Incrível: era isso que Harry achava de cada canto do Scriptorium de Slytherin. O lugar ainda mais profundo do que as próprias masmorras da Casa em que ele escolhera estudar nesse ano letivo, submerso no mais profundo lago negro resplandecendo com a vista incrível da raça de Sereianos que viviam submersos junto a animais marinhos dos pequeninos aos gigantescos, os passos de Harry ecoando nas paredes de pedra revestidas por pura magia natural das linhas ley que centralizava Hogwarts como o epicentro da Dimensão Espelho do Reino da Inglaterra, lar das maiores quantidade de raças magicas do mundo mágico e detentora do castelo milenar que serviu de base estruturada educacional dos bruxos, bruxas, feiticeiros e feiticeiras.
Enquanto percorriam os corredores apresentando a sala de estar, escadaria que seguia ao quarto e banheiro, com livros, tomos, pergaminhos e papiros nas prateleiras antigas, iluminando com uma luz baixa, acumulados por séculos, mas que em momento algum apresentaram nada de podridão, desgaste ou poeira, Harry explicava seu plano com a criação da Fundação SCP, se mostrando especialmente intrigado com o local que serviu de santuário das alunas mais poderosas da Sonserina.
Dágon mostrava a todo momento sua euforia emotiva de apresentar o paraíso dela no canto do escritório principal, movendo as mãos sobre as paredes de pedra e explicando sobre as runas ocultas que mantinham conservado todo o local.
Calíope mantinha um olhar atento a cada reação de Harry, nunca deixando de abraçar seu braço direito, do qual, mesmo conhecendo-a recentemente, já estavam praticamente grudados um no outro, sem vontade alguma de se soltar.
Morgana se sentara na cadeira principal do escritório, deixando a explicação para suas amigas, tendo ela voltando seu olhar à única coisa que sempre se mostrou um mistério a todas.
Já Victoria se mantinha pouco atrás de Harry, gostando de como ele estava admirado com tudo isso, quase como se ele realmente apresentasse e sentisse essa emoção pela primeira vez, mal sabendo ela como isso era verdade.
Harry hesitou em ver o símbolo que estava na mesa que Morgana estudava a um mapa, junto a tantos símbolos no lugar, que mesmo tudo sendo voltado ao verde como teorizado e comprovado, ainda algo não batia, ele esperava encontrar a imagem de uma serpente, algo que representava Sonserina, o legado de Sonserina. No entanto, ali, no centro de um brasão antigo, ele viu o rosto feroz de um leão esculpido em detalhes impressionantes, sua juba ondulando como se estivesse viva.
- Um leão? - Harry murmurou, confuso e também, estranhamente familiarizado.
- Parece que Salazar Sonserina possuía um símbolo pessoal diferente do que conhecemos, toda nossa sociedade acredita em histórias de um puro-sangue que odiava os trouxas... e o fato dele falar publicamente com serpentes serviu para criar esse estereótipo, mas quando encontramos esse lugar e sua história, na realidade é tudo muito diferente do conhecimento geral. - Morgana disse, mostrando o mapa a Harry. - Olhe isso, essas terras do mapa, esses locais com assentamentos e castelos, até as pequenas ilhas... nada disso existe em nossa dimensão espelhada, creio eu que Salazar viveu na sociedade trouxa.
- Narnia. - Harry disse repentinamente, sob estranhamento de todas.
- Narnia? - Victoria franziu o cenho. - Esse não é um território mágico real… é de um autor de livros infantis.
- Eu sei, Niklaus adora essas coisas... apesar de ser um fã, ele sempre foi misterioso com sua obra preferida. - Harry disse, apontando o mapa para onde estava o título. - Está escrito bem aqui: Narnia.
- Não tem nada escrito aí, Harry, é um mapa simples, nem o feitiço de revelação apresentou algo. - Morgana disse em dúvida sobre isso, o rapaz realmente não parecia estar mentindo.
