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Sapphire

Harry's P.O.V.

A tarde passou rápido depois que chegamos à sorveteria em que trouxe Louis. Eu e o ômega até que nos divertimos bastante, conversamos, rimos, rolaram alguns (muitos) flertes também e algumas outras coisas que me fizeram concretizar cada vez mais a hipótese de que talvez estejamos criando um imprinting.

A ideia do imprinting é algo que realmente me assusta! É ridícula a forma como eu passei a gostar do pequeno Tomlinson num período tão curto de tempo, e mesmo sendo tão pouco, parece que nos conhecemos há anos. Louis fica tão a vontade com minha presença e isso me agrada tanto, já que ele visivelmente tem alguns problemas com atenção alheia sobre si... Digamos que ele não sabe lidar muito bem com a presença das pessoas, principalmente de alfas.

Isso só prova que esse ômega já é meu!

Mas, por Deus, quando foi que comecei a pensar assim?

Eu e mais novo, assim que terminamos nossos sorvetes, decidimos vir a um pequeno parque que é à umas duas ruas de onde estávamos. Ainda conversamos e vez ou outra o ômega se distrai com algum animal ou com crianças brincando por ai e, sinceramente, me pergunto como ele consegue ser tão amável, fofo e sexy ao mesmo tempo. Sim, esse menino é extremamente sexy e faz isso sem ao menos perceber, e devo admitir que isso é uma das coisas que eu mais gostei nele!

- Obrigado por ter me trazido aqui. - Ele fala enquanto caminhamos.

- Não precisa agradecer, Lou. Eu gosto da sua companhia. - Digo, e ele cora levemente, mas sorri.

- Eu também gosto de estar com você, Harry. - Tomlinson segura minha mão. Não sei se é pelo fato de eu gostar dele, da forma como nossas mãos... Ou melhor, nossos corpos em si... Parecem se encaixar perfeitamente ou pelas sensações que esse garoto consegue causar em mim, mas eu simplesmente amei esse ato (um tanto inesperado) dele.

Ficamos alguns instantes em silêncio, mas não um silêncio ruim ou constrangedor... Na verdade é até bom! Sabem quando você gosta tanto de uma pessoa e as vezes quer apenas ficar ao lado dela aproveitando sua presença, mesmo sem falar nada? É algo mais ou menos assim!

Enquanto andávamos eu me peguei observando Louis novamente e, sem exageros, a cada vez que o olho consigo ficar ainda mais fascinado com sua beleza. Tomlinson ainda está com meu casaco de moletom preto que o emprestei mais cedo e que ficou adoravelmente grande em seu corpo, e está também com uma calça skinning preta, vans brancos... Tão lindo! Seus cabelos lisos são bagunçados e incrivelmente isso consegue o deixar ainda mais atraente, sem falar em seus olhos... Ah, esses malditos olhos azuis que eu tanto amo! Olhos que parecem tentar ler minha alma toda vez que se encontram com os meus. Olhos que tem o dom de me hipnotizar e me deixar completamente fascinado e viciado neles...

- Louis, o que você está fazendo? - Pergunto quando ele de repente me solta e se agacha para mexer em algo no chão.

- É um passarinho machucado, Hazz. - Ele responde e se vira, mostrando o pequeno pássaro em suas mãos.

- Louis, ponha ele lá! Pode ter doenças! - Digo e o vejo rir.

- Você é fresco demais pra um alfa, sabia? - Ele provoca.

Fresco? Eu?

- Não sou fresco, apenas estou cuidando de você. - Um sorriso involuntário surge no rosto do pequeno quando digo isso.

- Eu agradeço por isso, Hazza... Mas agora vamos cuidar dele! - O de olhos azuis me dá um beijinho na bochecha e logo sai andando em direção ao carro com o passarinho em suas mãos.

- Meu Deus, já vi que não vou conseguir te negar nada... - Digo baixinho e sigo o ômega até o carro.

Louis me pede para levá-lo até uma clínica veterinária pra que possam cuidar do pássaro, e como eu não consegui resistir a esses lindos olhinhos azuis acabei o levando. Lá nós descobrimos que o passarinho na verdade é fêmea de uma espécie chamada "robin", nativa aqui de Londres, e que apenas está com a asa quebrada, mas precisa de cuidados, então obviamente Tomlinson quis ficar com ele. Ou melhor, ela...

