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DragonSky

***PRECISO REFAZER A SINOPSE*** Atenção: Se você leitor encontrar algum erro gramatical ou de concordância por favor me avisar, eu tenho comigo uma cópia dos textos que eu sempre reviso, mas vocês também podem ajudar. Contatos; Discord - Luskas#4470 Twitter - @CookiesLucas Email - cookiesdolucas@gmail.com São todos bem vindos. (preciso mudar essa sinopse)

LucasPadovani · Fantasy
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32 Chs

XXI - Palácio Nevado

Muito cedo no dia seguinte fomos acordados por uma serviçal do palácio, olhando pela a janela, Albicans havia acabado de nascer no horizonte daquele mar de nuvens, a luz rebatia em todo o quarto, as paredes claras estavam iluminando todo o quarto, reparando bem como as paredes estavam dispostas, dava para ver que o quarto foi projetado para que a luz preenchesse o ambiente, Faye encontrava-se desacordada, com os cabelos caídos sobre o rosto, eu me troquei rapidamente e sai do quarto, eu segui para o lado contrário do corredor, o qual acabou em uma varanda, olhando por ela eu tinha visão daquela rosa dos ventos de antes, eu via uma pessoa nela, olhando melhor eu consegui ver que era Celeste, ela estava olhando o esplendor do nascer de mais um dia, sua feição era serena, dava para imaginar seu rosto como um deserto, aonde todos os grãos de areia são pequenos diamantes, era mais ou menos o que eu sentia olhando para ela, seus cabelos longos e brilhantes estavam soltos ao vento frio e contante, se eu ficasse muito tempo encarando o vendo, era possível sentir minha pele sendo arranhada pelo frio, haviam dois soldados com armaduras douradas guardando suas costas, não era possível ver seus rostos, a luz criava uma sombra por dentro do capacete, dava para ver suas respirações saindo pelo capacete, voltei para dentro, olhar ela me deixava com uma sensação estranha.

Descendo para o andar de baixo na biblioteca eu encontrei com Faye, - Bom dia Faye como está? -, ela fechou o livro que tinha em mãos, - Estou bem Fire, dormi muito bem -, ela estava radiante, sua feição era muito alegre, - Que livro era aquele em suas mãos? -, ela o pegou de volta da prateleira, - É mais um álbum de família que um livro mesmo, tem fotos de reis e rainhas antigos e algumas coisas escritas, mas é muito velho, só dá para ler as páginas dos filhos atuais -, faz bastante sentido, aprendemos na escola que a Rainha do Infinito, apenas ela reinou por mais de cinco mil anos, também sei que antes dela houve um rei e uma rainha, seus pais, porém não sei seus nomes ou por quanto tempo reinaram, mas eles morreram muito tempo atrás, sei que foi a mais de três mil anos.

Olhei pela sacada da biblioteca, Celeste estava entrando no recinto, com uma roupa de frio bastante pesada, - Bom dia meus queridos -, ambos nos abaixamos, - Bom dia vossa realeza -, ela nos pegou pelas orelhas e puxou para cima, - Eu já não lhes disse para não me chamarem assim? Sou parte de sua família agora, me tratem normalmente -, olhei para ela, - Desculpe Celeste -, era muito estranho falar com a rainha desse jeito, - Vocês já tomaram o café da manhã? -, dissemos que ainda não, havíamos acabado de acordar, - Então vão para a cozinha mesmo, comam bem, pois iremos sair, - Para onde vamos Celeste? -, perguntou Faye, - Vamos para uma base militar real próxima, preciso fazer reparos em minha armadura e não posso lhes deixar sozinhos. -, reparos na armadura, - Como você danificou sua armadura? -, ela colocou a mão no quadril, - De vez em quando eu vou lutar, mas apenas pelas cidades próximas, e em um desses confrontos eu fui metralhada sem poder fazer nada, a armadura acabou quebrando, e eu tive que usar um pouco do meu poder para limpar os inimigos -, calma, ela usou um pouco do seu poder? o quão poderosa ela é, se bem que pensando agora, eu me lembro que ela destruiu algumas naves na primeira vez que estive aqui.

