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Encontro

Seja lá quem eu realmente for, Eu, não me recordo de ter "vivido" como eu mesmo. Pensou a pessoa consigo mesma.

Houve uma época, uma cena, em que alguém realmente me "viu", me "achou" em meio a história que eu estava "fazendo".

Aquele Abantesma... uma pena que eu não pude conversar com ele, se eu pudesse, diria a ele o quão insignificante e significante minha existência é.

Mas não preciso... ele já "sabe", ele já deduziu meu papel depois de Acender ao status de Ascendens. Seu senhor além de sussurrar conhecimentos das Leis para ele, também passou hipóteses sobre os mistérios do cosmos. Seu último ponto estava impregnado de dúvida, algo nunca sentido.

"Quem" é o seu Lorde? Ele nunca- ah, sim... entendi. Entendimento veio a mente da Pessoa ao lembrar de uma pessoa.

Cabelos volumosos tão negros como o espaço morto, olhos escuros com pupilas brilhantes em branco. Suas habilidades desafiando a história e o Destino em sí.

Mas ela logo parou de pensar, retomando sua caminhada.

Uma pena eu estar fora de alcance...

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Antes...

Em uma rua na capital de Reluda, um membro do parlamento caminhava calmamente em direção a seu café favorito, esperando um contato importante.

Mas... A caminho de lá, sentiu um olhar inquisidor vindo do outro lado da rua.

Olhando surpreso para a origem, viu um jovem adulto de cabelos ondulados e de bengala, olhando-o incrédulo por um momento.

O 'parlamentar' olhou de volta, dessa vez com um sorriso leve no rosto enquanto tocava em seu chapéu, acenando.

No processo, seu rosto desfigurou em uma placa borrada, evidenciando sua falta de identidade apenas para aquele homem.

Ambos trocaram olhares não só no mundo físico, mas no Reino Além-do-Ciente, onde suas 'almas' puderam se visualizar por um momento através da magia. Do Nivium.

O jovem adulto se tornou um espírito flamejante com uma coluna e um orbe negro em seu centro flutuando no inferno elétrico.

Já o parlamentar, ele se tornou nada mais que uma mera sombra ilusória, assumindo a aparência de todos a sua volta naquele tempo e espaço.

Sem mais delongas ele se despediu, ele entrou no café e se sentou.

Lentamente ele contou os segundos no relógio e, quando o mágico que estava fazendo um show livre para os clientes dentro do café terminou, ele se levantou em direção ao mágico e lhe deu uma carta.

Surpreso, o mágico abre a carta e se retira do café sem se importar com o dinheiro arrecadado, um sorriso bizarro surgindo em seu rosto. Lentamente faíscas se manifestam no prédio para a surpresa de todos.

Com um estalar de dedos antes da porta do café se fechar, o mágico executa seu último 'truque' fazendo com que uma explosão ocorra no prédio, levando todos presentes no local a morte.

Em meio às fumaças e explosões, uma sombra se dissolvia no chão deixando seu chapéu ao ar.

Mais uma tarefa cumprida na linha temporal.