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A Glória do Leão

Tywin Lannister partiu no dia seguinte, dividindo a hoste Lannister em duas, ele levou vinte mil homens com, pela estrada do ouro, rumo a Harrenhall. Jaime ficou com doze mil para avançar contra Correrrio.

Nós marchamos pelo caminho do Dente dourado, em direção a Correrrio, montamos acampamento em uma floresta nos limites do ocidente, a algumas milhas do início das Riverlands.

Ao anoitecer, o exército começou a se agitar e se preparar.

— O que está acontecendo? — perguntou Gwayne a um dos homens que encontrou fora do acampamento.

— Notícias dos batedores, um exército está fechando a passagem para a terra dos rios. Eles avistaram estandartes de Lorde Vance e Piper.

Gwayne riu.

— Que tolos, eles mencionaram o tamanho do exército?"

— Talvez seis mil senhor, talvez mais. —

— Quando partiremos? — perguntou Gwayne.

— Em breve.

Gwayne retornou a tenda e contou as notícias a Daeron.

— Não achei que teríamos uma batalha tão rápido. — disse ele, com um pouco de insegurança.

— Iremos massacrar eles, temos mais homens e Jaime. — Gwayne sorriu para ele. — Não se preocupe, vamos dormir um pouco.

Eles acordaram com os homens levantando acampamento, Sor Jodi os chamou e avisou que estavam de partida.

Eles colocaram suas armaduras e Gwayne novamente conferiu a armadura do Daeron.

— Está tudo bem... — disse ele. — Não fique longe de mim, entendeu?

"Sim" murmurou Daeron.

Eles montaram em seus cavalos e se uniram às fileiras da cavalaria, marchando com o exército até um declive que daria vantagem a eles.

Eles estavam muito atrás para ver o que estava acontecendo lá na frente.

Mas ouviram os gritos, sabiam que tinha chegado a hora e as fileiras começaram a avançar rapidamente.

Gwayne olhou para Daeron e disse.

"Fique perto"

No momento seguinte eles estavam avançando junto à cavalaria, ao descer o declive a cena que eles viram era quase bonita.

Uma enorme hoste descendo o declive contra uma infantaria inimiga em terreno aberto. Eles contra atacaram com flechas, derrubando alguns dos cavaleiros Lannister, mas a derrota era inevitável. O Jovem Leão liderou o ataque, avançando para dentro das fileiras inimigas e destroçando qualquer tentativa de defesa. A batalha corria no campo após isso, a infantaria que sobreviveu estava lutando no chão e a cavalaria de Lorde Vance e Piper, que estava atrás, agora avançava desajeitadamente. Gwayne cavalgou pelo flanco, deixando o palco principal da batalha e defrontou um dos homens montado dos Vance, o derrubando do cavalo e partindo para cima da infantaria, enquanto o homem era pisoteado pelos que o seguiam.

Daeron e os outros cavaleiros da casa Vikary, junto com outros cavaleiros livres. Gwayne continuava abrindo caminho entre a resistência inimiga. Sor Jodi foi derrubado por um lanceiro, que foi logo finalizado por outro dos cavaleiros.

Daeron voltou para conferir se Sor Jodi estava vivo, enquanto Gwayne barrava o avanço de três piqueiros através do lamaçal que tinha se tornado o terreno. Muito mais à frente, Gwayne avistou Sor Jaime em sua armadura dourada, ele continuava o ataque contra os homens dos rios, que resistiram a primeira investida. Ele estava imparável.

Gwayne e os outros quatro cavaleiros finalizaram os três piqueiros sem muito esforço, um deles foi pisoteado e outro atingido por uma flecha de um besteiro Lannister, a nossa infantaria acabara de chegar no campo e cavaleiros com estandartes dos Peiper gritavam para o exército dos rios recuar, eles iriam tentar proteger a retaguarda. Mas eles não aguentaram por muito tempo. Jaime cortou a cabeça do principal deles e os outros correram em debandada. A batalha estava vencida.

Gwayne retornou até Daeron, removendo o elmo e descendo do cavalo. Sor Jodi estava morto.