Foi isso, fomos a cozinha, vários empregados estavam trabalhando em fazer o almoço e jantar para todos aqueles que trabalhavam e moravam no palácio, tinha um papel em cima de um balcão, eram as pessoas do palácio, eu nem pensava em ler, era muita gente, e realmente o palácio vivia lotado, ontem quando entramos vi em uma parede um mapa do palácio, acho que era na parede da cozinha mesmo, isso, atrás de mim tinha uma tela com alguma coisa, mas ontem havia um mapa do palácio, ele se extendida até mais profundamente na terra, com várias salas, quartos, bibliotecas, servidores e laboratórios, além de um enorme hangar que muito provavelmente cabiam naves de médio porte, dava para se imaginar a quantidade de gente trabalhando aqui. Logo um cozinheiro nos trouxe o que comer, eu não sabia exatamente tudo o que tinha no prato, era uma porção de grãos brancos, acho que era arroz, pães fatiados e cozidos na manteiga vegetal, alguns queijos, um molho branco do lado, não sei dizer o que era, comemos e fomos para o quarto nos arrumar novamente.

Faye se trocando atrás de mim perguntou, - Você está ancioso para sair hoje? -, eu lhe respondi, - Não, por que estaria? -, ela colocando a camisa se virou, - Bem, sabe, nós estamos saindo com a atual rainha, a pessoa mais importante no mundo -, eu estava fingindo para ela, por dentro eu estava completamente ancioso, - Não acho que estou tão ancioso, mas com certeza estou muito animado -, alguém bate na porta, - A Majestade Celeste está vos esperando no hall do palácio, por favor se apressem,- Já estamos descendo -, terminamos de nos arrumar e fomos correndo para baixo, Celeste estava lá fora no meio da "rua" que havia na frente do palácio, ela estava vestindo sua roupa de frio, por sinal muito bonita e uma capa branca com detalhes dourados, - Vamos seus lerdos, pode abrir! -, ela gritou "pode abrir" do nada, mas esse do nada também surgiu do nada, a silhueta de uma nave média se formou em cima dela, uma nave camuflada surgiu em cima dela, a nave visível era preta com linhas azuis brilhantes a toda volta, - Venham, vamos de nave para a base -, nesse ponto eu já estava com vontade de gritar, era tudo tão incrível, acho que incrível não é a palavra certa para isso, mas não conheço nada melhor.

Entramos na nave, por dentro até que era bem decepcionante, era o básico, nos sentamos nos bancos e a nave partiu, não haviam janelas na nave, apenas a cabine de piloto tinha visão para fora, a nave também era desprovida de armas, era apenas para transporte, nesse caso transporte furtivo, sobrevoamos toda a cidade até chegar em uma base dentro de um vale, nas parcerias da cidade as montanhas formavam pequenos vales, com tamanho suficiente pra caber uma base, parecia um pequeno bunker visto de cima, estávamos na cabine olhando pelo vidro, Celeste estava na sala de trás em pé na frente da porta, o chão que eu via lá embaixo se abriu, toda a neve que estava em cima foi lançada para longe, lá embaixo era visível uma estrutura gigante, e muitas pessoas trabalhando, várias naves e pequenos drones passando de um lado ao outro, enquanto descemos era possível ver cada vez mais aquela base, ela era um grande salão esculpido na rocha da montanha, - Esta base crianças, foi em um passado muito distante a principal mina desse reino, ela se estende até a cidade... -, pousamos e todos saíram, estranho, eu sentia como se algum objeto muito grande estivesse perto de nós, alguns soldados vieram a nosso encontro, - Vossa Majestade! Vamos lhe guiar até a sala de reparos -, ela deu um sinal positivo aos soldados, enquanto íamos até a tal sala de reparos eu fui prestando atenção a tudo que estava ao meu redor, os trabalhadores estavam apressados, reparando naves e preparando armamentos, alguns estavam testando motores, outros estavam guiando naves para suas próprias baias, - Celeste, porque todos estão tão apressados? -, Faye perguntou para ela, - Faye querida, vocês provavelmente nem perceberam quando chegamos, mas lá fora camuflada, existe uma nave transportadora enorme, ela quem trouxe essas naves até aqui, elas estavam em combate no oeste, e tiveram que vir até aqui para não serem pegas, a transportadora teve que fazer uma evasão furtiva, ela ficou pelo menos oito horas em órbita até entrar novamente na atmosfera, e finalmente pousar aqui -, olhando novamente para as naves dava para ver que elas estavam muito danificadas, com grandes estragos nas armaduras, - Como está a situação no oeste? -, estávamos bem próximos da sala agora, um dos soldados disse, - No oeste, a situação não é boa, essa guerra é uma partida de xadrez muito difícil, temos que arriscar muito de nosso território para conquistar outras partes, mas estamos fracos, desde o ataque a capital um ano atrás, percebemos que estamos muito fracos -, pensando no que ele disse, realmente, para que algum inimigo consiga chegar no centro do território aliado, algo tem que estar errado.

