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Cynic's Second Wind: DxD Chronicle

Debochado e alexitímico: esse era meu antigo eu, vivendo uma existência marcada pela indiferença e cinismo. Minha morte, tão degradante quanto a vida que levei, deveria ter sido um fim, um descanso eterno que, no meu ponto de vista, seria mais do que suficiente. No entanto, parece que os céus tinham planos diferentes – ou talvez, apenas um senso de humor extremamente cruel. Com o que deveria ter sido meu último suspiro, veio, para minha surpresa e desagrado, um novo fôlego de vida. Renascido em um mundo onde magia, demônios, anjos e entidades caídas não são meros produtos de contos fantásticos, mas uma realidade tangível e perigosa, aqui estou eu, reencarnado como um humano comum. Perdido neste estranho novo mundo, uma pergunta persiste, martelando incessantemente em minha mente: Por que eu não pude simplesmente permanecer morto? Qual é o propósito de ser arrancado do nada para ser jogado de volta à existência, e em um lugar tão absurdamente surreal quanto este? Por que, de todos os destinos possíveis, eu tive que reencarnar? Prepare-se para uma saga onde o sobrenatural e o humor negro coexistem, onde poderes, artefatos, criaturas místicas e personagens oriundos de diversos animes e mangás farão suas aparições. No entanto, no cerne desta narrativa enigmática e irreverente, encontramo-nos imersos no universo de High School DxD. Embarque nesta jornada desconcertante e, por vezes, hilariante, enquanto eu tento desvendar o mistério por trás de minha inexplicável reencarnação.

Kuroto_Tennouji · Fantasy
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16 Chs

Volume I - Capitulo 3

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『 MENSAGEM』

VOCÊ POSSUI 5 MENSAGENS NÃO LIDAS

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Fiquei momentaneamente sem palavras, sem saber exatamente como processar o que acabara de acontecer. Quando o doutor desligou o telefone e estava prestes a voltar sua atenção para mim, rapidamente cliquei no 'X' no canto superior da tela, fechando a janela de notificação bem a tempo.

"O que foi isso?"

Doutor: Como conseguiu quebrar isso? - indagou ele, aproximando-se e examinando o brinquedo.

- Não quebrei.

Doutor: Então está me dizendo que ele queimou sozinho?

= Sim, é exatamente o que estou dizendo.

"Preciso ser cuidadoso aqui. Se compartilhar muito, posso ser rotulado como louco, ou pior, ser submetido a ainda mais testes."

Doutor: Vou verificar isso... - Ele suspirou, lançando-me um olhar avaliador.

Quando ele entrou, uma enfermeira estava com ele. Ele se virou para ela e instruiu.

Doutor: Leve-o para os exames diários e depois ele está liberado. Chame a Irmã Lisa para acompanhá-lo.

Enfermeira: Sim, doutor.

Ela me guiou gentilmente pelo braço, e eu a segui sem resistência até a área de exames, onde fizeram a coleta de sangue, tomografia e radiografia - os procedimentos habituais. Uma vez concluídos, fui liberado.

Na recepção, lá estava ela: Irmã Lisa, um verdadeiro anjo sem asas, a luz no fim do meu túnel caótico e cinzento. A freira tinha a delicadeza e a compaixão no olhar, cuidando não só de mim, mas de um bando de crianças barulhentas e agitadas no orfanato, sendo um tipo de super-herói de hábito e véu.

Com seus 25 anos, Lisa não era apenas uma freira. Para mim, era algo como uma mãe, talvez até mais legal que minha mãe da vida passada - sem ofensa a ela, é claro. Afinal, minha mãe biológica enfrentava seus próprios monstros, principalmente as dívidas que a assombravam constantemente.

Os cabelos de Lisa eram uma história à parte. Loiros, longos, pareciam fios de ouro dançando no ar a cada movimento que ela fazia. E aqueles olhos... ah, aqueles olhos! Eram azuis, mas não um azul qualquer. Um azul profundo, daqueles que você se perde dentro, como um oceano tranquilo e convidativo.

E, por falar em seu visual, a Irmã Lisa não precisava de nada artificial para ser bonita - a beleza dela era toda natural e genuína. Nada de lentes de contato, maquiagem ou qualquer truque do gênero.

