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Froom Blood and Ashes. (A God of War Fanfiction.) PT BR.

Language PT BR. Boy finds himself lost in nothingness, Boy meets girl, Boy discovers girl is dead, Boy does not discriminate because he also died, Boy and girl meet ROB, Boy agrees to reincarnate in the girl's body by ROB, Girl (boy) gets new body and gear, Girl (boy) goes on an adventure. .................... If it wasn't already clear, this is a genderbender fanfic! I'm not trying to be rude, I'm just pointing it out because I don't want any confusion, some people don't like that, like me who don't like fanfics or novels with pokemon harens and edgelords. Everyone has their own taste, the important thing is that I understand you, you understand me and we all understand each other, no conflicts here. ................ The cover isn't mine.

MangetsuTH · Video Games
Not enough ratings
3 Chs

2- É um pássaro? É um avião? Não! É um maldito stalker!!

Fala: "..."

Pensamentos: '...'

(Autor: Se você está usando o google tradutor para ler essa fanfic poderá se deparar com algumas discrepâncias no texto, minha escrita pode não ajudar muito pois sou novato nisso, mas peço que usem o contexto para retirar o real significado de cada situação. Obrigado por ler!)

..........

[3° Pessoa.]

/ Mundo Grego, Olimpo. /

"Fufufu~ que venha a aventura!" Calliope estava animada, mas algo veio para interromper seus pensamentos.

/ Grroorowrr! /

"Ok, ok, primeiro vou encontrar algo para comer, aventura depois!" Segurando seu estômago com uma mão e socando o ar com a outra, Calliope levantou seu humor e foi atrás de comida.

"Mas onde eu acho comida? Hmm~ não importa, vamos só procurar por aí…" Calliope seguiu seu rumo e tentou se orientar com as memórias dos jogos para sair do templo destruído e ir em direção ao Olimpo.

Chegando a borda do templo destruído ela viu que teria um bom caminho até seu objetivo, por causa da luta o terreno estava cheio de escombros e como o lugar em que estava era localizado em um dos picos da montanha, toda a ponte que o ligava ao resto do palácio foi destruída.

"Foi Gaia que fez isso, certo? Aquela maldita bunda rochosa, você tem raízes crescendo até no cérebro?!" Suspirando um pouco Calliope seguiu uma série de descidas e escaladas até o Olimpo, o bom de tudo isso foi que seu corpo cheio de esteróides divinos não se cansou nem um pouco pelo esforço feito, o lado ruim era o problema de controle de força dela, como nunca em nenhuma de na suas vidas Calliope foi portadora de tal poder ela teve que se controlar muito para não cair, se mover muito rápido ou destruir tudo o que tocava, essa escalada levou duas horas para ser completada.

Depois de concluir esse desafio, ela não pode deixar de admirar o caminho até aqui enquanto sua mente se ocupava.

"Phew~ Ah Gaia, Gaia… se você ainda estivesse viva, a surra que meu pai e meu avô te deram não iria parecer nada em comparação com o que eu faria com você!" Foi da boca para fora, ela sabia que não era habilidosa o suficiente para isso, ela não sabia nem lutar direito.

"Por falar nisso, eu me lembro de ver alguns treinamentos em Esparta, até meu pai me treinou um pouco de vez em quando mas não sou uma guerreira, bem, não era, agora eu devo me tornar uma." Uma ideia tomou conta de sua mente. "Será que Esparta ainda está lá? Deve estar submersa mas seus documentos e registros ainda sobreviveram?... Não, acho que não, depois de tantas décadas não seria possível, acho que vou ter que achar algo que me ajude com meu treinamento aqui no… OLIMPO!! Isso mesmo, estou no Olimpo, lar dos antigos deuses da guerra Ares e Atena! Sem falar nos registros da Titanomaquia, que devem me dar insights sobre meus poderes."

"Hmm… com licença, quem seria você mocinha?" Uma voz masculina apareceu atrás dela.

"Kyaaa!!!" Calliope pulou para o lado e "se preparou para a luta", ela estava na posição de kung-fu comumente conhecida como o louva-a-deus retardado.

Olhando ao redor a menininha assustada encontrou um grupo de pessoas a alguns metros dela, não vendo nenhuma ameaça ela relaxou significativamente. 

"Ah hmm… oi?" Estranheza é o que exala esta cena.

"Olá garotinha, você não deveria estar com as outras crianças na escola a essa hora?" Um senhor na casa dos 60 anos se aproximou e perguntou a Calliope.

"D-desculpa é que eu sou nova aqui hehe…" 'Por que há pessoas aqui?... !!! Oh! Droga Calliope, como você esquece de um detalhe desses! Havia pessoas no Olimpo antes da destruição do mundo grego.' Ela estapeou sua testa mentalmente.

(Autor: Pode parecer estranho, eu sei, é só pensar que as almas coletadas foram apenas de quem havia morrido, e como o povo que se abrigava no Olimpo não morreu suas almas não foram realocadas. Kratos deu a Esperança para todos que restaram no mundo grego, sendo eles deuses, mortais ou monstros, melhor não mexer nisso.)

"Nova? Garota qual é o seu nome e há quanto tempo você está aqui?" O velho perguntou novamente.

"Calli– Callisto e cerca de~ meio dia?" Sobre isso ela realmente não tinha certeza, é meio difícil contar as horas com um céu caótico desses.

"Bem recente, hein? Ok, nos leve a seus pais para que possamos conversar sobre sua situação então." Um sinal de urgência tocou na mente de Calliope.

"Receio que isso não vá acontecer…" Melancolia foi sentida em sua voz. 'Agora é hora de pôr as aulas de atuação do primário em ação!' Para não levantar suspeitas, ela decidiu atuar como a pobre menina cujos pais se sacrificaram por ela.

"Por que?" As pessoas em volta que escutaram tiveram um pressentimento do que estava por vir.

"Eles estão mortos..." Sua voz saiu sem vontade.

"Oh… meus pêsames." O local ficou mais silencioso.

"Nosso objetivo era chegar até aqui para conseguir abrigo, mas só eu consegui." Seus ombros tremeram como se uma lembrança ruim viesse à tona.

"Não se preocupe, aqui é um lugar seguro." Uma idosa pôs a mão na cabeça de Calliope.

"Como? Olhe em volta, tudo ao nosso redor é puro caos!" Calliope acrescentou com raiva e uma pitada de desespero em seu comportamento para torná-lo mais convincente. 

O que ela não sabia era que uma aura furiosa emergiu por um momento de seu corpo.

"Você e sua família devem ter se escondido por muito tempo para sobreviver no que sobrou do nosso mundo, correto?" Calliope assentiu. "Criança, sabemos que pode não parecer assim para você, mas o que você está vendo na verdade é uma grande melhoria comparado com a algumas décadas atrás." O velho cruzou os braços e contou relembrando do acontecido.

"Meus pais morreram por causa disso que você chama de melhoria…" O olhar dela estava no chão enquanto falava.

"Não, o que Isiocresis diz é verdade, a situação melhorou dezenas de vezes em relação àquela época, o que você vê ao nosso redor é uma primavera ensolarada comparado com o que aconteceu no dia da grande catástrofe e nos que se seguiram." Uma mulher idosa ao lado de Isiocresis explicou para ela.

"Sim, graças aos deuses." O velho disse orando.

""Graças aos Deuses!"" As pessoas em volta recitaram.

