Após o encontro na casa de Tenten, Sekiro se dedicou a um intenso treinamento. Primeiro, foi ao edifício do Hokage, onde se encontrou com seu recepcionista habitual. Juntos, discutiram várias rotas de missões.
Sekiro decidiu pegar uma missão de escolta para os países menores, que, embora simples, ofereciam uma chance razoável de confronto com ninjas.
Além disso, planejou diversas missões de extermínio de bandidos, tanto no País do Fogo quanto nas áreas de sua missão de escolta. Em uma única sessão, organizou dez conjuntos de missões para otimizar seu tempo.
Assim, ao voltar para a vila, poderia partir rapidamente para continuar seu treinamento.
As missões de extermínio também ofereciam uma oportunidade de pilhar armas e armaduras, que ele poderia usar como materiais em Takao.
Vale resaltar que, após eliminar um chunin da Nuvem em sua primeira missão, Sekiro percebeu que cada oponente abatido rendia não apenas experiência, mas também ouro.
Esse ouro, proveniente de seus adversários derrotados, seria reinvestido em habilidades propriqs e em equipamentos para seu novo fornecedor de armas.
Ainda assim, não satisfeito com seu progresso lento, Sekiro decidiu investir em um cavalo. Ele gastou 1500 ouros em um corcel de guerra.
Um animal de três metros de puro músculo, com pernas grossas, couro marrom escuro e longas crinas negras, o cavalo se destacava dos comuns.
Mas ele não era apenas músculos; seu cérebro era tão desenvolvido que conseguia entender ordens complexas e até mesmo sentimentos. Isso significava que aquele cavalo poderia se tornar ainda mais forte. Através do sistema, Sekiro tinha a capacidade de conferir habilidades e talentos ao seu corcel, potencializando-o para se tornar um verdadeiro aliado em suas missões.
Gyobu Masataka Oniwa certamente morreria de inveja ao ver um animal tão magnífico. Com suas pernas robustas e couro marrom escuro, o cavalo não era apenas uma montaria; era um símbolo de força e lealdade.
Agora, sobre as classes: normalmente, Sekiro escolheria cuidadosamente a classe que iria adotar. Mas, desta vez, o processo foi diferente. Ele selecionou apenas três classes que realmente lhe interessavam: Espadachim, Ladino e Patrulheiro. Essas classes forneceriam a ele talentos e habilidades essenciais, além de pontos de talento, que seriam cruciais em sua jornada.
Para complementar suas escolhas, ele decidiu adicionar mais sete classes de primeiro grau, todas do tipo piro, segundo o sistema. Embora essas classes não oferecessem talentos específicos, habilidades avançadas ou grande potencial, tinham uma vantagem significativa: subiam de nível rapidamente. Classes como Coletor de Corpos, Guarda Costas e Andarilho estavam ali para maximizar a experiência que Sekiro ganharia ao realizar uma infinidade de missões. Assim, ao atingir o nível máximo, ele ganharia três pontos de talento, que era o principal motivo para ter escolhido essas classes.
No último dia antes de sua primeira viagem, Sekiro voltou à loja de Takao para receber suas espadas — isso mesmo, espadas no plural. Ele havia encomendado dez espadas, pois sabia que as de baixa qualidade de Takao não teriam resistência suficiente para suportar as exigências de suas habilidades superiores. Durante as suas missões, as espadas poderiam quebrar, e ele precisaria de substitutos à disposição.
As espadas que ele encomendou eram de melhor qualidade possível, forjadas com atenção aos detalhes e projetadas para aguentar o uso intenso em combate.
"Estas são as melhores espadas que já fiz." Disse o Takao com orgulho, enquanto Sekiro examinava as armas.
Com um plano em mente e os recursos em mãos, Sekiro estava pronto para entrar em uma longa rotina de treinamento intensivo.
...
Três dias depois
*Tum tum, tum! * O som das patas de Arashi ecoava pela floresta, ritmado e intenso. O cavalo corria a toda velocidade entre as árvores, um verdadeiro colosso de três metros desviando com agilidade surpreendente para seu tamanho.