Vestindo o tradicional hábito de freira, Lisa tinha uma vibe simples, porém elegante. Sabe, não era qualquer um que podia fazer um vestido preto e branco parecer tão bom. O hábito dela, de alguma forma, combinava perfeitamente com sua aura pacífica e gentil, dando a ela esse ar místico e acolhedor de quem está sempre pronta para te dar um abraço apertado ou um conselho sábio quando a vida decide te derrubar.

- Lisa?

Lisa: Ah, Kuroto! Olá! Como foram os exames hoje?"

-Diferentes" é um jeito de dizer - falei, estendendo os braços para ela.

Lisa me pegou no colo, saindo do hospital em direção à rua para pegarmos um táxi de volta.

Lisa: O que quer dizer com "diferentes"? Alguma coisa fora do comum aconteceu?

- Nada demais... nada que precise te preocupar.

Lisa: Sabe, cada vez que você diz isso, eu fico ainda mais preocupada, seu danadinho - ela respondeu, me dando uma leve beliscada na bochecha.

- Ai, ai... Desculpa - falei, sorrindo de leve para ela.

Sentamos no táxi, e eu me peguei olhando para Lisa e depois para a janela, já que não conseguia ver muito por conta da minha altura.

- Por que tenho que passar por todos esses exames... - suspirei, olhando para minha janela.

Lisa: É para o seu próprio bem.

- e realmente se importassem, me deixariam ter uma infância normal.

As palavras saíram da minha boca como navalhas, cortando o ar e atingindo Lisa. Dava para ver que ela se sentiu mal com o que eu disse.

- ... - suspirei, voltando meu olhar para ela - Desculpa.

Lisa: Não... Não precisa pedir desculpas, você não está errado. Mas é para o seu bem.

~ Para o meu bem, huh... - suspirei, olhando de volta para a estrada.

O clima no carro ficou pesado, e permaneceu assim durante toda a viagem, com cada um de nós absorvido em seus próprios pensamentos. Lisa tentou quebrar o silêncio:

Lisa: Que tal um pedaço de torta alemã quando chegarmos em casa?

- Não precisa. Você teria que comprar para as outras crianças também. E, de qualquer forma, isso não vai ajudar.

Lisa tentou dizer algo mais, mas eu a interrompi.

- Só... esqueça. Quanto mais falarmos sobre isso, pior vai ser.

Passamos o resto da viagem em silêncio, enquanto eu revivia mentalmente os eventos do dia. Quando finalmente chegamos ao convento, me despedi de Lisa com um beijo na bochecha.

- Desculpa... Não queria descontar em você.

Lisa: Tudo bem... Às vezes eu esqueço que você é...

- Uma criança? - completei por ela, com um olhar sério - Só porque sou mais maduro não significa que não possa agir como uma criança de vez em quando.

Lisa: Seu pestinha - ela disse, se agachando para me abraçar, do jeito carinhoso que só uma mãe faz.

Retribuí o sorriso e beijei sua bochecha antes de sair correndo em direção ao meu quarto, onde tentei acessar o sistema novamente. Depois de alguns minutos lutando, consegui abrir o sistema simplesmente pensando em fazê-lo.

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『 MENSAGEM』

 

Bem-vindo 

Apresentação do sistema

Recompensa de inicialização

Pacote de recomeço 

???????

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Por alguma razão, não consegui abrir a última mensagem. Parecia haver algum erro ou bug, e uma notificação apareceu dizendo "Permissão necessária, indisponíveis".

"Uhm, parece que não tenho permissão de administrador, apenas de usuário... Isso é interessante. Parece ser algo bem simples, mas não vejo outras abas no sistema. Como isso funciona?"

Vamos por partes, já que não posso acessar aquela.

Enquanto analisava as mensagens, não pude deixar de pensar que, apesar de ser algo fora do comum, era uma mudança bem-vinda. Afinal, a minha vida até agora tinha sido uma série de exames e experimentos, nem todos eles éticos. Ter algo diferente para focar era emocionante.

Sistemas... Eu lembro vagamente de alguns mangás e manhuas e até webtoons com isso. Geralmente, são coisas absurdas e super poderosas - pensei comigo mesmo enquanto encarava a tela - E outras vezes... São uma maldição - suspirei profundamente - Se está no inferno, abrace o capeta - murmurei, abrindo a primeira mensagem.