- Pode me levar pra casa? - Ele pergunta, entrando novamente no carro.

- Claro, amor... - Respondo enquanto deixo as coisas que compramos para a Safira (esse é o nome que ele escolheu para ela) no banco traseiro, logo indo para o do motorista.

- Você sabe onde eu moro, né? - O ômega não tira os olhos de mim por um segundo.

- Sim, eu acho que lembro a casa... - Tadinho, mal sabe ele que eu estava o espionando mais cedo.

Só agora que eu parei para pensar numa coisa muito, muito importante: Eu não sou real! Digo, eu sou real, mas Harry McCants, o novo professor de matemática, não é! Se eu quiser realmente ficar com esse ômega eu preciso contar a verdade, pois sei que se não contar uma hora ou outra tudo virá a tona, e será bem pior se ele descobrir de outras formas sem ser por mim.

Isso não será nada fácil...

- Harry, está me ouvindo?! - Me chama e só então percebo que estava tão perdido em meus pensamentos que acabei esquecendo completamente do pequeno garoto ao meu lado.

- Sim, Lou... Eu estou te ouvindo... - Digo e percebo seu olhar duvidoso sobre mim.

- Sério? Então me diga o que acabei de te falar. - Menino esperto...

- Tá bom, admito que não estava te ouvindo. - Rio. - Eu me distrai com umas coisas e acabei esquecendo da vida.

- Tem algo te preocupando?

- Não, não é nada... - Respondo enquanto viro a esquina, entrando na rua da casa dos Tomlinson-O'brien.

- Hm, ok... - Ele parece desistir do assunto, e logo estamos parados em frente a sua casa. - Bom, é aqui que eu desço.

Confesso que isso me deixa um pouco triste. Não sei porque (na verdade sei, mas enfim...) sinto essa vontade louca, esse desejo de ter Louis e poder chamá-lo de "meu ômega" crescer a cada instante que passo em sua presença. Os olhinhos azuis desse garoto tem a capacidade de me deixar fascinado, sua boca me deixa hipnotizado... E tudo o que meu corpo clama é por ele!

Sei que é um tempo consideravelmente curto pra que eu diga essas coisas, mas é o que eu estou sentindo!

- Então... Obrigado pelo passeio hoje. Eu amei, de verdade... Ah, e obrigado também por ter me ajudado com a Safira e por ter comprado as coisas dela, mesmo que eu tenha insistido pra pagar porque eu tenho dinheiro, mas mesmo assim você quis pagar tudo, não que eu esteja reclamando, pelo contrário, eu só...

- Ei, ei, ei, Louis, calma! - Digo vendo que ele começou a tagarelar, e se me lembro bem o mesmo me contou que faz isso quando está nervoso. - Por que você está nervoso?

- Eu não estou nervoso. - Cora mais uma vez, e com isso não consigo me controlar e acabo rindo. - Ei, não ria de mim!

- Eu não estou rindo de você, é só que você é tão fofo que quando se desespera e fica nervoso se torna ainda mais fofo. - Respondo e ele me olha incrédulo.

- Quem foi que disse que eu estou nervoso, Harold? - Louis pergunta tentando ser ríspido, mas falha completamente.

Sem aguentar mais eu puxo o ômega de seu banco para o meu colo, e tudo sem fazer esforço algum. Como sou espaçoso deixo o banco sempre bem distante do volante, e por isso Louis senta de frente pra mim sem problema algum, deixando suas pernas em ambos os lados do meu corpo, enquanto eu o seguro pela cintura. O menino se assusta por conta da surpresa e fica um pouco tenso, mas logo em seguida suspira e relaxa, depositando suas mãos em meus ombros e me olhando profundamente nos olhos.

- Devo perguntar o por que disso? - Tomlinson questiona, mas sem deixar um sorrisinho bobo escapar de seus lábios.

- Se eu te disser, você acredita?

- Ora, mas é claro! - Ele ri.

