[03/04/2018] - [15:06:54]
[Tenochtitlán - Cidade do México - México]
[Lúcio POV]
DING!
<Novo Familiar obtido: Carla Atlas de Souza - Carmile.>
Vivy Robô fez o anúncio. Então abri minha tela de status, na parte de Familiares.
=====================================
FAMILIARES:
»Reinaldo Braun - Cólquitus
»Carolina Izel (Quetzalcoatl) - Coralina
»Carla Atlas de Souza - Carmile
=====================================
Lúcio e Carolina: "Agora Carla é minha nova Familiar. Hã?! Ela também é sua familiar?! Vivy, como isso é possível?"
Vivy: "Ah, parem de falar desse jeito! Isso me dá calafrios, sabiam? Enfim. Carla, na verdade, é a Familiar de Carolina. Mas como Carolina também é sua Familiar, Carla também se torna a sua Familiar. Entenderam?"
Lúcio e Carolina: "Sua explicação foi meia boca, mas deu para entender."
Vivy: "*irritada* SEUS... JÁ FALEI PRA PARAR COM ESSA COISA DE FALAR AO MESMO TEMPO!!!!!"
Claro que a última parte foi uma ideia minha e de Carolina.
Lúcio: "Acho que nós acabamos. Então agora eu quero ir embora."
Seu Tião: "*segurando o riso* Ô Lúcio! Por acaso você quer reencontrar a namorada vestido desse jeito?"
Então percebi que ainda estava com as roupas dos sacrifícios.
Lúcio: "Vixe. Quase tinha esquecido! Vamos logo pegar as minhas coisas. Ah, também tem as coisas de Carla!"
Na verdade todos ainda estavam com trajes astecas. Nem preciso falar da reação da turma se eles me vissem dessa forma...
Saímos da prisão. Chamei os outros servos para carregar os 5 dorminhocos. Eles também precisavam trocar de roupa. É claro que seriam esses servos que iriam trocar as roupas deles.
Eu não tenho interesse na genitália de outros homens. Muito menos ver as partes íntimas das mulheres...
Co-co-com e-exceção de-de-de-de S-S-S...
Vivy: "Pelo amor de... Casa logo com ela e acaba com essa angústia, droga!"
Quetzal, Carolina e Carla estavam sorrindo maliciosamente para mim. Eles entenderam o que Vivy quis dizer. Seu Tião estava me olhando com orgulho e ternura, como se já estivesse imaginando meus filhos o chamando de Tio ou Vovô.
Lúcio: "*envergonhado* C-CALMA! NÓS MAL COMEÇAMOS A NAMORAR! UMA COISA DE CADA VEZ!!!! *sussurando* Mas a ideia não é ruim..."
Infelizmente eles me ouviram e começaram a rir. Para minha sorte, estávamos nos aproximando de um pequeno depósito, onde o culto guardava os pertences dos sacrifícios. Felizmente, eles ainda não tinham jogado nada fora.
Peguei minhas coisas. Os servos pegaram os objetos pessoais dos cinco. Seu Tião e Carolina foram para os vestiários do culto. Afinal, era lá que estavam suas roupas. Carla foi se trocar em uma sala ao lado.
Como fiquei sozinho, comecei a me trocar. Vivy ainda estava na sala mas, segundo ela, ela conhecia o meu corpo melhor do que eu. Mesmo assim, desfiz a invocação dela.
Vivy: 'E daí que você me chamou de volta? Eu já vi o que tinha que ver mesmo.'
Lúcio: 'Ugh... Apenas fique em silêncio, por favor. Pelo menos posso fingir que estou sozinho.'
Mas logo após ficar nu, Carla e Carolina entraram na sala...
E me viram pelado...
...
...
...
...
...
SÓ QUE NÃO!!!!!!
Achou que ia ter aquelas cenas, né?
Eu me preveni e criei uma bolha dourada opaca. A minha dignidade estava preservada!
Vesti minhas roupas totalmente sossegado. Pelo menos, esse era o plano. Afinal, o culto me sequestrou quando eu estava dormindo. Então só tinha um pijama. Felizmente eu tinha um conjunto extra. Até porque quando você trabalha com inscrições de runas, matrizes e formações, é normal terminar o serviço com alguns buracos nas roupas. Coloquei meu relógio e alguns outros artefatos de proteção que carrego, como o Número Caótico 69.