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『 MENSAGEM』

Bem-vindo, JOGADOR, ao sistema criado pelo DRAGÃO DO APOCALIPSE. O sistema lhe guiará para que se torne digno de ser avatar de seu patrocinador.

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- Dragão do apocalipse... Que nome mais... Brega - comentei, levantando uma sobrancelha.

Senti um arrepio na espinha ao dizer isso, como se alguém ou algo não tivesse gostado do meu comentário. Mas dei de ombros e fui direto para a próxima mensagem.

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『 MENSAGEM』

Olá novamente KUROTO, O DRAGÃO DO APOCALIPSE lhe parabeniza pela sua nomeação, cumprindo os pré-requisitos para o uso do sistema.

(AS SEGUINTES OPÇÕES FORAM LIBERADAS)

LOJA 

INVENTÁRIO

ESTATÍSTICAS

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"Bem, parece simples, né? É só pensar na opção e ela aparece, certo? Não foi tão bem explicado, mas tudo bem."

"Ele está me parabenizando pelo nome? Então essa mensagem é antiga, certo? Por que o sistema não apareceu antes? Estou cada vez mais confuso, mas vamos à próxima mensagem."

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『 MENSAGEM』

Parabéns por alcançar sua primeira inicialização do sistema. A opção MISSÃO foi desbloqueada.

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"Bom, já estava estranhando que não havia missões. Agora, o mais interessante de tudo: este pacote. O que será que tem nele?"

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『 MENSAGEM』

O DRAGÃO DO APOCALIPSE parabeniza você pelo seu recomeço e oferece uma benção ao seu avatar. Escolha a energia primária, que será sua fonte de poder permanente e influenciará no seu potencial futuro (Escolha sabiamente). 

Energia Amaldiçoada 

Energia Mágica 

Energia Sagrada 

Energia Draconica 

Energia Demônica 

Energia Vital 

Energia Chakra 

Energia Ki

AVISO: A energia escolhida afetará as recompensas adquiridas no futuro. Novas energias podem ser adquiridas efetuando ações específicas ou tendo legados específicos, mas há risco de incompatibilidade com a energia primária, o que pode causar conflitos de energia em seu corpo. Todas as energias começam em seu nível mais básico de conhecimento. O DRAGÃO DO APOCALIPSE aguarda sua escolha.

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"Isso é bem suspeito. Está me oferecendo uma forma de poder com uma grande variação. Se escolher aleatoriamente, posso acabar impedido de adquirir novas energias no futuro. A Energia Mágica e a Energia Amaldiçoada parecem ser as mais compatíveis, já que as outras tendem a se anular mutuamente."

Refleti enquanto observava a tela, pensando nos prós e contras de cada energia, sem conseguir decidir qual delas seria mais benéfica para mim.

"Energia Amaldiçoada é derivada dos sentimentos negativos dos humanos. Pode ser fácil de usar, e talvez eu consiga criar minha própria técnica se me dedicar. Vai ser ela." Decidi, selecionando a Energia Amaldiçoada.

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『 MENSAGEM』

(RECOMPENSA SELECIONADA)

Energia Amaldiçoada 

Deseja confirmar sua escolha e iniciar o processo de adaptação?

⟮Sim⟯❯──────「❖」───────❮⟮Não⟯

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Não tenho muito a perder. Como eu disse, quem está no inferno abraça o capeta - murmurei, selecionando '⟮Sim⟯'.

Ah, aquele fulgor dourado inicial, essa luz traiçoeira e filha da puta, fez uma promessa muda de conforto, circundando-me como um abraço acolhedor e tépido. Mas a promessa se desfez rapidinho, dando lugar a uma dor desgraçada, um tormento visceral que inflamava cada fibra do meu corpo, cada célula, cada átomo.

"Porra..." A praga escapou, um murmúrio ofegante e involuntário enquanto o sofrimento começava a devorar-me. Era uma dor perversa, um tipo de agonia ensurdecedora que rasgava e triturava, um furacão de desconforto que me deixava cambaleando à beira do abismo da loucura. "Que caralho... Que ideia de jerico foi essa? Eu sou só um pirralho, um maldito infante... Vou ser dizimado assim, torrado e estraçalhado por uma força invisível e filha da mãe?"

