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Capítulo 7: Frases inteligentes

Dentro do táxi, Ma Hui Ying pensa em ser ágil e sair tão rápido quanto entrou.

" Primeiro; ir na recepção. Em seguida, com os exames na mão, notificar a secretária do meu tio e entregar a sacola com as frutas e ir embora." O plano arquitetado por ele é perfeito não houve falha, algo simples de fazer mas dentro de si um nervoso esquisito como se algo fosse dar errado não importa como pense positivo. Mas ele é perseverante e confiante no plano.

O hospital é enorme vários metros quadrados, o térreo na parte externa é envolto em espelho fumê escuro, em frente havia uma escada de poucos degraus feito em mármore branco e do lado uma rampa para cadeira de rodas. Ao lado uma enorme garagem subterrânea de dois andares, a movimentação de carros é frequente há três pessoa cuidando do estacionamento, um na cabine monitorando o computador checando a entrada e saída dos automóveis e se pagaram para dar-lhe acesso, e os internos fiscalizam dentro de outra enorme cabine caso algo suspeito aconteça através das câmeras. A muitas câmeras espalhadas tanto externo e interno cobre boa área, Ma Hui Ying não lembra sobre a última mudança feita no hospital, sua mãe comentou mas ele não filtrou agora surpreso com a modernidade. Em cima do térreo a um prédio de vários andares especializado para consultas básicas e o financeiro, e ao fundo um outro prédio no formato retangular extenso dividido em vários departamentos médicos para internação, exames, intervenção cirúrgica e emergência, a outro acesso para ambulâncias. O sistema é completo e a margem de erro é quase nula. Muitos na área da saúde anseiam em cursar residência ou trabalhar nesse hospital, tanto que por ano muitas fichas de triagem são feitas mas o processo é difícil, não basta passar na prova a seleção é escolhida pelo conselho central junto com o presidente.

Dentro, a recepção se assemelha à luxuoso hotel, piso mármore branco impecável onde reflete a imagem fosca de quem passa, longos sofás brancos macios e mesinha com revistas atuais, máquina de café e wi-fi gratuito. Lindas mulheres vestindo um terno azul escuro e um coque perfeito danças seus dedos no teclado do MacBook enquanto fala pelo aparelho via bluetooth com alguma pessoa desconhecida atrás do enorme balcões, gentis e elegantes o mundo pode desmoronar mas o comportamento será igual, o jovem parado na entrada observa a classe e o luxo do local uma pontada em seu coração reflete a vergonha, a vestimenta e o item dentro na sacola fez parecer um pobre coitado que entrou por engano no céu.

Ele segue para o balcão, e uma dama atende, além de seu uniforme e belo físico, o cabelo dela é um loiro platinado, olhos enorme castanho e cílios de boneca, ela expõe um sorriso e a corvina acende expondo um ar inocente, se Ma Hui Ying não fosse gay jura que seu corpo queimaria de excitação sexual. O jovem lhe entrega sua identidade e um papel autorizando a retirada do exame.

" Senhor Ma, o exame foi feito no dia xx no mês x, e a consulta da senhora Ma Jia Li é no dia x no mês seguinte. Só um momento enquanto notifico a permissão para imprimir os dados."

" Tem como falar também com a secretária do meu tio? É que queria entregar esses pêssegos." Ele exibe tímido diante da recepcionista.

" Para o Ma Zong? Tudo bem, falarei com sua assistente." ela escreve algo no computador enquanto fala com alguém pelo aparelho.

No escritório:

Já é quase horário de almoço e Ma Young-Nam espera encontrar seu pai para almoçar juntos, faz um tempo que não se vêem, desde da represália ele se ocupa muito. Ele entra e encontra a secretária conversando pelo telefone enquanto digita algo, ele só pega o finalzinho.

".... o sobrinho? Sim pode deixar, pede para o segurança trazer, guardarei no frigobar na sala do Ma Zong. Obrigada." Ela desliga e continua o trabalho no computador.

" Li Yin Ying meu pai se encontra?" A voz do filho do presidente ressoa nos ouvidos da velha senhora, e um calor espalha por seu peito, mesmo tendo idade de ser sua mãe permite admirar a beleza do jovem.

" Ele está em reunião e irá almoçar fora com a diretora do financeiro."

" Ok. Hum... alguém trouxe algo para meu pai?"

" Ah! Sim, o filho da senhora Ma veio buscar os exames e entregar alguns pêssegos, o presidente ama essa fruta guardarei no frigobar devido a esse calor." diz animada.

" Ma Hui Ying...?"

" Sim." Li Yin Ying não entende a pergunta oculta dele, não havia outro filho da senhora Ma se não fosse Ma Hui Ying.