Suas pernas poderosas e musculosas se ajustavam ao terreno, saltando sobre raízes expostas e usando troncos caídos como rampas para pular em meio aos obstáculos da mata.
"Arashi! Pare!" gritou Sekiro, a voz firme acima do som da corrida desenfreada.
O cavalo desacelerou gradativamente até se deter próximo à beira de um penhasco, onde a floresta dava lugar a uma ampla vista do vale abaixo. Sekiro deslizou da sela, aproximando-se da borda.
Ele olhou para baixo e avistou seu objetivo: uma pequena vila, cercada por uma densa névoa, onde figuras se moviam em passos inquietos. Era o esconderijo dos bandidos, um covil que Sekiro e Arashi planejavam eliminar de uma vez por todas.
Retirando um mapa e uma caneta de dentro de suas vestes, Sekiro marcou o ponto. "Alvo 1 localizado," murmurou, fazendo um círculo ao redor de uma caveira vermelha que indicava o local.
Guardando o mapa, Sekiro montou novamente em Arashi, o rosto oculto pelo cachecol, mas os olhos faiscando com determinação. Ele inclinou-se levemente e deu uma leve batida na lateral do cavalo. "O que me diz, Arashi? Pronto para uma entrada triunfal?"
Arashi bufou em resposta, as narinas vibrando, e Sekiro entendeu que a resposta era um sim empolgado.
Com um último olhar ao horizonte, Arashi saltou do precipício, os cascos gigantescos cortando o ar. Eles começaram a queda de mais de 50 metros em direção à vila. Sekiro manteve-se firme, os cabelos e o cachecol chicoteando contra o vento enquanto se preparava para o impacto.
Quando estavam a poucos metros do solo, Sekiro firmou as rédeas e orientou Arashi para pousar.
*Boom!* O impacto foi tão forte que criou uma nuvem de poeira espessa ao redor, anunciando uma chegada quase sobrenatural.
"O que está acontecendo?!"
"Alguma coisa caiu?!"
"Estamos sendo atacados?!"
"Tem alguém ferido?!"
Os bandidos, pegos de surpresa, reagiam confusos, seus olhares frenéticos buscando a origem daquele estrondo. Nenhum deles estava preparado para lidar com um ataque tão inesperado.
Enquanto a poeira lentamente assentava, a figura de um cavalo enorme começou a se revelar. Mesmo após uma queda de tamanha altura, a criatura permanecia ilesa e firme. Seus olhos penetrantes examinavam a cena com uma calma quase ameaçadora.
Em cima dele, uma pequena figura montada se destacava. Sekiro, ainda muito jovem, parecia diminuto comparado ao imponente Arashi, mas havia algo em seu olhar que intimidava qualquer um que o encarasse.
Sekiro, com uma expressão fria e calculista, olhou ao redor, como se estivesse mapeando mentalmente cada inimigo presente.
"Fracos..." ele murmurou, em um tom despreocupado, enquanto pegava sua espada e descia do cavalo.
Com passos firmes e seguros, ele avançou em direção ao bandido mais próximo, fincando sua lâmina com precisão no coração do oponente.
O silêncio inicial foi rapidamente quebrado por um grito de dor, alertando o resto da quadrilha.
"Intruso!"
"Atacar!"
Em segundos, o caos tomou conta do lugar. Mais de trinta bandidos cercavam Sekiro, formando um anel apertado ao seu redor.
No entanto, mesmo em meio a tamanha desvantagem numérica, ele parecia estranhamente calmo.
Sua respiração era controlada, seguindo um ritmi especifico, seus movimentos fluíam como uma dança mortal, um contraste nítido com a confusão e a brutalidade dos ataques dos bandidos.
Sekiro se movia com a leveza de um guerreiro experiente, desferindo golpes precisos, e cada inimigo caía quase sem chance de reação.