"Por que vocês dizem isso, não foram os deuses a causa de todo esse infortúnio?" Isso não é encenação e sim curiosidade real. 

"Sim, mas eles também nos salvaram, depois do grande golpe que sofreram os poucos olimpíanos que sobraram fizeram tudo ao seu alcance para reunir os deuses do nosso mundo e tentar controlar a situação. Apolo foi eleito o novo Deus Rei comandou e os deuses para reconstruir a Grécia, enquanto o trabalho deles ainda não acabou eles estão se esforçando para reconstruir tudo o que se perdeu, eles foram longe o suficiente para nos abrigar e nos abençoando para aumentar nossa população." Gratidão pintava a expressão de Isiocresis.

"Quais deuses ainda permaneceram?" Era uma informação útil a se ter considerando como eles podem reagir a filha do deus que destruiu seu mundo e matou sua família.

"Apolo, Ártemis, Afrodite, Eos, Luna, Eros, Anfrite, Dionísio, Hipnos e mais alguns outros junto com centenas de deuses menores e titãs leais ao Olimpo." Um homem mais jovem que os dois respondeu, ele está no final dos 30 anos e pareceu um pouco com o casal que conversava com Calliope.

'Eu sabia que o papai não havia matado todos eles, mas para ainda haver tantos, no entanto eles têm um longo caminho pela frente para restaurar este reino, e por falar nisso...' Uma pergunta apareceu conforme as informações lhe foram dadas. 'Se há tantos deuses por que estão demorando tanto para– É isso! Papai disse que perdeu sua magia depois que nosso reino foi destruído, eles devem estar mais fracos e consequentemente a reconstrução sofreu.' A memória de GOW Ragnarok ainda estava fresca em sua mente, na verdade nenhuma memória sairia de sua mente, benefícios de ter um super corpo divino.

/ Grroror! /

Essa deusa, porém, tem que comer!

"Hmm~ tem algum lugar por perto em que eu possa comer algo?" Calliope perguntou com um pouco de vergonha apareceu no rosto.

"Claro, para a nossa casa então, vamos servir o almoço, a propósito, me chamo Kyossi menina." Não vendo problema em adicionar mais uma boca à mesa eles decidiram levá-la para comer em sua casa.

"Eu adora– hmm?!" Quando estava prestes a aceitar o convite deles algo entrou em seus sentidos, foi um tipo de má intenção, hostilidade para ser exato.

'Isso… o que era? Parece ruim.' Seu pensamento foi parado por Isiocresis à sua frente.

"Está tudo bem? Você parou de falar conosco de repente, o que foi?" Isiocresis parecia confuso, na verdade os três pareciam.

"Ah– nada, não foi nada… eu estava dizendo que adoraria me juntar a vocês. Oh, na verdade o único que eu não sei o nome é você, suponho que seja o filho do casal senhor…?" Ela apontou para o mais jovem.

"Meu nome é Mireteus e será um prazer ter você para uma refeição." O filho do casal curvou-se levemente em saudação.

...

[Alguns momentos antes, a poucos metros de Calliope e os resto.]

Escondido em um local mais alto está um deus, ele começou a observar a situação desde que sentiu uma presença que se destacava do resto dos mortais mas que não reconheceu.

"Por que há uma deusa tão jovem entre os humanos?" Ele cruzou os braços intrigado.

Primeiro ele pensou ser mais um deus menor interagindo com mortais para passar o tempo, porém isso mudou quando ele sentiu uma aura familiar da jovem deusa, foi apenas por um instante mas o deixou muito desconfortável, ele não tinha certeza absoluta mas parecia com a do deus que matou seu pai e tantos outros membros de sua família.

"Não, ele se foi! E ela–" Seus pensamentos pararam quando ele olhou no rosto da menina, uma tatuagem dourada no mesmo lado do rosto que a daquele homem.

'Isso tem que ser coincidência, só pode ser!! Seja lá o que for é melhor ficar de olho nela, vou procurar seus antecedentes também já que não quero acusar ninguém sem ao menos algo que comprove minhas suspeitas.' Ele não estava de bom humor agora, a suspeita de alguém estar associado a aquele homem não era algo agradável.

"Eu adora– hmm?!" Nesse momento Calliope se virou para onde o deus o observava.

Percebendo as mudanças na expressão e os movimentos da jovem deusa, decidiu esconder-se rapidamente e limitar qualquer indício de que alguém pudesse estar em sua localização.

'Seus sentidos são fortes, mas carece de qualquer tipo treinamento pelo visto, isso reduz um pouco as chances de ela estar com ele, afinal este homem era um guerreiro fenomenal, a prova está no fato de ele ter destruiu o antigo Olimpo. Bem, estendi meu tempo aqui por tempo o suficiente, hora de pesquisa.'

O deus deixou o local como se nunca estivesse lá para começo de conversa.

...

/ Olimpo, área residencial dos mortais. /

[POV Calliope.]

'Fuuu~ esqueci como é bom comer algo sólido! E essa família é adorável.' A refeição foi maravilhosa, parece que uma deusa com um domínio gastronômico compartilhou receitas com as pessoas daqui, eles até me deixaram usar esse quarto pelo tempo que eu precisasse.

Ficarei aqui por algum tempo então isso será bom, não sei como vou passar meu tempo viajando pelo mundo mas uma coisa eu sei, cruzar continentes primitivos requer habilidades culinárias decentes e é claro saber caçar e achar recursos, mas isso é só um detalhe!

Melhor parar com as brincadeiras, algo interessante que eu descobri é que as moradas do deus da guerra e da deusa da sabedoria tiveram poucos ou nenhum dano em sua estrutura, o que é bom para mim. Acessar a antiga casa divina do meu pai vai ser fácil já que ninguém vai lá, a de Atena no entanto não é bem assim…

Sendo também uma deusa da sabedoria, ela guarda muito conhecimento essencial para diversas situações, o povo deste reino precisa de cada ajuda que puder conseguir em ordem de devolver o mundo grego a sua antiga glória. Assim a casa dela é bastante frequentada, o que limitaria minhas ações um pouco mas não me impedirá a longo prazo. Vou recolher informações com o primeiro local e depois vou para o segundo, terminado isso eu parto em minha aventura.

Parando para pensar não é tão ruim, o que eu preciso é de uma direção para o meu treinamento e como meu pai é um espartano ele deve ter registrado as rotinas de treinamento de Esparta, ele deveria estar os favorecendo enquanto tem melhor controle sobre a qualidade de seus guerreiros. Se o plano A não funcionar o plano B me dá mais segurança, pois Atena, uma deusa da guerra e da sabedoria não deixaria de manter esses tipos de registros, posso até dar sorte e encontrar dicas sobre treinamento de poderes divinos lá.

[Algumas horas depois.]

Descobri que os deuses estabeleceram um horário diurno e noturno, Apolo fez um pequeno sol acima do Olimpo para controlar o dia e Ártemis fez uma lua para a noite, por causa dos céus caóticos essa foi a única opção. Tomando vantagem do pouco movimento noturno convoquei minha tiara e me tornei invisível, assim discretamente fui a morada do deus da guerra.

(Autor: A tiara é feita com o Elmo de Hades, seu símbolo de poder, que tem a habilidade dar a seu usuário invisibilidade, daí vem seu título, Hades o Invisível.)

'Isso é– bem, vermelho, pelo menos é bonito de uma certa forma com estátuas de guerreiros e tal.' Não demorei muito para chegar e assim que pus meus olhos na "mansão" fui atingido por esse pensamento, não sei o porquê de eu esperar algo diferente, vamos apenas entrar e achar a biblioteca.