As palavras no visor do sistema alternavam-se, trocando de lugar e sentido, dando-me a porcentagem e o progresso dessa transmutação dolorosa. Cada nova porcentagem parecia trazer uma nova camada de dor, uma dimensão adicional de sofrimento que me fazia querer urrar até ficar sem fôlego.

A dor se intensificava, crescendo em ondas cada vez mais altas e poderosas, ondas que quebravam contra as praias do meu ser com a força de tufões devastadores. Parecia que alguém tinha enfiado uma tocha acesa dentro de mim, queimando-me por dentro, calcinando cada parte do meu ser enquanto algo essencial e insubstituível era devorado pela chama impiedosa.

"Para, caralho! Chega dessa merda! Tá doendo, tá doendo demais! PARA!" Minha voz saiu num urro gutural, enquanto eu me arrastava na grama, as lâminas verdes manchadas pelo suor e pelas lágrimas, a visão turva e distorcida pela dor que pulsava em cada recanto do meu ser.

- Li...sa... - O nome passou pelos meus lábios num fio de voz, um sussurro frágil e quebrado, enquanto a consciência me escapava, fugindo como areia por entre os dedos. E então, naquela noite de dor infinita e escuridão, eu desmaiei.

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『 ATENÇÃO 』

FALHA NA ASSIMILAÇÃO DA ALMA AMALDIÇOADA

PROCESSO INTERROMPIDO 

■■■■■■■■■■■□□□□□□□□□□ 50%

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uando voltei a mim, senti como se um maldito caminhão tivesse passado por cima de mim. Tudo doía. Tentando me mover, percebi que estava deitado na mesma droga de cama. E não, ninguém me amarrou, meu corpo simplesmente parecia ter desistido de mim. Sentia uma agonia do caramba, e meus olhos, mesmo borrados e confusos, não conseguiram conter uma lágrima rebelde.

"Mas que merda... Por que essa desgraça está acontecendo comigo? Bem, pelo menos eu tenho essa tal energia amaldiçoada agora, não é?"

Do nada, aquela mensagem irritante do sistema apareceu. Mesmo minha visão estando uma bosta, estava tão clara quanto o dia

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『 AVISO 』 

Falha parcial na assimilação da Alma Amaldiçoada: o processo está 50% completo. 

A recomendação é reiniciar o processo para assegurar a integração plena. 

Ignorar esta recomendação pode resultar em 80% de incompatibilidade com a Alma Amaldiçoada.

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"Puta que pariu, sistema do inferno! Tu quase me mata, e agora me diz que foi tudo por nada? Vai à merda! Parece que estou ferrado de novo..."

Tentei engolir o choro enquanto tentava, sem sucesso, me mover. Puta dor insuportável essa das agulhas enfiadas em mim.

Queria, sei lá, uma vida tranquila, sabe? Por que essa merda toda tinha que cair justo no meu colo? Fiquei tentando acalmar a mente, lembrando de respirar e não surtar completamente.

De repente, escutei a voz da Lisa. Parecia um anjo no meio desse inferno todo.

Lisa: Kuroto! - Ela veio correndo, segurando minha mão com uma firmeza que trazia certo alívio.

- L-Lisa... tá doendo pra cacete! - Consegui dizer, tentando não me debulhar em lágrimas na frente dela.

Lisa: Shhh... fica tranquilo, ok? Eu tô aqui. Vai ficar tudo bem.

Forcei um sorriso, enquanto uma memória distante da minha mãe na vida passada surgia em minha mente.

- Cê promete? - A voz saiu mais fraca do que eu gostaria.

Lisa: Prometo. E depois a gente vai tomar um sorvetão, tá bom? - Ela tentou sorrir, mas a tristeza em seus olhos era evidente. Senti umidade na minha mão... Caralho, ela tava chorando por mim.

- Eu... eu vou morrer, né? - A realidade parecia me acertar feito um soco.

Fechei os olhos, esperando alguma resposta, mas nada. Me perdi na escuridão novamente.

Acordando, me senti mais preso do que nunca, com tubos e mais tubos. E escutava aquelas conversas, cochichos, sobre dinheiro, sobre meu estado. Ah, merda, eu estava realmente mal.

"Sistema, pode me dizer quão fodido eu estou?" - E lá estava eu, dialogando com a única coisa que parecia ter uma resposta. Mas, sinceramente, não sei se queria ouvir.

