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Cynic’s Second Wind: DxD Chronicles

Debochado e alexitímico: esse era meu antigo eu, vivendo uma existência marcada pela indiferença e cinismo. Minha morte, tão degradante quanto a vida que levei, deveria ter sido um fim, um descanso eterno que, no meu ponto de vista, seria mais do que suficiente. No entanto, parece que os céus tinham planos diferentes – ou talvez, apenas um senso de humor extremamente cruel. Com o que deveria ter sido meu último suspiro, veio, para minha surpresa e desagrado, um novo fôlego de vida. Renascido em um mundo onde magia, demônios, anjos e entidades caídas não são meros produtos de contos fantásticos, mas uma realidade tangível e perigosa, aqui estou eu, reencarnado como um humano comum. Perdido neste estranho novo mundo, uma pergunta persiste, martelando incessantemente em minha mente: Por que eu não pude simplesmente permanecer morto? Qual é o propósito de ser arrancado do nada para ser jogado de volta à existência, e em um lugar tão absurdamente surreal quanto este? Por que, de todos os destinos possíveis, eu tive que reencarnar? Prepare-se para uma saga onde o sobrenatural e o humor negro coexistem, onde poderes, artefatos, criaturas místicas e personagens oriundos de diversos animes e mangás farão suas aparições. No entanto, no cerne desta narrativa enigmática e irreverente, encontramo-nos imersos no universo de High School DxD. Embarque nesta jornada desconcertante e, por vezes, hilariante, enquanto eu tento desvendar o mistério por trás de minha inexplicável reencarnação.

Kuroto_Tennouji · Anime & Comics
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16 Chs

Volume I - Capitulo 13

Minha consciência parecia vaguear, e uma sensação de peso abateu-se sobre mim, como se eu estivesse à beira da morte novamente. Lentamente, forcei meus olhos a se abrirem, e fui saudado por um cenário que não esperava. Uma sala de aula típica, preenchida com carteiras escolares, mas notoriamente vazia de vida. Era como se o tempo tivesse parado e deixado a sala em silêncio.

Uma confusão cresceu em mim. "Onde estou?", murmurei, notando uma estranha distância incomum entre o chão e meu corpo eu parecia mais alto. Estava tudo diferente, deslocado.

Fui tirado de meus devaneios pelo rangido da porta se abrindo. Mesmo sem querer, minha atenção foi imediatamente atraída para lá. Uma figura feminina surgiu. Seus cabelos longos e escuros fluíam suavemente pelas costas e se contrastavam com a camisa branca de seu uniforme escolar. Sua gravata azul clara estava perfeitamente posicionada, e sua saia xadrez vermelha e verde se movia sutilmente a cada passo que dava. Seus olhos verdes, quase como esmeraldas, brilhavam com uma mistura de alívio e repreensão.

"Ah, finalmente te achei, Z! Estava no mundo da lua, é? Devo ter dado umas mil voltas nesse colégio te procurando", disse ela, com um tom zombeteiro, mas que de alguma forma transparecia um carinho travesso.

"Quem é você?" perguntei, ainda me sentindo desnorteado.

Ela arqueou uma sobrancelha e soltou uma risada. "Sério, Z? Está tentando bancar o idiota agora? Sou eu, Vanessa."

"Desculpe, Vanessa, mas eu realmente não me lembro de você. O que está acontecendo aqui? Por que a sala está tão vazia?"

Ela olhou ao redor, fazendo uma cara de confusão exagerada. "Vazia? Olha bem, o Gasparzinho, nosso fantasma camarada, está ali no fundão. Brincadeira! Estamos só nós aqui, Z. E sobre nós... você tem agido estranho desde o dia que conversamos."

Tentando organizar meus pensamentos, senti que estava quase me afogando em um mar de incertezas. "Eu meio que sinto que te conheço, Vanessa. Mas não sei de onde."

Ela se aproximou, dando um tapinha leve na minha mão. "Relaxa, Z. Você tá com uma cara de quem foi atropelado por um trem. Respira e vamos lá, a aula já vai começar."

