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Isabella Petrov

— Acha que eu me importo com você? Acha que chega aos pés dela? Você não é nada comparado a ela, você é uma vadia desesperada por atenção — Aleksander fala com tanta calma que sinto pena da vadia da minha irmã — Isabella, ela é tudo que de melhor existe no mundo, ela é o calor que aquece as minhas noites frias, ela é como um raio de sol, ela é melhor que qualquer pessoa que existe nessa drogada de mundo, sou eu quem não mereço ela, eu não chego aos pés dela, ela é o meu mundo e se você se atrever a tentar se comparar a ela novamente, eu vou matar você sem exitar — as palavras dele me deixam emocionada, ele realmente está se declarando para mim?

Os olhos de Fiorella brilham de raiva e inveja, ela não esperava que Aleksander fosse contra ela, ela confiou demais na beleza dela. Seu semblante de mágoa e substituído por ira e inesperadamente, ela beija o meu marido. Ele não correspondeu ao beijo dela, mas não rejeitou também, ele só parou e ficou quieto, como se estivesse tentando provar alguma coisa para ele mesmo. Será que ele ainda sente alguma coisa por ela? Cansada de ver uma cena tão grotesca como essa, saio do meu esconderijo e vou até eles.

— Atrapalho? — minha voz sai rouca demais, meus olhos estão acesos demais, estou com raiva e ciúmes.

O desgraçado assim que escuta a minha voz, finalmente toma uma maldita atitude, ele se lembra que é um homem casado, ele impura a minha vadia irmã e levanta as mãos em desespero. Acho bom mesmo que fique desesperada, porque depois que eu acabar com ela, eu vou acabar ele.

— Zayka! Não é o que você está pensando, foi ela quem me beijou, eu não sei o que está pensando, mas saiba que não foi minha culpa, eu juro — Aleksander fala desesperado, como se estivesse assustado.

Ele está se tremendo todo, como vara verde, seria tão engraçado se não eu não estivesse com tantos ciúmes. Ele nem parece o senhor todo poderoso da Bratva, parece um marido medroso e cagão, como se não fosse o diabo que atormentou a minha vida há meses atrás.

— Com você eu converso depois, por enquanto eu quero conversar com a vadia da minha irmã — falo com toda a mim raiva sem expressa nenhum tipo de reação de que estou disposta a perdoar ele.

Aleksander tenta falar algo comigo, mas o impesso, levantando a minha mão, por enquanto, eu quero poupar a minha raiva para uma certa cobra venenosa chamada Fiorella. Aleksander sai do jardim com o rabo entre as pernas, igual a um cachorrinho que foi repreendido por mijar no lugar errado. Fiorella olha para mim com um sorriso macabro nos lábios, ela está satisfeita com o estrago que pensa ter causado, mas eu não vou deixar ela ficar sabendo disso, não vou dar esse gosto para ela. Não vou deixar ela vencer.

— UAU! Irmã, parece que você domesticou ele, mas parece que não foi tão eficaz assim, ou ele não teria retribuído aos meu beijo — ela destila seu veneno com um sorriso debochado.

Ela só fez o que fez, para causar uma confusão entre nós, não vou deixar ela ganhar essa. Eu não sou mais uma criança, sou uma mulher adulta agora, não vou deixar minha irmã malvada ganhar.

— Deve ser triste para você não é? Saber que o homem que você rejeitou por pensar que era feio, é na verdade o marido da sua irmã e que ele não é o que você pensava — provoco com um sorriso mais macabro que o dela, Fiorella engole em seco e dá um passo para trás — Deve doer saber que você rejeitou aquele pedaço de mal caminho, de dois metros, por puro capricho e fofocas — completo com um sorriso mais macabro.

Dou voltas por todo seu corpo, olhando para ela de cima a baixo. Realmente minha irmã é linda, mas nada mais que isso, o que ela tem de bonita e talentosa, ela tem de fútil,  mimada e podre.

— Isso não importa para mim, porque no final de tudo, é a mim que ele quer — ela fala com um sorriso tão grande que por um pouco não perdi a postura.

Ela sabe da paixão de Aleksander por ela, mas isso já não é um problema tão grande como no princípio, está mais do que claro para mim que a paixão de Aleksander por Fiorella já passou.

— Será que ele quer você? Nós duas ouvimos o que ele falou, você nem ninguém chega aos meus pés — falo como se estivesse certa das minhas palavras.

Mas nem eu mesma creio no que estou dizendo, eu não sei o que Aleksander realmente sente por mim. O sorriso de Fiorella vacila e ela treme dos pés a cabeça. Bingo! Eu consegui provocar ela.

— Não importa mais, eu sei que ele me quer — ela berra histérica.

Ela está delirando, sabe que o meu marido não quer ela. Vou pôr só um pouco de lenha na fogueira.

