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Capítulo 31

Vou para parte de trás da casa, começo fumar e vejo fumaça subindo devagar, enquanto reparava na fumaça subindo minha mente vêem lembranças das quais pensei ter me livrado ah anos atrás, aquelas cenas invadia minha mente de todas as formas possíveis.

Isso causou mais memórias, como as ameaças que ando recebendo constantemente, eu sei que fiz muitos inimigos, mais esse em particularmente me deixa louco, o infeliz não deixa nem um rastro, eu preciso pegar ele antes que essas ameaças se finalizem.

Se algo acontecer com minha família por minha causa, jamais me perdoaria, eu preciso saber, quem esse filho da puta.

Olho para céu por alguns instantes e fico imaginando se existe de fato um Deus? Se ele realmente existe porque deixou tudo aquilo acontecer comigo? Por que tive que passar pelo inferno, sem saber me defender direito.

Eu não consigo compreender isso, ouvi falar sobre ele quando era pequeno, eu sei que os meus pais acreditam que ele existe, sempre tentaram nos em caminhar por esse caminho, única que seguiu esse caminho mostrado foi Megan, mais eu e meus irmãos paramos no meio do caminho, mais observo Enzo e eu sei que esta envolvido com Sabrina, uma menina tímida e religiosa, e através dela está creditando nesse Deus.

Jasper ainda têm suas dúvidas, quando a mim simplesmente não consigo acreditar, talvez seja o fato de passar pelo que passei.

Como alguém tão escuro por dentro, pode ser digno de salvação? Se eu tenho algo de bom, se deve a Alisson, mais simplesmente não vejo motivos para acreditar.

Queria tanto ter fé em algo maior que eu, mais sou como Tomé em algumas questões.

Minha alma está se a batendo dentro de mim, como se discordasse dos meus pensamentos, mais quem sabe um dia, eu possa acreditar nesse Deus que ouvi falar e começar acreditar dele.

Sinto cheiro de flores, eu sei que Alisson está perto, logo sinto seus braços em volta de mim, essa sensação melhor do mundo, me viro e a braço, sem disser nada um ao outro, como se o silêncio fosse tudo que precisamos.

Mais minha mente volta me questionar sobre a existência de Deus.

Eu preciso dividir isso com ela.

- Amor?

- Sim. - Ela levanta seus olhos para meus. - O que está passando por essa cabeça em?

- Não sei como surgiu, mais eu comecei me questionar sobre a existência Deus. Você acredita nisso?

- Eu sei que Deus existe neste que era pequena, meu pai sempre nós levava para igreja, e sempre nós ensinou ter fé. É depois da sua morte, eu fiquei perdida e confusa, porque ele acreditou em Deus mais acabou morto. Emma nunca deixou de acreditar nós ensinamentos do papai... Sempre frequentávamos a igreja. Depois da sua morte, isso ficou preso aqui dentro, como se tudo que acreditasse fosse embora com eles.

- Mais é agora? Acredita?

- Amor, eu acho que nunca deixei de acreditar, apenas havia perdido a fé... Deixei minha dor falar mais alto, mais quando você entrou na minha vida, foi como se minha fé estivesse ressurgido. Eu demorei pra percebe isso, mais quem sabe quais são planos de Deus, para todos nós?

- O quer disser?

- Já parou para pensar que talvez, tivemos que passar por coisas horríveis, para que nós podemos estar aqui hoje.

- Espera amor. - Eu estou pouco confuso com que acabei de ouvir. - Como se seu pai estivesse destinado a morrer assim como sua irmã. Pra que nós dois pudesse nós encontramos?

- Eu não vejo dessa forma... Uma vez você me disse que eles deveriam ter cumprindo com seus destinos para que eu pudesse viver meu. Como se tudo estivesse programado para acontecer. Talvez as coisas fossem de outra forma, Talvez eu nunca tivesse saindo do Brasil ou nunca nós encontrasse. Quais são probabilidades disso acontecer?

- Como se estivemos destinados um a outro, eu também ouvi falar nele quando era pequeno mais nunca dei uma chance de verdade para que ele pudesse entrar em minha vida, sempre me achei digno de salvação, mais você está mudando isso também.

