Capítulo 2
"Crak crak"
Gelo de cor azul começou a brotar naquela terra e o próprio ar começou a condensar cristais de gelo. À figura de manto negro virou lentamente a cabeça em direção ao sentinela que fez a pergunta.
"Kaaa Bumm"
Uma intenção de matar que é impossível de medir caiu sobre aqueles sentinelas. Agora todos estavam de joelhos e com única exceção desse sentinela que agora tinha um joelho no chão e o outro ainda a caminho.
"Quando cheguei ao nível de ser questionada por uma existência tão pequena como você? Saiam da minha frente, ainda não está na hora para nenhum de vocês vim para o meu abraço. Então não me faça encurtar a linha de seus destinos."
Uma voz rouca que não é encontrada em nenhum dos Nove Círculos do Domínio do seu Mestre e que faz qualquer um sentir a morte, bateu na alma daqueles sentinelas e nenhum deles teve outra reação, exceto tremer ainda mais.
"Tap tap tap"
Barulho de passos foi a única coisa a ser ouvida enquanto à figura de manto fazia seu caminho até o portão do castelo. Esse portão media 50 metros de altura e cada uma das duas portas tinha em média 15 metros de largura. No centro do portão a imagem de um cão de três cabeças rugindo para os céus estava esculpida. Uma visão verdadeiramente intimidante. No entanto, isso não impediu de forma alguma à figura de continuar seus passos até dois metros em frente ao gigantesco portão.
"Miserável, é assim que você recebe este Soberano? Abra isso logo ou você quer que eu quebre essa barreira e entre de qualquer forma? Pra mim tanto faz, afinal, eu só não queria causar barulho no Domínio de outro."
Chegando a esse ponto, a voz da figura demonstrava certo tom de insatisfação e tremenda raiva. Durante todo o tempo de sua existência, talvez ela não conseguisse pensar em mais ninguém que a tratasse de tal forma, afinal, nesse momento, à figura de manto era um convidado, indesejado de fato, mas ainda assim, um convidado.
"Ranger"
O som de pesadas portas se abrindo ecoou por toda aquela atmosfera, as cabeças dos cães se dividiram em duas e assim as gigantes portas se abriram. Uma aura gelada e sem escrúpulos jorrou incessantemente para fora, dando calafrios a qualquer um, exceto à figura de manto negro.
Assim que as portas terminaram de se abrir, à figura continuou com seus passos adiante.
"Tap tap tap"
Um salão gigantesco se apresentou a seguir, decorado com enormes placas de um tipo de pedra negra e vermelha, dando um toque de respeito e acima de tudo, medo, para todos aqueles que ali entram. A cada poucos metros, pilares enormes, maiores do que o tamanho de um homem adulto segurava toda aquela estrutura magnífica.
Ao lado desses pilares, algumas armaduras robustas de cor completamente vermelhas estavam em completo silêncio. Uma armadura de corpo todo, capacete, e todos os tipos de diferentes armas em mãos, todas em modo de descanso. Espadas, clavas, machados, lanças, punhais, escudos, chakrans, das mais normais e mais exóticas armas.
"Humph"
Após ver essas armaduras e com um bufo, à figura de manto negro continuou seu caminho.
"Tap tap tap"
Os passos não pararam nem por um segundo. Até o momento em que à figura alcançou o centro do salão...
"Clang, Tinindo"
O som de aço colidindo em sequência chegou. Duas armaduras de cor vermelho vivo parou em frente à figura, uma delas com uma espada de duas mãos de cor negra e a outra com uma clava. Ambas tomaram pose de batalha. A armadura usando a espada apontou a ponta da espada para à figura de manto negro, com o pé esquerdo em frente e o direito na retaguarda, em perfeita pose de ataque. A armadura segurando a clava continuou em pose enquanto sua arma descansava em suas mãos, pronta para desferir um ataque ao menor movimento duvidoso.
"Sem as ordens do Mestre ninguém passa por esse ponto." A armadura que segurava a espada falou em tom de ordem, deixando claro que não existia negociação nesse tópico. Sua aura sanguinária inundava todo o salão, fazendo com que uma névoa de cor vermelha clara começasse a subir pelo solo.