— Ele não aguentou o ferimento. — disse Daeron, olhando para seu amigo.

Gwayne o olhou de perto, após um silêncio ele falou.

— Vamos continuar. — ele montou no cavalo. — Ainda temos trabalho a fazer, muitos dos homens precisam do golpe de misericórdia.

Eles passaram boa parte da manhã ajudando-a por um fim nas dores dos homens. Um novo acampamento provisório se ergueu no alto do declive. Eles foram até lá descansar e comer algo.

— Está machucado? — perguntou Daeron.

— Não, graças aos sete.

— Graças a eles.

— Quantos você pegou?

— Um, usei a lança em um arqueiro que portava o símbolo de uma mulher desnuda no peito. — Daeron riu. — que emblema era esse?

— O emblema dos Piper. — disse Gwayne, com um meio sorriso no rosto.

— E você?

— Não tenho certeza.

— Você está bem? Perguntou Daeron, com rosto atencioso. — Parece estranho...

— Estou apenas pensando em Sor Jodi, não era tão velho e também estou incomodado em deixar ele em uma cova simples... — disse Gwayne, então suspirou. — estou pensando sobre.

— Entendo! — Disse Daeron, de sobressalto. — eu acho que você deveria enviar ele para casa, ele tinha família no vilarejo... Ainda cresceria a estima dos cavaleiros por você...

— Sim. — disse ele, levantando se da mesa. — irei organizar isso.

Gwayne tratou de achar uma carruagem na pilhagem das coisas do inimigo, e enviou dois homens para escoltarem o corpo até Bosque D'ouro.

Ao entardecer marchamos novamente em direção a Correrrio, agora com o caminho completamente livre e estávamos muito perto.

Marcharam novamente, fazendo outro acampamento e continuando no dia seguinte a marcha para Riverrun.

— Nós vencemos o que, oito mil homens? — questionou Daeron. — talvez isso signifique um cerco em Correrrio, não acho que eles darão combate após as notícias do que aconteceu aqui se espalharem.

— Eles seriam idiotas se saíssem das muralhas do castelo, então é quase certo. — retrucou Gwayne.

— Sim. — Disse Daeron, com rosto preocupado.

— por que você disse que era uma pena o Sor Jaime ser Lannister? — perguntou Daeron.

— Venha mais perto, Daeron. — disse Geralt.

Daeron se aproximou.

— Meu pai não era um homem da casa Vikary, ele era um Reyne... — Gwayne fez uma pausa longa, olhando ao redor, o rosto do Daeron era de espanto e surpresa.

— Sor Lymond o encontrou nas ruínas de Castamere. — continuou Gwayne.

Daeron arregalou os olhos.

— Então esse é o motivo dos dois leões na guarda de sua espada. — sussurrou Daeron, olhando fixamente para Gwayne.

— Gwayne Reyne... Eu nunca pensei muito sobre essa casa, mas aqui está um leão bem na minha frente. Agora entendo suas palavras no acampamento perto do Rochedo, na época da viagem para a campina. —terminou ele.

— Ninguém pode saber disso — disse Gwayne.

— Você tem minha lealdade, agora e para todo sempre. — Exclamou Daeron, com orgulho no rosto.

os dois sempre gostaram de aventura e isso iria ser outra aventura incrível, Daeron gostaria de investigar e andar pelos salões de Castamere... mas só depois do fim da guerra. — pensou ele.

Os dois ouviram o berrante tocar, o que acharam estranho.

— Coloque o capacete, Daeron. — Disse Gwayne. — isso não pode significar algo bom.

E os dois ficaram ombro a ombro e avançaram com os cavalos, aí ouviram os primeiros gritos, os gritos de guerra.

Lá na frente, a infantaria estava agitada demais. — o que está acontecendo! — exclamou Daeron.

Eles não conseguiam ver o que estava acontecendo por estar na retaguarda do exército. Gwayne disparou com o cavalo em direção ao flanco esquerdo do exército para ver o que estava acontecendo lá. Daeron disparou atrás.

Ao chegar mais perto, avistaram com assombro e surpresa em seus rostos. Lorde Tully havia saído das muralhas e iria dar combate em campo.