Eu digo certo de que algo está começado mudar em mim.

- Não gosto quando pensa negativamente de você mesmo. Isso não é certo.

- Eu sei, obrigado por aparecer naquele pier, me mostrar uma saída nessa cova que se esconde em mim.

Ela me beija com delicadeza, eu correspondo de mesma maneira, ela minha salvação.

- Não pense besteira, estávamos perdidos mais agora nós encontramos um no outro. É eu amo você School.

- Têm razão, te amo minha loira.

A puxei para mais perto de mim, e ataco sua boca com minha, como se tudo sumisse, somente nós dois existisse nesse momento.

Mais somos interrompidos com uma voz muito bem conhecida.

- Vocês não conhecem um quarto não. - Droga! Tinha que ser tão intrometida assim.

- Eu conheço toda a decoração dele. O que quer?

- Mamãe disse para chamar vocês, porque nossos visitantes chegaram... Da próxima vez procura um quarto essa agarração toda muito estranho desse ver.

- Megan! Eu espero que seu namoradinho, não ouse aparecer aqui hoje. Porque se não ele terá sérios problemas.

- Como você sabe? - Por que não deveria saber? Sei disso a meses... Só não fiz nada porque Rafael Percy está sobre meu controle.

- Eu tenho uma memória muito acusada lembra. - Ela acena com cabeça. - Então da próxima vez, não ouse ficar de pegação no elevador de serviço. Porque a minha empresa sempre está monitorada 24/7. É eu sugiro que seu namoradinho tome uma atitude veia falar com seus irmãos, já que nossos pais sabem e aprovam.

- Eu sei que monitorada, só não sabia que em todos os pontos.

- Preciso ter controle de tudo sobre minha empresa, mais fica diga. - Ela saiu correndo, cara dela de assustada foi em pagável. Eu sinto tapa sendo acertado no meu braço.

- Tinha que deixar ela sem jeito, isso não se faz School.

- Amor, eles estão escondendo isso a meses, eu tinha que provocar - lá um pouco. Agora só falta Enzo e Jasper descobrirem, sorte deles que estava muito calma no dia, eu tenho plena consciência que ela tem dezesseis anos, por que se não eu acabaria com essa história faz tempo.

- Certo, mais vê se não vai se meter na vida deles, porque eu ainda lembro no dia que me disse que nossa relação era a dois, é eu garanto que a deles também é.

- Eu não vou me meter, prometo loira. Agora vamos antes que veia outro nós chamar.

Pego na mão de Alisson, nós caminhamos para dentro, assim que entro na sala, eu vejo Mark e Brad arregalar os olhos, eles ficam branco como papéis, me seguro para não rir, eu passo meu braço pela cintura de Alisson, e observo Brad engolir em seco isso muito melhor do que imaginei.

- Boa noite.

- Filho! Essa minha irmã Suzana e seu marido Mark, seus filhos Brad e Catharina, e sua vó Karen... Esse Jay e Alisson.

Observo a velha bruxa do oeste se aproximar com um sorriso falso para mim, tenta me abraçar mais dou passo para trás levanto Alisson comigo, eu estendo minha mão, ela pega relutantemente e depois tal da Suzana tento mesmo e igualmente sua filha, mais eu não permitir que me tocassem.

- Pensei que poderia abraçar meu neto. - Sorrio irônico para ela. Eu vejo os meus irmãos se segurem para não rirem. Eu olho para minha loira que está igualmente aos outros.

- Neto? Eu pensei que não eramos seus netos, ao menos foi isso que disse quando tinha cinco anos. Se bem me recordo disse que não tinha netos bastardos. Ela me olha assustada, e depois para minha mãe com uma certa raiva. - Se está se perguntado se foi minha mãe que me contou a responda é não. Caso não conheça sua própria filha, ela jamais diria isso aos filhos, eu estava na sala quando pronuncio essas palavras.

- Você tinha cinco anos e impossível lembrar das palavras exatas.

- Não! Não é impossível, se você possuem uma memória fotográfica. - Seus olhos se arregalam. - Lembro de muitas coisas que aconteceram que ás pessoas normalmente esquecem mais minha mente não permite que eu esqueça... Então, sim eu lembro exatamente de tudo naquele dia. - Eles me olham espantados como se não acreditassem.

