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Capítulo 70

Vou até quarto de Alisson que está dormindo, me sento na poltrona ao seu lado, antes de pagar completamente.

"Me encontro diante de uma casa antiga, não sei ao certo mais me parece familiar, caminho em direção a porta que se encontra entre aberta, escudo uma melodia linda, música parece que antiga, entro sem ao menos ser convidado, sigo som da melodia que pretende minha atenção, paro diante de uma varanda ambra, eu vejo uma mulher tocando ao piano com sorriso genuíno em seus lábios, me perco por instantes em sua fisionomia que me parece familiar, e logo Reconheço Heloísa, sei que estou tento sonho muito maluco.

Ela sorri para mim, enquanto seus dedos flutuam pelos teclados, não consigo dar nenhum passo em sua direção, como se estivesse se congelado no mesmo lugar.

A vejo parar de tocar, começa vir em minha direção, eu observo ambiente, mais não reconheço lugar, ela para em minha frente.

- Precisa acordar.

- O que? - Sua expressão e é seria.

- ACORDA AGORA!

- Do que está falando?

- ACORDA! - Ela grita mais uma vez.

Me deixando mais confuso.

- O que?

- ACORDA! ACORDA AGORA!"

Abro meus olhos um pouco atordoado pelo sonho estranho que tive, eu sinto meu celular vibrar em bolso, atendo sem ver o identificador de chamadas.

- School.

- Senhor, ele sumiu. - Escudo voz de Mett.

- Quem sumiu? - Sinto meus batimentos enlouquecerem.

- Cold.

Ao ouvir esse nome todo meu corpo congela, sinto medo me dominar, mais eu sei que preciso manter minhas emoções sobre controle.

- A ordem para não usarem armas está terminada, quero dois grupos preparados, a primeira equipe ficará e a outra me companhara. - Dou minhas ordens antes de desligar.

Deixo Alisson com seus seguranças e vou de encontro com minha família que se encontra na sala de espera, assim que eles me vêem suas expressões mudam para preocupadas mais eu não sei como contar algo assim, ah minha mente têm tantas perguntas sem respostas.

Eu preciso encontrar meu filho, antes que Neyttan cumpra com suas ameaças.

- Jay? - Meu pai se aproxima, eu olho em sua direção sua fisionomia muda completamente tanto lugar medo.

- Eu não sei como mais Neyttan roubou meu filho.

- Filho. - Ele parece escolher as palavras. - Sei que tudo deve está girando em sua cabeça nesse momento mais precisa se concentrar. Cold precisa de você. - Olho para meu pai pouco atordoado mais sei que ele está certo.

- Vou encontra - lo. - Digo com uma certeza súbita.

Vejo diretor do hospital entrando na sala, juntamente com dois médicos e seguranças, seus rostos transmitem preocupações.

- Sr.School.

- Não estou interessado em suas malditas explicações.

- Senhor, eu quero avisar que vamos chamar polícia, e é encontrar seu filho. - Porra! Não posso a riscar vida de Cold, não quando ele está sobre poder daquele louco.

- Não! - Todos os olhares se viram para mim. - Se envolver polícia nisso as chances do meu filho caíram muito. É se eu desconfiar que de alguma maneira os envolveu... Eu vou destruir esse lugar incluindo sua reputação. - Seu olhar puro pânico.

- School e meu dever fazer as coisas dentro da lei. - Ele tenta argumentar mais eu não posso lidar com isso agora.

- Pouco tarde demais para se preocupar com leis. - Tento controlar meu temperamento, mais eu vejo ele dar um passo para trás. - Como pode me explicar sumiço de um bebê que acaba de nascer? Como um estranho entra no berçário sem ser visto? ONDE ESTAVA PORRA DA SEGURANÇA?

- E.. Eu... Não... Sei. - Ele começa gaguejar, me tanto mais raiva.

- Fica longe do meu caminho. - Minha voz saiu áspera até mesmo para meus próprios ouvidos. - Se eu fosse você, começava rezar que Cold esteja bem, porque se algo acontecer com ele. - Simples pensamento me deixa louco.

Não termino de pronunciar as palavras elas não são necessárias.

Eu estou sentido tudo desmoronar ao meu redor, aquele velho vazio voltou com força, eu preciso encontrar meu filho, observo Peter invadindo todas as câmeras, noto Neyttan escrevendo em pedaço de papel deixando no berço de Cold, ele se vira para câmera sorri, como se estive me provocando.

Porra! Ele está jogando comigo, essa coisa toda não passa de um maldito jogo para ele.

Saio correndo vou em direção ao berçário, converso rapidamente com enfermeira que vai até berço pegar pedaço de papel e me entrega, vou até sala de espera onde todos estão, eu sinto todo meu corpo tremer de medo, preocupação, raiva, eu não sei que tipo de nome, eu posso dar minhas emoções que estão caos.

"Se quiser ver seu filho de novo e é melhor seguir minhas instruções, sem joguinhos garoto.

Precisa vir ao meu encontro sozinho, isso significa sem seus cães por perto, melhor não tentar nenhuma gracinha se não ele morre.

Vem para casa garoto."

Releio mais duas as vez o bilhete, eu nunca tive medo morrer muito menos se for por alguém que eu amo, mais se eu tiver que ir sozinho preciso traçar um plano, eu não posso riscar vida dele.

Nem acreditar em Neyttan, eu saio dos meus devaneios com voz de Jasper.

- O que diz?

- Se eu quiser ver o Cold de novo, devo ir encontro - lo sem ninguém. Qualquer outra jogada ele mata meu filho. - Explico ainda meio distraído.

- Sabe que isso uma armadilha, ele vai matar você. - Olho para meu irmão e sorrio.

- Não me importo em morrer se eu puder salvar Cold para mim tanto faz... Mas eu sei que não devo confiar nele, apreendi isso há muito tempo. - Vejo minha mãe se estremecer, pela primeira vez eu noto medo nos olhos do meu pai. - Preciso tentar, não vou conseguir olhar de novo para Alisson, se eu não fizer nada para recuperar nosso filho, muito menos conviver comigo mesmo.

- Volte em segurança. - Escudo minha mãe disser antes de vir me abraçar.

Saio sem disser mais nada, no meio do caminho para o estacionamento começo disser meu plano para Mett.

Todas as vez que eu me tranquei no escritório com meus seguranças, eu fiz vários planos para possíveis ataques de Neyttan, por mais que simples ideia me deixasse louco da vida, precisa ser plástico se houvesse uma chance de Neyttan sequestrar meu filho, tinha que ter uma estratégia para qualquer coisa, eu sei que meu jeito de ver as coisas são de modo negativo mas ao menos pode usar para algo que me destruí por dentro.

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