"Que aula? Não tem ninguém aqui, Vanessa. Tá parecendo cena de filme de terror."

Ela soltou uma risada. "Drama, sempre drama! Vem, senta aqui. Vou te proteger dos fantasmas senhor dramático" Ela me puxou para uma das carteiras, onde estavam duas mochilas, uma delas parecia ser a minha.

"Por que você me chama de Z?" perguntei, ainda um pouco perdido.

"Ué, sempre te chamei assim. Desde que... bom, desde sempre", ela disse, dando de ombros e fazendo uma cara misteriosa.

"Desde quando?" insisti, sentindo que tinha algo importante que estava escapando da minha mente.

Ela deu uma pausa dramática, soltou um suspiro exagerado e disse: "Desde que nos tornamos cúmplices no crime de roubar o coração um do outro, ora bolas!" O jeito como ela falou estava carregado de ironia e um toque de teatralidade.

"Próximos? Tipo, como assim?" perguntei, totalmente confuso, enquanto tentava pegar as peças do quebra-cabeça que ela estava jogando.

Ela deu uma risadinha e, chegando mais perto, sussurrou: "Você sempre foi um cabeça-dura, Z. E eu, bom, sempre gostei de um desafio." E, do nada, ela bateu uma palma forte perto do meu rosto, fazendo um barulho estalado. "Acorda, Z! Hora de voltar à realidade!" 

o barulho do estalado de suas mãos reverberou na minha mente senti tudo se turvar e minha visão escureceu novamente e logo não conseguia mais ver nada, meus olhos se abriram lentamente eu me vi deitado novamente com alguns aparelhos médicos ao meu lado em uma tenda improvisada

'Acho que a Escarlate me achou... que merda meu corpo todo tá doendo' tentei mover meu corpo mas senti várias agulhadas quando fiz isso como se meu corpo me avisasse para não me mover muito.

O ambiente era abafado, e eu podia ouvir murmúrios e movimentação fora da tenda, mas não conseguia distinguir as palavras. Uma lufada de ar fresco invadiu o espaço quando a entrada da tenda foi aberta, e uma figura apareceu na abertura. Era Escarlate. Seu rosto estava marcado pela preocupação, mas seus olhos se iluminaram ao ver que eu estava consciente.

"Você está acordado," ela disse, mais para si mesma, enquanto se aproximava rapidamente. Seus passos eram firmes, mas seus olhos traíam uma suavidade rara, e eu podia sentir uma energia cuidadosa emanando dela.

"Como você está se sentindo?" ela perguntou, seus olhos analisando meu estado, buscando sinais de melhora ou deterioração.

"Tudo dói," eu consegui murmurar, a secura em minha garganta tornando cada palavra uma luta. "O que aconteceu?"

Escarlate pegou uma cadeira próxima, sentando-se ao meu lado. "Você foi encontrado desmaiado entre as ruínas," ela explicou. "Foi uma sorte termos chegado a tempo. Você está em um estado bastante delicado."

Minha mente começou a clarear um pouco, as imagens da batalha e da destruição voltando em flashes. A garota com cabelos desgrenhados e olhos cheios de terror também veio à mente. "A garota," eu disse, a urgência em minha voz surpreendendo até mesmo a mim. "Ela está bem?"

Ela deu um longo suspiro enquanto começava a dizer "Ela foi encontrada encaminhamos ela para a igreja" ela disse coçando a cabeça enquanto sentia que seria uma dor de cabeça " Que ideia foi essa seu idiota? correr sozinho para um conflito com os caídos? você é maluco? e como você foi parar lá estava a 10km de distância do acampamento"

"Eles me pegaram me arrastando pra vila, aproveitei que abaixaram a guarda para contra-atacar" disse de forma objetiva

"Você usou aquela energia novamente né? encontramos vestígios dos caídos na aldeia mas os corpos... um estava irreconhecível e o outro estava destruído com um furo gigante no peito"

Escarlate olhou para mim com um olhar intenso, seus olhos faiscando com uma mistura de raiva e preocupação. "Eu não posso acreditar que você foi tão descuidado, Kuroto. Seu corpo não aguenta o uso constante dessa energia. Você poderia ter morrido."