Assim que a conversa acabou chegamos na sala de reparos, um soldado com uma caixa muito grande e aparentemente pesada entrou e a deixou no centro da sala, a caixa era retangular feita de um metal da cor de prata, a caixa parecia um espelho, em sua superfície existiam apenas algumas incrições holográficas em cores amarelas e brancas, alguns cientistas em volta abriram a caixa, e de lá de dentro uma belíssima armadura, toda decorada emergiu flutuando o nível de detalhe era maravilhoso, toda dourada, branca, laranja, parecia que alguém desenhou uma estrela e deu forma a uma armadura, no lugar do capacete havia uma estrela de quatro pontas e uma grande malha de proteções de rosto, como aqueles espinhos que se pendem as bochechas, mas tinha algo errado com a armadura, o tronco dela estava completamente derretido, além de claros buracos de tiro em suas pernas e peito, - Celeste, o que aconteceu aqui? -, perguntou uma cientista, - Sabe, atiraram em mim... -, a cientista colocou a mão no rosto, - Quero dizer do tronco, por que ele está derretido? -, Celeste ficou um pouco corada, talvez de vergonha, - Bom, a armadura meio que não aguentou meu poder... -, a cientista olhou para Celeste, olhou para nós, - Eu não entendo esses "Super-Skys" que adoram explodir seu poder, isso nem mesmo é eficiente -, Celeste ficou com o rosto fechado quando ela disse isso, - Ineficiente você diz? você sabe como a Capital Oeste foi destruída? -, a cientista se virou com uma feição de espanto, - Se não sabe eu vou dizer, aquela maldita, se infiltrou na cidade, foi até a praça central, e o que fez? isso mesmo, explodiu seu poder, e uma capital inteira foi evaporada em segundos... E você diz ineficiente -, a cientista soltou um riso, - Celeste, você já pensou que Kathleen tem mais de mil e quinhentos anos?, já pensou que ela é o ser mais poderoso que já existiu? alguns pesquisadores tem a teoria de que ela seria mais forte até mesmo que Spartacus... -, Celeste serrou o punho, alguma aura de energia em forma de chamas brancas começou a sair de seu corpo, - Se ela é tão poderosa, porque não usou seu poder para matar minha mãe pessoalmente? ela tinha medo? -, a cientista com um olhar de deboche, talvez sarcasmo, respondeu, - Porquê ela não precisa, ela invocou Nidhogg, ela já demonstrou seu poder fazendo isso, invocando aquele demônio em forma de serpente, segundo os mitos antigos essa serpente seria a responsável por corroer a árvore do mundo -, não sei a que ponto a cientista quer chegar, acho que Celeste tem a razão em dizer que a Princesa das Trevas tinha medo, - Nidhogg nada mais é que um demônio que surgiu do medo de nossos antepassados, como todos os outros que existem, acúmulos de medo, nada mais que isso -, agora eu não entendi a discussão, - Antes que isso acabe em briga vou te dizer uma coisa Celeste, apenas por favor pare de pensar que é Kathleen, você não é forte como ela, não ainda, e achar que é só vai te fazer mais fraca, e convencida, o que pode te levar a ruína... -, Celeste ficou no mais profundo silêncio, eu sei que ela quer falar algo, mas não tem forças para isso, - Tá... Apenas arrume minha armadura, e vou sair, crianças se quiserem dar uma volta por aí, espero vocês na nave daqui meia hora... -, seu tom de voz estava bem diferente, eu sem querer ver como ia acabar apenas sai de perto, queria explorar um pouco do lugar.

