESA.
Ele contém a sua nova Nimbus 2000, mas não quero que todo o mundo saiba que você ganhou uma vassoura de ponta, ou todos vão querer uma.
Sr. Wood vai esperá-lo hoje à noite às sete horas no campo de Quadribol para a sua primeira sessão de treinamento.
Professora Minerva Mcgonagall."
Harry teve dificuldade em esconder a alegria quando leu o bilhete, realmente estar em Hogwarts era a melhor coisa que ocorrera a ele, sua vida estava mudando drasticamente, e o sentimento de liberdade era impagável.
- Uma Nimbus 2000! - Ron gemeu de inveja com o rosto todo avermelhado, ao se meter na frente e abrir o embrulho sem pedir. - Eu nunca nem pus a mão em uma.
Harry saíra depressa do salão, por sorte o ruivo não havia chamado atenção, Harry estava querendo desembrulhar a vassoura sozinho antes da primeira aula, mas no meio do saguão de entrada encontrara o caminho barrado por Crabbe e Goyle.
Harry sorrira desafiador para esses dois rechonchudos, porém eles estavam mais ocupados tentando intimidar Ron, no qual segurava o embrulho.
Draco tirou o pacote de Ron, apalpou-o e disse rapidamente:
- É uma vassoura - Falou, atirando-o de volta a Ron com uma expressão de inveja e despeito no rosto. - Você vai se ferrar desta vez, Potter, alunos do primeiro ano não podem ter vassouras. - Ele dissera, onde logo gelara dos pés à cabeça quando sentiu a mão de Harry segurar firmemente a seu ombro, com um olhar sinistro no Potter.
- Uma palavra a mais e eu vou fazer um belo estrago nesse cabelinho que a vaca lambeu. - Harry disse em aviso.
- Não é uma vassoura velha qualquer, idiota! É uma Nimbus 2000. Que foi que você disse que tem em casa, Draco, uma Comet 260? - Ron riu para Harry que o ignorara. - A Comet enche os olhos, mas não tem a mesma classe da Nimbus.
- Que é que você entende disso Weasley? Você não poderia comprar nem a metade do cabo. Vai ver você e seus irmãos têm que economizar para comprar palha por palha.
Antes que Ron pudesse responder Draco, o professor Flitwick apareceu ao lado de Draco com Harry o encarando curiosamente.
- Não estão brigando, meninos, espero. - Falou Flitwick com voz esganiçada, rindo quando Harry revirou os olhos em despeito por esse grupo de meninos parecerem é irritá-lo feito ratos.
- Potter recebeu uma vassoura, professor. - Disse Draco, depressa.
- Eu sei! - Respondeu o professor Flitwick, abrindo um grande sorriso para Harry. - A Professora Minerva me falou das circunstâncias especiais, Potter. E qual é o modelo?
- Uma Nimbus 2000, professor. - Informou Harry, lutando para não rir da expressão horrorizada no rosto de Draco. - E, para falar a verdade, foi graças ao Draco aqui que ganhei a vassoura... muito obrigado mesmo. Não sabe como me fez bem. - Acrescentou ele em respeito há vez que o Malfoy tentara o encrencar, mas no fim realmente a situação fora outra.
Harry e Ron subiram as escadas sufocando o riso diante da raiva e confusões visíveis de Draco.
- É verdade... - Disse Harry, caindo na gargalhada, quando chegaram ao alto da escadaria de mármore. - Se ele não tivesse roubado o Lembrol do Nevílle eu não estaria no time.
- Então suponho que você ache que ganhou um prêmio por desobedecer ao regulamento? - Ouviu-se uma voz zangada logo atrás deles. Hermione subia com passos decididos a escadaria, olhando com desaprovação para o pacote nas mãos de Harry.
- Pensei que você não estava falando com a gente. - Comentou Harry com um riso pela pose estufada da menina.
- Não estou falando com ele! - Ela disse apontando acusatoriamente ao Ron.
- E continue a não falar. - Falou Ron. - Está fazendo tanto bem a gente. - Ele disse com um revirar de olhos do Potter.
- Novamente hoje à noite na biblioteca? - Harry indagou sobre os encontros de auto estudo e feitiços que vinha tendo com a garota, principalmente em como ele trouxe ela sob suas asas e agora a arrastava toda noite para a Seção Restrita.
Apesar de boa parte do tempo eles só ficarem debatendo sob tudo enquanto Harry realizava seu trabalho de organizar a biblioteca, tendo permissão de Madame Pince em trazer uma amiga, pois ficar sozinho ali era muito entediante.