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『 AVISO 』 

O corpo está em estado crítico. Caso o portador do sistema recuse completar o processo de assimilação e reparação do corpo imediatamente, a probabilidade de morte é de 98%.

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『 AVISO 』 

Corpo entrando em colapso, danos irreparáveis se acumulando.

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『 AVISO 』 

Probabilidade de sucesso para nova tentativa em 10% e decrescendo!

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"Vou morrer novamente, sem ter aproveitado nada desta nova vida... Isso é o fim?"

A conversa entre Lisa e o Padre continuou, com Lisa suplicando por mais tempo para que eu pudesse viver. Mas eu já sabia a verdade. Não queria que Lisa sofresse mais por minha causa.

Finalmente, uma mensagem de emergência do sistema apareceu:

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『 AVISO 』

Última oportunidade para iniciar reparação do corpo e reconstrução da Alma Amaldiçoada. Deseja prosseguir? Contagem regressiva: 20 segundos.

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- Decidi lutar. "Iniciar reparação!" - comandei, quando a contagem estava quase chegando a zero. Um popup surgiu:

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『 MENSAGEM』

Iniciando protocolo de reparação de emergência...

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Ah, tentar explicar a dor que veio a seguir é como tentar contar quantas estrelas tem no céu numa noite nublada. Foi uma agonia filha da mãe, daquelas que fazem cada segundo parecer uma década inteira. Era como se cada célula do meu corpo estivesse sendo espremida, torcida e então jogada no liquidificador.

Cada pedaço do meu ser gritava. Era um tormento infernal que parecia não ter fim, uma montanha-russa desenfreada de dor que subia e descia, fazendo meu estômago revirar e minha cabeça pulsar. A sensação era de estar sendo rasgado por dentro, enquanto cada nervo meu era puxado e retorcido até o limite. E não tinha como fugir, nada que eu pudesse fazer além de suportar.

Porra, era como se estivessem me despedaçando e depois montando de novo, peça por peça, de um jeito todo errado. Meus músculos ardiam, como se estivessem sendo derretidos e reforjados, e meu esqueleto... Ah, meu esqueleto parecia que estava sendo esmagado e reconstruído, os ossos se remontando de formas que eu nem imaginava serem possíveis.

E a minha cabeça? Era um turbilhão de dor, uma tempestade de agonia que me deixava zonzo, me fazendo querer vomitar, gritar, chorar, tudo ao mesmo tempo. Mas não tinha como. Estava preso naquela tormenta, à mercê de whatever the hell estava acontecendo comigo.

Quando aquela sinfonia do capeta finalmente chegou ao fim, me senti como um trapo. Estava tão esgotado, mental e emocionalmente, que mal conseguia processar qualquer coisa. O mundo ao meu redor parecia distante, desfocado, como se eu estivesse olhando por um túnel escuro e estreito. Não tinha energia para nada, apenas uma exaustão que penetrava até o âmago do meu ser.

Sabe quando você tá tão cansado, mas tão cansado, que até pensar dói? Era mais ou menos isso. Um cansaço que ia além do físico, me deixando à beira da inconsciência. Estava pendurado por um fio, a um passo de cair no abismo do nada. E, sinceramente, naquele momento, quase que eu preferia isso a continuar sentindo aquela dor desgraçada.

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『 MENSAGEM』

Parabéns ao JOGADOR! A assimilação da Alma Amaldiçoada e reparação do corpo foram bem-sucedidas com taxa de aceitação de 70% e subindo. 

Risco de rejeição: 0,1%. 

Tempo de recuperação: indefinido.

[Reativação de habilidade]

{Supressão de dor}

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『 ENERGIA PRIMARIA ADIQUIRIDA』

  [Energia Amaldiçoada]

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Meus pensamentos estavam em tumulto, e logo a escuridão me envolveu, levando-me para um sono profundo e sem sonhos.

Quando acordei novamente, uma sensação de vazio e leveza me preencheu, como se uma carga pesada tivesse sido retirada dos meus ombros. A dor, que antes era insuportável, agora era apenas uma lembrança distante.

Meus olhos se abriram lentamente, revelando um teto branco e impessoal acima de mim. A luz suave e difusa iluminava o ambiente, criando uma atmosfera serena e tranquila. Tentei me mover, percebendo que, pela primeira vez em muito tempo, meu corpo respondia ao meu comando, ainda que debilmente.