- Sério? - Harry indagou movendo o dedo para uma área do mapa. - Arquelândia, Cair Paravel, Ermo do Lampião, a Calormânia, a Charneca de Ettin, o Grande Deserto, Telmar, os Campos Agrestes do Norte e os Campos Ocidentais. - Afirmou ele, apresentando cada ponto no mapa que tinha alguma estrutura desenhada ou área diferente, que na visão dele tinha, sim, títulos como nome de cidades e locais.
Enquanto ele visava estudar o mapa com suas garotas, ele sentiu algo estranho nas inscrições.
- "Espera... minhas garotas?" - Harry pensou consigo quando viu todas elas puxando cadeiras em volta da mesa, com Calíope indicando para ele se sentar logo na dela, tendo ela própria se sentando em seu colo. - "Bom, lógico, eu não seria o idiota que iria negar algo dizendo que cada uma delas podem conseguir algo melhor ou o amor verdadeiro que merecem... na realidade é bem possível de eu pegar todas elas para mim e tratar verdadeiramente como rainhas, diferente dessa sociedade patética de eunucos tarados por moedinhas de ouro."
- E enfim, os pensamentos psicóticos retornam. - Uma voz que ele conhecia muito bem, enfim retornou.
- "Cala a boquinha, versão ruiva feminina esquizofrênica de mim mesmo." - Harry pensou consigo sob riso da exuberante ruiva que estava sentada em uma poltrona confortável no centro de sua paisagem mental, onde logo voltou sua atenção à realidade, não se focando em seu eu interior e, como era confortável só abandonar sua atenção do mundo real.
- Só estou tentando ajudar... lembre-se de que você sozinho não vai conseguir pegar essas quatro deusas. - A voz continuou. - Devo lembrá-lo de que, das duas últimas vezes, você permitiu seu melhor amigo gigante empatar sua foda com aquela curandeira maravilhosa, e depois disso ainda foi rejeitado pela sua mentora vampira imortal.
Embora parecessem comuns à primeira vista, os traços e curvas das letras revelaram algo inquietante a Harry, eram escritos diferentes de todos os estilos de letras que ele já viu. Para todos os outros, o mapa era apenas uma figura indistinta de montanhas e florestas, mas para Harry, as palavras que apenas ele poderia entender, e juntando ao fato de esse Scriptorium ser logo de Salazar, foi que Harry enfim notou:
- Essas inscrições… elas não são simples palavras. - Murmurou ele, sentindo uma conexão pulsar entre ele e o mapa.
As garotas se entreolharam, cada uma com uma expressão de surpresa por Harry se mostrar tão focado e nada tímido, mesmo com a própria Calíope em seu colo. Dágon se aproximou, estudando o mapa com atenção, mas, por mais que tentasse, ela via apenas desenhos de ilhas, terrenos, estruturas pequenas representando o que deveria ter ali.
- Vocês se mostraram bem surpresas com o fato de eu ter falado o idioma das cobras. - Harry disse, querendo provar seu ponto que ele já teorizava. - Por que isso?
- Ofidioglotas não aprendem o idioma, eles nascem com isso. - Victoria explicou. - Mesmo meu avô sendo Omnis Gaunt e podendo sussurrar em Ofidioglota, para ele mesmo já é uma habilidade bem diluída, não foi algo passado para minha mãe, muito menos para mim. Não é algo a ser aprendido, pois até podemos tentar sussurrar de maneira igual, mas não funciona, para Ofidioglotas escutar os outros tentarem repetir seu idioma, é como se eles mesmo fossem um réptil e vissem um humano idiota tentando sussurrar desajeitadamente, acreditando mesmo que o animal iria os entender.
- Como um dono de cachorro latindo para seu pet, acreditando que o cão o entenderia. - Dágon complementou.
- Como Filch miando para essa gracinha aqui, mas que ela nunca o entenderia por palavras. - Morgana disse, puxando Madam Norra do chão, mostrando-a exasperada pelo movimento repentino.
