Um pacote de balas de leite Coelho Branco caiu repentinamente da mesa, rasgando a embalagem e espalhando algumas balas de leite pelo chão.
Amália pegou as balas Coelho Branco, e involuntariamente se lembrou do rosto extraordinariamente belo do homem. Ela ficou em silêncio por um momento, sentindo que algo estava errado.
Tendo vivido por duas vidas, esta é a primeira vez que ela pensava tão frequentemente em um homem, especialmente em alguém que ela mal conhecia.
Amália olhou para as balas Coelho Branco em sua mão. Talvez fosse por causa desse pacote que toda vez que ela o via, não podia deixar de pensar naquele homem e naquele rosto marcante. Ela tinha que admitir, aquele homem era o mais bonito que ela já vira em ambas as vidas.
Suspirando, ela sempre pensou que a aparência de uma estrela interestelar em sua vida anterior já era bastante boa, mas comparado com ele, era como o céu e a terra.
Na verdade, ela já tinha experimentado uma antes e achou que as balas tinham um sabor rico de leite, não muito macias nem muito duras, nada excessivamente doces, nunca enjoativas. Ainda assim, ela não conseguia encontrar nada de particularmente especial que fizesse alguém gostar tanto delas.
Balançando a cabeça, Amália colocou o grande pacote de balas de volta na mesa, guardou as restantes que haviam se espalhado no seu bolso e então partiu.
...
Os velhos donos de barraca, o gordinho e o magro, olharam incrédulos. Amália, que havia chegado ali há pouco tempo como cliente, num piscar de olhos montou uma mesa semelhante, com a mesma placa.
Ela perturbou o trio estabelecido e tornou-se a quarta dona de barraca aqui, oferecendo reparos de artefatos.
"Irmãzinha, afinal você é uma refinadora," o dono da barraca magra falou com um tom enigmático, lançando um olhar estranho para Amália.
Os refinadores que são capazes de reparar artefatos geralmente são refinadores experientes com muitos anos de prática. Portanto, alguém como Amália, uma jovem refinadora entrando no campo deles e competindo pela sua subsistência, é bastante raro.
"De fato," Amália acenou para eles educadamente, dizendo, "Esta é a minha primeira vez entrando nos negócios. Por favor, me guiem."
Amália colocou o que trouxe na barraca, que não era muito, apenas uma placa, e era isso.
"Isso é bom, jovem, entrar nesse negócio numa idade tão tenra; não é uma visão comum," o dono da barraca gordinho riu.
"O que tem de bom nisso? Montar uma barraca aqui não é sobre quão bonito você é; é sobre habilidade," o dono da barraca magro balançou a cabeça.
"No negócio de reparo de artefatos, o mais importante não é a aparência, é a idade. Quanto mais velho você é, mais os clientes confiam em você."
"Nesse caso, isso significa que o negócio de vocês é o pior?" Amália perguntou.
O dono da barraca magro: "..."