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Ultrassom

[02:05:17]

[ESTATÍSTICAS:

Nome: Althea Witt

Idade: 25

Nível: 3 (925/5000)

Vida: 330/500

Espírito: 270/500 (-5%)

Físico: 80 (-5%)

Agilidade: 77 (-20%)

Defesa: 64

Mana: 300

Potencial Físico: B

Potencial Mental: SS+

Habilidades:

Ativas: Nenhum

Passivas: Nenhum

Afinidade Elemental: Madeira, Água, Terra

Títulos: Nenhum

Classificação Geral: S

Estado Atual: Gestando: duas formas de vida, estado enfraquecido ]

Ela jurou nunca mais deixar que seu espírito baixasse tanto novamente.

Althea abriu os olhos depois de 15 minutos de descanso antes de virar a cabeça para a máquina ao seu lado. Foi apenas que ela se deu conta tarde demais de que estava cheia de sangue e seriamente danificada.

Ela sacou sua katana para verificar o próximo cômodo. Eles lidaram com todos os zumbis no corredor que se aproximaram deles, e logo chegaram ao outro quarto de ultrassom.

Contudo, antes deles entrarem, a porta do depósito adjacente se abriu cautelosamente, rangendo até um pequeno ângulo, apenas suficiente para se ver um olho redondo espiando cuidadosamente.

As sobrancelhas de Althea se ergueram, encontrando o olhar diretamente.

Quando a dona do olho percebeu que não eram zumbis, ela visivelmente se animou e abriu a porta.

Mas ela pareceu perceber algo e imediatamente a fechou novamente. Um momento depois, a porta se abriu novamente um pouco, revelando uma cabeça fofa de uma menina com um corte de cabelo na altura dos ombros, que então olhou de um lado para o outro nas duas extremidades do corredor, verificando se havia monstros por perto.

Quando viu que todo inimigo havia sido lidado, ela virou a cabeça para a menina parada sozinha no corredor e abriu a porta completamente.

A menina vestia um uniforme de enfermeira e olhava para ela como se fosse Buda. "Eu.."

"Preciso checar o ultrassom dos meus filhos. Você pode me ajudar?"

A menina parecia estar atordoada, como se pensasse se Althea estava falando com ela.

Ela parecia lisonjeada quando finalmente se deu conta. "S-Sim, claro!" E seguiu Althea para a sala de ultrassom.

A enfermeira continuava lançando olhares furtivos para ela enquanto abria a porta.

As sobrancelhas de Althea se ergueram. "O que foi?"

A menina parecia um pouco apreensiva, antes de reunir coragem para perguntar. "Você matou todos esses zumbis?"

Ela assentiu, e a garota a encarou em admiração e também descrença, enquanto inevitavelmente olhava para a barriga anormalmente grande.

Estava realmente grande, maior do que as que ela havia visto.

Então ela viu um clarão e uma cabeça rolou até seus pés.

Ela gritou com toda a força dos seus pulmões.

Althea rapidamente cobriu sua boca e a arrastou para dentro. "Como você sobreviveu por tanto tempo?" Ela perguntou. Não para ser rude, mas era realmente difícil imaginar.

A enfermeira corou e inclinou a cabeça envergonhada. Podia dizer que foi trancada por uma colega de trabalho bullying?

"Me desculpe."

Althea apenas suspirou e sentou-se na cama. Elas ficaram em silêncio até a enfermeira preparar a máquina e colocar o gel no transdutor.

Vendo a outra menina nervosa, Althea sorriu e decidiu aliviar o clima. "Meu nome é Althea, aliás. Qual é o seu?"

Os grandes olhos da menina piscaram surpresos, antes de soltar um sorriso gentil. Para ser honesta, isso lembrou Althea de Babá. "Sheila. Meu nome é Sheila."

"Ok, Sheila. Podemos ver as crianças agora?"

Shiela, agora muito mais relaxada, colocou o transdutor na barriga e ela encarou a tela. Sua expressão era de espanto. "Gêmeos! Não é de se admirar que esteja tão grande."

Althea olhou calorosamente para seus filhos na tela, flutuando, parecendo tão pacíficos, pequenos e fofos.

Ela estava incrivelmente ansiosa para quando pudesse segurá-los em seus braços.

"Já são oito meses," Sheila murmurou, o tom misturando admiração e repreensão. "Não acredito que você está massacrando zumbis com oito meses de gravidez..."

Althea, porém, estremeceu com suas palavras, "O quê?!"

Sheila se assustou. "S-Sim."

As sobrancelhas de Althea franziram em confusão. "Tem certeza?"

"S-S-Sim."

Althea a encarou, fazendo-a ficar ainda mais nervosa. Logo, a morena se deu conta de que a enfermeira realmente não estava mentindo e só pôde esfregar a cabeça latejante. 

Então, ela pegou outra imagem de ultrassom e a mostrou para a outra menina. Sheila a encarou sem expressão, sem saber o que dizer.

Althea suspirou e apontou para um texto no canto superior direito. "Olhe a data."

Sheila passivamente seguiu suas instruções e seus olhos se arregalaram ao ver. "I-Isso–"

Dois relatórios, a poucos dias de diferença, resultados extremamente diferentes

O que está… acontecendo?

Sheila então olhou para a barriga com um pouco de cautela, se perguntando se uma criatura estranha iria nascer.

Mas ela sacudiu a cabeça no final. Ela viu o ultrassom com seus próprios olhos e devia saber como um humano se parece.

Provavelmente.

Talvez?

Althea observou as mudanças em sua expressão com diversão.

"Eu acho que a força que mexeu com os genes das pessoas fortaleceu os sobreviventes. No caso dos meus filhos, eles cresceram mais rápido."

Sheila assentiu graciosamente, enquanto Fufi continuou olhando a tela, abanando o rabo excitadamente.

Amigos! Amigos! Amigos!

Althea sorriu e acariciou sua pelagem. Depois de um tempo, ela se levantou e saiu.

Percebendo que Sheila a observava, incerta do que fazer, Althea segurou a testa com um suspiro. Realmente um mistério por que essa menina escolheu um trabalho estressante como a enfermagem quando era tão aérea.

"Você sabe alguma coisa sobre o parto?"

"S..sim eu já ajudei em partos naturais e cesáreos antes."

Althea assentiu e continuou andando, parando seus passos e dando à enfermeira um olhar de lado. "Você não vem comigo?"

"Eu?!" Ela exclamou, olhando para Althea de novo para ver se ela havia feito uma piada cruel. "Posso?"

"Não quer?"

"NÃO, eu quero!!" Ela chiou, apressando o passo para alcançá-la.

"Vamos nos limpar." Althea disse e pausou, olhando para a escuridão lá fora da janela.

"Quero saudar o Novo Mundo bem."

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