- Sim, leve aquele livro. O cronograma tem de ser exato. - Ela disse com Harry se lembrando do dia em que fugira da sessão restrita levando com ele um certo livro bem interessante. - Até nunca mais. - Hermione por fim disse ao Weasley onde se afastara com o nariz empinado.
Harry teve muita dificuldade em se concentrar nas aulas daquele dia. Seus pensamentos não paravam de vagar até o dormitório onde guardara a vassoura em sua Maleta engana trouxa.
Só tivera um momento de paz quando passou a cuidar de todas as bestas no habitat maleta adentro, estava pegando o jeito completamente e cada criatura tinha uma espécie de afeto para com o Potter, algo que as impedia de ser hostis, tornando-o cada vez mais querido por todas.
Principalmente a sua fênix, que sendo um filhote era extremamente carente de atenção e Harry buscava destinar isso a ela até tarde da noite, com sua coruja agindo mais como uma mãe na relação.
[ ... ]
Quando eram quase sete horas da noite, Harry saiu do castelo sob consentimento de Madame Pince que o permitiu ter folga um dia e se dirigiu ao campo de Quadribol no lusco-fusco. Havia centenas de lugares em uma arquibancada em volta do campo de modo que os espectadores viam o que acontecia do alto. Em cada ponta do campo havia três balizas douradas com aros no topo lembraram a Harry os canudinhos de plástico que as crianças trouxas usavam para soprar bolinhas de sabão, só que tinham mais de 15 metros de altura.
Ansioso demais para esperar Wood sem voar, Harry montou a vassoura e deu um impulso. A sensação disso era o que ele mais adorava, principalmente quando mergulhava velozmente tendo o risco de colidir-se com o chão, para só assim desviar de tudo habilmente.
A adrenalina era o melhor, talvez até um vício, pois a cada dia ele aumentava mais e mais a altura de seus voos.
A Nimbus 2000 ia aonde ele queria ao menor toque, e a diferença dela para às vassouras comuns era algo surreal...
- Ei, Potter, desça! - Oliver Wood chegara após meia hora de acrobacias do Potter, ato que chamava muita atenção de alunos por perto. O mais velho carregava uma grande caixa de madeira debaixo do braço, com Harry enfim pousando ao lado dele numa grande curiosidade sobre o que teria ali.
- Muito bom. - Comentou Oliver, os olhos brilhavam feito o de uma criança vendo doce, e ele sabia que a situação do time mudaria com Harry a seu lado. - Estou vendo o que foi que a Professora Mcgonagall quis dizer... Você realmente tem um talento natural. Hoje à noite só vou lhe ensinar as regras do jogo, depois você vem aos treinos do time três vezes por semana. - Ele abriu a caixa. Dentro havia quatro bolas de tamanhos diferentes. - Certo. - Disse Oliver prestes a começar, somente para visar a katana embainhada na cintura do mais novo. - ...Achei interessante alguém usar katanas no tempo atual..., mas, não pretende usá-la em jogo, certo?
- Bruxos usam varinhas... eu me sinto mais seguro com a Rhitta. - Harry explicou calmamente.
- Rhitta? - Ele disse rindo.
- Sim! Uma lâmina de combate adorada pelo sol com o nome de uma dama. - Harry explicou fingindo uma face séria. - Ou é isso que o mendigo estranho disse a mim alguns anos atrás quando comprei ela por uma pechincha e alguns litros de corote. - Por fim Harry disse com graça. - Não importa, acho que só tenho de encontrar um nome digno a mesma.
- Tudo bem... contanto que durante o jogo não se parta ao meio com ela. Por mim já está ótimo. - Oliver disse terminando de rir. - Enfim! O Quadribol é muito fácil de entender, mesmo que não seja fácil de jogar. Tem sete jogadores de cada lado. Três deles são artilheiros.
- Três artilheiros. - Harry repetiu, enquanto Olívio apanhava uma bola muito vermelha do tamanho aproximado de uma bola de futebol.
- Esta bola se chama goles. - Explicou Oliver. - Os artilheiros atiram a goles um para o outro e tentam metê-la em um dos aros para marcar um gol. Dez pontos todas às vezes que a goles passa por um dos arcos. Está me acompanhando?
- Os artilheiros atiram a goles pelos aros para marcar pontos - Repetiu Harry. - Então é como um basquete com seis cestas, ao invés de duas, e elas ficam na vertical ao invés da horizontal, certo?
- O que é basquete? - Perguntou Oliver com um brilho curioso nos olhos.
Deixa pra lá... explico mais tarde. - Respondeu Harry de imediato.
