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Exorcism Paranormal: Supranormal [Versão Português]

Raven Alastor tem origem em uma linhagem de exorcistas renomados, ou melhor, implacáveis caçadores de maldições. Em Antillia, um território isolado dos demais continentes, com uma cidade desenvolvida, Raven continua sua trajetória movido por uma fúria incansável.

vickyy · History
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17 Chs

Leão contra Serpente

O sol refletiu a sombra de uma pessoa que cobriu a tampa do bueiro.

"Que horroroso, nunca pensei que entraria em esgoto..." É uma mulher bonita de cabelo curto e pele clara como um cadáver, usando um tapa-olho no olho esquerdo, segurando um guarda-chuva e com uma arma em uma bainha nas costas.

"Senhorita Mary, este é o local! Sua mala está aqui. Por favor, cuide-se!" Um assistente da agência, vestindo roupas pretas, se despediu da senhorita e entrou no carro.

Mary se agacha, abre a tampa do bueiro e sente uma forte presença maléfica emanando do esgoto.

Que terrível, e esse cheiro também é difícil de aguentar..." Ela se levanta novamente.

Com a mala ao seu lado direito, Mary a abre e encontra diversos itens de exorcismo.

Ela retira uma garrafa de água destilada da mala, abre a tampa e despeja o conteúdo no bueiro.

De repente, gritos ensurdecedores ecoam daquele bueiro.

"Independentemente do tipo de maldição, maldições são impotentes quando confrontadas com instrumentos ou armas sagradas. Bem, apenas queria confirmar que havia um conjunto de maldições." Mary, lança a garrafa no bueiro, fecha seu guarda-chuva e o deixa ao lado da mala, pega sua arma e salta para dentro do esgoto, aterrissando segura na água suja e exclama: "Que repugnante!"

Ao observar ao seu redor, ela avista várias maldições espirituais, encarando-a com diversas expressões.

"Livrarei todos vocês desse sofrimento agora mesmo. Minha nagamaki lhes dará a morte que tanto desejam." Mary saca uma espada longa. No mesmo instante, ela prepara sua arma.

"Desejo que todas essas almas aflitas encontrem um caminho onde possam alcançar a paz." Mary segura firmemente sua espada.

Segurando levemente o cabo de sua nagamaki, Mary os enfrenta rapidamente com movimentos ágeis, como se tivesse alguma reserva em causar um ferimento grave.

Em questão de segundos, Mary havia dissipado as maldições.

No entanto, a mesma aura emergiu novamente. Ainda há perigo, trata-se de uma maldição especial, repleta de rancor.

"Ainda tem você." Mary suspirou virando-se e fixando o olhar em uma maldição.

Seus olhos brilharam em vermelho, enquanto a aura envolvia o corpo da maldição em um tom roxo. Enquanto andava, a maldição sussurrava com um tom grave: "Morra".

Mary encarou-a como se seus olhos estivessem cansados, apontando sua lâmina em direção à maldição.

"Sinto pena de você, alma infeliz."

A maldição avançou em direção a Mary com movimentos estranhos e a golpeou com um soco direto, lançando-a contra a parede.

"Você é forte, obrigada. Esse soco foi o suficiente", ela se soltou da parede.

Os dois engajaram-se em uma batalha incrível, emitindo um som agudo, e o ar entre eles tremulava com o impacto.

Mary bloqueou todos os ataques, com um olhar cansado como se não fosse nada demais.

Mary rapidamente se posicionou de forma a perfurá-lo com sua lâmina, mas a maldição foi atingida de surpresa por um prego, soltando um grito ensurdecedor de agonia.

Mary se afastou da maldição a uma distância segura, colocando as mãos nos ouvidos depois de soltar sua arma.

A maldição, então, desaparece como um nevoeiro enquanto chorava.

Mary destampa seus ouvidos ao retirar suas mãos e escuta passos no final do túnel de esgoto.

"Passos? Se há alguém aqui, como não senti antes?"

Uma pessoa emerge das sombras do túnel e diz: "Roubei a kill, sinto muito." Zombou.

"Quem é você, desgraçado?" Perguntou Mary, agarrando sua espada com pressa.

"O próprio diabo." A pessoa das sombras ainda gargalhou em meio à sua afirmação.

Das sombras, aparece um homem vestindo uma roupa preta de exorcista.

"Exorcista?" Mary arregalou os olhos.

No mesmo instante, ela pensou: "Não... Apenas os basilares estavam cientes desta missão. Como eu era a única disponível, fui encarregada desta tarefa. Não há como outra pessoa estar aqui."

O indivíduo emergiu das sombras que o encobriam e se revelou sob a luminosidade que passava pela tampa do bueiro.

Mary adotou uma nova postura, evitando brechas para um ataque inesperado.

"Qual é a coisa mais bela desta cidade?" O homem vestido de preto questionou repentinamente.