Estava sem nenhum calçado, então improvisei uma sandália de couro graças ao Tear Dourado Portátil. Assim que acabei, desfiz a bolha.
Carolina: "Você podia ter entrado na Dimensão Oculta, sabia?"
Lúcio: "Verdade, é uma- *surpreso* COMO VOCÊ SABE DA DIMENSÃO?"
Carolina: "Vivy me contou."
Lúcio: "*com uma veia saltada na testa* E o que mais ela te contou?"
Carolina: "*sorrindo* Ah... Coisas de mulher, sabe... A propósito, Carla está a procura de uma pulseira dela. É uma pulseira com 6 pedras coloridas presas a um cordão de couro. Você viu algo parecido?"
Lúcio: "Hum... Não, mas é aqui onde vocês guardam as coisas dos sacrifícios. Deve estar em algum lugar da sala."
Começamos a procurar pela pulseira. Seu Tião chegou depois e nos ajudou na busca. Já tínhamos revirado a sala, quando Quetzal pulou do ombro de Carolina e deu um rasante em direção a um buraco na parede.
Quetzalcoatl: "*aflito* Droga! Ele mandou um espião!"
Mas Quetzal já estava dentro do buraco. Então ouvimos um chiado estranho. Pouco tempo depois, ele saiu com uma pulseira na boca e uma aranha morta enrolada em sua cauda.
A aranha era enorme, negra e peluda. Mesmo morta, ela ficou entalada no buraco. Um buraco de aproximadamente 17 cm diâmetro.
Lúcio: "*enojado* Mas o que..."
Quetzalcoatl: "Essa aranha foi enviada por Tezcatlipoca. Ele já sabe da nossa localização e ainda tentou roubar as Pedras da Fortuna. Temos que sair daqui logo."
Quetzalcoatl entregou a pulseira para Carla. Ela disse que a pulseira foi feita com pedras que ganhou da avó. Elas não tinham valor comercial, mas eram muito importantes.
Quando ela colocou a pulseira no braço, Miasma Dourado envolveu o adorno e o absorveu. Logo em seguida, o Miasma virou um bracelete de ouro com 6 pedras coloridas e de formas diferentes.
O bracelete media aproximadamente 8 cm. Percebi que cada pedra tinha a cor e a forma dos 6 elementos: fogo vermelho, água azul, vento verde, terra marrom, trevas púrpura-escura e luz branca-amarelada.
As pedras estavam ligadas por um relevo dourado semelhante a um cipó.
Carla: "*espantada* O-o que aconteceu?! O que houve com meu... Q-quem é você?"
Lúcio: "Com quem você tá falando?"
Então ouvi a voz de uma menina.
Menina: 'Me perdoe, mestre Lúcio e mestra Carolina. Eu ainda não me apresentei. Sou Hikari.' {Notas do Autor: Hikari significa luz em japonês.}
Quetzalcoatl: 'Então você é uma das servas da Senhora da Fortuna, a Pedra da Fortuna da Luz.'
Hikari: '*assustada* G-grande deus Quetzalcoatl! É uma honra conhecê-lo!'
Quetzalcoatl: '*orgulhoso* Não há necessidade de tanta formalidade, Luz. A Senhora da Fortuna era como uma filha para mim. Pense em mim como seu avô.'
Carolina: '*provocando* Mas que porra é essa que você tá falando, sua cobra embriagada?'
Quetzalcoatl: '*irritado* Não comece... *mais calmo* Agora, Luz... Não, Hikari, você pode se manifestar?"
Hikari: "Sim, só preciso da autorização da mestra Carla."
Carla: "S-sim. Você tem minha autorização."
A pedra branca do bracelete dourado de Carla emitiu uma luz forte. Então uma figura pequena surgiu.
____________________________________________
{Notas do Autor}
Nada a comentar, por isso só vou pedir a sua contribuição com uma(s) pedrinha(s) e adicione a novel na sua lista.
E obrigado a todos que leram essa bangança até aqui!
Até amanhã, galera!