- Agora, tem outro jogador, um para cada lado, que é chamado goleiro. Eu sou o goleiro da Grifinória. Tenho que voar em volta dos aros para impedir que o outro time marque pontos. As outras casas também têm seus goleiros, conhece algum?
- Três artilheiros, um goleiro... - Disse Harry, que estava decidido a decorar tudo. - E jogam uma goles, OK entendi. E, acho que só conheço Milo Bletchley da Sonserina. - Harry disse sob estranhar de Oliver, que não entendia qual a conexão entre ambos, principalmente pela diferença de caráter dos dois. - Não me olhe assim, eu fiquei com a namorada dele esse natal enquanto o Percy pegava a irmã dele, quase deu merda mas estamos aí. - Disse ele sob engasgar de Oliver, que foi pego de surpresa com isso. - E essas para que servem? - Apontou para as bolas restantes na caixa.
- V-vou lhe mostrar agora. Segure aqui. - Ele entregou um pequeno bastão a Harry, meio parecido com um bastão de beisebol, ainda tendo um olhar de respeito ao novo garoto do time. - Vou lhe mostrar o que os balaços fazem. E como entendeu o obvio... essas são os balaços. - E mostrou a Harry duas bolas iguais, pretas e ligeiramente menores do que a goles vermelha. Harry reparou que elas pareciam estar fazendo força para se livrar das correntes que as prendiam na caixa.
- Fique longe! - Oliver preveniu Harry. Ele se curvou e soltou um dos balaços. Na mesma hora, a bola preta saiu voando sob olhar deles e em seguida desceu direto contra o rosto de Harry. Harry golpeou-a como bastão para impedi-la de quebrar o seu nariz e mandou-a ziguezagueando para longe, onde enfim transpassara no meio de uma estátua com duas espadas em mãos. - Hm... daria um bom batedor. - Ele disse antes da bola voltar velozmente passando perto deles e, em seguida, atirou-se contra si, que mergulhou sobre ela e conseguiu imobilizá-la no chão.
- Está vendo? - Oliver ofegou, forçando o balaço indócil de volta à caixa e passando a correia para prendê-lo. - Os balaços voam tentando derrubar os jogadores das vassouras. E por isso que tem dois batedores em cada time. Os gêmeos Weasley são os nossos. A função deles é proteger o time dos balaços e tentar rebatê-los para o outro time. Então, acha que guardou tudo?
- Três artilheiros e tentam marcar pontos com a goles, o goleiro guarda as balizas, e os batedores afastam os balaços do seu time podendo as mandar contra o adversário. - Harry repetiu como um gravador.
- Muito bem. - Oliver respondeu sorrindo.
- Hum... Os balaços já mataram alguém? - Perguntou Harry, esperando parecer displicente.
- Nunca em Hogwarts. Já tivemos uns queixos quebrados, mas nada mais sério. Agora, o último membro da equipe é você... Você é o mais importante do time, o apanhador:
- Não tem que se preocupar com a goles nem com os balaços.
- A não ser que rachem a minha cabeça. - Harry disse com ironia.
- Não se preocupe, os Weasley são uma parada para os balaços, quero dizer, eles parecem uns balaços humanos. - Oliver meteu a mão no caixote e tirou a quarta e última bola. Comparada com a goles e os balaços, essa era pequenininha, mais ou menos do tamanho de uma noz. Era de ouro polido e tinha asinhas de prata que se agitavam. - Este é o pomo de ouro, e é a bola mais importante de todas. É muito difícil de se apanhar porque é extremamente veloz e pouco visível.
- A função dos apanhadores é agarrá-la. Eles têm que se meter entre os artilheiros, batedores, balaços e a goles para agarrá-lo antes do apanhador do time contrário, porque o apanhador que agarra o pomo ganha para o seu time mais cento e cinquenta pontos, o que praticamente lhe dá a vitória. É por isso que os apanhadores levam tantas faltas.
Um jogo de Quadribol só termina quando o pomo é apanhado, o que pode demorar uma eternidade. Acho que o recorde é três meses e precisaram arranjar substitutos para os jogadores poderem dormir um pouco. - explicou Oliver com uma paixão na voz, mostrando que ele gostava realmente de explicar e ensinar sobre tal esporte - É isso aí alguma pergunta? - Harry sacudiu a cabeça em negação. Compreendeu muito bem o que tinha de fazer. Fazer é que iria ser o problema.
- Não vamos praticar com o pomo. - Disse Oliver, guardando-o cuidadosamente de volta na caixa. - Está escuro demais e poderíamos perdê-lo. Vamos experimentar com outras bolas.
E tirou do bolso um saco de bolas comuns de golfe e alguns minutos depois ele e Harry estavam no ar, Oliver atirando as bolas com toda a força para todos os lados e Harry apanhando-as.
