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em busca de mais um podium

Enquanto os fogos de artifício pipocavam nos céus da região, ricardo e margarida estavam deitados em uma esteira no chão de uma varanda, o perfume adocicado de margarida chamava atenção de ricardo, a barriga começava a aparecer e ele acariciava a barriga do seu grande amor, eles olhavam as luzes pipocando no céu, estava ricardo com um sorriso franco no rosto, margarida não se agüenta e puxa com carinho ricardo para dentro de si.

− eu te amo meu gato, consigo entender porque eu amo você meu amor, agora com nosso filho que está para chegar, sinto que foi a melhor coisa que já fiz.

− eu não consigo ficar longe de vocês.

Nesse momento ela puxa ele para dentro dela, o fogo que a incendiava naquele momento fez ela deitar ele ao chão e começou a entender o que estava acontecendo e ricardo não agüenta e naquele momento ele levou-a para dentro de casa e estava tentando entender o que ia acontecer com eles naquele momento.

− meu amor, eu não consigo ficar longe de você meu amor, sempre que estamos perto um do outro meu amor, não quero estar em mais nenhum lugar meu amor. Ricardo sentia o calor do amor subir em seu corpo. 

− eu também não agüento ficar longe de você meu amor, como sinto vontade de estar sempre com vocês meu amor, você é meu homem lindo, eu não agüento viver longe de você ricardo, eu agüento meu amor se vier mais um, eu te amo e estou aqui para fazer você feliz. Margarida estava animada em ter mais de um filho com ricardo.

os corpos suados em cima daquela cama no quarto do barraco, Cícero entra de uma vez e acaba percebendo o que está acontecendo, ele acaba vendo que ricardo e margarida estavam em cima da cama do barraco.

− fiquem felizes ai, eu não vou atrapalhar vocês.

Cícero nesse momento acabou saindo correndo e foi indo para o quintal, ele estava sofrendo e queria muito que fosse de outro jeito e a amiga dela acaba chegando e vendo Cícero do lado de fora.

− o que foi Cícero, o que está acontecendo?

− eu não gosto do que vocês tem cara.

− vontade de ser feliz?

−não é isso Ana, eu sou diferente dos homens que vocês conhecem e que a margarida tem.

− você quer dizer, você é gay.

Ele não pensou duas vezes, ele estava mesmo assim chorando e não parava de pensar naquilo que ela estava dizendo.

− isso mesmo.

−sabe o que eu posso te dizer? Se guarde Cícero, uma hora vai aparecer alguém que goste de você.

− você acha que aparece mesmo? Será que tem alguém nessas fazendas por aqui que goste de mim?

− não se preocupe em ter os ricos Cícero, quem sabe pode ter alguém mais tarde que seja seu de verdade? Espere mais um pouco, tenha paciência.

− quanto tempo tenha que esperar?

− não importe com o tempo que tenha que esperar, mas se foque na sua idade de 31 anos e fique morando por aqui mesmo, faça o seguinte, para onde margarida for, vai um pouco mais a frente.

− então no centro da localidade para onde margarida está indo daqui a oito anos morar, saiba que lá está o grande amor da sua vida, mas espere ate 2001, esse é o ano da descoberta do seu amor.

Nesse momento então Cícero limpou as lagrimas e escolheu que iria estar animado a esperar chegar o ano de 2001 para encontrar o seu grande amor.

Cícero levantou da grama em que estava sentado, terminou de comer um pão com mortadela que estava comendo e se levantou, seguiu ate a casa de novo, ricardo e margarida chegaram ate a varanda do barraco e viram Cícero do lado de fora, ele era um negro alto, olhos azuis cabelos crespos cortado estilo militar, ele olhou para eles e ricardo apenas quis fazer carinho nele, mas Cícero não deixou.

− não, por favor, você tem a sua mulher e eu decidi me guardar para o amor da minha vida.

− quando a gente sair da cidade Cícero, eu quero que venha com a gente para ajudar a cuidar do Rodrigo.

− não margarida, eu já recebi uma proposta para trabalhar com o senhor João branco.

− não Cícero, eu quero dizer quando a gente for embora para outro lugar, não sabemos ainda o que vai ser de nós aqui, sabemos que depois que o Rodrigo nascer, vamos para outra fazenda porque dona Mirtes não vai aceitar a gente trabalhando com os meninos lá ou apenas o Rodrigo.

− tudo bem margarida, eu vou com vocês, porque sei que para onde vocês vão é onde estará o meu grande amor.

Cícero saiu chorando e deitou em sua cama no chão do barraco e foi consolado por Ricardo, mesmo que não tinha a mesma sexualidade de Ricardo, mesmo assim ele iria o consolar porque era seu amigo.

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