Depois de mais ou menos uma hora de procura eu achei uma o que procurava, era um salão bem grande com vários pergaminhos, seções inteiras dedicadas a treinamentos, estratégias, guerras históricas e outras assuntos relacionados ao domínio do deus da guerra.

'Vou me concentrar em ler tudo sobre combate que eu puder, não posso arriscar chamar alguém para me ensinar ou algo assim. Hmm~ deve ter um salão de treinamento aqui, certo?' Melhor me apressar.

O que se seguiu foi um mês de leitura durante o dia, obviamente tomando cuidado para não ser vista, intercalado com pequenos treinamentos a noite para me acostumar um pouco com minhas armas e meu corpo, sei que não chega nem perto de ser o bastante para lutar adequadamente mas pelo menos sei balanar meu machado, o engraçado é que apesar de o machado ser pesado isso não me cansa facilmente, o problema real é que minha altura não é suficiente para lutar adequadamente. Outra coisa divertida de se notar foi que minha memória é excelente, estranho eu não ter percebido antes, mas é uma característica agradável e muito útil.

......…

[3° Pessoa.]

"Faz um mês que venho investigando essa pequena deusa e até agora nada, nenhuma família, amigos, nem mesmo um registro de sua existência. Isso já diz muito, ela não é filiada ao Olimpo de nenhuma forma, é quase como se ela tivesse surgido do nada. Outro fato alarmante é o desaparecimento do domo no templo onde meu avô Zeus, Gaia e aquele maldito homem se enfrentaram pela ultima vez, os corpos além do de Gaia também sumiram." O deus estava em pensamentos profundos. 

"O domo some no mesmo dia em que uma jovem deusa da qual ninguém nunca ouviu falar aparece sem explicação, isso não pode ser coincidência, pode? Posso estar exagerando um pouco aqui, mas não devo descartar nada por enquanto, sem falar nas vezes em que essa Callisto simplesmente some no ar e ninguém sabe onde ela vai." Esse assunto o estava incomodando muito, desde que sentiu aquela aura o deus não para de pensar em Calliope e o que ela esconde.

Sua impaciência estava crescendo a cada dia, deuses gregos não são conhecidos por seu controle emocional e ele não era diferente, se seus esforços não proporcionarem nenhuma resposta ele acabará confrontando o indivíduo em questão. Por outro lado, isso poderia sair pela culatra e o deus não queria arriscar, quem sabe com quem essa jovem deusa está filiada, não há garantias ainda mais em um mundo como o deles agora.

"Algo que todos nós aprendemos com aquele homem é não subestimar aparência e números, ele nos tratou como crianças, nos derrotando um a um, passo após passo até conseguir se vingar." A destruição que o deus da guerra foi capaz de trazer ainda está fresca na memória dos outros deuses.

'Mas se ela for mesmo relacionada a aquele homem…' A atmosfera do local mudou, uma hostilidade palpável começou a tomar conta de tudo.

Se suas suspeitas forem confirmadas como verdadeiras, então nada de bom viria para a jovem deusa.

...

[POV Calliope]

Depois de mais uma semana frequentando a morada do deus da guerra sinto que meu objetivo aqui foi mais do que cumprido, ainda vou usar o salão de treinamento o máximo que eu puder no entanto.

Mas agora que consegui não apenas informações sobre como manejar espadas, lanças e arcos e outras armas também, até consegui um guia sobre machados mas não é muito completo, vou procurar na morada da deusa da sabedoria e se não conseguir nada vou para a casa do deus ferreiro, Hefesto é muito conhecido por seu uso de machados, essa era uma de suas armas preferidas depois do próprio martelo.

Algo a pontuar é que consegui itens interessantes, algumas maçãs douradas que são deliciosas por sinal e a ambrosia a mesma salvou a minha vida, futuramente pretendo roubar a lança de Atena já que ela não a está usando, mas primeiro vou começar minha pesquisa em sua biblioteca e por falar nela é melhor eu ir andando.

[Alguns minutos depois.]

'Hmm~ elegante.'

Eu não pensei que a diferença de aparências seria tão grande, mas um é o deus da guerra de força bruta e o outro é uma deusa da guerra de inteligência, então faz sentido suas casas refletirem suas personalidades.

Pelo que eu conheço do meu pai ele deve ter feito mudanças mínimas na antiga casa de Ares, basicamente se livrando de tudo que o lembrava de sua aparência ou semelhantes, sendo assim a mudança não foi muito perceptível eu acho.

'Chega disso, vamos coletar informações.' Entrei logo depois, não demorou muito para achar o que procurava, porque Atena era, bem, deusa da sabedoria, não ter uma biblioteca com informações e registros históricos importantes seria incompetência.

"Bem, eu preciso de manuais para o manejo de lanças e guias estratégico– !!!" Eu fiquei paralisada por um instante. 'Você só pode estar de sacanagem!?' De todo mundo, por que eu tinha que me encontrar com esses três?

'Apolo, Ártemis e Afrodite, por que eles tinham que estar aqui justamente agora?! Que lixo de sorte é esse?!' Me xinguei por dentro, preciso prestar mais atenção aos meus arredores. 'Droga!! Da próxima vez não vou me importar de chamar atenção por rumores de livros flutuando por aí, é melhor do que interagir com esses caras assim.'

"Hmm? Uma jovem deusa?" Diz Ártemis olhando para mim.

"C-como você sabia?" Calliope ficou chocada com como foi descoberta tão rapidamente.

"Menina, você não guarda sua aura, como espera que não saibamos? A não ser que… você por acaso não sabe fazer isso garotinha?" Apolo perguntou para mim com um toque de choque.

'Os deuses exalam aura?' Estando confusa por alguns segundos ela logo responde. "Não, eu não sei, não tive ninguém para me ensinar..." O local ganhou um novo tipo de silêncio.

"Está tudo bem, algum de nós pode te ensinar, mas primeiro, o que você faz aqui criança, meninas da sua idade não deveriam estar brincando por aí?" Apolo mudou de assunto rapidamente para evitar mais constrangimento.

"Aww~ olha para ela, é tão fofa!!" Afrodite se aproxima de mim e aperta as minhas bochechas.

Depois de mais alguns segundos de Afrodite brincando com meu rosto, Ártemis se aproximou de mim, a deusa se ajoelhou na minha frente me encarando.

"Hmm… seu rosto me traz algumas memórias, a tatuagem no rosto dela não te lembra nada irmão?" Ela se virou para o deus da luz.

"Agora que você falou sim, isso não lembra um pouco aquele nosso irmão?" Apolo esfregou o queixo olhando para mim, mantive um rosto confuso para não me entregar.

"Ah~ não sejam bobos! Como uma coisinha tão fofa como ela pode se parecer com a pilha de nervos do Kratos?" Nunca pensei que diria isso, obrigado Afrodite! 

'Amm… Afrodite, você poderia parar de me abraçar tão forte? Aqui vai outra coisa que nunca pensei que diria mas… eu não quero morrer sufocada por peitos!!' Depois de mostrar que minha vida estava se esvaindo ela me soltou.

Eles me observaram por mais alguns segundos e assentiram, parece que meu pai não é considerado um deus fofo por aqui, quem diria hein?

"E quem seria você, garotinha?" Ártemis pois uma mão no meu ombro.