O exército das terras fluviais estava a quatrocentos metros de distância da nossa infantaria.

— Merda, merda, merda! — exclamou Daeron, com Rosto assustado.

Gwayne estava surpreso com a coragem ou estupidez do Lorde de Correrrio.

— Vamos retornar para nossa posição. Disse ele, com rosto austero — Vamos levar nossos homens à batalha.

Então, partiram para retaguarda, chegando lá um dos cavaleiros perguntou o que estava acontecendo.

— o Lorde de Correrrio vai dar combate em campo. — disse Gwayne.

O Cavaleiro soltou uma gargalhada.

— Parece que a guerra vai ser curta, logo estaremos em casa, rapazes! Gargalhou ele, os homens rugiram em resposta.

— Vamos avançar! — exclamou Gwayne.

Ao longe o som da morte e de espadas se chocando, gritos de dor e de morte.

Daeron parecia um pouco nervoso.

— Vamos, estamos perdendo toda a diversão aqui atrás. — disse Gwayne.

Daeron estava inseguro, mas concordou com a cabeça. Não deixaria seu amigo sozinho.

— É muito perigoso, jovem senhor. — Disse um dos cavaleiros. — Espere a batalha se espalhar um pouco mais.

— Não pretendo ir para o meio da batalha. Disse ele, em resposta.

— atacaremos pelo flanco. E logo após isso dispararam a frente.

Gwayne a frente, seguido por Daeron e os quatro cavaleiros que restavam e cinquenta homens de armas.

Estando quarenta metros da Batalha, Gwayne reuniu seus homens, e gritou chamando por outros homens montados, e infantes, após ter atraído a atenção deles.

"Por Castamere" pensou Gwayne.

Mas empinou o cavalo em direção contrária a eles e gritou.

— Por Casterly! avançou contra o flanco do exército Tully, que já estava sendo pressionado quase contra as muralhas.

O grande garanhão de Gwayne atropelou dois soldados Tully, jogando-os longe enquanto golpeava com sua espada. Acertou um nas costas e viu o sangue correr pela espada, e o homem gritar.

o garanhão pisoteou até a morte o que estava caído. Ele olhou ao redor e viu seus cavaleiros avançando sobre os inimigos e os esmagando, até mesmo Daeron estava conseguindo pressionar o flanco, fazendo os soldados inimigos fugir para o meio do exército Tully, dando lugar no fronte para homens mais descansados. Gwayne continuou avançando e cada vez mais o exército Tully era obrigado a recuar perante os homens bem equipados dos Lannister.

Uma pilha de corpos se formava atrás de si. Enquanto o exército Lannister estava mantendo a posição conquistada pelos Vikary, que abriram um fronte no terceiro flanco dos Tully.

Gwayne e Daeron recuaram um pouco a retaguarda, pararam os cavalos lado a lado atrás do exército. Quinze metros os separavam da Batalha. Olharam adiante e viram que Sor Jaime estava no flanco direito com sua própria cavalaria.

— Está bem, Daeron? — perguntou Gwayne. — Sim... — respondeu ele, de forma cansada.

— Não consigo mais levantar a espada... Exclamou Daeron, recuperando o fôlego.

— Foi ferido? — Disse Gwayne, com rosto preocupado.

— Não, apenas cansado. — Respondeu ele. — Vamos ficar na retaguarda agora, já fizemos nossa parte. Agora é trabalho para a infantaria e não parece que vai durar muito.

O exército Tully estava recuando de volta para a muralha.

— E você estava bem? — perguntou Daeron.

— Sim, estou bem. — Disse Gwayne.

Daeron observou o rosto de Gwayne, coberto de suor e seu capacete com respingos de barro e sangue.

Depois de uma hora a batalha já tinha acabado completamente. A infantaria estava fazendo seu trabalho, matando os soldados inimigos no campo.

Gwayne ordenou seus homens a montar acampamento e erguer o estandarte, depois sentou-se em uma pedra para olhar o mar de morte que era o campo de batalha.

