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ASOIAF: Cultivando em Valíria

(IMPORTANTE: Eu não li todos os livros e tenho apenas uma vaga compreensão, estarei lendo todos eles com o tempo e melhorando na escrita, tambem não sei todas as casas de Valíria e inventarei algumas, caso eu aprenda sobre os nomes delas, estarei colocando na obra. É minha primeira obra e eu nem sempre fui muito bom em utilizar acentuação, então espero que possam compreender se notarem algum erro de escrita. Desde já agradeço.) ESTA IMAGEM DE CAPA NÃO É MINHA, SE O PORTADOR DOS DIREITOS DESEJAR A REMOÇÃO ENTRE EM CONTATO. Dante é m homem que viveu sua vida com um vazio em seu coração, tentando preenche-lo com leituras, seja ela de webnovels, romances, ação, ficção e outros, sempre se imaginando como um de seus personagens ou alguem de fora que muda tudo para melhor, mas nem isso foi capaz de saciar aquele vazio que o come até o dia de sua morte, sozinha e solitaria. Se encontrando com um ser no vazio ele recebe a tarefa de salvar os antigos senhores de dragões da cidade de Valíria. Como um presente pelo trabalho que deve ser feito ele tem a oportunidade de fazer um pedido a essa entidade. E oque ele escolhe ? Obviamente a capacidade de cultivar como em sua webnovel preferida. Mas será que ele conseguira cumprir o pedido dessa entidade divina? Afinal, salvar um cidade que se considera superior a todas as outras e aprova coisas como escravidão, rituais de sangue e conquista não é algo que qualquer um conseguiria fazer, ele faria como alguns dizem "Quando em Roma, faça como os Romanos" ou ele fará as coisas do jeito que ele mesmo diz achar que combina melhor "Quando em Roma, Quebre, Destrua, Contrua e Conquiste"

Chained · Book&Literature
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Capítulo 4: Irregular

Já faz um ano que reencarnei, tive pouco progresso em minhas habilidades físicas, aprender a andar, mas não durou muito tempo antes de cair de cara no chão para o meu desgosto e vergonha, e minhas capacidades de falar continua em falta e faco pequenos múrmuros apenas, mas com o tempo eu tenho evoluído em segredo e já consigo falar papai e mamãe, porque quero dar um choque de fofura nesse dois, principalmente no meu pai que parece ser um cara casca-grossa, então quanto mais eu fizer esse coração de aço dele derreter melhor será para o meu futuro. 

Reuni algumas informações sobre minha família também e dos grupos dela, sendo eles: 

Circulo Externo: Soldados comuns de origem valíriana que recebem treinamento, salário, moradia e educação básica.

Circulo Interno: Esses são os cavaleiros de dragões, soldados que tem um treinamento rigoroso e que conseguiram chamar a atenção da família enquanto estavam no círculo externo e tiveram a oportunidade de domar um dragão, se tornando assim parte do círculo interno após passar por uma série de testes e perguntar para garantir a lealdade deles. Eles, por sua vez, recebem a oportunidade de aprender as técnicas de luta da família, além de terem um aumento no salário e uma melhoria no equipamento.

Guarda Pessoal: O nome é autoexplicativo, cada membro da família recebe um grupo limitado de guardas para proteção, que seguem apenas as regras daquele membro, patriarca e ninguém mais.

Anciões: Esses são um grupo de velhotes que não tem nada melhor para fazer e que pelo que eu escuto só servem para atrapalhar a tomada de decisões do patriarca da família(vulgo meu pai), eles supostamente devem agir como conselheiros e ajudar na tomada de decisões do chefe da família, mas fazem obviamente o oposto e tentam tomar mais poder para si e aumentar sua autoridade

Família principal: Bem, é a minha família. Daemon, o patriarca da família, Daella, a matriarca e segunda esposa do meu pai, Aelon, o filho mais velho e Maegon o filho do meio, ambos são filhos do primeiro casamento do meu pai, sua mãe morreu após dar à luz ao Maegon e meu pai se casou um tempo depois com minha mãe, mas eles não parecem ter nenhum rancor contra ela.

Nesse um ano tenho tentado pegar o máximo de informações possível ao ouvir conversar entre os servos da família, algumas uteis e outras nem tanto, quando mais eu crescia algumas coisas foram ficando estranhar, eu comecei a ouvir muito as palavras 'Irregular', 'bastardo', 'sangue sujo' e alguns outros apelidos degradantes, mas decidi deixar de lado porque achei que era baboseira entre servos invejosos. Mas isso mudou até que decidi um dia me olhar no espelho que tinha no quarto do meu irmão do meio, que sempre me levava para brincar com ele quando todos estavam ocupados.

