FUGA

Erika empurrou delicadamente a cadeira, mas fez muito barulho e isso a irritou ainda mais. Então, ela empurrou a cadeira a cada dez segundos e seus ouvidos estavam muito aguçados para detectar qualquer passo deles se estivessem por perto, mas a única coisa que ela ouviu foi a risada louca deles.

Ela continuou empurrando a cadeira até ficar perto da mesa, agora o único problema era como alcançar o chão e pegar a garrafa. Tanto os braços quanto as pernas estavam amarrados. Ela bufou.

Erika então tentou mover as pernas, mas a corda só ficava mais e mais apertada e rasgava sua pele. Ela estremeceu de dor, mas continuou movendo os pés na direção da garrafa até conseguir pegá-la.

Ela levantou os pés para jogar a garrafa no ar, esperando que ela caisse em seu colo. Felizmente, as mãos dela não estavam amarradas atrás das costas, então, ela agarrou a garrafa que pousou com sucesso em seu colo e a usou para desamarrar a corda.