- E até você com aquela sua coruja linda que estranhamente você guardou na maleta. - Calíope disse, se virando em seu colo, abraçando-o ao mesmo tempo, gostando do conforto de estar assim com ele e de suas mãos que traçavam lentamente suas costas e pescoço.
- Só que eu realmente me comunico com a Hedwig's. - Disse Harry sob a surpresa delas. - Não tem muito mistério, ela é minha Familiar, e pelo que vi só é algo incomum pelo potencial enfraquecido dessa raça, no fim eu entendi o que vocês querem dizer, Hedwig's realmente não fala comigo com sons, ela pode até se expressar com as asas, pois realmente gosta de me tratar como filhote dela e não o contrário, mas nossa comunicação é totalmente mental, como uma voz em minha mente, só que a dela é feminina, carinhosa e me faz sentir emoções quando ela sente o mesmo.
- Enfim, onde quero chegar é que pelo visto esse mapa foi escrito no idioma das cobras, digo... se somente eu vejo e vocês não, e sou eu quem carrego o idioma que não pode ser aprendido, o que impede desse idioma magico também evitar ser lido, pois seguiria o mesmo aspecto de que somente um Ofidioglota poderia lê-lo.
- E se o próprio Salazar Edmund Sonserina escreveu, então pode ser um mapa magico real, talvez algum continente oculto por magia aqui em nossa sociedade? - Morgana matutou animada, adorando como só a presença de Harry já serviu para alavancar algo que ela vinha guardando com cuidado desde que veio para cá.
- Um pouco mais longe, querida. - Harry riu em como Calíope bocejava levemente com sono, agarrada em seu colo com a cabeça apoiada em seu ombro. - Pelo que Niklaus me disse, dessas coisas de Narnia e até nos livros fictícios da sociedade No-mag... Narnia é para existir em outra dimensão, assim como nossa dimensão é separada da sociedade humana, essa Narnia pelo visto, também é.
- Fala como se fosse real, e não a obra de um autor... Meus deuses, está ficando igualzinho à Morgana. - Victoria riu quando Dágon bocejou na cadeira ao lado, aninhando a gata que subiu em seu colo.
- Não de bola para esses pobres céticos, minha querida. - Harry riu da cara de Victoria e do sorriso de Morgana. - Do seu lado está o feiticeiro e alquimista mais poderoso do mundo, se o próprio Niklaus Flamel acredita em tudo isso e até diz que Aslan é seu melhor amigo, quem somos nós para contestar?... se bem que a Luna até que tem me chamado de Rei Aslan ultimamente, então se vocês quiserem me adorar como uma divindade, eu não vejo o menor problema.
- Narcisista. - Victória mostrou a língua a ele.
- Narcisista. - Dágon disse em mais um bocejo.
- Narcisista. - Calíope suspirou com sono em seu ombro, quase cochilando.
- Narcisista. - Morgana concluiu com um riso. - Mas, como está tarde e essa gracinha já está quase dormindo, deixemos a adoração divina para amanhã.
- Se serve de ajuda. - Harry se levantou com Calíope enroscando sua perna em sua cintura. - Eu adoro acordar rodeado de mulheres me servindo uvas roxas na boca. - Riu ele de como Victoria arrancou o sapato e jogou nele, do qual se desviou e subiu as escadas com essa loira sonolenta em seus braços.
- Idiota. - Victoria murmurou, sob riso de Morgana.
- Para, você está adorando isso. - Morgana disse, indo até Dágon, pegando a gata de seu colo. - Aliás, já que eu estou com a gata que corre risco de petrificação, fique por sua conta levar nossa ratinha de biblioteca para cama. - Correu assim escada acima quando Victoria pegou o sapato restante dela e jogou em sua melhor amiga.
[ ... ]
- Certo, meninas, aqui está o plano. - Disse Morgana, sorrindo maliciosamente, quando todas dormiram na mesma cama junto a Harry, sendo o único lugar confortável a isso. - Já sabem o que fazer.
As outras meninas assentiram entusiasticamente quando saíram da cama, restando somente Dágon, que se remexia inquieta ao olhar para Harry deitado na cama, com um volume protuberante embaixo da coberta.