- Lou, você sabe o que é imprinting? - Decido contar a ele sobre o provável imprinting que, talvez, estejamos tendo, mesmo sabendo que provavelmente ele já tenha percebido isso.

- Eu já ouvi falar mas não sei bem o que é... - Diz e faz um biquinho extremamente adorável.

- Imprinting é uma ligação de alma que acontece quando um ômega e um alfa se amam e decidem passar toda a eternidade juntos, porém tem casos em que o imprinting pode acontecer sem que eles tenham uma relação. Apenas... apenas acontece... - Falo enquanto ele me ouve e observa atentamente. - Eu perguntei isso porque acho que eu e você estamos tendo um. Estamos formando um imprinting, Louis.

O garoto de olhos azuis apenas fica em silêncio, completamente inexpressivo. Talvez ele não tenha entendido ou talvez não seja realmente um...

- Então você também sentiu? - Pergunta de repente, cortando minha linha de raciocínio. Eu aceno positivamente com a cabeça. - Eu pensei que era apenas eu que estava sentindo tudo isso, e tenho que admitir que minha mente estava quase explodindo porque eu não consegui entender o motivo de você estar causando todas essas sensações e desejos em mim, sendo que nos conhecemos há um dia e meio. - Ele ri.

- Não, não foi apenas você, eu também sinto tudo isso... - Digo.

- E o que isso significa?

- Na verdade eu não faço a mínima ideia... Tudo o que eu sei é que não posso mais ficar longe de você, Louis! - Vejo o sorriso do mais novo aumentar e as suas lindas ruguinhas nos cantos dos olhos se formarem.

Esse ômega ainda vai me matar com tanta beleza, sério!

- Eu não sei o que dizer... Isso é meio novo pra mim. - O mais novo baixa seu olhar por estar envergonhado, mas eu seguro em seu queixo e o faço me olhar nos olhos.

- Você não precisa dizer nada, Lou... Só... Só fique ao meu lado, ok? - Pergunto e o vejo acenar freneticamente.

Tomlinson ainda sorri enquanto eu distribuo vários beijos por seu rosto, lhe arrancando risadinhas manhosas... Lhe dou um beijo na testa, logo dando um em seu nariz, outro beijo pega no canto de sua boca... E por fim nos beijamos. De início começa apenas como um longo selinho, sem muita pressa, apenas sentindo seus lábios macios contra os meus. O encaixe de nossas bocas é tão perfeito, tão magnifico, como se Louis houvesse sido moldado e modelado perfeitamente para se encaixar a mim...

Simplesmente perfeito!

Decido aprofundar o beijo e passo a ponta da minha língua em seus lábios, e como se entendesse a mensagem ele mesmo aprofunda, deixando nossas línguas e lábios brincarem numa sincronia perfeita. Sua respiração pesada começa a se misturar a minha, eu sinto quando meu corpo todo começa a esquentar, e como se seu corpo reagisse ao meu ele começa a liberar um pouco de sua lubrificação natural, infestando todo o carro com seu cheiro de jasmim.

Meu Deus, tão bom! Por que tem que ser tão bom?

Logo nós dois estamos ofegantes e levemente suados, mas visivelmente nenhum de nós pretende parar! Louis sente meu membro já duro e só pra me provocar passa a rebolar sobre ele, me arrancando gemidos baixos...

- Lou, calma... - Digo tentando me controlar, mas o cheiro dele é muito forte.

- Hm... - Ele geme e começa a se esfregar em mim, me fazendo apertar os olhos por conta do prazer que seus movimentos me causam.

- Louis... - O chamo novamente mas ele parece estar completamente fora de ar. Minha visão começa a ficar turva por causa dos meus instintos que tentam a todo custo me controlar. Tomlinson desce da minha boca para o meu pescoço e passa a tentar marcar a área, segurando meus cabelos com suas pequenas mãos e puxando minha cabeça para trás. - Lo... Ai meu Deus!

Da mesma forma que eu o puxei para o meu colo, o coloco de volta em seu banco. O garoto me olha desnorteado e até irritado, mas logo suaviza sua expressão e cora. Ele percebeu que estava sendo dominado por seus instintos de ômega.

