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Capítulo 1: O Despertar

Um momento atrás, eu estava em casa, sentado em frente ao meu computador, trabalhando em um projeto importante. Era tarde da noite e eu estava cansado, mas não queria desistir até que meu trabalho estivesse terminado. De repente, uma sensação estranha começou a se espalhar pelo meu corpo, como se uma corrente elétrica estivesse passando por mim. Tudo ficou branco por um instante, e quando minha visão voltou ao normal, me vi em um lugar completamente diferente.

Levanto-me com cuidado, tentando entender o que acabou de acontecer. Olho ao redor e vejo uma floresta densa, com árvores altas e grossas que parecem tocar o céu. O chão está coberto de folhas secas e pequenos arbustos, e o ar é fresco e úmido. Sinto uma brisa suave passando por mim e ouço o som dos pássaros cantando no fundo.

Percebo que estou cercado por árvores de todos os lados, exceto por uma pequena trilha que segue para a frente. Decido seguir a trilha, esperando que ela me leve para alguma cidade ou aldeia. Enquanto caminho, começo a prestar atenção nos detalhes da floresta. Posso sentir a textura da casca das árvores sob meus dedos e o cheiro da terra molhada e dos musgos. Os pássaros cantam em uma sinfonia agradável, e o sol brilha através das folhas das árvores, criando um padrão dourado no chão.

Enquanto sigo a trilha, percebo que ela começa a se estreitar, e as árvores ficam mais próximas umas das outras. Quando finalmente chego ao final da trilha, vejo uma pequena aldeia à minha frente. Ela é pequena, com algumas casas simples construídas com madeira, pedra e barro. A cerca que cerca a aldeia é feita de bambu, muitos pedaços quebrados, outros completamente caídos no chão. Parece que ninguém vive lá há muito tempo.

Enquanto me aproximo da aldeia, posso ver que as casas estão em ruínas. Muitas delas têm telhados quebrados e paredes rachadas. As portas estão penduradas em uma só dobradiça, e as janelas estão todas quebradas. Parece que a aldeia foi abandonada há muito tempo.

Ainda assim, não consigo deixar de sentir curiosidade sobre esse lugar misterioso. Então, começo a explorar as ruas da aldeia. Passo por uma pequena loja que parece ter sido um mercado uma vez, mas agora está cheia de lixo e entulho. Uma igreja em ruínas está ao lado, com seu sino enferrujado e suas janelas quebradas. Não há sinal de vida em qualquer lugar, exceto por algumas ervas daninhas crescendo ao redor das ruínas.

Enquanto continuo explorando, vejo uma cabana de madeira que parece estar em um estado ainda pior do que as outras casas. As paredes estão rachadas e o teto parece prestes a desabar. De repente, sinto um cheiro de fumaça e percebo que há uma fogueira ardendo do lado de fora da cabana. Há uma figura em frente à fogueira, parecendo ocupada em algo que não posso ver claramente a essa distância.

Com cautela, me aproximo da cabana, tentando não fazer barulho. Quem quer que seja a figura, ainda não me viu. Então, escondo-me atrás de uma parede quebrada e observo a pessoa. A figura está vestindo roupas simples e velhas, e parece estar preparando a fogueira para cozinhar algo. Sinto uma sensação de alívio por finalmente ver outra pessoa nesse lugar solitário, mas também sinto uma ponta de medo e incerteza. O que estou fazendo aqui? Por que fui teletransportado para este mundo desconhecido? E quem é essa pessoa? Com todas essas perguntas em mente, espero e observo para ver o que acontecerá em seguida.

Enquanto eu observo a figura, ela de repente se vira na minha direção. Meus olhos se arregalam de surpresa quando vejo que é uma mulher jovem, não muito mais velha do que eu. Ela tem cabelos negros e longos, e sua pele é tão pálida que ela quase parece uma estátua. Ela me olha com cautela, seus olhos examinando cada detalhe de mim. Depois de um momento, ela parece decidir que não sou uma ameaça e me oferece uma trégua temporária.

"Quem é você?" Ela pergunta com uma voz suave, mas com uma autoridade que não pode ser ignorada. "E o que está fazendo aqui?"

"Eu... eu não sei", respondo, um pouco hesitante. "Eu acordei na floresta e acabei descobrindo esta aldeia abandonada. Eu não tenho ideia de como vim parar aqui."

A mulher parece intrigada com a minha resposta, mas ela não parece disposta a compartilhar informações sobre si mesma. "Bem, parece que estamos em situações semelhantes", ela diz finalmente. "Não sei como vim parar aqui também, mas acho que seria melhor trabalharmos juntos por enquanto não é seguro para nenhum de nós ficar sozinho."

Eu concordo com ela, ainda um pouco confuso sobre a situação, mas aliviado por ter encontrado alguém que possa ser um aliado. Nós continuamos a conversar, discutindo as nossas experiências e o que poderíamos fazer a seguir. Embora a mulher não revele muito sobre si mesma, eu sinto que posso confiar nela por enquanto.