- Mas por que eu? - Dágon disse, corada. - Não pode ser a Calíope, ela é melhor nisso.
- Mas você é a mais safada leitora de livros eróticos malucos. - Calíope riu quando saiu do quarto, deixando sua amiga para trás, com Morgana e Victoria, que já planejavam o que fazer por si próprias.
Com uma respiração profunda para acalmar seus nervos, Dágon puxou a coberta levemente para se aninhar dentro, estendeu uma mão trêmula para acariciar suavemente o volume da calça dele, puxando levemente para baixo foi que sua cueca box se mostrou com ela ainda mais nervosa, vinha fazendo isso com suas amigas a um bom tempo, mas com um homem seria a primeira vez, e apesar de estar com um puta tesão, ainda era um homem ali, não sabendo ela se ele iria rejeitar ou tratar ela como pervertida.
Colocando uma mão na cueca, logo ela abaixou-a também, expondo o primeiro pau de verdade que ela via cara a cara, ele pulsava ereto como se estivesse excitado, e poderia estar mesmo, mas não por algo sexual e sim como uma reação natural de logo cedo, tendo a garota sabendo bem como era a sensação de segurar, só podendo rir internamente em como deixaria ele louco por estar assim e com o que ela estava para fazer.
Primeiro foi a língua que ela estendeu para tocar a base de seu membro, logo ela suspirou e plantou sua boca em toda a cabeça, usando sua língua como Morgana vinha treinando-a desde anos atrás quando começaram a se interessar por isso durante a puberdade, mas que só tinham umas às outras para poder se ajudar.
Largando esses pensamentos triviais, foi que logo ela focou toda sua atenção numa coragem forçada para realmente acordar seu Lorde das Trevas, babando assim em seu pau para melhorar seus movimentos e iniciando um movimento de vai e vem para cima e baixo, buscando se acostumar com seu comprimento e textura quente muito diferente dos brinquedos que usava para treinar boquete com Calíope.
Dágon demorou cerca de cinco minutos para sentir algo encher sua boca, cinco minutos dela chupando o pau de Harry acreditando realmente que ele não havia acordado, a filha Puro-Sangue estudiosa e tímida engoliu tudo com vontade quando percebeu o gosto adocicado, segurando a base dele com a mão direita e assim elevando seu olhar quando sentiu a coberta que a cobria ser puxada levemente para cima.
Com um movimento lento e deliberado, ela puxou sua cabeça da base, sentindo explodir cordas de porra na sua boca, do qual, ao largar com a boca fechada para não vazar, foi que uma última corda foi lançada direto em seus lábios, escorrendo assim pelo queixo.
- Então, no fim, é você a vagabunda mais pervertida entre suas amigas? - Harry indagou maliciosamente quando coçara os olhos levemente. - Apesar de que não é lá uma surpresa, garotas quietas como você são as que têm mais fantasias malucas.
- Eu... - Dágon tentou responder quando engoliu a porra, num olhar que Harry achou graça dela parecer tão à vontade.
- É abacaxi... só isso. - Harry respondeu sua dúvida. - Muito abacaxi ajuda a não ser amargo, pelo menos foi o que me disseram. - Finalizou ele jogando a coberta para longe, assim com ela se levantando, foi que Harry viu como era ela sem roupa alguma.
Agarrando sua cintura e puxando-a contra ele. Seus braços fortes a envolveram enquanto ele a virava e inclinava-a contra a parede.
- Dágon. - Ele rosnou, sua voz áspera de desejo. - Foi uma tortura ter você se esfregando em mim a noite, achando mesmo que eu não percebia... Porra, essa raba é linda demais. - Harry apertava e, com uma fome disso, deu um tapa forte, gostando de como a garota já estava molhada e só seguia quieta e obediente como ele moldava ela como queria.