Harry não perdeu nenhuma, e Oliver ficou encantado com a nova esperança do time. Passou-se meia hora, a noite chegou e eles não puderam continuar.
Porém, era notável que o Potter já nascera pronto, e Oliver suspirava em alívio por ter um membro desse no time.
- Aquela taça de Quadribol terá o nosso nome este ano. - Disse o novo amigo de Harry, feliz quando voltavam cansados a sala comunal da Grifinória. - Eu não me espantaria se você se saísse melhor que Charlie, e ele poderia ter jogado na seleção da Inglaterra se não tivesse ido embora caçar dragões. Mas agora me diga tudo sobre esse Basquete. - Oliver disse com os olhos brilhando sob euforia e curiosidade dos esportes da sociedade No-mag.
- Tá certo, gracinha. - Harry deu um riso sarcástico, com um tapinha nas costas do garoto animado. -... mas me deixe tomar banho primeiro! Vamos conversando. - Harry disse indo a seu quarto, pouco sabendo que essa interação com Oliver, a notícia de suas aventuras com Percy, e todo seu estilo de agir com estudantes mais velhos, diferente da maneira que age com os mais jovens, que isso iria agregar uma nova fama dele em Hogwarts, uma fama oculta por boatos, porém que o iria agregar muitos relacionamentos dos quais o público de Hogwarts e até mesmo da sociedade mágica não abraçava como os No-mag abraçava.
[ ... ]
Talvez fosse porque agora andava muito ocupado com os treinos de Quadribol, três noites por semana além dos deveres de casa, mas Harry nem acreditou quando se deu conta de que já estava em Hogwarts a meses. O castelo parecia mais sua casa do que a casa da tia na Rua dos Alfeneiros. As aulas, também estavam se tornando cada dia mais interessantes, isso agora que dominara os conhecimentos básicos.
Após muitas aulas teóricas sobre feitiços, Harry visara se animar perante a aula prática que teria quando o Professor Flitwick anunciou na aula de Feitiços que, em sua opinião, os alunos estavam prontos para começar a fazer objetos voarem.
Porém, isso Harry já sabia fazer, um pouco decepcionante já que ele já dominava, mas que ele não demonstrara por gostar muito do professor.
Se tinha uma ótima pessoa para conversar, era aquele baixinho, onde o mais engraçado era ele sob alto efeito de cervejas amanteigadas.
O Professor Flitwick dividiu a turma em pares para praticar, o parceiro de Harry foi Nevílle, um alívio, pois Harry ensinara o garoto a realizar tal magia quando ele pediu.
Ron teria que trabalhar com Hermione. Era difícil dizer se era Rony ou Hermione que estava mais aborrecido com isso.
- Agora, não se esqueçam daquele movimento com o pulso que praticamos! - Falou esganiçado o Professor Flitwick, como sempre empoleirado no alto da pilha de livros. - Gira em forma de U, e sacode para baixo em linha reta, lembrem-se, gira e sacode. E digam as palavras mágicas corretamente, é muito importante e com convicção, também, lembrem-se do bruxo Barrufo, que disse "s" em vez de "f" e quando viu estava no chão com um búfalo em cima do peito.
Harry e Nevílle que viam Ron e Hermione discutirem algo, prontamente escutaram:
- Wingardium... leviosÁ!!! - Ordenou Rony, sacudindo os braços compridos como pás de moinho.
- Você está dizendo o feitiço errado! - Harry ouviu Hermione corrigir aborrecida. - É LeviÕsa, e não LeviosÁ.
- Diz você, então, que é tão sabichona. - Retrucou Ron.
Hermione enrolou as mangas das vestes, girou a varinha em forma de U, finalizando com um traçado vertical e disse com convicção:
- Wingardium Leviôsa. - Dito tal, a pena se ergueu da mesa e pairou a mais de um metro acima da cabeça deles.
- Ah, muito bem! - Exclamou o professor Flitwick, batendo palmas. - Pessoal, olhe aqui, a Srta. Granger conseguiu! - Ato repetido por Nevílle, no qual já sabia da magia, e Harry, sendo o responsável por ensiná-lo, concluindo com três alunos da Grifinória e cinco da Corvinal obtendo êxito ao fim da aula.
[ ... ]
Ron estava de péssimo-humor quando a aula terminou.
- Não admira que ninguém suporte ela! - Disse Ron a Simas quando procuravam chegar ao corredor. - Francamente, ela é um pesadelo. - Alguém deu um esbarrão no ruivo ao passar. E era Hermione.
