O sol está começando a se pôr quando finalmente me ocorre um leve desvio dos pensamentos circulares que tive sobre esta noite.
Uma arma.
Quem disse que tenho que aceitar meu destino sem lutar? Ninguém.
Ao menos posso tentar me armar.
Mas com o quê?
Claro, tenho facas na cozinha. Vou pegar um par delas. Mas serão grandes demais para manter nos bolsos. O que mais posso usar?
Eu pegaria uma pedra, mas nem no quintal me deixam para encontrar uma.
Uma caneta? Posso esfaquear alguém no olho com uma caneta, então pego algumas e as coloco em ambos os bolsos. Depois de uma hesitação, agarro um cinto velho. Posso tentar balançá-lo em alguém e acertá-lo com a fivela, certo?
Eu o coloco, sem passá-lo por nenhuma das passadeiras. Quanto mais fácil de pegar, melhor.
O desespero se infiltra enquanto percebo o quão despreparada estou. Meu olhar pousa em um spray de cabelo, e o agarro, enfiando-o nas profundezas da minha mochila. Não é ideal, mas é melhor do que nada.
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