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Chapter 17

ALEXANDRA

- O-O que tu queres...?

- Vingança querida. Quem disse que podias fugir de mim? Quem disse que podias fugir de Rochester? Os teus papás ficaram muito preocupados. - ele esboça um sorriso maléfico - Já vi que andaste a brincar ao túnel e camião outra vez - fala olhando prá minha barriga - e não foi comigo.

- Não te interessa o que faço ou deixo de fazer! A vida é minha e eu faço o que quiser!

- Ah interessa me sim. Afinal tu és minha e sempre serás! Esqueceste te do filho que iamos ter juntos? - continua a falar no mesmo tom

- Qual filho? Aquele que tu fizeste em mim quando eu ainda era menor? Aquele que o mataste mal soubeste da sua existência? Sim lembro me muito bem! E também me lembro que quase me mataste junto com ele!

- Ah por favor não exageres! Eu só te dei uns tapas.

- Uns tapas? UNS TAPAS MICHAEL!? TU ESMURRASTE ME! TU ENCHESTE ME DE PONTAPÉS! TU ABRISTE A MINHA CABEÇA! NÃO DESCANSASTE ENQUANTO NÃO DESMAIEI! ISSO FORAM TAPAS MICHAEL!?

- Isso é tudo invenções tuas. Não é possível te lembrares de uma coisa que aconteceu á cinco anos atrás.

- Eu não sou como tu que tens memória de Dóri. - ele dá me um tapa

- Retira o que disseste!

- Não retiro porque é verdade. Tu só te lembras do que te interessa!

- Tal como tu!

- Não Michael! Eu lembro me de tudo! Até daquilo que eu quero esquecer pra toda a eternidade mas não dá! Tudo o que aconteceu entre nós dois vai sempre ficar na minha cabeça pra todo o sempre! E isto é culpa minha porque não fugi das tuas mãos sujas a tempo! Vai te embora AGORA!

- Eu vou embora. Mas tu vens comigo pra Rochester!

- Não! Não tens esse direito! Tu não me és nada! Tu fazes parte do meu passado!

- Ah é? E então como estou aqui se faço parte do teu "passado", Alê?

- Eu não sei porque queres vingança, mas também não vou voltar pra aquela merda de cidade e prás tuas mãos pra tirares de mim a minha criança OUTRA VEZ!

- Não te preocupes. Não vou tirar de ti a tua criança. Esse feto só não vai saber quem é o verdadeiro pai dela - franzo o sobrolho.

Tomo coragem e dou lhe um tapa com tanta força que ele quase cai pra trás. Não sei de onde veio esta força mas deu resultado, ou pelo menos deu enquanto eu não o vi recompor se e tirar uma arma do bolso de trás das suas calças de ganga.

"Meu deus Colin aonde estás?"

- O que v-vais fazer...?

- Não sei. Depende de como te comportares. Agora sê uma boa menina e vai até á porta. - fala apontando a arma pra mim.

- Não!

- Obedece Alexandra!

- Já disse que não vou! - falo andando pra trás

Paro quando sinto o frio da parede nas minhas costas.

Ele vai se aproximando continuando com a arma apontada pra mim.

- Vai. Agora!

- E-Eu disse que não vou!

- Tens certeza disso Alexandra?

- Toda a certeza do mundo...

- Ok

Caio de joelhos e ponho a mão no meu ombro quando sinto uma bala o  perfurar e o som do disparo ecoa pela casa.

- COLIN!!!!