" Li Yin Ying liga para a recepção e pede para levar meu primo para o restaurante do hospital, serve o que pedir é por minha conta. E não esqueça que o pedido é do meu pai." Ele sai porta afora exaltado, é uma lástima não almoçar com velho mas é abençoado pela visita de seu amado e por em prática o que vem planejando nesse instante.

Zheng Yu encontra seu amigo indo ao vestuário e segue nessa direção:

" O que aconteceu? Parece que alguém está preste a morrer." não era brincadeira dessa vez, o tom preocupado pode ser notado.

" Cuide dos meus pacientes, irei almoçar cedo." ele põe no cabide o jaleco e fecha o armário trancado.

" O quê? O Dr. Bo está no seu encalço se ele souber que saiu sem permissão fará um inferno."

" Foda se aquele velho, aguentei o máximo possível."

" Cara mesmo sendo filho do dono seu pai deu total alvará para fazer o que quiser com você. Agora é um simples funcionário como todos."

" Essa oportunidade não posso perder, caso ele pergunte fale a verdade."

O alerta é desnecessário, o jovem médico sai pela porta e pega o elevador descendo para o térreo.

Térreo:

Ma Hui Ying espera o exame, o segurança levou sua sacola a funcionária é só risos subentendo que está a caminho. Finalmente o exame é impresso posto dentro de um envelope branco de papel grosso. Ela agradece pela paciência, mas antes de devolver a gentileza ela é presa por outra ligação, Ma Hui Ying vira e segue seu caminho para fora até que a bela dama o chama, ele olha para trás intrigado não havia mais nada a ser tratado.

" Senhor Ma, um instante do seu tempo."

....

Ma Hui Ying confuso senta a mesa no restaurante hospitalar, muitas pessoas ocupam os lugares, visitantes, pacientes e funcionários mescla lotando o ambiente e os garçons rodam o local entregando e anotando pedidos. Ele foi notificado de pedir o que quiser pois a despesa é por " conta da casa" o "por que" de está ali ainda é a dúvida, seu tio nunca foi de convidar para almoçar e o meio de intermédio usado era sua mãe ou seu falecido pai, nunca pensará em convite assim. O garçom coloca os pratos o estômago revira,o aroma é delicioso sambando envolvendo o olfato, a boca enche de saliva. O primeiro prato é o Guilin Rice Noodles, feito com macarrão de arroz, amendoim, cebolinha e carne bovina suculentas, logo em seguida o mapo tofu, dan dan mian... os olhos dele brilham como estrelas, ele move os pauzinhos e começa a devorar o guilin, o sabor é sensacional a carne macia derrete na boca, não sabia que estava com tanta fome ele mal tocou no café da manhã e só estava com chá gelado no estômago, quando a deliciosa comida desce e se acomoda Ma Hui Ying sente a verdadeira alegria, essa deve ser a sensação do hormônio da felicidade correndo por suas veias. De cabeça baixa sugando o caldo, uma criatura alta senta a sua frente, o garoto levanta para cumprimentar o tio mas seus olhos foram enganados, não é seu saudoso tio e sim o desprezível filho dele. O caldo não faz o caminho certo e volta o engasgado, a expressão do choque ele bebe água não conseguindo formular um insulto ou xingamento.

" Fui completamente enganado!"

Na história de chapeuzinho ele é uma pobre criança enganado por esse lobo astuto.

" Seu...! Seu..! Como pôde?"

" Não vamos discutir, é horário de almoço, digerir sob fortes emoções pode retardar a digestão." Ele faz o pedido, o rosto neutro de Ma Young-Nam provoca raiva no outro.

" Tão cínico."

" Não é bem assim, só é um convite."

" Você me enganou!" Ele fura os pauzinhos no tofu, indignado.

" Não é pior coisa do mundo, se não tivesse utilizado esse método você estaria aqui?"

Ele evita o olhar catando e colocando o tofu na boca, gosto é maravilhoso mas devido ao estresse não pode apreciar. Eles estão em silêncio, somente os barulhos das conversam os cercam, mas a quietude entre eles o mata, no passado lembra a inquietação e a interação, os dois eram compatíveis no todo, não faltava assunto a serem tratados mesmo com a diferença de idade.

E agora? O passado se foi e eles se tornaram estranhos, a nomeação de "primo" é o mesmo significado de " desconhecido".

" Como você está?" Parece que ele não é o único a incomodar com o silêncio.

" Bem.."

" E o colégio?"

" Normal."

" Sinceramente..."

" Já faz cinco anos..." Ma Hui Ying interrompe o raciocínio do outro, insatisfeito com tudo, já estava na hora de colocar o ponto final e seguir de vez. " Não vamos forçar, quero continuar do jeito que está."