- Me desculpe... E-Eu... É o efeito do heat... - Diz ainda tentando acalmar sua respiração.

- Tudo bem, amor. Eu sei como é, e quando seu cheiro aflorou já imaginava que fosse acontecer. - Respondo me remexendo no banco. Minhas calças estão muito apertadas, e por mais que eu queira muito isso, muito mesmo, não vou transar com Louis num carro. - Vem, vou te levar até a entrada. - Digo e ele concorda.

Saímos do carro ao mesmo tempo, Louis já está com Safira em suas mãos e eu aproveito para pegar as coisas que compramos para ela. Confesso que estou me sentindo como aqueles maridos que levam suas(seus) esposas(maridos também) ao shopping e vão andando atrás delas cheios de bolsas, mas confesso também que não me importo e até gosto da ideia do ômega ser meu marido.

Meu Louis.

MEU!

Harry Styles é possessivo? Nem um pouco...

- Vem, Hazz... - O de olhos azuis me chama e abre a porta da casa, que é bem grande por sinal.

- Você está sozinho?

- Não, meu irmão e o alfa dele estão em algum lugar da casa. - Ele responde e deixa a gaiola em cima de uma mesa. - Deixa aqui, por favor.

- LOUIS, É TU? - Uma voz vinda do que parece ser a sala grita, e por ser meio estridente deduzo ser o irmão de Louis, Dylan. Sim, eu também já fiz umas pesquisas sobre ele e seu alfa.

- Sim, Dy. - Ele responde e me olha como se pedisse desculpas.

- Quem é ele? - Um outro garoto aparece de repente. Esse com certeza é Tyler, o alfa, percebo pelo seu tamanho e voz. - Louis, por que seu cheiro está impregnado nele?

- O que tá acontecendo? - Dylan chega e se põe ao lado de Tomlinson.

Não sei porque mas estou começando a ficar levemente desconfortável.

Seria vergonha?

- Gente, esse aqui é o Harry... Hazz, esse é meu irmão, Dylan, e o grandão é o Tyler.

- É um prazer... - Digo e sorrio, e logo os dois sorriem pra mim. Confesso que fico mais aliviado.

- Então você é o famoso professor gostosão? - O'brien me lança um sorriso sacana e olha para Louis, que apenas revira os olhos.

- Não liga Hazz, meu irmão tem probleminhas. - Não consigo evitar e acabo rindo.

- Tudo bem, eu sei que sou gostoso. - Respondo e todos eles riem.

- Dos meus, gostei. - Ele fala e me puxa pelo braço até a sala.

- Ainda não entendi porque você tem o cheiro do Louis por todo o corpo. - Tyler diz e me cheira pela milésima vez.

- E o que você acha que aconteceu pra ele estar com o cheiro do ômega lindinho aqui nele?

- Dylan?!

- O quê?

- Para com isso!

- Parar com o que?

- ISSO!

- Me obrigue.

E lá se foi um bom tempo com Dylan e Louis apenas discutindo, eu rindo e Tyler vendo um filme qualquer que estava passando na TV. Ainda é consideravelmente cedo, não passam das quatro e meia quando chegamos, então decidimos acompanhar Posey e passamos todos a assistir "O Chamado"... Por ser um filme de terror os outros dois meninos ficam o tempo todo juntos porque, surpreendentemente, Tyler se assusta como uma menininha, enquanto Louis se agarrou a mim.

(...)

- Harry, tem certeza de que quer ir agora? - Tomlinson me pergunta pela décima vez. Ele espera que eu ceda a seus encantos, mas dessa vez terei que resistir.

- Eu preciso ir, Lou. Estou muito cansado... - Respondo e vejo seu biquinho se formar.

- O senhor tem aula amanhã, sabia, Louise? - Dylan lembra.

- É, e já passam das onze... - Tyler completa.

Louis apenas revira os olhos e se dá por vencido.

- Vem cá. - Falo e o puxo para perto de mim.

- Ih, acho melhor entrarmos... - Por estarmos do lado de fora Dylan puxa seu namorado para dentro. - Tchau, Harry.

- Foi bom te conhecer. - Tyler acena, e eu o retribuo. Logo estamos apenas eu e o ômega aqui fora.