Ela engasgou com o movimento repentino inserindo dentro dela, seu corpo formigando de excitação. Virando o olhar com olhos arregalados, seus lábios entreabertos para dizer algo, só para Harry dar mais um tapa do outro lado dessa raba apertada, tendo a garota se inclinando ainda mais com as mãos juntas na parede e ele segurando seus peitos firmes nessa investida veloz de arrancar ainda mais suspiros e gemidos, que começaram tímidos e lentos no começo, mas que com a velocidade constante dele no que Nynphadora lhe ensinou há muito tempo, foi que logo a garota só pode comparar como isso era muito melhor do que ter suas amigas usando brinquedos conjurados, que por mais que fossem grandes, não tinham esse mesmo movimento e força que Harry agarrava-a e tratava como dele.
Após fazer a garota gemer contra a parede quatro vezes, nesse movimento tortuoso de chegar tão perto, só para se conter e começar tudo de novo na garota que tinha orgasmos nessa posição de quatro.
Gentilmente, Harry a colocou na cama. Voltando para dentro dela uma última vez, puxando-a de jeito para que sua cabeça descansasse no travesseiro e ele pudesse fazer a cama ranger e bater contra a parede num som característico dele macetando à na busca do próprio prazer e também com uma vontade de fazer as amigas de Dágon escutarem os gemidos da mulher prensada na cama.
Não demorou muito para que Harry chegasse, mas que ele buscou se segurar o máximo, pois se ia gozar dentro dessa ratinha de biblioteca safada, seria com ela tendo o quinto orgasmo nesses movimentos fortes e constantes que fez a garota gemer desesperada quando ela gozou e ele continuou na mesma velocidade só para prolongar tudo, finalizando-a assim quando mais algumas cordas de porra se soltaram de seu membro, não na boca da garota, mas sim diretamente na buceta apertada dela toda ofegante.
Com a mão prensada ao lado da cabeça dela no travesseiro, Harry relaxou quando se sentiu amolecer dentro dela, assim saindo com os dedos penteando ternamente seus cabelos enquanto ele dava um beijo suave em sua testa.
- Você foi incrível, Dágon. - Ele murmurou, sua voz cheia de calor e afeição. - Sabe que você é minha agora, não sabe?
- Sua? - Dágon murmurou, com a respiração se normalizando aos poucos, tendo ela se aninhando nos braços dele.
- Só um idiota iria deixar uma coisinha maravilhosa dessa escapar. - Harry disse de forma engraçada, estranhando que a voz em sua mente não comentou nada obsceno, na realidade ele só estava escutando um som molhado rápido. - Coisa de Lorde das Trevas, sabe? - Ele riu quando ela mordeu seu ombro em advertência. - Vocês que começaram com isso, eu estava bem de boa, seguindo sorridente como bom rapaz nesse castelo, mas tinha que vir você e suas amigas com essa ideia de eu ser das trevas... bom, acho que terei de arcar com o papel e responsabilidades.
Dágon se aninhou mais perto, um suspiro de contentamento escapando de seus lábios. Ela inclinou a cabeça para cima para olhar para ele, um sorriso safado em seu rosto:
- Melhores amigas... agora fica quietinho que gostei de dormir em você. - Disse ela preguiçosamente ao passar uma mão sob seu tórax, trilhando cada músculo que se repartia em seu abdômen. - Você é grandão, né? - Ela murmurou, sentindo seu ombro e trapézio com a outra mão.
- Como assim? - Harry indagou estranhamente, adorando essa sensação nova surgindo nele, gostando de como ela estava cuidando dele após ele ter dado um trato na mesma.
- É só diferente dos meninos de Hogwarts. - Disse ela comparando os rapazes de seu ano com Harry. - Eles usam esses mantos do castelo e até aqueles ternos caros... mas sempre parecem tão pequenos.
- É porque eles não malham, querida... - Harry explicou, fechando os olhos. - Já tem anos que venho trabalhando e seguindo uma dieta para meu corpo se fortalecer e crescer cada vez mais. Se eu parar repentinamente, pode saber que vou perder tudo isso e até engordar com base no tanto que eu como.
- Hm... então não irá parar de fazer isso. - Disse ela, levemente com sono, por acordar tão cedo e lá embaixo estar tão cheio.