— Sabe de algo, todas as noites ele sussura no meu ouvido o quão eu fui feita para ele, o quão o meu corpo é perfeito — falo em seu ouvido com todo o meu prazer — Ele me toma com gosto, seu pau gigante me deixa arregaçada como você mesma disse, ele me faz chegar às nuvens sem nunca sair do lugar, poxa eu nem sei como ainda consigo andar — falo rindo da cara dela.

Deixo uma Fiorella boquiaberta e imaginando uma série de coisas obscenas. Ela não vai dormir hoje, pensando como é seria estar no meu lugar, o que seria ser a esposa de Aleksander Petrov. Mas tudo só vai terminar na imaginação para ela, porque ela rejeitou ele e agora eu é que sou a esposa e senhora Petrov.

— Cássia, viu Aleksander? — falo ainda com raiva.

Eu estou grávida, preocupada com o meu pai e o desgraçado do meu marido, inventa a desculpa de estar a ser deduzido pela vadia da minha irmã mais nova.

— Está no seu antigo quarto — Cássia fala confusa sem entender absolutamente nada.

É bom que ela não entenda nada mesmo, não são assuntos para preocupar sua mente de criança. Subo até o meu quarto com pressa, disposta a me tornar uma mulher viúva hoje.

— Explique-se eu vou te dar o benefício da dúvida, sou uma boa pessoa — falo numa calma fingida.

Ele ainda está tremendo, não sei o que é pior para ele, eu estar gritando com ele ou fingir que estou calma. Aleksander tenta se aproximar de mim, mas o mantenho no lugar com as mãos levantadas.

— Zayka, eu não fiz nada, sua irmã é quem é louca, eu não fiz absolutamente nada — ele fala desesperado, como se realmente estivesse com medo de mim.

Mas eu não me importo com o medo dele ou se ele fez algo ou não, o importante é que ele não rejeitou o beijo dela, não fez absolutamente nada para se livrar dela, ele ficou parado enquanto ela beijava a boca dela.

— Por quê não empurrou ela quando ela te beijou? — questiono com raiva, Aleksander engole em seco e abre a gravata.

— Eu não soube o que fazer, eu fiquei em choque com a atitude dela, eu sinto muito por isso Zayka — ele fala realmente arrependido.

Mas seu arrependimento não me convence, não é o suficiente para mim. Eu quero mais do que isso.

— Claro que não soube o que fazer, você ainda ama ela — falo frustrada me sentando na cama.

Meu peito dói só de imaginar a possibilidade de ele ainda amar a minha irmã, se isso for mesmo possível eu vou me divorciar e matar o desgraçado com um veneno que jamais encontrarão na face da terra.

— O quê? Como pode pensar isso de mim? Depois de tudo o que passamos, eu não amo Fiorella e nunca amei — Aleksander se sobressalta, sacudindo a minha afirmação, como se fosse uma espécie de doença.

— Ah! Não ama? Então vai me dizer que por acaso me ama, não me faça rir Aleksander — debocho da cara dele. Meu sorriso é substituído na hora por algo mais assustador que isso.

Aleksander fala com força e convicção, sem medo de suas emoções.

— Eu amo, é isso o que você quer ouvir? As três palavras mágicas? Eu te amo Isabella Petrov, minha diabinha — Aleksander sussura olhando para mim como se pudesse transmitir as palavras dele por meio de seu olhar.

Ele simplesmente acabou de falar as três palavras mágicas para mim, ele não se importa com mais nada, ele só quer deixar claro para mim que me ama.

— Você me ama? Ama mesmo? Ou só está dizendo isso para me deixar calma por causa do bebé — Indago surpresa e incrédula, não posso crer que ele está mesmo dizendo que me ama.

— Como pode pensar isso de mim, é claro que amo você, claro que amo Zayka! — ele continua repetindo as palavras para me deixar ciente de seus sentimentos.

— Como? por quê? — Indago ainda incrédula, okay que esperei ouvir isso, por longos quatro meses, mas ainda assim é surpreendente.

— Como porquê Zayka? — Aleksander me abraça e beija meus lábios suavemente — Olha! Eu sei que o nosso começo não foi um dos melhores do mundo, eu sei que no princípio, fui um verdadeiro filho da puta com você, eu sei que não sou alguém fácil de lidar, não sou um cara romântico, nem sei escrever poemas enaltecendo a sua beleza, mas olha para mim, eu estou a sua mercê, eu estou rendido a você, eu não vou escrever canções de verão para você, mas eu sou capaz de incendiar o mundo por você, eu sou capaz de destruir o mundo só para ver um sorriso teu, eu sou capaz de tudo por você. Seus inimigos são meus inimigos, seus amigos são meus amigos, eu até estou disposto a fazer parte do meio social italiano, por você, eu sou capaz de tudo isso, porque eu te amo Isabella Constantine — Meus olhos enchem-se de lágrimas, ele acabou de falar que me ama.

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