"Callisto, prazer em conhecê-los Sr. Apolo, Sra. Ártemis e Sra. Afrodite." Eu me curvei para mostrar respeito.

"Agora o que você estava planejando fazer aqui?" Apolo tomou a frente.

"Vim procurar material de pesquisa, quero ser tão inteligente e forte quanto a deusa Atena!" Tentei parecer ao máximo com uma criancinha animada, ainda bem que este corpo me permite agir assim ou acabaria por ser uma dor de cabeça explicar.

"Viu, viu, eu não disse?" Ártemis e Apolo riram um pouco.

"Tudo bem, apenas não danifique nada, ok?" Depois de considerar um pouco, Apolo me permitiu.

"Nunca!" Eu concordei sem pensar duas vezes. 'Parece que vou ter que esperar até o final da minha estadia no Olimpo para roubar aquela lança.'

E os dias foram passando, eu continuei indo para a biblioteca de Atena e treinando na área de treinamento do meu pai ou Ares, depende muito da época em que se é referida. Nas minhas idas e vindas eu interagia muito com Afrodite que me ensinou a me portar como uma dama, me vestir, maquiar entre outras coisas relacionadas, com Ártemis que me a usar o arco, a caçar e lutar, já Apolo não era realmente alguém que eu quisesse ter por perto por muito tempo, como seu histórico não é muito menor que Zeus de ser um escroto ele claramente não é boa influência, mas me ensinou muito sobre como compor músicas e tocar instrumentos o que eu sinceramente agradeço.

Por causa de tudo isso acabei ficando mais tempo do que o planejado, cerca de pouco mais de três meses, porém não me arrependo, foi uma experiência proveitosa e me ajudou muito, estou partindo amanhã, e quero me despedir de todos que me ajudaram, mas por enquanto vou dormir.

...….

[3° Pessoa.]

/ Algum lugar no Olimpo. /

Um deus está sentado em uma mesa, pensando sobre uma jovem que lhe intrigou.

"Já a observo faz meses, e até agora nenhum deslize foi feito. Ela passou o dia todo se despedindo das pessoas com quem interagiu, dizendo que tinha que treinar seriamente para ser uma boa guerreira. Por mais que eu tente me convencer de que foi apenas um engano da minha parte, não consigo, aquele homem tirou tanto de nós e os outros apenas dizem para seguir em frente…NÃO!! Isso não acaba aqui! Ele deve pagar por tudo que fez, pelas vidas que tirou, pelo mundo que destruiu, por matar meu pai!!" O deus bate o punho na mesa e a quebra.

"Hump, não vou desistir, ela vai ter que passar na casa em que está hospedada antes de ir, e de lá eu a sigo." Ele se levantou e esticou seus seis membros.

[Horas depois.]

'Argh… ela finalmente– A lança de Atena!? Essa ladrazinha! Agora não importa mais se estou certo ou errado, ela deve pagar por esse atrevimento!' O deus esperou ela se distanciar dos mortais e sair do Olimpo, ele não queria destruir nada ou machucar alguém em sua luta.

'Vou aproveitar essa oportunidade de ouro e arrancar a verdade dela à força.' Com um sorriso ele alçou voo e foi atrás de Calliope.

......

Uma menina vestindo uma armadura de couro leve podia ser vista em um quarto, ela estava guardando uma grande quantidade de roupas e utensílios em uma bolsa desproporcionalmente pequena.

'Com a minha partida recebi alguns presentes daqueles três e cara… eles realmente sabem o que fazem. Ártemis é sem dúvidas uma das minhas deusas favoritas agora, quem diria que ela me daria um presente de despedida desses, justamente a lança de Atena, o item que planejava roubar, bem, isso me poupou muito trabalho então não importa. Ártemis até me deu roupas para treino, algo que pareciam roupas de aventureiras e armaduras de couro surpreendentemente bonitas.' Algumas memórias do tempo que ela passaram com Ártemis cruzou sua mente.

\ "Não, não! Ajeite essa postura, você está toda curvada e seu braço está muito tenso, desse jeito você vai acabar se machucando! Se você quer saber como lutar, primeiro entenda como se posicionar."

..

"Para usar um arco você deve aprender a controlar sua respiração, ajustar a coluna e não se esqueça de alinhar a flecha com sua bochecha." \ 

Ártemis ficaria gravada em sua mente como a figura de tia responsável que se preocupava com sua segurança.

'Não tenho nada para reclamar sobre os presentes de Afrodite, ela me deu vestidos, togas e calçados, tipo botas, sandálias, saltos e sapatos. Eles até se ajustam ao tamanho do corpo, parece que ela e Ártemis temiam que eu não pudesse mais usar seus presentes conforme cresço, agradeço por isso, mas o melhor de tudo foi uma das bolsas encantadas que ela me deu, uma das Hefesto fez para ela, sendo ela a deusa mais vaidosa do Olimpo roupas não lhe faltam e Hefesto os fez a pedido dela para guardá-las, então ela me deu uma, foi um dos melhores presentes que eu poderia pedir. Quando fui verificar dentro da bolsa havia o pergaminho que Hefesto escreveu sobre o manejo de machados, eu havia perguntado sobre isso para ela alguns dias depois de nos conhecermos e parece que ela não esqueceu.' Afrodite sempre a incentivava a mostrar seu lado mais feminino, algo que Calliope não esperava enfrentar tão cedo, mas aceitou a ajuda dela.

\ "Lembre-se, mantenha o queixo erguido e use mais seus quadris, você anda de um jeito estranho quase como se você fosse um homem, se continuar pode te causar problemas, temos que consertar isso."

..

"Aprender a se vestir é uma arte, você deve saber como combinar cores e texturas, saber usar acessórios corretamente e também quais calçados são os mais adequados."

..

"Não! Eu disse qual era o meu pagamento, agora vamos te vestir com um vestido de cisne, por que eles são fofos, e você vai ficar sentada no meu colo enquanto eu te abraço dou doces por uma hora!!" \

 Afrodite será lembrada como a tia amorosa e prestativa que adora vestir a sobrinha com a miríade de roupas a sua disposição.

'Apolo também me presenteou, ele me deu três grampos de cabelo com desenhos do sol, da lua e de uma rosa. Também me deu uma linda lira dourada e algumas partituras para eu me entreter no caminho, foi fofo da parte dele.' Tocar música com Apolo foi uma ótima experiência para Calliope, muito relaxante na opinião dela.

\ "Callisto, uma lira ou uma harpa devem ser dedilhadas com cuidado e precisão, esses requisitos são uma exigência. Há todo tipo de músicas, lentas, rápidas, aquelas no meio e as mistas, você deve seguir o fluxo de cada uma delas, mas nunca se precipite ou irá perder seus significados."

..

"A flauta é muito importante para você, certo? Certifique-se de não forçar o instrumento demais, se você insistir nesse comportamento será presenteada com nada menos do que uma cacofonia de sons sem sentido. Seja compassada, sua respiração move a flauta então treinaremos isso conforme te ensino a tocar." 

..

"A música é uma das artes que melhor transmitem o sentimento, cada uma carrega uma emoção e é seu trabalho transmiti-la. Seja um canal para esses sentimentos, deixe que eles fluam em você e por você, controle-os e mostre ao mundo o que está em seu coração." \

Apolo permanecerá em sua memória como um tio descontraído e encorajador.