As paredes eram compostas por rocha da montanha, era de coloração cinza azulado, mas era bem escuro, as estruturas metálicas passavam pelas rochas junto de cabos e tubos, era muito legal, o chão era uma enorme plataforma de metal, com várias marcações e trilhos passando, por onde as naves passavam, no teto dava para se ver a porta por onde entramos, estavam agora fechadas, era tudo iluminado por uma luz azul, a luz refletida nas paredes rochosas dava ao lugar um aspecto misterioso, alguém pegou no meu ombro, me viro para trás era Faye, - Aonde está indo Fire? -, eu ainda perdido olhando para as luzes respondo, - Queria explorar esse lugar, parece legal -, ela soltando meu ombro e olhando em volta responde, - Realmente é bem legal, sabe o que isso me lembra? me lembra uma corrida, os veículos param aqui para trocar os pneus e saem correndo... -, o que ela dizia parecia interessante, mesmo que eu não faça ideia do que ela está dizendo, - Talvez você não saiba o que é, mas olhando assim, as naves entrando rapidamente, os soldados todos se movendo com pressa e fazendo os reparos o mais rápido possível, me lembra uma corrida... -, ela soltou um sorriso, mas realmente, era tudo bem apressado, os portões se abrem, uma nave entrava, os soldados já se alinham para a receber, enquanto ela pousa suavemente, no chão já eles sobem pela carcaça dela, arrancam pedaços do metal e colocam outros, trocam as armas, o cockpit, tudo era feito muito rápido.

A parte mais legal era que as naves entravam apenas flutuando no lugar, mas na hora de sair ligavam seus potentes motores, eram tão potentes, que a velocidade de formação da esfera de plasma atrás da nave era tão alta que a expansão do ar na parte de trás gerava um alto rugido, seguido de uma forte luz azulada.

Estávamos a uma distância segura das naves, mas mesmo assim os ventos originados de seus propulsores nos empurravam para trás.

Celeste logo chega correndo, - Crianças venham comigo para a sala de reparos, muitas naves vão ter que sair e vocês estão desprotegidos, vamos! -, Celeste estava vestindo sua armadura já consertada, mas o que ela quis dizer com muitas naves vão ter que sair?

Mal pude pensar direito, as luzes da base toda mudaram de cor para um vermelho, e um alarme foi soado, mão como uma emergência mas como uma notificação, - Atenção bases próximas! A fronteira oeste está pedindo reforços, sessenta e cinco caças fantasmas de alta classe foram solicitados, repetindo! sessenta e cinco caças fantasmas de alta classe! -, essa voz falava alto, logo todos que estavam fazendo reparos de naves pararam e correram para outros postos, então a luz mudou novamente para uma cor amarelada, e outra voz disse novamente, - Atenção, Todos presentes na plataforma principal devem se abrigar em um lugar seguro! -, quando a voz terminou de falar, as paredes da base se abriram, Celeste nos pegou pelos braços e deu uma espécie de avanço muito rápido para a frente, direto para dentro da sala de reparos.

Olhando de dentro da sala, as paredes se abriram dando visão para diversos hangares, com muitas naves, as quais estavam se enfileirando em um trilho do lado de fora, trilho qual leva a um grande corredor, no fim dele havia algumas luz, talvez uma saída, - Era isso que eu disse, somos a base com mais recursos, claramente iríamos enviar naves... -, Celeste se virou para trás, - Quantas naves iremos enviar? -, um jovem que estava ali atrás trabalhando puxou alguns hologramas a sua volta e respondeu, - As bases mais próximas da fronteira oeste já mandaram cerca de quarenta naves, iremos enviar vinte e a base inter-cry vai mandar mais dez, assim totalizando setenta naves... -, Celeste olhou para fora, as naves estavam levantando uma intensa poeira do chão, os soldados estavam agora vestindo armaduras, enquanto alguns entravam nas naves, - Espero que eles façam bom uso desses fantasmas -, Celeste estava com uma feição muito séria, Faye pelo visto havia percebido isso também.