Com o campo de batalha à sua mercê, ele não se limitava a se defender: ele guiava o movimento dos bandidos, forçando-os a atacarem em desordem, como peixes apavorados diante de um predador implacável.
Um a um, os bandidos tombavam, e a cada grito, os remanescentes começavam a perder a coragem. Alguns tentaram fugir, vendo que o massacre era inevitável.
Mas Sekiro não permitia que ninguém escapasse. Com uma determinação feroz, ele caçava cada um dos fugitivos, sua espada cortando o ar com uma precisão assustadora.
Ele recusava-se a usar qualquer arma que não fosse sua lâmina, mesmo que a situação poderia ter sido resolvida de outra forma mais eficiente.
Pouco tempo depois, o silêncio dominou o local. A fortaleza dos bandidos, antes cheia de vida, agora era um campo desolado, com corpos espalhados por toda parte e o som ocasional de sangue pingando no chão.
Sekiro então iniciou seu macabro ritual de coleta. Cabeça por cabeça, ele empilhava as provas de sua vitória. Ele também reunia as armas, armaduras, flechas e dinheiro espalhados, formando uma bagagem volumosa, que pingava com o sangue dos bandidos derrotados.
Montando novamente em Arashi, agora carregando sua carga ensanguentada, Sekiro falou com um tom frio e impassível:
"Vamos voltar... preciso depositar isso."
Arashi bufou em resposta, como se entendesse perfeitamente o peso do que havia acabado de presenciar. Então, com um galope firme, ele partiu, deixando para trás o cenário devastado.
Enquanto cavalgava de volta à caravana, Sekiro estava imerso em seus pensamentos.
'Que fracos... que tédio. .. na próxima, usarei apenas uma mão. Talvez assim eles durem mais...'
...
Em uma escolta, Sekiro aniquilou mais de oito grupos de bandidos durante seu trajeto de ida e volta para a Vila da Folha.
Cada confronto era uma demonstração de sua habilidade, e brutalidade momentânea, eliminando todos os vivos na área mesmo que pedissem piedade.
No entanto, ele não passou muito tempo na vila; sua visita foi breve, apenas o suficiente para se preparar para a próxima escolta.
Ao chegar, dirigiu-se rapidamente à forja de Takao, onde depositou toda a sua pilhagem. Os itens coletados eram variados: armas enferrujadas, armaduras danificadas e suprimentos que, desmantelados, poderiam se transformar em materiais valiosos para suas criações.
Com o ouro ganho através da matança, Sekiro decidiu investir em conhecimento. Comprou alguns livros sobre metalurgia mais avançada, um gesto que deixou Takao radiante de felicidade.
O ferreiro sempre apreciou a chance de aprimorar suas habilidades, os livros wue Sekiro o deu eram a chave, e os materiais eram a oportunidade de prática.
Infelizmente, Tenten não estava em casa naquele dia, e Sekiro sentiu um leve desapontamento ao perceber que não poderia interagir com ela.
Contudo, não queria sair sem deixar um presente. Assim, decidiu comprar um manual de armas no sistema, que continha técnicas fundamentais para mais de mil armas distintas.
Ele sabia que isso seria extremamente útil para Tenten, que, a esse ponto, já havia encontrado seu caminho ninja e estava se dedicando cada vez mais ao seu treinamento.
Com a missão cumprida e os presentes entregues, Sekiro se despediu de Takao e saiu da forja. O sol começava a se pôr, e a luz dourada refletia nas folhas das árvores ao redor da vila, criando um cenário tranquilo que contrastava com a violência de suas recentes experiências.
Dois dias depois, Sekiro partiu para sua próxima missão. Ele montou em Arashi, seu imponente corcel de guerra, e seguiu a frente da caravana wue ele devia proteger.
'Espero que eles durem mais dessa vez... talvez eu deva me deixar ser cercado?' Sekiro pensava enquanto refletia sobre seus encontros com os bandidos.
Ele só tem uma coisa a dizer quando pensa nisso... que tédio.
________________________________
<1787 palavras>