Ri me forçando a me sentar e olhei em seus olhos já sentia meu corpo menos dolorido e a supressão de dor já estava fazendo seu trabalho " Quem decidiu isso Escarlate? Você agora sabe meus limites por acaso?" Disse num tom bem seco olhando ela friamente

"Seu moleque irresponsável acha que pode ficar falando assim com sua capitã?" Ela me olhou furiosa mas suspirou profundamente e olhou pro lado "Você estaria fodido se não tivesse salvo pelo menos a usuária do gear."

Olhei ela por um segundo e logo perguntei "Quantas vítimas?" Meu olhar era bem calmo enquanto dizia isso para ela

Ela hesitou por um segundo enquanto pensava se deveria dizer "Apenas a usuária estava viva... o restante da vila bem, não tiveram tanta sorte"

" Já imaginava as ruas estavam pintadas de sangue e corpos" Dizia entendendo a situação e não demonstrando tanto me importar o que deixou Escarlate surpresa com isso

"Não foi sua culpa garoto, você ter salvo a garota e sair vivo já foi um milagre" Ela dizia tentando me confortar

"Nãh eu não fui rápido o suficiente mas tanto faz" Disse não me importando muito o que chamou atenção dela

Ela soltou um suspiro pesado e logo olhou pra mim em desaprovação "Garanto que a menina que salvou não pensa isso, e que reações são essas não deveria estar abalado?"

"Porque deveria?" perguntei sinceramente não entendendo sua surpresa "Eles morreram porque não sabiam se proteger, se eu fosse mais rápido poderia ter salvo eles, mas já que morreram pelo menos um deles ficou a salvo, se bem que nas mãos da igreja talvez seria melhor tivesse morrido mesmo."

Escarlate se recostou, uma expressão complicada atravessou seu rosto. Ela parecia estar equilibrando sua dureza natural com uma preocupação mais profunda e materna.

"Não é tão simples, Kuroto," ela respondeu, seu tom suavizando um pouco. "Temos nossas regras e ordens a seguir, mas isso não significa que não nos importamos com o que acontece com você ou com Lisa."

"Hm," eu murmurei, desviando o olhar. Eu sabia que ela estava, de certa forma, tentando ajudar, mas as palavras pareciam vazias. A realidade era que eu estava aqui, em meio à dor e ao caos, lutando batalhas que pareciam maiores do que eu poderia suportar.

Escarlate permaneceu em silêncio por um momento, provavelmente pesando suas próximas palavras. "Você fez o que pôde, e isso é tudo que podemos fazer às vezes," ela disse finalmente. "Mas lembre-se, você não está sozinho nisso, Kuroto."

Eu olhei para ela, encontrando seus olhos cheios de uma firmeza decidida. "Talvez," eu admiti relutantemente. "Mas isso não muda o que aconteceu."

Escarlate acenou, sua expressão suavizando ainda mais. "Não, não muda," ela concordou. "Mas ajuda a carregar o peso. Você não tem que passar por isso sozinho, Kuroto."

Por um momento, permiti-me absorver suas palavras, permitindo que um fio de conforto penetrasse a armadura que eu construí ao meu redor. Mas a realidade ainda permanecia, brutal e inegável.

"O que vai acontecer agora?" Eu perguntei, tentando manter minha voz estável.

"Vamos garantir que você se recupere completamente primeiro," ela disse, sua voz firme. "Depois, vamos analisar a situação e fazer os próximos passos. E lembre-se, Kuroto, nós estamos nessa juntos." Ela disse afagando meu cabelo e logo se levantando indo para o lado de fora.

Eu, por minha vez, não perdi muito tempo e abri minha janela de status para fazer a distribuição das mesmas, eu sabia que meu corpo em si já era bem mais forte que a maioria das pessoas, porém ainda não sabia o quanto eu era, e nem o quanto poderia melhorar com isso então aproveitando que tinha bastante pontos agora decidi fazer um pequeno teste, porém a primeira coisa que fiz foi tirar o status negativo de sorte, espero que agora os problemas parem de me perseguir.