Harry viu seu rosto de relance e ficou assustado ao ver que ela estava chorando.
Com certeza Ron já estava passando dos limites, e isso estava o irritando da mesma forma que Malfoy vinha o irritando, o garoto parecia às vezes ser suportável nas aulas, mas quando estava na presença dos outros se estragava completamente.
E isso não era por culpa do Potter, dera uma chance a Malfoy, trabalharam bem na aula do Snape, mas por estar ao lado de Ron, Draco tratara-o de tal maneira ridícula.
Agora Ron, que estava recebendo a chance de ser um bom amigo, visava agir tão imaturamente, caso continuasse agindo assim com a garota, realmente seria só mais uma amizade mal acabada e Harry não via nenhum problema nisso acontecer, melhor estar sozinho do que mal acompanhado.
- Acho que ela ouviu o que você disse. - Harry censurou Ron.
- E daí! - Ron retrucou, porém, com um olhar afiado do Potter ele pareceu ficar meio sem graça. - Ela já deve ter reparado que não tem amigos.
- Acho que é você quem deve reparar..., pois está quase perdendo um deles. - Harry ditou seriamente, saindo de perto dos colegas de classe, realmente andar com a molecada estava enchendo-o já, sendo preferível muitas vezes passar com os estudantes do sexto e sétimo ano como vinha fazendo com sua nova amiga gótica, e as aventuras maluca dela.
[ ... ]
Hermione não apareceu na aula seguinte e ninguém a viu a tarde inteira.
Ao descer ao salão principal para o jantar, Harry ouvira Parvati contar à amiga Lavender que Hermione estava chorando no banheiro das meninas, e queria que a deixassem em paz.
Ron ficou ainda mais sem graça ao ouvir isso, mas no momento seguinte entraram no salão principal, onde o banquete o fizera esquecer qualquer pensamento referente a ela.
O jantar fora algo muito bem aproveitado, principalmente quando Madame Pince o liberou do trabalho a fim de jantar com ela. Muitos viam ele agir animadamente com a mulher, na qual parecia bem mais linda do que aparentava.
Ao ver de todos, era só uma bibliotecária que espantava a todos com seu abanador e vestes exóticas de bruxa, porém aqui, trajando uma veste social No-maj e com um sorriso na face, com certeza viam que Harry tinha algo de especial com as amizades que atraia.
[ ... ]
Harry estava se servindo de uma batata assada em casca quando o Professor Quirrell entrou correndo no salão, o turbante torto na cabeça e o terror estampado no rosto:
- Trasgo… Nas masmorras... Trasgo... Achei que devia lhe dizer. - Todos olharam quando ele se aproximou da cadeira de Dumbledore, escorou-se na mesa e em seguida desabou no chão desmaiado.
Houve um alvoroço. Onde foi preciso um grande grito do diretor Dumbledore para as pessoas fazerem silêncio:
- Monitores! - Disse ele com voz grave e retumbante. - Levem os alunos de suas casas de volta aos dormitórios, imediatamente!
- Bem, acho que nosso encontro acabou, Sr. Potter. - Madam Pince disse com uma piscadela. - Irei acompanhar os professores, mas agradeço o encontro, já faz tempo que não converso tanto com alguém. - Finalizou ela antes de dar um beijo em seu rosto e enfim se afastar sorrindo com a carinha de apaixonado que Harry fingiu, sob risos de Minerva, Septima, Pomona, Sibila e Poppy.
[ ... ]
Já fora do salão, estava um alvoroço de alunos que se dividiam para seus devidos prefeitos, Harry pode ver um olhar assustado em Draco que era escoltado por seus dois amigos, e ele não pode deixar de pensar em como era ridículo a ideia de mandar alunos da Sonserina para as masmorras, quando o Trasgo estava lá, a menos é claro que a verdadeira entrada do salão da Sonserina não fosse lá.
- Me acompanhem! Fiquem juntos, alunos do primeiro ano! Não precisam ter medo do trasgo se seguirem as minhas ordens! Agora fiquem bem atrás de mim. Abram caminho para os alunos do primeiro ano passarem! - Percy dizia em ordem com os alunos sendo levados salão afora. - Com licença, sou o monitor-chefe! - Percy dissera eufórico e em ordem, num orgulho de ser monitor.
- Como um trasgo pode entrar? - Perguntou Ron enquanto subia a escadaria.
- Vai ver o Pirraça o deixou entrar para pregar uma peça. - Harry disse não deixando nada de lado. E o Poltergeist não era lá flor que se cheire.
Eles passaram por diferentes grupos de pessoas que se apressavam em diferentes direções. Enquanto lutavam para passar por um bolinho de alunos de Lufa-Lufa, Harry de repente parou bruscamente com um estalo em sua mente.