Faye cutucou Celeste, - Celeste o que é um fantasma? -, Celeste apontou para as naves, - São essas crianças, naves que podem se camuflar, elas consegue anular completamente sua presença, você não pode ver, sentir, ouvir ou cheirar, é como se elas deixassem de existir quando estão camufladas, porém são bem caras para se contruir... -, uma nave sem presença, que coisa mais interessante.

A guerra está sempre evoluindo, já ouvi alguns professores falarem de como era a guerra quando começou, naves gigantes e lentas, armadas de ogivas nucleares, coisas completamente obsoletas, naquele tempo as cidades eram livres, sem escudos ou muralhas a suas voltas, naquele tempo que eu digo, mais de mil e quinhentos anos atrás, ninguém mais sabe exatamente quando começou, mas foi por volta dessa época, os skys naquela época eram muito poderosos, mas não tanto quanto hoje, apenas um sky tinha um poder extremamente alto, seu nome pelo que disseram, Spartacus, um sky sem elemento, ele tinha o mais puro poder, dizem que ele já fora capaz de destruir um planeta anão sozinho apenas para saber o quão forte era, mas ele desapareceu pouco antes do início da guerra, a única coisa que encontraram foi sua espada fincada no "Vale de Lua Clara", um grande vale entre cordilheiras em uma das luas de DragonSky, sua espada tinha uma lâmina laranja, com uma escrita rúnica sem significado, ou pelo menos, não sabemos qual é.

Enfim só sei que esta guerra já evoluiu muito desde que comecou, não sei dizer o quanto, mas dá para sentir apenas de ver isso, eu não sei se eu deveria estar surpreso por essa tecnologia, Faye parece deslumbrada, mas não parece questionar o quão avançado é tudo isso, só sei que é incrível.

As naves começaram a sair, seus motores rugiam alto, o chão e as paredes tremiam, em poucos segundos todas as vinte fantasmas já estavam fora da base, eu fui abrir a porta para sair, - Fire pare! -, gritou Celeste enquanto eu abria a porta, ela novamente usou de sua velocidade, me jogou para trás e segurou a porte de abrir, - Mas o quê? -, perguntei assustado, - Pense um pouco, os soldados lá fora ainda estão de armadura, deve ter um motivo certo? -, não, eu não entendi nada, na minha cabeça não fazia sentido o que ela disse, sim aquelas coisas aconteceram, mas o que tem? - Celeste desculpe o Fire, ele é um pouco lerdo, Fire, você teria sido carbonizado e esmagado pelo ar lá fora, olhe com cuidado, olhe no pé daquele soldado -, ela apontou para o soldado mais próximo, o pé dele parecia afundado no metal do chão, - todo o chão lá fora está derretido, agora imagine o quão quente está, e o quão pesado está o ar, entendeu agora -, calma, então, as naves são tão potentes que conseguiram derreter todo o chão da base, mas isso não é perigoso para a base? - se você pensando se é ruim para o lugar, não precisa temer -, disse Celeste soltando a porta, - A base consegue se arrumar sozinha, mas pelo contrário você não, então espere aqui enquanto o resfriamento começa -, poisé, eu quase morri por ser, como Faye disse, lerdo.

Passou-se uns quinze minutos, logo saímos e fomos para nossa nave, estava na hora de voltar ao palácio, foi muita aventura para um único dia, - Bom, amanhã vocês dois já serão enviados para PeaceValley, então chegando ao palácio, já arrumem suas coisas, amanhã iremos viajar, tirem o resto do dia para descansar, ela terminou de falar isso e eu me sentei na nave, poisé, que dia cheio, e ainda não é nem duas da tarde.