"Hã?!!" Mary encarou-o.

Enquanto o homem de traje escuro continuava a proferir palavras sem sentido, Mary refletia sobre o momento em que a maldição rancorosa foi neutralizada.

"Este sujeito... Não é uma pessoa comum. Seu corpo foi aprimorado, como uma vestimenta de exorcista... De onde veio essa roupa? Contudo, o que mais me incomoda é o fato de ele ter eliminado a maldição rancorosa com tamanha facilidade. Não consigo fundamentar isso em nada... De qualquer maneira, sinto uma sensação ruim diante desta situação."

"Ei!" o homem chamou a atenção de Mary, trazendo-a de volta à realidade.

"Cale a boca. Não me importo com sua pergunta. Quem é você?" Mary pergunta.

"Aquele que vai te trazer descanso", afirma o homem com tom grave e ar de superioridade.

Mary arregalou os olhos, pressionando as mãos firmemente no punho da espada.

"Como?" Mary perguntou com a voz trêmula e os olhos arregalados como se estivesse tentando se controlar.

"Você não conseguiu ouvir? Mesmo estando em um túnel, você não conseguiu ouvir?" O homem zombou.

"Eu sou aquele que vai te matar!" o homem dá um sorriso, mostrando os dentes com um olhar ameaçador.

No mesmo momento em que o homem afirma, Mary avança, diminuindo a distância entre eles, e o ataca com vários golpes rápidos.

Esses golpes, com força e velocidade suficientes para esmagá-lo, são facilmente combatidos pelo homem.

"O que?!" exclama Mary, com grande surpresa, olhando fixamente com os olhos arregalados e a boca aberta.

"Ele bloqueou meus ataques?! Nunca vi algo assim antes!" Mary leva um duro soco no queixo, fazendo com que ela cambaleie para trás. Em seguida, o homem desaparece e aparece novamente, desferindo um chute preciso que resulta na colisão de Mary com a parede.

Quando Mary se afasta da parede, percebe com desespero que o homem já está atrás dela, pronto para atacá-la.

Instintivamente, Mary se esquiva e se afasta. Ela procura por sua arma e a encontra ao lado do homem.

No momento em que seus olhos se desviam do homem, o indivíduo de preto aproveita a oportunidade para avançar.

A vista de Mary, o homem simplesmente desaparece e, rapidamente, ela nota a presença dele atrás dela.

No entanto, no exato momento em que percebe a presença do homem, ela nota que sua arma não estava mais ali.

"Seria o homem tão rápido que meus olhos sequer o enxergam?" — questionou Mary, ao se esquivar habilmente de um golpe desferido pelo próprio homem.

"Essa arma é interessante. É uma... Nagamaki? Ah! Agora eu me lembro! É uma arma realmente excepcional. Seu alcance é incrível, e esse detalhe é simplesmente fascinante. É sem dúvida diferente da katana." — observou o homem ao examinar a arma.

O peito de Mary subia e descia rapidamente, evidenciando sua respiração acelerada.

"Esse homem... Seus movimentos não são comuns... Isso significa que... Não tenho chance?" — questionou Mary para si mesma. O homem lançou a nagamaki em direção à exorcista.

"Aqui está, vamos lutar seriamente agora." — desafiou ele.

"Miserável! Você está me subestimando? Eu sou uma Basilar! Não posso me dar ao luxo de perder para um ser insignificante como você!" — bradou Mary ao se levantar, apontando a lâmina em direção ao homem.

"Oh! Uma Basilar? Que sorte a minha!" — O homem riu baixinho.

"O que é tão engraçado?!"

"Certo! Certo!" O homem entrelaçou os dedos, criando uma atmosfera maligna que causou pânico em Mary, que imediatamente comparou a magnitude dessa atmosfera com a aura da maldição anterior.

"O que é isso?!" As pernas de Mary tremiam como se sua força tivesse desaparecido. Mal conseguia se manter de pé, mas usou a lâmina como apoio.

"Maldito! Acabe com o suspense! Diga quem você é!" Mary falou com voz trêmula e baixa.

"O assassino de exorcistas! Raven Alastor." O homem disse com um olhar ameaçador.

Uma expressão de ódio dominou o rosto de Mary, mas ao mesmo tempo, essa expressão desapareceu, deixando apenas um sorriso.

"Ah, é? Então é você. Não é à toa que você causa tanto impacto no mundo atualmente. Enfim, eu vou te matar!" Mary falou com seriedade ao retirar a proteção do seu olho esquerdo.

Ao avistar o olho azul que reluzia mais intensamente do que a própria luz, Raven alarga os olhos num sorriso que o torna cada vez mais animado.

"Ah... Que assim seja."

"Eu irei acabar com você aqui e pendurar sua cabeça em uma estaca no centro desta cidade, Assassino de Exorcistas!" A lâmina é apontada para Raven.