- Pode deixar, minha ratinha de biblioteca. - Harry riu, puxando-a para mais perto, plantando um último beijo em sua testa, mal notando os olhos levemente fechados da garota reluzirem de castanho em esmeralda, tendo a pôr fim, fechando e aproveitando essa sensação dos braços dele. - Prometo que seu Lorde das Trevas não irá estagnar, nem se tornar fanático por moedas de ouro e nobrezas idiotas iguais ao público masculino dessa sociedade.
[ ... ]
No mês de dezembro, Harry encontrou uma rara paz em Hogwarts, aproveitando o clima mais ameno entre os estudos no Scriptorium na busca de qualquer conhecimento sobre Magia Ancestral, junto à companhia constante das quatro mulheres que se tornaram suas namoradas e mentoras. Mal sabia ele, como cada uma delas dava-lhe o equilíbrio necessário para evitar perder o controle, sendo cada um aspecto importante para Harry não se ocultar ainda mais.
Nesse período, oculto sob uma aparência distinta com suas habilidades de metamorfomago, uma figura curiosa acompanhava Harry por onde ele ia, a gata de Filch, Madame Norra. Inexplicavelmente, ela parecia ter se apegado a ele quando o mesmo a levou na noite de Halloween, evitando assim dela ser a primeira vítima no evento da Câmara Secreta, fugindo de seu dono e seguindo furtivamente pelos corredores do castelo na busca de mais carinho, atenção e presença dominante que Harry exalava por ser uma mutação de feiticeiro com obscurial. Isso gerou momentos divertidos quando Filch sempre surgia no Salão Principal brigando com o diretor sobre alguém ter pegado a gata dele, só para ela ronronar no colo de Harry, sob graça do mesmo que vinha alimentando-a e cuidando junto a Hedwig's, Fyexbolt e Norbert, do qual esse último continuava um filhote preguiçoso e sedentário sem vontade alguma de aprender a voar.
O mês parecia tranquilo, sem relatos de alunos petrificados, somente o aviso sinistro continuará presente: a mensagem da Câmara Secreta ainda escrita com sangue de galinha nos corredores. O professor encarregado da turma de Harry que tomou um puta de um ultimato quando Harry o cortou dessas coisas de feitiços compulsivos para ganhar mais fama e atenção, outrora assustado com Harry, passou inexplicavelmente a observá-lo atentamente e, às vezes, quase o perseguia pelos corredores dizendo querer ajudar Harry a responder às cartas dos fãs e guiá-lo na maior publicidade que Harry poderia alavancar seu nome.
No campo de quadribol quando mais uma aula terminou rápido e os estudantes tiveram a disponibilidade de aproveitar o tempo livre antes da próxima aula para brincar com seus amigos ou ir explorar o castelo, o vento frio de novembro soprava enquanto Harry e o time de Quadribol se reuniam para os preparativos que Harry organizou.
Neville tremia de nervosismo, segurando a vassoura de Harry com mãos trêmulas. Oliver, embora visivelmente frustrado com Harry indo para Sonserina e alegando se aposentar do time de Quadribol após um mísero ano de esporte, estava determinado a garantir que esse rapaz Longbottom fosse aceitável ao time, pois se havia uma coisa mais difícil do que desvendar os mistérios de quem era o Herdeiro da Sonserina, era conseguir fazer Harry mudar de ideia, principalmente quando ele disse convicto que já havia honrado o legado de seu pai e que não estava com vontade alguma de ficar jogando. Um absurdo para Oliver, é claro, mas como ele poderia tentar se pagar de superior a Harry quando o rapaz mais jovem era mais alto, mais musculoso e ainda carregava a porra de uma espada que, quando fincada ao chão, ninguém conseguia levantar.
Ele andava de um lado para o outro, resmungando sobre como a situação da Câmara Secreta estava atrapalhando seu último ano como capitão, pois com o sétimo e último ano chegando, nunca que ele iria conseguir manter a atenção no esporte, não quando tinha os temíveis exames N.I.E.M (Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia) chegando no próximo ano letivo.