Calliope começou a juntar suas coisas, ela dobrou as roupas que usou desde que chegou e as guardou na bolsa, até a lança de Atena foi guardada lá. Terminando com seus preparativos depois de estocar alguma comida ela deixou o Olimpo, chegando na base da montanha ela parou e puxou o mapa dado pelo agente.

'Fica para~ lá!' Com um sorriso nostálgico ela se virou para a esquerda e começou a correr.

/ Estilhaça! /

"Woa~ Aii!"

Ela caiu… seu impulso destruiu o chão, ela forçou muito para baixo em vez de para frente resultando nisso, sacudindo a poeira ela tentou novamente.

/ Boom! /

Deixando algumas rachaduras a jovem se lançou para frente, ela precisa melhorar bastante ainda, aprender a usar sua velocidade sem forçar muito suas pernas. Calliope propositalmente não calçou suas botas apesar de aprender a andar de salto com Afrodite pois queria conhecer suas capacidades atuais.

Duas horas depois, ainda não se sentindo cansada, ela escutou um bater de asas.

/ Baque! /

"Finalmente estamos longe o suficiente, você pensou que poderia entrar e sair do Olimpo como quiser sua pequena ladra? Roubar de um Olimpiano, mesmo que falecido, é uma ofensa grave garotinha, devolva a lança de Atena já!" Um homem alado com um arco nas costas pousou na frente dela.

"Mas isso foi–" Calliope é interrompida.

"Não me importo criança, devolva AGORA!!" Seu grito foi ensurdecedor. "Já que estamos aqui você poderia me dizer, qual é a sua conexão com o Fantasma de Esparta?" O deus alado cruzou os braços.

Os olhos de Calliope ficaram vidrados por um instante, no entanto, sabendo da enrascada em que poderia se meter, ela se acalmou rapidamente.

"Nunca o conheci pessoalmente, por que?" A parte Victor nela realmente não o conheceu então era uma meia verdade.

"Menina, eu senti um poder parecido com o dele vindo de você, todos os que já interagiram com Kratos conhecem essa sensação." O deus alado começou a se irritar ainda mais.

"Do que diabos você está falando?" Isso só pareceu atiçar o ódio do deus.

"Já que você não quer cooperar, vou fazer você cooperar!" Ele avançou na direção dela com um impulso de suas asas.

Se surpreendendo com o ataque repentino, Calliope se viu atordoada dando oportunidade a seu inimigo para atacar, o deus alado deu um tapa com as costas da mão no rosto de Calliope, a jogando 15 metros para trás enquanto acertava o chão.

/ Bang! /

"Tosse! Tosse! Argh! O que deu em você seu idiota!! Por que está fazendo isso e quem diabos é você?!" Calliope se levanta com a mão na bochecha enquanto chorando um pouco, a bochecha do lado direito estava vermelha.

Não dá para culpá-la, ela tem a mentalidade de um adulto e uma criança misturadas em um corpo infantil, ela vai obviamente pensar e se comportar com mais maturidade, mas ainda vai sentir as coisas como uma criança faria, uma ação dessas dirigida a ela vai provocar reações desse tipo.

O deus alado parou por um instante observando as condições da menina, mesmo não tendo batido muito forte ele ainda esperava que ela estivesse pelo menos um pouco machucada com o golpe, mas ela tinha apenas um pouco de vermelhidão no rosto e roupas sujas.

'Quem é essa garota?' Sua convicção se reafirmou instantes depois.

Calliope se levantou do buraco em que estava e encontrou o deus apontando o arco para ela.

"Eu sou Eros, filho de Ares e Afrodite e estou aqui para prender uma ladra e vingar meu pai..." Ele se apresentou.

"Eros, tipo o deus do amor? Ha! O que você vai fazer com esse arco, fazer eu me apaixonar por uma pedra?" Eros bufou com o sarcasmo de Calliope.

"Eu posso ser um deus do amor, mas antes de tudo eu sou filho do antigo deus da guerra!" Ele puxou mais a corda e uma flecha de energia vermelha apareceu.

Calliope não queria testar se seu argumento estava correto, então se preparando para o que poderia acontecer ela invocou sua armadura, logo depois a lança de Atena saiu da bolsa mágica e caiu em suas mãos, ela a escolheu porque o machado não era uma boa opção para uma luta real por causa de sua baixa estatura. A jovem se agachou um pouco, segurou a lança com as duas mãos e a apontou para Eros, Calliope estava na defensiva.

Percebendo que a menina não iria se mexer, Eros soltou a corda do arco.

'Hmm?' Vendo a trajetória da flecha, Calliope põe seu ombro esquerdo para frente abaixando um pouco sua postura e desvia da flecha.

'Eu consigo acompanhar, a flecha não é muito rápida, mas também não é lenta, algo está errado ou ele não é tão forte quanto pensa que é?' Sem entender o que aconteceu ela se concentrou no oponente mais uma vez.

"Você, isso– Grr!" Eros começou uma sucessão de tiros, uma enxurrada de flechas vermelhas voou para Calliope.

Ela estava indo bem, desviando da maior parte com pura velocidade e instinto, porém não havia técnica alguma em seus movimentos. A pequena deusa tropeçava e caia aqui e ali, como ela não tinha prática em controlar a velocidade de seu corpo e com a adição das botas isso era inevitável. Depois de algum tempo e muitas tentativas e erros, Calliope se estabilizou e começou a acertar as flechas com a lança de vez em quando, conseguindo mudar a trajetória delas ou até mesmo destruí-las. Ela inevitavelmente acabou ficando um pouco confiante por causa disso e decidiu se aproximar de Eros para tentar espetá-lo com a lança, o que resultou nele se esquivando, batendo com o arco no rosto dela e atirando uma flecha em seu abdômen fazendo-a cair para trás.

"Argh! Filho da–" Finalmente entendendo a fraqueza da menina, Eros avançou começando a acertar Calliope.

O deus frango usou suas asas para se elevar no ar e quando chegou em uma altura aceitável ele mergulhou na jovem deusa. Tentando acertar seu atacante, ela empunhou a lança na direção do deus alado e deu uma estocada, Eros porém desvia do ataque claramente vindo e acerta Calliope com sua asa esquerda empurrando a para trás, aproveitando o momento ele chuta o torso dela e usa o impulso para dar uma cambalhota para trás se estabilizando no ar enquanto atira três flechas em Calliope, uma no braço direito, uma no joelho esquerdo e outra na coxa direita.

"Gyrrg Ahrgh! Droga!" A pequena deusa usou a lança como um apoio para se levantar, as pernas dela tremiam e seu braço estava um pouco dormente.

A menina mesmo que resistente começou a sofrer danos, pois mesmo que a armadura não sofresse danos os impactos ainda a machucavam. Calliope tem experiência quase zero em combate real, muito menos está acostumada a sofrer danos com os que recebeu nessa luta.

Observando as condições de sua adversária Eros relaxou visivelmente, ele andou de maneira vagarosa em direção a jovem deusa parando somente quando chegou a alguns metros dela.

"Hump! E pensar que poderia ter ao menos algum trabalho, bem era de se esperar considerando o quão jovem você é, mas devo dizer que é medíocre." Ele estava satisfeito com como as coisas estavam indo.

"Ha ha… que original, por acaso copiou alguma frase de efeito do seu pai?" Eros franze o cenho. " Oww~ está irritadinho? Que tal reclamar para o papai? Ah, é mesmo, aquela desculpa de deus da guerra, Ares o incompetente morreu!!" Ele não ficou parado, chegando perto dela Eros se preparou para estapeá-la.