- Onde... onde eu estou? - murmurei, a voz fraca e rouca pela falta de uso.

A porta do quarto se abriu suavemente, e Lisa entrou, os olhos vermelhos e inchados de chorar, mas um sorriso tímido e aliviado brilhava em seu rosto ao me ver acordado.

Lisa: Kuroto! Você acordou! - exclamou ela, aproximando-se da minha cama com passos apressados. - Como você está se sentindo?

- Cansado... e com dor de cabeça. - respondi sinceramente, tentando me sentar com dificuldade.

Lisa me ajudou, acomodando os travesseiros atrás de mim para que eu pudesse me apoiar.

Lisa: Você nos deu um grande susto, Kuroto. - disse ela, os olhos brilhando com emoção reprimida. - Mas agora você está bem. Você está seguro.

Eu queria acreditar em suas palavras, realmente queria, mas algo dentro de mim permanecia inquieto e desconfiado. O que havia acontecido comigo? O que era aquela Alma Amaldiçoada? E, mais importante, o que aconteceria agora?

Ao longo dos dias que se seguiram, Lisa esteve ao meu lado, cuidando de mim com dedicação e carinho. Gradualmente, minha força retornou, e com ela, uma torrente de perguntas sem resposta.

No entanto, cada vez que tentava abordar o assunto com Lisa, ela desviava, falando sobre coisas triviais ou simplesmente pedindo que eu me concentrasse em melhorar. Isso só serviu para aumentar minha frustração e confusão.

A noite caía, lançando seu manto silencioso e escuro através do quarto, tornando a luz suave ainda mais difusa e sonolenta. Lisa, ainda desgastada, adormeceu novamente na poltrona, a respiração suave como uma melodia tranquila, tecendo através do silêncio. Enquanto isso, em minha mente, um redemoinho de pensamentos e emoções me invadiam, formando um turbilhão caótico de incertezas e medos.

Ah, cara, essa coisa toda está me deixando louco. Que história é essa de Alma Amaldiçoada, mesmo? E esse sistema... é como um jogo bizarro de realidade virtual, mas incrivelmente real.

Observei Lisa, dormindo pacificamente, apesar do estresse que, sem dúvida, minha condição lhe impôs. Ela tem sido um apoio incrível, mas tem algo nos olhos dela, uma tristeza profunda e escondida, que me deixa um pouco apreensivo. Por que ela se importa tanto assim comigo? Não é como se fôssemos família de sangue ou algo assim.

Decidi não compartilhar nada sobre o sistema com ela ou com qualquer outra pessoa. No fundo, parecia ser uma boa ideia manter isso só para mim. Já tinha complicação o suficiente para lidar sem jogar essa loucura no colo de outra pessoa.

Uma leve brisa entrou pela janela entreaberta, brincando com as cortinas e trazendo o frescor da noite para o quarto sufocante. De alguma forma, aquele pequeno toque da natureza me acalmou um pouco. Era um lembrete silencioso de que, apesar de toda essa bagunça, a vida continuava lá fora, indiferente e incessante.

Ah, que seja. Vou levar um dia de cada vez. Vou descobrir o que está acontecendo, mas sem pressa. Primeiro, preciso me recuperar completamente. Depois, quem sabe? Talvez haja uma maneira de usar esse sistema para... para o que, exatamente?

Sorri para mim mesmo no escuro. Não tinha ideia do que estava por vir, mas, honestamente? Isso adicionava uma pitada de emoção à minha vida. Uma aventura. Algo que nunca esperei ter. Talvez não fosse tão ruim assim.

Ei, talvez a vida esteja prestes a ficar interessante.

Fechei os olhos, permitindo que o cansaço me envolvesse, me levando para o reino dos sonhos. Quem sabe o que o amanhã traria? Mas uma coisa era certa: eu estava pronto para descobrir.

Afinal, a aventura me aguardava. E eu estava curioso para ver até onde ela me levaria.

Caso vocês tenham achado tedioso ler todos esses diálogos, acreditem, eu compartilho do sentimento! Editei diversos balões de sistema com a intenção de inseri-los como imagens, somente para descobrir que isso não seria possível. Se vocês estão frustrados, imaginem como eu me sinto! :D

Ajudem ai galera com Power Stones por favor !!!

Kuroto_Tennoujicreators' thoughts