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Gakuen, meu desespero

Shin, por ter nascido sem talento algum, sofreu por toda sua vida, sempre seguindo em frente apoado num pequeno fio de esperença deixado por sua irmã a muito tempo, uma promessa: — Me encontre na academia de magia Gakuen. Infelizmente, o destino não foi tão gentil, um vazio, desespero, tudo que resta dentro dele, mas antes de morrer, decide pelo menos fazer seu ultimo ato, para bagunçar as estruturas do mundo que foi sempre tão frio com ele, me uma jornada violenta, autodestrutiva, mas muitas vezes sensual.

Sashari · Action
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24 Chs

Antes do começo, a raiva (parte 2)

— Está na hora de acabar com as coisas para sempre loirinho, hoje será lembrado como o dia em que um prodígio foi infelizmente assassinado por um fracassado louco, haha! Até o fim serei odiado, até o fim ficarei no escuro, merda!

Raiva enchia meu peito, pensando que até o fim eu nunca poderia ver a luz, não é justo, não é justo, não é justo, por que nada pode dar certo na minha vida?

— O que eu fiz para você, o que, o que, o que, o que?

Pateticamente, eu atacava o homem na minha frente, eu não entendia mais nada, mesmo o espírito tinha parado de encher o saco, ou apenas desistido, isso é simplesmente injusto?

— Por que você não podia ter pelo menos me deixado em paz, eu já tinha desistido de tudo, por que precisava destruir isso, por quê? Por que?

— Você está louco. — Nozomi diz.

— Não me diga, desculpa, ainda não tinha notado, valeu por avisar. — digo ironicamente.

Sentimentos que não conheciam começam a brotar, quando o broche é destruído, é como se a última linha que me mantivesse bem fosse destruída, eu não consigo mais suportar meus sentimentos, eu não consigo mais querer ser uma boa pessoa, eu não aguento mais nada.

Por que eu tinha que ter nascido? Por que humanos existem? Uma vontade incontrolável de ficar sozinho enche o meu peito, eu apenas queria me entregar aquela escuridão, convivi tanto tempo com ela, que talvez tenha passado a gostar.

Parem de olhar para mim, não cheguem perto de mim, não respirem, não existam, essa era minha vontade, eu queria que não existisse mais seres vivos, o simples fato de algo existir me irritava, tudo me irritava, irritante, irritante, irritante!

Agora vai aceitar o poder?

Sério que ainda vai tentar espírito? Irritante! Também quero te matar, tudo e todos, eu apenas quero ficar sozinho, por que não podem pelo menos me deixar em paz? Eu só queria isso, o direito de viver sem ser o alvo de todos! Apenas quero que todas as pessoas vão embora, se afastem, sumam, eu quero um mundo onde só eu exista.

Não sei o que está acontecendo comigo, mas aguentar é simplesmente impossível, sinto que nunca pude ser eu mesmo, nunca pude ser nada mais do que um saco de pancadas toda a minha vida, mesmo aquelas palavras que apenas me fizeram seguir em frente, sinto raiva delas, o melhor para mim era ter morrido logo.

Espera, não acha que está exagerando um pouco?

Ei! Ei!

Me escute um pouco.

— Louco, se afaste, eu vou te matar.

— Sinta-se à vontade para, eu já pretendo morrer de qualquer jeito. — digo sorrindo.

— Apenas suma, porque você precisa causar tantos problemas. — Nozomi diz irritada enquanto tenta me atacar, mas ela apenas consegue arrancar um braço meu.

— Irritante, eu? Você esperava que eu fosse para sempre um brinquedinho, você queria que eu vivesse para ser pisado por vocês, apenas para que possa sentir seus egos massageados.

— Isso…

— Vamos, me diga, o que esperava que eu fizesse? O que posso fazer sobre a forma que nasci, o que?

— Morra!!!

De repente uma torrente de fogo vem na minha direção, parece que ele finalmente parou de tremer e lembrou que é muito mais forte que eu, mesmo que eu movesse minhas vinhas para fazer uma defesa, eu era simplesmente muito mais fraco que o Dino, mesmo sacrificando minha energia vital até o ponto que toda minha vida fosse gasta, eu não podia fazer nada.

Meu corpo vai definhando conforme continuo a gastar minha energia vital, meu limite parece cada vez mais próximo, sinto meus músculos definharem, minha pele some aos poucos, em alguns pontos o osso se torna visível, literalmente cada gota da minahs existência estava sendo focada em manter essa insana luta.

— Apenas desista.

— O que foi, agora está preocupado comigo, você não queria que eu morresse, porque se importa?

— Não me importo, mas isso é insano demais, morra sem causar problemas para todos.

— Me recuso! — Irmã, me desculpe, mas esse é o meu limite.

Sinto minha vida se esvaindo completamente, então…

Só o que está fazendo idiota.

Sinto algo suave tocar meus lábios, uma luz forte surge, o espírito? Não entendi bem, mas por que o espírito faria um contrato forçado comigo numa hora dessas? Não, eu não me importo, nada mais importa.

— O que?

Dino se surpreende, quando meu corpo antes completamente destruído se regenera, mesmo assim continuo sem muito poder, mesmo que o espírito tenha me dado mais força, ainda existe um limite para isso.

— Vo-você fez um contrato? Está louco? Isso é...

— sim, e daí? — respondo.

— Não, de fato, não tenho porque me importa, vou apenas te matar de qualquer jeito.

— Venha, apenas o espírito não vai ser o suficiente, mas o que acha que vai acontecer, se eu usar todo o poder que tenho, mais a própria vida do espírito?

— Você não pode fazer isso, vai acabar quebrando o contrato isso vai te…

— Matar, e acha que eu ligo?

— Merda!

Novamente medo surge no rosto dos dois, nesse caso eu podia realmente matá-los, usando a vida desse espírito que surgiu de nada, eu podia, eu podia…

Espera, não me fode!

O que está fazendo?

Se acalme um pouco.

Stop! Já chega!

Cansei de brincar de contrato.

Merda! Para! Para!

— Agora morra! — grito com tudo a minha alma, a esse ponto apenas a loucura me importava, eu apenas queria uma forma de canalizar toda a minha frustração, queria descontar em todo mundo o fato deles nunca terem me dado uma chance.