- Se mais alguma coisa sair dos trilhos. - Disse Oliver com um tom ameaçador quando quase ocorreu uma guerra no Salão Principal, tendo o diretor dizendo que deveriam cancelar os jogos, e Oliver quase indo quebrar a cara do maior feiticeiro do mundo mágico. - Eu mesmo vou até o escritório do diretor, vou chutar aquela gárgula maldita e forçar Dumbledore a fazer algo pelo bem do Quadribol! Não vou deixar meu penúltimo ano ser lembrado por isso, não com os olheiros chegando e visando novos integrantes para as ligas amadoras.
Fred e George trocaram olhares divertidos, simplesmente acostumados com o temperamento exaltado do capitão:
- Calma aí, machão. - Fred comentou, tentando aliviar o clima.
- Se Dumbledore ouvir você falar assim, pode acabar sendo o último ano de Quadribol para você… e não do jeito que você quer. - George complementou.
Angelina, Katie e Alicia também estavam próximas, observando enquanto Harry orientava Neville mais uma vez sobre o que ele tinha de fazer como apanhador. Angelina fez um gesto de encorajamento para Neville, enquanto Katie deu dicas sobre como melhorar sua postura na vassoura e Alicia agradecia a ele por mesmo não ser mais uma parte oficial do time, ele não iria só os abandonar.
- Oliver. - Disse Harry, cortando qualquer briga do capitão com os gêmeos. - Vamos deixar isso para os mais velhos, deve ser só algum imbecil fazendo caos, pois essa sociedade é entediante demais... Agora, foca aqui que eu vou permitir ele usar minha Nimbus 2000 e, se ele quebrar o presente da Minerva, eu espanco cada um de vocês. - Harry fingiu um olhar ameaçador a todos. - Você não, só foca em encontrar o Pomo de Ouro, não é difícil, mas irá precisar de mais coragem para se movimentar rápido com essa vassoura. - Indicou-o a Neville que estava girando em círculos em volta de todos, notando a grande diferença dessa vassoura para aquela com a qual ele se acidentou no primeiro ano.
Suspirando quando enfim se afastou para deixá-los cuidar do rapaz, logo Harry viu quando tentando se esconder estava um Bardo fingindo naturalidade, pois jurava que viu o rapaz em um lugar, só para depois vê-lo em outro com uma roupa completamente diferente, tendo ele mesmo seguindo Harry por aí para enfim descobrir o mistério do rapaz que sumia e surgia de locais diferentes.
- Tá de férias, rapaz? - Gilderoy riu quando fingia tocar seu instrumento musical.
- Não fode - Harry respondeu com um mínimo riso, pois, realmente diferente do manto escolar que ele usava, estando livre de tudo isso até dezembro, Harry estava andando bem de boa com seu quimono extremamente confortável de treino. - Pelo menos não estão me chamando mais de Lorde das Trevas e tratando Cedric como louco. - Finalizou ele consigo mesmo.
E com isso dou fim a mais um capítulo da Changed Prophecy.
Quis trazer algo mais comum nesse retorno temporal do Harry, a mudança do tempo aqui ocorre igual aos filmes, onde os eventos correm iguais e Harry só não pode se encontrar com sua outra versão, assim ele tem aproveitado esse tempo para dar uma focada mais em si com base em tanto eventos turbulentos, ao mesmo tempo que sua versão normal dos eventos segue estudando, trabalhando e afins.
Mas isso da Gata do Filch não ter sido petrificada, isso vai causar uma mudança, só aguardem.
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Mapa de Narnia:
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-- Cenas Sexuais --
Dágon Garlick:
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-- Personagens Apresentados --
Oliver Wood:
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Fred Weasley:
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George Weasley:
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Katie Bell:
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Angelina Johnson:
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Alicia Spinnet:
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Neville Longbottom:
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Gilderoy Jaskier Lockhart:
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Quimono de Treino do Harry:
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