"Se no meu terceiro passo vocês dois ainda estiverem me bloqueando, esqueça de ter essa miséria da qual vocês chamam de vida. Essas são as primeiras e últimas palavras que você ouvirá deste Soberano."
"Tap"
Primeiro passo.
"Tap"
Segundo passo
Quando à figura de manto levantou o pé direito para dar o terceiro passo...
"Swishh"
Aquela lâmina negra veio cortando verticalmente. O som do ar sendo cortado junto com um grito da armadura vermelha ecoou.
Tap"
Terceiro passo.
"Suspiro".
Quando a lâmina estava a dois centímetros da testa da figura. Uma mão branca como um jade saiu de dentro do manto.
"Clang"
O som de metal colidindo ecoou pelo salão.
"Tap"
Quarto passo.
Com esse passo, à figura de manto chegou a um centímetro da armadura. O mesmo dedo indicador direito que foi usado para parar a lâmina agora repousava no capacete da armadura, o exato local de sua testa.
"Treme"
Aquela armadura começou a tremer da cabeça aos pés e no segundo seguinte, desde sua arma, armadura e corpo físico, tudo se transformou em pó. À figura de manto negro levantou as duas mãos e com as duas palmas juntas fez um som de "pá".
Nesse momento, começando pela armadura mais próxima que tinha a clava como uma arma, foi soprada pelo vento ao também se tornar pó. E com isso, um efeito dominó começou por todo o salão, e todas as armaduras tiveram o mesmo destino. No final, todo o pó foi soprado por um vento sinistro que veio do nada e todo o salão voltou a seu estado imaculado e silencioso como se nada tivesse acontecido.
"Tap tap"
Os passos da figura de manto continuou até chegar numa porta toda preta, símbolos de cor roxa e vermelho se entrelaçando formando um tipo de selo complexo.
"Então?"
À figura de manto perguntou numa voz rouca. A questão era simples, o tal mestre abriria a porta ou ela teria que quebrar? Na segunda opção nada garantiria que todo o castelo não fosse demolido junto, então à figura de manto realmente esperava que a porta fosse aberta por vontade própria.
E foi o que ocorreu.
"Ranger"
Com um rangido baixo, a porta se abriu.
"Tap tap"
Os passos voltaram num ritmo constante e calmo, como se a pessoa que à figura de manto estava para conhecer não fosse o mestre desse Domínio, mas sim um transeunte qualquer. Realmente, essa pessoa olhava para baixo em qualquer um, com apenas uma exceção.
Uma sala bem pequena, levando em consideração o quão gigante o castelo é, apareceu na vista da figura de manto negro.
Nesta sala, correntes brancas como nuvens do tamanho de um braço adulto cercavam completamente uma pessoa. O mais interessante é que essas correntes não estavam conectadas a nada físico, mas sim a quatro selos em lados opostos dos quais essas correntes brancas saiam e se entrelaçavam nessa pessoa. Um trono majestoso servia como descanso e a pessoa nele sentava. As correntes iam do tornozelo até o pescoço, fazendo uma imagem de um casulo branco como a neve, mas feito de correntes e não se seda.
"Qual o motivo de todo aquele barulho lá fora?" À figura de manto negro foi a primeira a quebrar o silêncio, claramente insatisfeita com a recepção má.
"Nem um Oi. Nem um aceno de cortesia ou mesmo uma pergunta de como eu tenho estado, Suan..."
"Bang"
A figura de manto negro pisou fortemente no chão, causando rachaduras por vários metros. Lembre-se de que essa era a sala onde o mestre de todo aquele domínio residia. Então imagine o nível dos itens usados para criar tal sala e ainda assim, com um simples passo, tudo começou a tremer e rachar.
"Não mencione meu nome." Essa intenção de matar e ódio veio do simples fato do mestre ter começado a mencionar o nome verdadeiro da figura de manto negro.
"Tsc. Temperamental como sempre. Tem ideia dos recursos que vou gastar para consertar isso? Não saia destruindo minhas coisas e meus subordinados. Aqueles que a existência você baniu lá fora são membros da minha guarda pessoal, não repolhos que crescem em qualquer lugar." À pessoa acorrentada também demonstrou seu descontentamento com à figura de manto. Pelo que parece, ambos são conhecidos de longa data.