- Você tem mesmo que ir? - Ele me pergunta. De novo.

- Louis... - Eu rio e o abraço, dando um beijo no topo da sua cabeça e aproveitando pra cheirar seus cabelos. - Hm... Morangos...

- É o meu shampoo... - Ele sussurra e solta um risadinha.

Louis repousa sua testa no meu peito, e só então eu percebo nossa diferença de altura. O ômega levanta o olhar e passa a me olhar nos olhos, e assim como nas primeiras vezes que o vi consigo sentir o quanto aqueles belos olhos azuis me afetam.

Mais uma vez o verde se perdendo no azul...

Sua boca está um pouco mais vermelha que o normal e aquela área em específico chama bastante minha atenção. É incrível a forma como tudo parece sumir quando estamos apenas eu e ele, é quase como se nosso encontro nos levasse a um outro nível, além desse mundo... Essa é a forma como ele me faz sentir, e nem mesmo quando eu me apaixonei pelo Nicki sentia coisas tão intensas e grandiosas quanto como sinto com Louis.

- Você é muito lindo, sabia? - Deixo escapar.

- Você é mais! - Ele responde.

- Acho que podemos ficar nisso durante anos... - Falo e nós dois rimos.

Aproveito um momento de distração do ômega e lhe roubo um beijo que em poucos segundos se aprofunda. Eu seguro Louis por sua cintura, e o mesmo mantém suas mãos espalmadas em meu peito, e nós dois movemos nossas bocas em perfeita sincronia, assim como nossas respirações. Sinto o ar começar a pesar e consigo detectar um pequeno resquício do seu cheiro, então decido quebrar o beijo, não por medo de que um de nós perca o controle e sim pelo fato de que ele é um ômega com um cheiro completamente especial, único e muito forte! Louis ainda não é meu ômega e com certeza não custaria muito pra que alguns alfas desavisados e que apenas pensam com a cabeça de baixo venham atrás dele.

- Até amanhã, Lou. - Digo e lhe dou um último selinho.

- Até, Hazz... - Ele sorri e finalmente me deixa ir.

Vou para o meu carro e o espero entrar em casa, e só então dou partida. Esse, consideravelmente, foi um dos melhores dias que eu já tive em anos. Nem me lembro quando foi a última vez que ri de forma tão verdadeira como hoje, e muito menos quando quis tanto estar ao lado de alguém como com o pequeno ômega de olhos azuis. Esse garoto consegue me cativar a cada instante em que passo em sua presença, sempre com seu jeito descontraído, meio louco e ao mesmo tempo tão inocente, puro, sensível...

Louis William Tomlinson é como uma pequena boneca, ou melhor, boneco de porcelana que você se apaixona pela beleza e fragilidade e tudo o que tem vontade de fazer é cuidar. Ele é um ômega que mesmo sendo tímido com muitas coisas e pessoas, é extremamente maravilhoso quando te conhece e se sente confortável ao seu lado, sem contar que sua beleza quase angelical e seu corpo tão definido (sem falar nas suas pernas, e a bunda que.... Misericórdia!) chamam tanta atenção que eu me pergunto como ele não havia se envolvido com outro alfa até hoje. Não sei como ele não percebe os olhares que sempre caem sobre si em qualquer lugar que passe, principalmente daqueles filhotes de alfa que apenas pensam em sexo.

Apenas algumas ruas a mais e logo estarei em casa. Mesmo estando completamente perdido em meus pensamentos ouço quando chega uma nova mensagem no meu celular, o que é estranho, porque ninguém além de Luke e Josh tem esse número.

Será que aconteceu algo com eles?

Decido estacionar numa rua um pouco deserta para poder abrir a mensagem, e assim o faço. Logo pego meu celular e vejo que a mensagem de texto foi enviada de um número desconhecido, e não entendo o porque mas isso faz meu coração disparar feito louco e sinto quando começo a suar frio. Por fim abro a mensagem e tudo o que vejo escrito é "Você não foi capaz de completar seu serviço, então outro entrará em seu lugar...".

- Merda... - Sussurro e passo a mão por meu rosto.

Luke estava completamente certo...

Eu preciso proteger Louis!