'Vejamos, começaremos pela força' meu corpo ainda estava se recuperando, mas tirando o buraco no meu braço sinto que consigo usar minha força total no outro braço então vamos testar isso.

Fiz uma força apertando meu punho, tentando medir por alto quanto de força conseguia exercer agora apertei com tudo que tinha algumas vezes e logo fiquei um pouco pensativo, calculando algumas coisas em minha mente.

'Acho que em torno de 350400kg. e se eu usar a energia amaldiçoada?' pensei comigo mesmo enquanto revestia meu punho com a mesma e refiz o teste mais algumas vezes. 'Em torno de 450500kg, um aumento relativo de 12,5% a 42,86% nada mal.' pensei comigo mesmo antes de abrir a janela de status novamente.

Ao abrir a janela, ainda haviam 20 pontos não utilizados, usei 1 deles para força para testar mais ou menos e fazer uma estimativa de quanto aumentaria minha força, assim que adicionei eu realmente não senti quase nada de diferente, tirando uma pequena sensação de conforto momentânea.

"E isso? esperava outra coisa... como uma dor agonizante como da última vez, bem melhor não ter aquilo de novo" disse para mim mesmo pensando alto enquanto me preparava para fazer o teste novamente.

Apertei com força novamente e senti uma certa diferença de potência e força, mas pode ser só minha imaginação, iria precisar de alguns equipamentos para dizer com certeza se aumentou mesmo, porém senti uma melhoria significativa.

'Em torno de 60Kg... Não, talvez um pouco mais vou levar em conta um número redondo, 60kg por ponto de status... e uma melhoria de 15% realmente parece uma coisa ótima, talvez se continuar assim consiga alcançar o sobrehumano daqui a pouco... embora acho que já esteja no pico humano em si.'

Levando em conta que a média de peso seria entre 120 a 250 kg o de um humano atlético, acho que já ultrapassei há algum tempo.

Fiquei fazendo algumas análises em minha mente, o que me fez passar o tempo voando, cálculos e mais cálculos probatórios sobre o sistema levando em conta o quanto poderia me fornecer de status para cada atributo, o sistema em si não parece me informar diretamente o quanto ele melhora minha constituição, porém com algumas equações eu consigo chegar a um resultado provável.

Se levar em conta que meus atributos já são maiores que os de um humano atlético comum, a média humana de pontos deve ser entre 2~4 de força e agilidade, porém os outros status parecem ainda mais sugestivos, sensibilidade parece algo relativo, Escarlate tem um físico tão bom quanto o meu ou até um pouco mais, ela estaria no pico humano, porém a sensibilidade dela é assustadora então a média pra isso pode ser variada de indivíduo para indivíduo, embora tenha como melhorar os sentidos não vejo uma forma simples de aumentar eles sem ser o sistema.

Meus sentidos já estão aguçados o bastante por enquanto, sinto que vou começar a ter dificuldade se não melhorar minha constituição e agilidade então vamos focar nesses pontos por enquanto, e foi assim que meus pontos foram distribuídos e ficaram assim no final.

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『ESTATISTICAS』

Nome: Kuroto‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Nível: 06

Idade: 29 (06+23)

Raça: Humano Reencarnado

Sacred Gear: ᓭℸ ̣ ᔑ∷ʖ𝙹∷リ ᒷ||ᒷᓭ 𝙹⎓ ╎リℸ ̣ ⚍╎ℸ ̣ ╎𝙹リ

Título: N/A

Facção: N/A

XP

[█░░░░░░░░░] 500/16000

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Força: 15 ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Vitalidade: 10

Agilidade: 15 ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Sabedoria: 10

Sentidos: 10 ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Sorte: 0

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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Pontos Restantes: 0

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Não havia conseguido uma diferença tão grande quanto coloquei apenas um ponto, porém os 10 pontos de uma vez teve um efeito muito maior, sentia meu corpo até mais leve, embora não consiga testar minha agilidade no momento porque estou de cama, mas se os resultados forem tão bons quanto o do status de força não tenho por que me preocupar tanto.