Calliope foi para um golpe lateral girando a lança horizontalmente da direita para a esquerda, Eros bloqueou com o arco e segurou a lança com a mão esquerda prendendo Calliope. Tentando se libertar das garras do deus alado, ela chuta seu abdômen, mas foi recebida por uma cabeçada e uma onda de impacto causada por suas asas batendo na direção dela jogando-a para longe outra vez. Eros descartou lança no chão e continuou atacando atirando flechas na caída Calliope, toda vez em que ela tentava se levantar era atingida por uma flecha vindo de cima.

"Droga, droga, droga, droga! Seu pedaço de merd– Rrrnng!!" Ficando cada vez mais irritada, ela socou o chão criando rachaduras enormes pelo impacto, tudo isso só divertindo cada vez mais Eros.

Quando outra flecha estava voando para suas costas ela se jogou para o lado, agarrou o chão e arremessou um grande pedaço de pedra no rosto de Eros cegando-o por alguns segundos, aproveitando a oportunidade ela pulou para cima em direção ao deus frango e o segurou pelo torço desequilibrando seu voo e fazendo com que os dois caíssem no chão criando uma nuvem de poeira.

/ Boom! /

Quando a poeira abaixou a figura de Calliope sentada no abdômen de Eros foi vista, ela segurava a gola de sua toga e olhava para ele furiosamente, notando os movimentos das asas do deus frango ela tomou uma posição.

/ Bam! /

Com os olhos das leoas nas manoplas brilhando em aviso ela socou o rosto de Eros.

/ Bam! /

/ Bam! /

/ Bam! /

Soco após soco, anunciados por uma onda de choque violenta começaram a deformar o rosto de Eros.

/ Bam! /

/ Bam! /

/ Bam! /

/ Bam! /

/ Bam! /

/ Bam! /

"CHEGA!!!!" Eros criou uma explosão de poder enviando tudo ao seu redor para longe.

/ Cospe! /

"Haar… haar…"Assim que se levantou ele cuspiu uma mistura de saliva e sangue, lá havia cinco dentes quebrados. Eros tinha um olhar assassino, até agora ele apenas queria machucá-la para obter informações, porém neste momento ele começou a considerar se não deveria apenas matá-la.

"Segundo hound franguinho!" Calliope assumiu uma pose de boxing a três metros de distância de Eros.

Ela avançou com um soco de direita que foi desviado com a mão esquerda de Eros, ele usou o impulso dela para derrubá-la chutando suas pernas. Sentindo sua direção mudar ela se vira para o chão com intenção de amortecer a queda mas é parada com um chute no estômago a elevando para o ar, seguido de Eros agarrando sua nuca e a jogando de cara no chão. Eros pulou e usou suas asas para ganhar distância enquanto atirava consecutivamente em Calliope, ela agora se viu na defensiva tendo que desviar e se proteger de grandes danos. 

As feridas da luta começaram a afetar a menina, sua testa sangrava um pouco escorrendo para seu rosto e seus movimentos se tornaram mais débeis, a armadura estava trabalhando para curá-la mas demoraria um pouco e sem controle correto de seus poderes eles eram inúteis em uma batalha a deixando apenas com suas proezas físicas para proteção, tanto poder mas sem saber usar ou não podendo o fazer devido ao medo de chamar o tipo errado de atenção. A questão é, Calliope poderia muito bem se tornar invisível e atacar furtivamente, mas não havia garantias de sucesso pois seu inimigo não é burro, Eros fugiria no instante em que notasse a mudança e consequêntemente atrairia outros olimpianos para ajudá-lo, o mesmo vale para seus outros poderes e mesmo o arco falhariam ambos por falta de prática no manuseio.

Tendo uma ideia, Calliope decidiu tentar circular pequenas partes do poder de Gaia para se curar internamente, não muito para não atrair a atenção de seu oponente para a energia que ele claramente reconheceria, não há porque deixá-lo mais cauteloso. Sentindo um alívio tomar conta de seu corpo a postura dela relaxou, mantendo seus olhos em Eros ela esperou seu próximo ataque.

O deus alado parou de atirar faz algum tempo, sentindo-se cansado depois de desperdiçar tanta energia atirando na resistente jovem deusa então ele decidiu observá-la, notando sua postura mais solta ele pensou que ela estava a perto de colapsar a qualquer momento e não demorou muito para que sua resposta viesse.

/ Baque! /

Calliope caiu sentada no chão ela estava ofegante, sangrando e suando, suas condições não pareciam boas, testando as águas ele atira duas flechas em seu peito e ombro esquerdo a enviando longe enquanto batia no chão e rolava. Tomando coragem para se aproximar ele chegou a dois metros da oponente caída e esperou, percebendo que nada iria acontecer ele a segurou pela gola da armadura e estapeou seu rosto, nada aconteceu, ele apenas a largou sentada à sua frente. Sentindo-se feliz, Eros sorri pela vitória conquistada, porém um som de não muito agradável veio alguns segundos depois.

/ Crack! /

"Gyaarrrgh!!!" Seu joelho esquerdo foi dobrado para o lado errado, mas isso não foi a pior parte.

/ Bam! /

Uma segunda onda de choque veio e uma dor não descritível em palavras atacou sua mente, dois segundos depois ele desmaiou em choque.

"Idiota! Sempre proteja suas joias em uma luta!!" Calliope gargalhou pela desgraça de seu oponente.

Ela aproveitou o desmaio de Eros e usou as roupas dele para amarrar suas mãos, pernas e asas, ela também guardou o arco do cupido grego querendo evitar qualquer tipo de retaliação física contra ela então foi até a lança jogada no chão e a guardou.

"Fuuu… hahaha– Argh!! Droga, meu corpo inteiro dói!" Calliope se sentou e começou a se curar, ela ainda queria falar com Eros e descobrir se mais alguém estava atrás dela, entretanto precisava se priorizar primeiro.

(Autor: Não escrevi muitas cenas de luta, na verdade esta é minha terceira vez fazendo algo assim, e por esse motivo não sei se está aceitável.

O que eu quis mostrar aqui é a falta de habilidade de Calliope, ela nunca poderia enfrentar de um deus de igual para igual sem sua força descomunal. Se ela não fosse tão forte, rápida e resistente não haveria chance de vencer essa luta. Bem, só espero que gostem do que fiz.)

..

[5 horas depois.]

"Huur~ muito melhor!" Após longas horas de tratamento seus ferimentos e hematomas se foram.

Calliope estava sentada no chão inclinada para trás com as mãos servindo de apoio, sua armadura foi desequipada voltando a forma de tatuagens. A menina refez a luta em sua mente, algo fácil devido a sua memória perfeita, a cada segundo que passava ela ficava mais irritada consigo mesma, observando cada erro que cometeu, admirando a habilidade de seu oponente e como ele a tratou como a criança que ela era a deixou um pouco para baixo. Ter esse tipo de memória significa que ela nunca esqueceria a dor que sofreu, mas também significa que ela pode aprender mais com essa dor.

"Fuuu~ e pensar que eu venci apenas por meu inimigo ter um ego maior que sua cautela, isso foi apenas sorte. Se eu estivesse contra um deus mais inteligente, bem, no caso dele um menos propenso a se distrair, sem dúvidas eu morreria no final desse confronto…"  O olhar dela se dirigiu para o céu caótico.