"Ensine corretamente a conhecer seus lugares e tal coisa nunca aconteceria." À figura retrucou.
"Humph, até um cachorro protegeria seu dono, quanto mais minha Legião Escarlate."
"Chega desse papo, essa é a segunda vez que você veio me ver, a primeira foi para me apresentar suas desculpas esfarrapadas para não ter participado da Primeira Guerra, imagino que dessa vez deve ser algo tão mesquinho quanto, tsk." À pessoa no trono demonstrava clara insatisfação pela pessoa de manto negro, e os motivos não eram poucos.
"Desculpa esfarrapada? Somente um tolo participaria de uma guerra onde a chance de vitória nunca existiu. Seu Conceito foi criado por um burro por acaso? Veja onde sua ambição o levou. Humph." À figura de manto negro retrucava.
"Meu Conceito? He, o dia em que essas correntes vão cair não está longe, vou te mostrar então o que é um Conceito de verdade. Você já sofreu Punição alguma vez? Espere e verá." A pessoa no trono apresentava uma beleza estonteante para um homem, mas nesse momento, a luz maligna que brilhou em seus olhos vermelhos apagou toda essa beleza.
"Bang"
"Isso é uma ameaça?" Dando mais um passo em frente, aquelas rachaduras anteriores aumentaram ainda mais, causando um olhar de dor e indignação no homem sentado no trono.
"Chega, esse atrito não levará em nada. Diga o motivo da sua visita ou então se vá. Não lembro de ter lhe convidado." O homem no trono não queria mais perder tempo.
À figura de manto negro sabe muito bem que continuar nessa briga não levará em nada também, no entanto, seu orgulho ainda é maior que o Evereste, então como podia aceitar essas ameaças em vão?
"Você pode ser o Mestre desse Domínio, no entanto, o fato de ter vindo com um pedido em mente não significa que pode falar o que quiser na frente deste Soberano, continue com essa língua solta e garantirei que até mesmo o seu Fogo conheça a Escuridão". O ar na atmosfera começou a se transformar em pequenos cristais de gelo, instigando uma vontade de matar sem limites, nesse momento, à figura de manto negro estava realmente irritada.
"Suspiro." À figura de manto negro abanou a mão, demonstrando que deixaria essa questão de lado, até porque nesse momento ela estava aqui para um acordo e não para iniciar uma guerra entre dois Domínios de Soberanos. Já que uma vez que uma guerra nesse calibre desse início, esquece Grandes Mundos, até mesmo algumas galáxias correspondentes a esse Domínios não escapariam dessa calamidade.
"Este Soberano veio aqui hoje porque sobre seu Conceito de Punição está uma alma da qual eu necessito. Infelizmente, durante o tempo em que ele estava vivo, este Soberano estava num estado de pequeno Sono Eterno. E você sabe como eu sou quando entro nesse estado, mesmo os meus Comensais podem não conseguir me acordar. Então quando eu acordei alguns milhares de anos depois ele já tinha passado pelo Tempo. O resto da história você sabe." À figura de manto negro explicou com uma voz dolorida, afinal, ela passou um tempo enorme procurando o seu "escolhido" e quando o encontra, ele está nesse estado. Realmente, uma enorme dor de cabeça.
"Você quer uma alma que está sobre o meu conceito? E com que propósito?" Com a sobrancelha arqueada em questionamento, o homem no trono estava deixando claro que essa conversa, mais um vez, não estava indo para um caminho harmonioso.
"Ascensão." Uma única palavra foi dito pelo figura de manto negro.
"Ascensão? Há, haha, hahahahaha. Você só pode estar maluca, acho que todos esses Eons finalmente está cobrando a conta. Você só pode estar ficando senil. Tem ideia do que acabou de dizer? Primeiramente, essa alma já está praticamente sem tempo, segundo, ela já passou pelo Tempo através do seu Conceito e atualmente está sobre o MEU, o MEU Conceito, o que diabos está passando na sua cabeça para querer Ascender uma alma que está por um fio? E mesmo que tenha uma chance em um bilhão, porque você faria isso? E mais um problema, sua Corda do Destino já está amarrada, aquele brutamonte provavelmente já deu caso dele como resolvido, fazer isso estaria passando sobre o julgamento do Conceito dele. Agora, finalmente, você entende o tamanho da merda que você tá entrando? Apenas deixe-o ser jogado no Abismo e pronto, não quero problemas sobre minha cabeça, você conhece a Lei."