"Agora vejamos", movi minha mão lentamente para baixo da loja do sistema, havia acumulado um pouco de DG, 1000 pontos no total, fiquei vasculhando a loja e fiquei em dúvida, tinha aquela habilidade extremamente útil de 100 DG e a Respiração da Água para comprar por 1000 DG.

'No momento, acho que aquela habilidade não vai ser tão útil, não tenho pontos o suficiente e também não possuo itens ou habilidades para ficar mesclando uma com as outras... e também preciso melhorar minha esgrima urgentemente, então já sei o que irei fazer', disse, abrindo a janela da loja, comprando aquela habilidade.

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『Técnica de Respiração da Água』- 1000 DG

A Técnica de Respiração da Água é um estilo de combate elegante e fluido, inspirado na natureza mutável e adaptável da água. Essa técnica permite ao usuário desferir ataques precisos e poderosos, com movimentos que fluem suavemente de um para o outro, semelhantes à água corrente. 

Cada forma praticada dentro desta técnica emula uma característica diferente da água, desde sua suavidade e capacidade de se adaptar a qualquer forma, até sua força devastadora quando liberada. Ao dominar a Respiração da Água, o usuário pode enfrentar inimigos com graça e poder, movendo-se e atacando de maneira que seja quase dançante e hipnótica, confundindo e subjugando os oponentes com facilidade.

A habilidade não apenas aprimora o desempenho físico do usuário no combate, mas também infunde seus ataques com uma energia mística que pode cortar através de demônios e outras criaturas sobrenaturais, tornando-o uma ferramenta valiosa para qualquer guerreiro. Esta técnica requer um alto nível de concentração e controle da respiração, e é mais eficaz quando o usuário mantém um estado de calma e foco, permitindo que a água flua através deles sem restrições.

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Não só habilidade de esgrima, como também habilidade de controle de respiração, vai me ajudar a melhorar meu físico e minha resistência, é uma ótima habilidade, sinceramente, tá uma pechincha, então não vou pensar duas vezes e comprar.

Assim que finalizei a compra, uma sensação estranha e refrescante percorreu todo o meu corpo. Era como se eu tivesse sido submerso em uma nascente de água fresca, uma sensação revigorante. Logo em seguida, informações começaram a preencher minha mente, detalhes sobre a técnica, suas formas, os movimentos e até mesmo a forma correta de respirar para maximizar seu potencial.

"Uau, isso é... incrível!" murmurei, ainda tentando assimilar toda a informação que estava recebendo.

De repente, a voz do sistema ressoou em minha mente.

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『MENSAGEM』

Compra confirmada.

『Técnica de Respiração da Água adquirida』

Livro de treinamento entregue

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Um pequeno livro de acabamento bem antigo com uma capa dura bem semelhante àqueles livros de técnicas de manhuas, azul, com uma escrita em japonês. 'Pera... Me diz que isso não tá em japonês, por favor!' Ao abrir o livro, ele estava completamente em japonês, e um japonês bem tradicional. 'PORRA! QUALE!' O livro com treinamento para isso está totalmente em japonês, como vou praticar...

Suspirei, fechei meus olhos e pensei na sensação que recebi e tentei respirar da forma que apareceu lá, senti uma sensação bem diferente, como se o oxigênio fluísse e enchesse meus pulmões totalmente e como se meu corpo todo ficasse mais calmo e leve, por enquanto vou ter que praticar com o que minha mente adquiriu de conhecimento... o sistema só me fode, mano, que merda.

Deitando-me, fechei os olhos, permitindo-me descansar. espero ter uma pequena melhora na minha vida agora.

...

...

...

4 Anos depois...

Estamos em um avião atualmente indo diretamente para o Vaticano. Escarlate, eu e Sion estamos indo, pois recebemos algumas ordens de que o esquadrão será encaminhado para uma missão de suma importância, e também fui chamado para ser recebido novamente pelo instituto. Porém, as ordens eram para encontrar uma certa pessoa no Vaticano primeiro. Foi uma viagem tranquila, até demais. Minha vida anda tão movimentada; algumas vezes, missões de reconhecimento, outras de diplomacia e raramente algumas de combate. Achei que seria mais dinâmico, mas sinceramente, não recebi uma única missão do sistema após a luta com os caídos.