Sob total atenção de Ron, Harry olhara a Percy que estava ocupado, abaixando-se, ele se misturara aos alunos da Lufa-Lufa que iam à direção contrária, escapulira por um lado deserto do corredor e correra para os banheiros das meninas. Tinha acabado de virar um canto quando ouvira passos apressados atrás dele.
- Harry! - Sibilou Ron, puxando Harry para trás de um enorme grifo de pedra. O Potter pouco notara o ruivo o seguindo, pela preocupação de que algo ocorresse a sua amiga. Espiando para os lados, no entanto, viram Snape. Ele atravessou o corredor e desapareceu de vista. - Que é que ele está fazendo? - Cochichou Ron. - Por que não está lá embaixo com os outros professores?
- Nem me pergunte. - Harry ditou pouco ligando. O mais silenciosamente possível, eles se esgueiraram pelo próximo corredor onde Snape correra e Harry ia indo.
- Ele está indo para o terceiro andar. - Disse Ron, mas Harry levantou a mão em sinal de silêncio, pois, sua atenção estava em parecer captar o som do ambiente e algo que o rapazinho não conseguia captar. - Você está sentindo o cheiro?
Harry fungou e um fedor horrível invadiu suas narinas, uma mistura de meias velhas e banheiro público que parece que nunca é limpo.
E em seguida ouviram um grunhido baixo e passadas de pés gigantescos. Ron apontou no fim do corredor, à esquerda, alguma coisa enorme estava vindo em sentido contrário. Eles se encolheram no escuro e procuraram ver o que era quando a coisa passou por um trecho iluminado pelo luar.
Era uma visão medonha. Quase quatro metros de altura, a pele cinzenta, o corpanzil cheio de calombos como um pedregulho e uma cabecinha no alto.
Tinha pernas curtas, grossas como um tronco de árvore e pés chatos e calosos. Segurava um enorme bastão de madeira, que arrastava pelo chão, porque seus braços eram compridíssimos.
O trasgo parou próximo a uma porta e espiou para dentro.
Abanou as longas orelhas, tentando fazer a cabeça minúscula pensar, depois entrou devagar na sala.
- A chave está na porta - Murmurou Ron rapidamente. - Vamos trancá-lo lá dentro. - Ele continuará sua ideia sozinho onde correra e trancara a porta.
Voltando rapidamente, Harry pensara que algo errado estava ali, onde Ron afogueado com a vitória, começara a correr de volta pelo corredor, mas ao passar por Harry que também se virara, ouvira algo que fez seu coração acelerar uma batida. Um grito que vinha da sala que tinha acabado de ser trancada.
Era repleto de desespero, medo, e uma euforia num grito que pedia socorro a qualquer um que escutasse.
Harry pouco soubera o que ocorreu, em um momento voltara seu olhar a porta trancada, com sua pupila se acendendo em puro esmeralda, somente com uma pessoa em mente de que estava lá, no outro estava praticamente voando contra a porta que se autodestruíra na visão dele.
Hermione estava encolhida contra a parede oposta, parecendo prestes a desmaiar. O trasgo avançava para ela, derrubando as pias que estavam na parede em seu caminho.
E antes que compreendesse ao que ocorria por ele estar vendo tudo bem mais alto que o trasgo, só conseguira notar uma grande hemorragia indo até si e sua volta
As paredes da torre do banheiro feminino, fora destruída como se uma explosão ocorresse ali, as vidraças estilhaçavam sob susto de todos, somente para ele notar agora estar com os braços em volta da garota assustada onde sua respiração estava ofegante. Mas que seu olhar se mantinha a todo momento afiado como se não fosse sair de perto dela até a mesma estar segura.
O grito dela ativara uma memória de seus longos anos traumáticos junto a seus olhos que escureceram como demoníacos com pupilas fortemente esmeraldas, porém, no caso dele não havia a quem o socorrer, e não deixaria a garota sofrer do mesmo que ele.
Nem que ele tenha que derrubar este castelo de cima a baixo, de mesmo modo que acabara de destruir totalmente a estrutura superior de tal torre do banheiro feminino.
Ao mesmo momento que isso ocorria, ele enfim vira Ron chegar no banheiro, tudo que ocorrera fora muito rápido e incompreensível.
E foi justo ele quem falou primeiro:
- Ele está... morto... COMO!? - Ron indagou assustado tanto com toda a destruição, tanto com o olhar demoníaco de Harry que estava com a respiração descompassada e mais parecia uma besta selvagem tentando proteger a seu filhote.