Quando me olhei no espelho eu exclamei em choque 'Que porra é essa?!' olhei para os pequenos tufos de cabelo na minha cabeça que eram vermelhos, não vermelhos do tipo ruivo alaranjados, eram vermelhos MESMO, vermelho sangue, enquanto meus olhos eram amarelos que beiravam o dourado 'Merda, merda, merda, aquela mulher traiu o Daemon? Eu tô fodido, porque aquele deus me ressuscitou assim, puta que pariu' em panico eu não sabia o que fazer, então decidi ignorar isso e tentar manter a calma 'Não tenho oque fazer, mal consigo falar e andar, vou ter que esperar e ver oque Daemon fara comigo e rezar pelo melhor, não acho que seja possível aquele ser ter me ressuscitado como um filho ilegitimo quando disse que ia me ajudar'.

Hoje estou com Maegon e ele está me levando para o pátio de treinamento dos cavaleiros de dragões que serve à nossa família. Chegando nele, eu pude ver meu irmão mais velho, Aelon, no meio de 3 cavaleiros com espadas de madeira em mãos enquanto ele estava sem.

Meu irmão avançou para o que estava em sua frente, o cavaleiro tentou fazer um corte vertical em direção ao Aelon, ele por sua vez se inclinou ligeiramente fazendo com que a espada passasse a centímetros do seu corpo, ele não perdeu tempo e deu uma joelhada nas mãos do cavaleiro fazendo com que ele soltasse a espada e tentasse dar um soco com o braco direito, meu irmão se esquivou do soco se abaixando e girando o corpo, ficando com as costas próximas do cavaleiro ele deu três cotoveladas no cavaleiro, uma no estômago, outra no plexo solar e a última no rosto deixando o cavaleiro caído no chão e se contorcendo de dor pelo nariz machucado

Aelon avançou nos dois últimos cavaleiros enquanto eles tentavam superar meu irmão com números e falhando miseravelmente. Em alguns minutos de luta, no final, ambos caíram de bunda no chão após serem desarmados e desistiram da luta.

No momento, eu não sabia o que pensar, meu irmão só tem 10 anos, enquanto esses cavaleiros não pareciam ter nem mais de 20 anos e eram bem construídos corporalmente, e foram massacrados. Não fazia sentido e eu podia ver que meu irmão, quando os chutava, os estava empurrando por metros, não era apenas potência e técnica, ele tinha força, uma forca que nenhuma criança de 10 anos poderia ter.

Enquanto eu estava perdido em pensamentos, Aenar se aproximou de nós e me pegou no colo. Você viu Aenar? Seu irmão mais velho é muito forte hahaha" Ele disse enquanto ria de alegria e me apertava em seu abraço. Ignorei meus pensamentos sobre como era possível ele fazer o que fez, mas logo depois ele me respondeu "Um dia você também vai conseguir fazer isso irmãozinho, temos o sangue valíriano correndo em nossas veias e em nossa família isso é particularmente forte, por isso somo mais fortes que o comum" surpreso eu só consegui sorrir e agradecer por nascer em uma família que pelo visto parece ser mais especial do que imaginei anteriormente.

Meus irmãos e eu estávamos voltando para casa quando encontramos Daemon e Daella esperando na entrada. Minha mãe parecia perturbada e com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado. Daemon me pegou dos braços de Aelon, buscando-me e tirando um grunhido meu. 

"O que você está fazendo, pai, vai machucar ele!" Aelon gritou com as ações de Daemon.

"Cale a boca, garoto, tenho assuntos mais importantes agora"respondeu ele, me levando para dentro da casa rapidamente, passamos por servos com minha família, seguindo atrás de Daemon e eu. Entramos em um quarto onde tinha um velho e alguns equipamentos que pareciam médicos.

"Faça isso logo, Baemon" Daemon disse, direcionado ao velho médico.

"Agora, meu Senhor" ele disse enquanto tira uma agulha das vestes e fura o dedo de Damon tirando uma gota de sangue que meu pai colocou em cima de um cristal opaco, logo depois o velho furou meu dedo "Não se preocupe pequenino, a dor vai passar rapidinho" e pressionou meu dedo contra o cristal, que começou a girar rapidamente na frente de todos como se um pequeno tornado estivesse dentro dele e absorvia o sangue na superfície e começava a exalar uma cor vermelha.

"Eu te disse que eu nunca faria aquele tipo de coisa!" disse minha mãe com raiva em sua voz e olhava para Daemon.

"Eu sei, querida, mas precisava confirmar isso e tirar o peso dos meus ombros" respondeu Daemon, suspirando.

"Pai, o que era isso que você fez agora?" Perguntou Maegon 

"Era um cristal que testa a compatibilidade de sangue de uma pessoa com outros, serve para legitimar o sangue de uma pessoa idiota" respondeu Aelon

 "É exatamente isso que seu irmão te disse, Maegon, eu tinha que confirmar para que todos parassem de espalhar rumores sobre sua mãe"

"Entendi, pai, então isso significa que Aenar realmente é meu irmão, né?" perguntou Maegon "Sim, filho, ele só é um pouco diferente dos nós... Uma mutação, eu acho, irregular, seria a palavra correta"

A/N: Estarei tentando lançar pelo menos um capítulo ou dois por semana, espero que tenham paciência e gostem deles.