Calliope ficou assim por algum tempo, parando somente quando escutou uma movimentação vinda do local em que Eros estava. Pegando a lança da bolsa ela apontou para o pescoço do deus alado.

"Então o deus frando finalmente acordou para cantar ao nascer do sol?" Suas palavras podem apontar algum divertimento com a situação em que seu inimigo se encontra, mas seu rosto não mostrou nada além de foco e cuidado.

"Pode zombar o quanto quiser criança, mas minha morte não vai ficar em pune!" Eros tinha veneno em suas palavras.

"E quem disse que eu vou te matar?" O deus alado parou por um momento.

"... Como assim?" Eros franziu o cenho.

"E eu pensando que você seria mais inteligente. Por que você acha que está vivo?" Calliope olhou com alguma diversão para Eros.

Vendo a expressão da jovem deusa ele chegou a uma conclusão.

"Não! Você nunca terá informações de mim!" Seu olhar era furioso.

"Você está meio certo, a outra razão é que eu não quero matar o filho de Afrodite, ela me tratou muito bem e eu não quero devolver isso com sua morte." Ela tinha algum carinho relembrando o pouco tempo que passaram juntas.

"Hump covarde!" Ele a insultou e deitou a cabeça no chão, mas estava aliviado por dentro.

"Mas~ você ainda deve pagar por machucar uma menina inocente. Hmm… que tal eu arrancar suas asas?" Suor frio escorria pelo corpo de Eros.

"M-mas você disse que não iria me machucar!" O rosto do deus alado tinha uma pitada de desespero.

"Hmm? Eu disse que não iria te matar, nunca disse nada sobre não te machucar, aliás eu sempre quis ter asas e gostei das suas, você não se importaria em dar elas de presente para mim, certo?" Um sorriso desagradável surgiu no rosto dela.

Os olhos de Eros se arregalaram e seu corpo enrijeceu, ele guardou as asas em seu corpo e começou a rastejar como uma minhoca para trás, sabendo que ela não tinha a intenção de matá-lo valia a pena tentar.

"Ah~ que fofo, você acha mesmo que pode escapar? Bem, se eu não tiver suas asas posso muito bem levar algo de igual valor." O olhar da jovem deusa apontou para a virilha do deus frango.

"Não, NÃO!! P-podemos negociar?" Calliope respondeu balançando sua cabeça em rejeição. 

Com a ameaça chegando cada vez mais perto, os instintos de sobrevivência de Eros começaram a agir com mais intensidade do que em toda sua vida, quando seu carrasco estava prestes a golpeá-lo uma ideia surgiu.

"Precisam ser as minhas asas??!" O deus frando perguntou gritando.

"Hmm?" A jovem deusa não entendeu.

Vendo uma oportunidade ele continuou.

"Precisam ser as minhas asas especificamente?" Eros perguntou calmamente.

"Elabore." Ela o deixou continuar.

"E se eu, digamos, puder te dar um par de asas que não está sendo usado, isso serviria?" Seu rosto mostrou uma pitada de esperança.

Calliope entrou em reflexão, não havia porque recusar e de quebra não deixaria Afrodite chateada então ela considerou aceitar.

"Muito bem, temos um acordo. Agora de quem são as asas?" Parando de apontar a lança para as partes baixas de Eros, Calliope perguntou.

"Podem ser as de Thanatos, o deus/personificação da morte ou Perséfone, a rainha do submundo." Eros disse solenemente.

"Oh verdade, eles morreram, meio irônico se você me perguntar. Então, onde eles estão?" As asas do deus da morte pareciam atraentes para ela.

"Olimpo, fizemos um cemitério na parte baixa da cidade, para nos lembrarmos de quem perdemos e por que." Eros se sentiu amargo, o corpo de seu pai foi movido para lá depois de a maior parte do reino grego ter sido reparado.

"Vamos então, você me carrega ou eu te carrego?" Calliope perguntou.

"Você poderia me desamarrar primeiro?" Ele apontou para suas mão e asas.

"Vou desamarrar suas asas, mas suas mãos ficam como estão." Ela não deixou espaço para negociação.

Tendo desamarrado as asas de Eros, ela montou nas costas dele e juntos voaram para o Olimpo.

..

[Uma hora depois.]

/ Olimpo, cemitério dos deuses. /

/ Bater de asas! /

/ Baque! /

Duas silhuetas pousaram no local, eles eram Calliope e Eros, sendo que o último tinha suor escorrendo por seu corpo devido ao cansaço e mancava por causa do joelho dobrado para o lado errado.

O lugar era como um templo, porém sem nenhuma lápide à vista, apenas mármore e algumas seções feitas de cristal no chão, lá jaziam os corpos dos deuses: Ares, Atena, Perséfone, Hermes, Lahkesis, Atropos, Clotho, Caronte, o corpo sem cabeça de Hélio, Hera, Megaira, Tisífone, Alecto, o primordial Thanatos e seções vazias com símbolos e pertences de Hefesto e dos três grandes olimpianos, havia alguns túmulos de semideuses importantes lá também. 

"Pronto nós chegamos, agora me diz de quem são as asas que você escolheu?" Eros só queria descansar, que diria que hoje ele iria acordar para apanhar de uma deusa que nem atingiu a puberdade, ter seu joelho dobrado para o lado errado, levar um soco em suas jóias divinas e levar essa mesma jovem deusa para roubar um túmulo memorial.

"As de Thanatos obviamente, Perséfone pode ser uma deusa relativamente forte, no entanto não é no nível dele, isso deve refletir em suas asas também." Se ela iria roubar asas assim como seu pai fez, por que não pegar as melhores possíveis?

"Entendo, vamos então." Eros foi mancando para o local em que jazia Thanatos.

Chegando ao túmulo eles viram o corpo de Thanatos deitado, não parecia ter sido afetado pelo tempo de jeito nenhum. Calliope admirou o primordial por algum tempo, e notou que não havia nenhum local onde poderiam abrir o túmulo.

"Como nós abrimos essa coisa?" Eros respondeu a pergunta dela, canalizando um pouco de poder em seu corpo e pisando no cristal por um momento.

O túmulo se abriu como se o cristal recuasse para as bordas, o corpo de Thanatos agora poderia ser acessado.

"O corpo está aí mas as asas não aparecem, devem estar dentro dele, como as tiramos?" Ela olhou para o deus alado e esperou uma resposta.

"Sério? Eu tenho que fazer todo o trabalho?" Bufando ele toca nas costas com as mãos cobertas de uma aura vermelha, uma aura preta sai das costas de Thanatos e suas asas negras um pouco retorcidas aparecem.

"E agora?" A pergunta de Calliope deixa o rosto de Eros enrijecido, era como se ele tivesse comido o limão mais azedo do mundo.

"Haha… você está brincando, certo?" Olhando para a genuína confusão da menina a expressão dele piorou.

"Você não sabe?... VOCÊ NÃO SABE!!!" O rosto de Eros ficou muito vermelho, veias estavam pulsando por todo seu rosto.

"O que foi?" Ela perguntou assustada com a reação violenta de seu "colega".

"Seu plano originalmente era cortar minhas asas, mas me diz, o que aconteceria depois depois?" Eros perguntou segurando sua raiva.

"Eu as poria nas minhas costas?" Calliope não tinha mais tanta certeza.

"Só isso?" Ele perguntou com um semblante sombrio.

"Sim?" A resposta sem confiança dela deixou Eros ainda mais furioso.

"Pelo amor dos deuses!!" Ele gritou aos céus.