Harry nem sabia o que dizer, que loucura acabara de acontecer? O que matou o trasgo tão rapidamente? Por que parecia que ele voava? Por que Hermione o encarava como se fosse uma coisa de outro mundo? E, porque ela parecia se agarrar tão seguramente a ele, como se fosse a primeira vez que sentia tal sensação de segurança masculina.
De repente o barulho de portas batendo, caindo e passos pesados fizeram os três erguerem a cabeça. Não haviam percebido a confusão que tinham aprontado, mas com certeza alguém lá embaixo ouvira toda a destruição. Um instante depois a Professora Minerva adentrou o banheiro, seguida de perto por Filch, Madam Pince e Quirrell, que fechava a fila. Quirrell deu uma espiada no trasgo, soltou um gemidinho aterrorizado e sentou-se depressa em um vaso sanitário, apertando o peito.
Filch debruçou-se sobre o trasgo tentando entender quem dali tivera tamanho poder para fazer isto. A Professora Minerva ficou olhando para Harry fixamente. Harry nunca a viu tão zangada. Seus lábios estavam brancos, e ela parecia buscar compreender o que causara tudo isso enquanto o análise em certo choque e descrença.
Mal sabendo ele que Minerva era a única a entender de onde essas destruições derivavam-se, e seu estado zangado estava mais ao identificar o fato de Harry ter um rasgo horrível na testa, mas que estava se curando a um nível totalmente anormal sem noção do mesmo, algo que somente a magia acidental poderia fazer, e para estar a um nível desse, com certeza sua mente viajava somente para algo, que com certeza ela iria resolver e rápido com Albus.
- O que vocês estavam pensando? - Perguntou a Professora Minerva, com uma fúria reprimida na voz, Harry olhou para Ron, que continuava parado com a varinha em mãos como se ele pudesse ter feito alguma coisa. - Vocês tiveram sorte de não serem mortos. Por que é que não estão no dormitório? - O estremecimento em Hermione foi o que fizera ignorar totalmente a professora, e acolher ainda mais a garotinha, com certeza tinha coisa errada ali, ela estava sim assustada, mas tinha algo a mais com essa reação a voz afiada de Minerva.
Filch lançou a Harry um olhar rápido e penetrante. Harry olhou para o chão, mas não em medo, e sim tentando compreender o que ocorrera em seu corpo, principalmente quando vira seus olhos refletirem na poça de água do chão, olhos demoníacos e escuros, com brilhantes pupilas esmeraldas.
Sabia que algo tinha meio que se ativado quando escutara o grito de Hermione, o mesmo desespero reprimido dele no passado. Desejou que Ron baixasse a varinha, pois realmente sua magia estava gritando por ameaça, e se isso continuasse ir ele mesmo arrancar o braço da criança, mesmo que sua mente razoável dizia que o ruivo também estava assustado, porém para seus sentidos uma arma era uma arma, independente das mãos de quem esteja.
- Por favor, professora Mcgonagall, eles vieram me procurar. - Hermione disse se abraçando ainda mais a Harry e a sensação inebriante e segura que sua magia parecia ondular para o corpo da menina.
- Senhorita Granger! - Minerva pediu explicações imediatas no tom de voz dela.
Hermione conseguira falar finalmente com a respiração um pouco mais controlada, e logo explicou:
- Sai procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe, já li tudo sobre trasgos. - Ron deixou a varinha cair. Hermione Granger, contando uma mentira deslavada a um professor? - Se eles não tivessem me encontrado eu estaria morta agora.
- Harry, que praticamente entendera onde a garota iria chegar, pronta e silenciosamente sentiu uma varinha ser posta ocultamente em sua mão.
- Não tivemos tempo de chamar ninguém. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram, mas Harry estourou a cabeça dele com minha varinha. - Harry e Ron encararam a garota a fim de fingir que a história não era novidade a eles. Porém, a professora parecia não acreditar.
- Se revistar minha varinha, irá notar que a última magia usada é o Bombarda. - Hermione continuou onde puxava a manga das vestes de Harry e pegava de volta sua varinha.
Claramente ela sabia mentir bem, mas Harry pouco ligara a isso, só queria compreender de onde veio tanto poder para fazer aquilo, pois sabia bem, viera dele e sentia-se receoso com o que tudo isso causaria.
- Bem... nesse caso. - Disse a Professora Minerva encarando os três. - Srta. Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha? - Hermione baixou a cabeça. Harry perdera a fala. Hermione era a última pessoa do mundo que desobedeceria ao regulamento e ali estava fingindo que desobedecera, só para tirá-lo de uma enrascada.