O homem no trono não conseguia parar de cuspir palavras, afinal, ter ouvido o que à figura de manto negro disse o fez perder a compostura totalmente. Tamanha loucura, ele não quer fazer parte de forma alguma, até porque sua liberdade não está longe, então porque ter tanta dor de cabeça?
Quando à figura de manto negro ouviu o Mestre falar sobre o Abismo, ela franziu a sobrancelha. No momento em que aquela alma estava recebendo o castigo, a serpente que estava a açoitando disse que a enviaria ao Abismo em pouco tempo, e naquele momento, à figura de manto negro conseguiu ver um pequeno movimento nos olhos da alma. Simplificando, apesar de sofrer tanto por todo esse tempo, ao ficar sabendo que logo suas memórias nos outros se extinguirá, a alma demonstrou um pequeno movimento de que tal ato não seria aceitável. Ele sofreria qualquer tipo de tortura, mas deixar que suas memórias sejam esquecidas, isso é algo inaceitável.
"Você deveria entender a importância dele." À figura de manto negro argumentou contra o Mestre, claramente não estava mais disposta a prosseguir.
"Porque eu deveria?" Questionou o Mestre.
"Você sabe muito bem sobre a minha Visão, e o preço que pago sempre que a uso, me levando ao pequeno Sono Eterno. E dessa vez, apesar de atrasada, ele foi o escolhido." À figura de manto demonstrava um tom de seriedade pela primeira vez desde que entrou na pequena sala.
"Você o escolheu? Com que propósito?" Continuou questionando o Mestre.
"Não se faça de idiota, sabe muito bem que a Última Noite não está longe, e este Soberano tem procurado formas de evitar o aprisionamento. Te vendo nesse estado, porque eu aceitaria tal "graça" tão levemente?" À figura foi direta em sua resposta.
"Ou seja, você está se rebelando contra Ele? Hahahahaha, hahahahahahaha. Este Mestre está tendo o melhor dia desde que fui aprisionado aqui. Se eu não tive sucesso, o que te faz pensar que terá?" Altas gargalhadas ecoaram pela sala.
"Swishhh"
Com um aceno de mão da figura de manto negro, uma barreira de uma película negra cresceu sobre a sala, isolando todo som e aura de vazar para o lado de fora. As palavras seguintes, ninguém, exceto o Mestre poderia ouvir.
"Porque dessa vez, eu descobri onde está o Livro de Ephoé, e diferente de nós, que estamos presos sobre a Lei Primordial Dele, suas criações não estão, na minha visão, ele foi o escolhido, finalmente, ele é o único apto para o trabalho." À figura de manto negro com um tom de voz quase inaudível disse.
"Diga isso de novo?" As correntes que prendiam o Mestre começaram a tremer, como se ele estivesse tentando se libertar para ouvir melhor o que foi dito.
O Livro de Ephoé. Tal coisa é conhecida apenas por algumas existências, talvez os dedos das mãos fossem o suficiente para contar todas. Diferente do Livro da Vida, que é onde está escrito todos os nomes daqueles que já foram escolhidos por Ele e seus caminhos não podem ser tocados ou mudados, o Livro de Ephoé, cita o nome de todos os seres senciente, seus escolhas de caminhos, seus destinos finais e finalmente, qual será a conclusão da sua existência. E para aqueles que tem o poder e a capacidade o suficiente, o Livro de Ephoé também guarda o segredo para quebrar as amarras da Lei Primordial imposta pelo Ser Supremo a todos os Soberanos, que os impede pessoalmente de tomar ação contra vidas de nível inferiores, planos inferiores, onde existem um número infinito de planetas e vidas neles contidas, afinal, se esses Soberanos pudessem agir de acordo com a vontade em seus corações, qual seria a magnitude de tal caos?