"Algo errado?" Calliope franziu a testa.

"Hahaha~ "Algo errado.", "Algo errado." ela diz… CLARO QUE TEM ALGO ERRADO!!!!??" Eros explodiu novamente.

"Não foi assim que Kratos fez com Ícaro?" A jovem levantou uma sobrancelha.

"Não é a mesma coisa!! As asas de Ícaro eram feitas por mãos mortais, qualquer um poderia tomá-las e sendo um deus Kratos às melhorou ao usá-las, mas com um deus, pior ainda com um primordial, não é assim que funciona." O deus alado respondeu quase espumando pela boca.

"Como então?" Ela não entendia o porquê dessa diferença.

"Espera, espera, deixe-me tomar um pouco de ar para eu me acalmar." Eros começou a inspirar e expirar repetidamente. "Ok, já me sinto melhor, mais leve até, nem sinto mais a vontade excruciante de te matar por sua tremenda estupidez, ignorância e falta de consideração ao próximo. Fuuuu~ sim, hoje é um bom dia, um bom dia de fato." Calliope sentiu uma vontade repentina de socar a cara de Eros.

"Você vai me responder ou quer outro soco nas bolas?" Ela convocou suas manoplas para ênfase.

Eros imediatamente parou com o ato e se concentrou em responder.

"Depois de removê-las você deve banhar elas com seu poder divino, depois as ponha nas costas para absorvê-las lentamente, feito isso elas irão assimilar as características do seu corpo e poder divino para se adequar a você." Eros fez parecer que era muito mais complicado do que realmente é.

"Não seria a mesma coisa se eu apenas as pusesse em minhas costas?" Ela cruzou os braços em aborrecimento.

"Sim, se você quiser brinquedos falhos que se quebraram com o tempo." Ele disse com um sorriso sarcástico.

Tendo entendido o processo, Calliope seguiu as instruções de Eros para adquirir as asas, cerca de uma hora tudo estava terminado.

"Convoque-as agora." Eros encorajou.

A armadura de couro se ajustou e lindas asas negras como o breu com penas primárias roxas delicadas e brilhantes brotaram das costas de Calliope, cada uma tinha o dobro da altura dela e pareciam muito poderosas. Ela balançou um pouco e uma brisas consideravelmente forte foi feita, com certeza eram asas fortes, Eros assentiu, o processo foi completado sem imprevistos.

"Parece que tudo deu certo, você pode me libertar agora?" Ele perguntou esperançoso, pois apesar de não ter amarras nas pernas e asas não poderia fugir da jovem deusa pelos ferimentos e cansaço de seu corpo.

"Antes de eu ir tenho uma pergunta, tem mais alguém atrás de mim ou sabe sobre suas ações?" Calliope perguntou séria.

"Fuuu… não, eu vim sozinho, feliz?" Eros respondeu sem vontade.

"Sim estou, mais cara é sério, da próxima vez que você for fazer algo assim para alguém, pior ainda se esse alguém for um deus, pelo menos traga um amigo para te ajudar, ok? Se eu não me importasse com sua mãe, sua tia e seu tio eu teria te matado, para mim você era uma ameaça e não posso deixar alguém que quer me matar livre assim. Tome mais cuidado, se não por você, por sua mãe, entendeu?" O semblante de Eros ficou sombrio, ele estava desapontado com sua falta de julgamento, pois ela estava certa, se fosse outra pessoa no lugar dela e ele cometesse os mesmos erros ele estaria morto. 

"Ah e mais uma coisa…" Calliope convocou suas botas e com um impulso foi para trás de Eros. "Sua mãe vai ficar sabendo disso!" Suas manoplas apareceram nas mãos e ela golpeou a nuca de Eros com uma força incrível, não houve espaço para reação, ele desmaiou no segundo seguinte, ela então devolveu o arco dele.

Calliope pegou alguns pergaminhos e escreveu cartas para a família que a acolheu, Afrodite, Ártemis e Apollo, nelas ela agradecia por tudo o que proporcionaram para ela e na de Afrodite tinha um adendo falando sobre o que o filho dela fez, escusado será dizer que o deus alado quase virou frango assado quando chegou em casa. Sobre as acusações de Eros, como ele não tinha provas e já que a lança foi um presente todas foram descartadas, quanto as asas ninguém dava muita importância já que seu dono estava morto então não tinham utilidade para ele.

(Autor: Alguns de vocês podem estar se perguntando: "Por que ele não apenas rasga as roupas e foge?".  A resposta é: Roupas divinas são resistentes!

Vocês por acaso se lembram de as roupas de Zeus ou de qualquer outro deus grego se rasgarem durante a luta? Não, certo? Então é isso!

Você pode chamar isso de conveniência de roteiro, mas eu estou apenas me atendo aos fatos. Se por acaso você tiver algum fato que me contradiga, apenas cale a boca, ok? 😉)

..

Depois de desacordar Eros, Calliope pegou seu mapa e viu sua localização atual bem como seu próximo objetivo. O mapa tinha uma função parecida com GPS, se selecionado um destino tocando nele o mapa calculava o tempo de deslocamento com base na velocidade de seu portador.

Tocando em um ponto de destino, Calliope alçou voo deixando uma rajada de vento para trás.

Após três horas de voo ininterruptas ela chegou onde queria, Esparta, mais especificamente a casa de sua família. Sobrevoando ao redor dava para ver o estrago que as enchentes, terremotos e outros desastres "naturais" causaram a Cidade Estado grega, mas isso pouco importava para ela, havia uma razão muito específica de ela ter vindo a esse lugar. Entrando em sua casa, se é que ainda podia usar tal palavra para definir essa pilha de escombros, Calliope começou a procurar algo. Levou cerca de 50 minutos, mas ela finalmente achou, era a flauta que seu pai lhe deu, a mesma a qual ele a ensinou a tocar, porém ela estava quebrada, inútil, serviria apenas de lembrança neste estado. 

A jovem usou seu poder na flauta, uma aura verde cobriu a flauta rejuvenescendo-a e criando vinhas unido as partes separadas, tomando cuidado para que a flauta não se tornasse uma árvore, Calliope reforçou o instrumento o máximo que pode para evitar que fosse quebrado novamente, um desenho de vinhas delicadas foi feito pelo corpo da flauta dando um novo charme para ela. Satisfeita com seu trabalho ela tocou uma música, a mesma que tocava para seu pai toda vez que estavam sozinhos depois de ele voltar para casa, dessa vez porém, a música foi preenchida com tristeza, tristeza por terem sido separados e uma pitada de esperança, esperança de que os dois se reunirão novamente.

Depois de terminar de tocar a música ela tornou seu olhar afiado, olhou para o mapa e partiu em direção ao seu futuro.

(Autor: A música é Flute of Calliope, a música é bem simples mas até que legal de se escutar.)

......….

(Autor: Só para deixar claro, Calliope apenas matará deuses se necessário, o mesmo não se equivale a monstros ou outros tipos de criaturas.)

Esse capítulo era para ter saída dois dias atrás, mas eu não sabia se deveria mexer nele e acabei esquecendo de postar, espero que o tamanho dele compense isso.

Vocês podem ter notado que eu não dei atenção a família que a abrigou, tem uma razão muito específica para isso e é: EU NÃO ME IMPORTO NEM UM POUCO COM ELES!!

Não, eu tô zoando, só me deu preguiça mesmo.

MangetsuTHcreators' thoughts