- Hermione Granger, Grifinória vai perder vinte e cinco pontos por isso. - Disse a Professora Minerva. - Estou muito desapontada. Se não estiver machucada é melhor ir embora para a torre de Grifinória.
Com o trio saindo rapidamente do banheiro, prontamente escutaram por fim:
- E a Grifinória ganhara cinquenta pontos por um aluno primeiranista utilizar de uma magia avançada... Somando assim cinquenta pontos a todas as casas. - Ela terminou com um sorriso. - O Professor Dumbledore será informado... Podem ir.
Eles saíram depressa do banheiro, mas não antes de cruzar com Snape, que ia direto ao banheiro, porém com uma mordida grande de cachorro na perna direita em que ele mancava levemente.
Não falaram nada até subirem dois andares. Foi um alívio se afastarem do fedor do trasgo, para não falar do resto.
- Devíamos ter ganho cem pontos. - Resmungou Ron. - Parabéns, Harry, por aprender o Bombarda.
Harry não sabia se o Weasley era cego, burro ou se ele foi muito veloz, mas será mesmo que o garoto não vira que tal estrago ocorrera somente dele ir até o local?
- Eu... - Harry iria se explicar, porém, logo uma pontada em suas costas o fizera mudar de semblante.
Situado ali um grande machucado se mostrava presente, fazendo Harry entender bem que deveria ser a lasca de alguma porta ou vidraça que o cortara.
A dor era muito incômoda e Hermione de imediato o puxou sem notar a ferida aonde voltara a andar na direção do retrato da Mulher Gorda.
- Focinho de porco! - Dissera ela e entraram, isso para somente Harry sentir a visão turva.
A sala comunal estava cheia e barulhenta. Todo o mundo estava jantando mandado para lá. Hermione, que estava ao lado de Harry, prontamente o olhou em um silêncio constrangido.
Ron que estava envergonhado, rapidamente pedira desculpas e fora comer com os outros, com Harry pedindo para Hermione o acompanhar até o dormitório, sob olhar de muitos alunos que não sabiam por que o Potter acabara de chegar naquele estado, como se tivesse lutado uma guerra.
[ ... ]
Harry retirara rapidamente sua camisa enquanto ia direto ao banheiro para ver o que tanto incomodava em suas costas. Isso para só ele fazer uma feição mais dolorida da qual ele tinha.
- Porra! - Harry murmurou com dor ao ver uma lasca de vidro ali, para somente assim ele a puxar ates de dar um curto berro que foi segurado a fim de não atrair atenção de todos.
Pegando de sua varinha, Harry prontamente a apontara para as costas, ou ao menos o mais próximo disso, onde dissera:
- Vulnera... Sanentur. - Ele conjurara, com um formigamento muito forte e sentimento de queimações se fez ali, com a ferida se fechando aceleradamente e o sangue da roupa retrocedendo de volta para dentro.
Ele estava de joelhos no chão do banheiro, e Hermione pouco sabiá o que dizer até agora.
- Seja lá o que viu! Me explique tudo e somente a mim... nada de expor a nada e ninguém. Principalmente... nada a Dumbledore. - Harry ordenara seriamente, com seus olhos vibrando em um verde-esmeralda extremamente sérios que assustara a garota.
Tal olhar que somente apareceu na noite de ano novo com Rita Skeeter, porém, agora praticamente eles vibravam num sentimento confuso e sério sobre o que ocorrera no assassinato do trasgo.
Só para ele enfim escutar:
- U-um Obscurial... - Era isso que sairá da boca de Hermione, e Harry pouco entendera.
Mas com certeza tinha a ver com o fato dele sentir praticamente estar voando e acima do trasgo antes da cabeça do mesmo explodir junto as paredes e vidraças do banheiro feminino.
E com isso damos fim ao décimo segundo capítulo da Changed Prophecy.
Espero que todos estejam gostando, e não se esqueçam de comentar.
Sim! Harry é um Obscurial, algo que terá muito a ver com o fato de ter sofrido abuso no passado, em termos comuns ele nunca poderia usar dos poderes de um Obscurial, igual nos filmes e livros.
Porém, aqui a magia de Voldemort e como ela está espalhada por seu corpo, tende a realizar grandes mudanças nele, e isso pode ser muito preocupante. Pois Harry não controla um poder desses, e poderia muito bem destruir o castelo de Hogwarts em um descontrole total.
Já Hermione, tem certos motivos para ela reagir de algumas maneiras a certos olhares e tom de voz, então futuramente isso irá ser melhor explorado.
Enfim, espero mesmo que estejam gostando, estarei aguardando a todos na seção de comentários. XD