- Isso é incrível... Lembrar de coisas que esquecemos. - Diz Catharina mais ignoro seu elogio.

- Mãe! Vamos comer porque eu estou com fome. - Enzo olha para mim com sorriso enorme em sua face. - Einstein, eu preciso da sua opinião em algo.

- Jantar já está pronto Enzo, e eu vou colocar mesa.

- Deixa que eu vou de ajudar, eu já volto amor. - Elas seguem para cozinha, enquanto eu me sento na poltrona.

- Em que exatamente?

- Eu estou pensando em meu trabalho de conclusão. - Ah, é isso.

- Existe uma variedade de assuntos para ser abortados.

- Sim.- Ele passa mão em seus cabelos. - Mais eu não tenho ideia do que escrever.

- Talvez você devesse escrever sobre tráfico humano. - Ele olha para mim totalmente atento. - Porque ainda existe isso em vários lugares do mundo, principalmente de crianças. Eles são uma organização repugnantes.

- Não posso deixar de concordar com você. - Olho para meu irmão ainda vejo dúvida em seus olhos.

- Por caso já leu no jornal as taxas de violência?

- Não, mais eu já ouvi a respeito. Aceno com cabeça.

- Existe várias formas de violência. - Sinto olhares sobre nós dois, eu não preciso olhar para saber que todos estão aprestando atenção. - Por exemplo, contra as mulheres.

- Pode ser pouco mais específico?

- Estou falando de modo geral como física, sexual, verbal e psicológica.

- Não sei se consigo analisar esse contexto.

- Certo. - Escudo ele bufar de frustração.

- Talvez sobre agressão infantil.

- Como assim? - Em minha mente se passa várias imagens do que passei ao lado de Neyttan. - Jay? - Balaço minha cabeça para imagens desparecer.

- Desculpa. - Ele olha para mim por instantes, logo acena com cabeça. - Esse assunto pouco mais delicado por ser com crianças.

- Eu sei.

- O que você vai abortar e pouco mais específico.

- Tipo o que?

- Em muitos casos não é somente violência. - Ele me encara. - É a definição de física, verbal e a psicológica em 80% se enquadrada sexual, mais existe a rejeição que muitas vezes para uma criança pior parte. Porque ela não entende porque da rejeição? Porque de ser machucada de todas as formas possíveis? Na maioria dos casos essas crianças têm que lidar com seus medos, fome e dor... Si para um adulto já complicado lidar com suas próprias emoções, imagina para uma criança. - Vejo meus irmãos estremecem, eu olho para ao meu redor todos estão me encarando. - Eu disse que era assunto pouco mais delicado.

- Sim. - Ele me olha por instantes. - Estava pensando que quando essas crianças conseguem uma segunda chance. - Ele para de falar... Droga! Eu sei o que ele está se referindo-se. - Como conseguem apagar passado.

- Eu duvido que consigam. - Digo mais para mim que para eles.

- Como assim? - Escudo Kete perguntar.

- Porque ninguém consegue apagar seu próprio sofrimento. - Eu olho para meu pai que me encara. - Por mais que tente ainda existem as marcas daqueles dias ruins, podemos reescrever novas histórias... Ter um novo começo mais ninguém pode apagar passado.

- Mais isso é impossível com memória como sua. - Escudo outra vez Kete dizendo.

- Mesmo se não possuírem uma memória fotográfica, ainda assim existem as lembranças sejam elas em forma de pesadelos ou não... Nem todos conseguem destruir essas lembranças porque faz parte da sua história. - Olho para Kate. - É parte de quem você é. Porque pode ter influência de quem você se tornou.

- Então, eu vou escrever sobre esse assunto em meu trabalho de conclusão.

- Apenas toma cuidado com que pode encontrar. - O alerto.

- Por quê? - Ele me olha confuso.

- Por que você pode estar pisando em dinamites.

- Vou tomar cuidado. - Ele abre grande sorriso. - Eu prometo que vou ir com calma, ainda tenho tempo.

- Certo.

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