" Eu não quero." Não havia dúvida na afirmativa, como uma criança reivindicando o que é seu.

" Não seja estúpido."

" Na história, quem é o cretino? Você por me ignorar durante cinco anos sem explicação ou eu, por correr e continuar amando um sujeito que nem liga para situação?." O tom sério carregado de acusação faz Ma Hui Ying assistir sua própria acusação naquele momento os papéis invertem, de juiz para réu e na mente o vislumbre daquele dia passam e mesmo mostrando às provas, no final o sentimento de culpa permaneceria. Ele não explicou o porque fez aquilo, simplesmente deixou de lado e se tratou como vítima, o jovem soube o erro cometido. Pupilas dilatadas e a pressão sanguínea direcionada para os pés, um clássico sistema de fuga, ele não quer acreditar que errou então, levanta e direciona o pé esquerdo e o direito a correr mas a percepção do outro é rápida, e forte também, já que nunca sentiu uma pressão poderosa, seu braço superior foi envolto por uma mão musculosa e Ma Hui Ying mira veias saltadas imaginando em não fazer alguma besteira.

" Não tente nenhuma gracinha, agora senta e vamos continuar a conversa." Ma Young-Nam arrasta-o para cadeira obrigando a ficar.

Acariciando o local ferido, Ma Hui Ying custou a aceitar em ter visto essa personalidade hostil de seu primo, e as pessoas olham estranho diante da cena recente, mas continua com os afazeres ignorando o fato.

" Não existe nada para tratar."

" Posso insistir o dia inteiro."

" ....!"

Ma Hui Ying percebe que a teimosia do outro é perseverante, implacável, havia duas opções: ceder ou ceder. Mas para ele agir assim não encerraria o assunto e sim, reacender o passado.

Não houvera outra escolha:

" Eu vi você beijar uma garota no jardim das rosas a cinco anos atrás..."

A cena causou emoções semelhantes em ambos, raiva. Ma Young-Nam cerra os punhos e não imaginava as consequências daquele suposto beijo se pudesse voltar no tempo.... Mas agora é hora de correr atrás do prejuízo e consertar o mal entendido.

" Eu não beijei ela."

" Só pode está de brincadeira? Meu exame ocular sempre deu ótimos resultados.!"

" Não é isso, quero dizer, é que foi forçado."

O rosto de Ma Hui Ying distorce incrédulo, a imagem socada no fundo da mente é exposto em 3D, não há concordância com a frase anterior. Ma Young-Nam mais uma vez tenta explicar detalhado o que ocorreu de fato naquele dia, porém foi interrompido por dois homens enormes em termos impecáveis. Os seguranças do hospital.

Um deles agarra o antebraço de Ma Hui Ying que em choque não reage.

" O que está acontecendo? Não fiz nada para ser tratado desse modo!"

" Foi determinado sua retirada." A frase robótica do segurança A fez o jovem sacudir querendo se libertar. A fisionomia facial de Ma Young-Nam de surpresa foi substituída por indignação, olhos fitou as mãos segurando com força o pulso do outro que demonstra incômodo doloroso. O segurança B impede o avanço do médico, mesmo sendo filho do dono o total alvará retira tal liberdade, agora é um interno como qualquer um, claro que ninguém iria obedecer.

O segurança A levá porta a fora o menino que cansado de lutar é arrastado, envergonhado abaixou a cabeça, os olhos lacrimejantes lutando para cair, o encará das pessoas no restaurante fez murchar feito uma bexiga de festa não havia diferença no tratamento dele para um ladrão.

O segurança B volta seu olhar para o jovem médico e depara um clima gélido, suas costas queima e um suor frio escorre, a sensação não é encarar um cidadão comum e sim um criminoso cruel e frio. O segurança não entende o desconforto, o cara a sua frente é grande mas porte físico é distinto, neutralizar seria fácil, assim, por que a sensação de perigo perambula sobre si?

" O Dr. Bo ordenou?" a frase monótona carregada de fúria seca.

" S-sim."

" Motivo?"

" Foi alertado que esse arruaceiro estava causando confusão no restaurante perturbando a ordem e incomodando os visitantes."

" Filho da puta!" pensa.

A mordomia do Dr. Bo fora longe demais, a tolerância de Ma Young-Nam esgotou, ele aceita qualquer represália contra sim mas o cara foi longe demais em tocar em seu amado, passar por aquele vexame na frente de todos como uma escória.

Ma Young-Nam segue para o elevador e disca um número familiar, a imprudência do segurança B de revelar a informação, a sabedoria alertou em não se intrometer nesse assunto.