"Ele pode ter a capacidade de encontrar o Livro de Ephoé, e assim, me dando a chance de evitar o aprisionamento na Última Noite." A figura de manto foi direta em sua resposta, não dando brecha para discordância.
"Você é louca? Porque me contar tal coisa, não tem medo de agora que sei o seu plano, o tome para mim?" Com uma expressão de uma dúvida na qual não encontrava resposta em pouco tempo, o Mestre perguntou.
E nesse momento, à figura de manto negro levantou as duas mãos e as colocou ao lado da cabeça, e deixando o Mestre completamente pasmo, ela pegou o capuz que escondia seu rosto e o jogou para trás do manto.
O rosto que se mostrou sobre a pouca iluminação da sala não é algo que possa ser descrito apenas com a palavra perfeito. Cabelos negro como as trevas, uma pele branca que brilhava sobre a pouca luz, olhos tão negros que basta um olhar para cair para sempre naquela escuridão, nariz no ponto certo, seus lábios não muito carnudos, fazendo com que aqueles que os visse sentisse a saliva escorrer pelo canto da boca, dizer que pareciam as coisas mais gostosas existentes talvez não fosse verdade o suficiente. No entanto, o sorriso que a figura demonstrou exalava uma aura que olhava para tudo e todos de cima.
"Você se atreveria? Lembre-se do estado atual daquela alma, a menos que você o jogue no Abismo e esqueça para sempre qualquer chance que poderíamos ter de alcançar nosso objetivo, ele estará para sempre sobre o meu Conceito. Ou seja, ele sempre será MEU. Portanto, não tenho nada a temer de você, Mestre do Submundo." A aura de realeza que a mulher exalava nesse momento deixou o Mestre carrancudo, afinal, em seu Domínio, quantas pessoas teriam a coragem de o questionar de tal forma? Tirando essa mulher louca na sua frente, talvez apenas aquele brutamonte desmiolado que só pensava em lutas.
"Não se engane, Mestre do Submundo, minha vinda aqui é em busca de sua cooperação, e como deve saber, uma cooperação exige que ambas as partes ganhem, então, eis a minha oferta." A aura ao redor da mulher mudou mais uma vez, pequenos cristais de gelo flutuando ao seu redor.
"Quero a alma que atualmente reside no seu Domínio, consequentemente você irá retirar sobre ele o selo que o denomina como também sobre seu Conceito. Em troca desses dois favores, te concederei dois favores de tamanhos iguais, senão maiores. Primeiro, assim que tiver o Livro de Ephoé em minhas mãos e seus segredos decifrados, compartilharei contigo o método de quebrar as amarras, te libertando assim da Lei Primordial, segundo, esta Soberana sabe que sua majestade, o Mestre do Submundo irá para uma segunda Grande Guerra, nesse momento..."
A mulher deu uma pausa entre suas palavras, fazendo com que o homem no trono arqueasse a sobrancelha.
"...todas as Legiões sobre a bandeira desta Soberana estarão sobre o controle do Mestre do Submundo."
"Agora, diga-me, Mestre do Domínio da Punição, como isso soa?" Obviamente que as duas ofertas foram muito bem recebidas pelo Mestre, pois o sorriso em seu rosto era completamente impossível de falsificar ou evitar.
"Hahaha, hahahaha. Eu tenho que admitir, Suanluan O'Leim, dessa vez, você está indo com tudo, sem deixar nenhum backup para trás. Tudo bem, esse Grande Mestre irá te seguir nessa loucura. Hahahahahaha." O homem sabia que dizer o nome real da mulher em sua frente era um dos maiores Tabus em todos os Planos de existências, no entanto, sua felicidade nesse momento se apresentava tão grande que tal questão não o importava mais, não é como se Suanluan O'Leim fosse partir para cima e o matar, certo?
"Você quer fazer um pacto ou algo parecido?" O homem questionou.
"Não há necessidade, nenhum de nós somos crianças, não é como se você não soubesse o preço a pagar por não cumprir uma promessa entre Soberanos, na sua Primeira Guerra, essa Soberana não apareceu pois, em primeiro lugar, eu nunca disse nada a respeito, então Sua Majestade não tem nada a questionar. Chega de perder tempo, vamos começar imediatamente. Traga-o."