— Não imaginava que iria ser assim. — disse Daeron. — Tanta morte, o choro e o grito dos feridos...

Gwayne ficou em silêncio.

Estava com um olhar como se fosse um leão cansado e cercado por inimigos. — observou Daeron.

Então, chegou um homem dos Lannister.

— Lorde Vikary? — o Homem pergunta.

— apenas Gwayne. — retrucou Gwayne, com a voz cansado. — Estou no comando.

— Você foi convocado por Sor Jaime, ele o aguarda em seu acampamento. — Disse ele.

— Me mostre o caminho. — respondeu Gwayne. — Vamos Daeron.

Eles caminharam até onde uma tenda grande se erguia.

Eles viram Sor Jaime com um copo de vinho na mão e conversando com algum senhor que eles não conheciam.

Sor Jaime estava cercado por Lordes e Cavaleiros.

O soldado anuncia a chegada de Gwayne da casa Vikary.

— aproxime-se, Gwayne da Casa Vikary. — disse Jaime, entregando o copo a um dos escudeiros. — Seu nome não me é estranho. — disse ele, o examinando.

— Minha mãe era uma das damas de companhia da rainha Cersei, meu senhor. — respondeu Gwayne. — Nós visitamos a Rainha quando ela veio a Casterly a sete anos...

Sor Jaime o olhou com um meio sorriso e um olhar interessado.

— Agora eu me lembro, foi durante o torneio em honra a princesa Myrcela... Eu lembro da Cersei recebendo vocês à frente de muitos outros grandes lordes e senhoras, minha irmã não é muito capaz de fazer esse tipo de coisa a uma dama de companhia qualquer.

— Minha mãe sempre lembrou da rainha com muito apreço, meu senhor. — exclamou Gwayne.

— Eu vejo. — disse Jaime. — Você lutou bem hoje. — Jaime caminha ao redor de Gwayne, observando-o. — liderou o combate no flanco direito, você fez o papel que outro senhor mais velho e experiente deveria ter feito. — disse ele, olhando para os senhores ao redor.

— Fiz o que precisava ser feito, meu senhor. — respondeu Gwayne.

— Modesto, hein? O reino ficaria melhor se mais cavaleiros tivessem essa qualidade... Hoje, você foi mais do que um simples soldado. Graças a você meu movimento de pinça funcionou perfeitamente, e o estúpido ato de coragem de Lorde Edmure se tornara canções. — Jaime desembainha a espada, e olha para Lorde Edmure amarrado a uma árvore.

Gwayne olhou para ele.

— Ajoelhe se, Gwayne da casa Vikary.

Gwayne se ajoelhou e ergueu a cabeça para olhar.

— Em nome dos sete... Eu te consagro consagro cavaleiro. Que você empunhe sua espada não por glória, mas pela honra. Que seu escudo proteja os fracos e inocentes, e que seu nome, jovem Gwayne, ressoe não pelo poder que detém, mas pela justiça que defende. — Jaime coloca a lâmina sobre os ombros dele.

— Levante se, Ser Gwayne.

Os outros senhores e cavaleiros ao redor aplaudiram.

"Parabéns, Ser Gwayne!" vinha da multidão.

Alguns senhores vieram cumprimentar, mas muitos não vieram por causa das palavras de Sor Jaime.

Mas Lorde Roland Crakenhall veio.

— Meus parabéns, garoto! — Sor Lymond ficará orgulhoso, não é qualquer um que é sagrado cavaleiro pela porra do Sor Jaime Lannister. — disse ele, enquanto caia na gargalhada olhando os senhores que foram envergonhados por Jaime.

— Meus parabéns, Ser Gwayne. — disse Daeron, pulando e o abraçando pelo pescoço.

Depois, ambos voltaram para o acampamento. Gwayne estava cansado de mais para entender tudo que aconteceu, só na manhã seguinte ele realmente percebeu. Gwayne deitou em sua cama e Daeron ao lado. Ele conseguia ouvir a voz do Daeron falando algo mas ele não entendeu direito, o mundo se tornou um silêncio e seus olhos começaram a ficar pesados e logo adormeceu.

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