Tudo que faço é focar nos meus estudos, que cá entre nós, demorou cerca de 1 ano para ficar fluente em japonês, e comecei a praticar finalmente o livro de habilidades e, sinceramente, estou incrivelmente realizado. Mesmo sem adquirir mais alguns pontos de atributo, com a respiração da água e a energia amaldiçoada, eu conseguia facilmente dar um boost nos meus atributos e já era considerado um super-humano no esquadrão.

Até tive alguns embates com a Escarlate durante esse tempo e, no final, depois que aprendi a usar a respiração da água, o placar está 5 pra ela e 9 pra mim. Estou bem mais forte, sinceramente. Ainda estou me acostumando com a vida, mas ainda odeio estar preso à igreja e já faz anos que não vejo nem Tosca, Lint ou Lisa, mas acho até melhor assim.

Chegando no Vaticano, ao sairmos do carro, a Escarlate me puxou para conversar sozinha, enquanto Sion estava indo na frente.

"Já faz alguns anos que estamos no campo, então eu acho melhor você não entrar conosco", ela disse, me encarando seriamente.

Ri da situação dela e apenas dei de ombros. "Tá tranquilo, vovó. Não quero ter que ouvir as merdas dos superiores. Podem ir, vou dar uma volta pela cidade e aproveitar para ver se acho o orfanato onde eu morava aqui."

"Kuro, não faça nada imprudente e não cause confusão; estamos aqui só de passagem," ela disse e logo colocou a mão sobre os olhos, apertando-os levemente. "Não arrume brigas, de preferência não fale com ninguém."

"Ah, tá bom vovó, quer que eu finja ser uma estátua também? Eu não vou me machucar, você sabe disso," disse rindo do jeito que ela estava me tratando.

"Não tô preocupada com você, tô preocupada com a pessoa que você encontrar; você tem a mania de bater primeiro e perguntar depois," ela disse, me olhando séria e repreensiva.

"Um péssimo hábito que aprendi com uma certa morena de olhos vermelhos," disse sorrindo, olhando para ela gentilmente.

Ela suspirou profundamente antes de dizer, "Só não cause problemas, tá bom?"

"Prometo nada," disse me despedindo dela e fui dar uma passeada pela cidade.

Sinceramente, esse é um dos poucos momentos onde tô conseguindo me divertir, sabe? Ter uma vida comum e pacata parece tá brincadeira. Fui passar em uma das igrejas que havia no Vaticano quando parei pra olhar a construção e acabei me esbarrando com uma pessoa que, por sua vez, caiu.

"Eita, foi mal, não te vi," disse, oferecendo minha mão para ajudá-la a levantar.

Quando ela olhou para cima, percebi que era uma menina loira com longos cabelos dourados que caíam perfeitamente sobre seus ombros. Seus olhos esverdeados brilhavam com uma mistura de surpresa e leve tristeza. Estava vestida com uma roupa que lembrava a de uma freira, mas tinha um design mais moderno e estilizado. Mesmo com a aparência de uma jovem, havia algo em seus olhos que sugeriam que ela já tinha passado por muita coisa em sua curta vida.

"Oh, não se preocupe", ela respondeu com uma voz suave e melodiosa, aceitando minha mão. "Eu também estava distraída admirando a igreja. Meu nome é Asia."

"Kuroto", respondi, um pouco surpreso por ter encontrado alguém assim no Vaticano. "Prazer em te conhecer, Asia."

Ela sorriu docemente, acenando com a cabeça. "O prazer é meu, Kuroto. Espero que possa me desculpar pelo incidente."

"Não há nada para se desculpar", assegurei-lhe. "Afinal, foi um encontro interessante."

 

Ola obrigado por todo o apoio e comentario de todos, agora são 7 da manha e eu ainda não dormi... :D

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