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chegada

A rua ainda estava movimentada com a festa ao longe, mas em ruas vazias, vinha a Assistente, arrastando Loko Sempai pela mão. Ele vinha resmungando enquanto tentava acompanhar o ritmo dela, a enorme espada de madeira presa às costas balançando a cada passo.

ASSISTENTE (puxando Loko com força): "Anda logo, leitinho! Eu não tenho o dia todo! Parece uma lesma!"

LOKO (resmungando): "Eu ainda tô cansado daquela noite que tive que te ajudar..."

ASSISTENTE (parando para olhar para ele com um sorriso provocador): "Isso não é desculpa! Eu só te dei um beijinho, e você já cansou?"

LOKO (corando e desviando o olhar): "Não tava falando disso!"

ASSISTENTE (curiosa, enquanto voltava a andar e puxá-lo): "Tá, tá... me diz aí, leitinho, por que você tá carregando essa espada? Aposto que é isso que tá te deixando lento."

LOKO (argumentando, ainda tentando acompanhá-la): "É espadão, e não é isso... Ela é leve, na verdade. Eu só estou cansado."

ASSISTENTE (parando de novo e analisando a espada com uma sobrancelha arqueada): "Nossa! Você é um baita pervertido, sabia? Andando por aí com uma ferramenta tão grande na mão, assim, à luz do dia!"

LOKO (completamente vermelho): "E-e-ei, o que isso tem a ver? Um homem não deve andar desarmado, e do jeito que você fala ficou parecendo outra coisa... Dá pra soltar minha mão?"

ASSISTENTE (sorrindo maliciosamente e apertando mais a mão dele): "Claro que não! Então quer dizer que você pensou em outra coisa, né? Sabia que você só tem cheiro de leite, mas longe de ser inocente!"

Ela parou abruptamente e virou-se para ele, ainda segurando sua mão. Seu olhar mudou, mas o sorriso travesso ainda estava lá.

ASSISTENTE (voz calma e provocativa): "Sabe, pode soltar minha mão, Sempai. Assim vai parecer que somos namoradinhos..."

LOKO (nervoso, tentando se justificar): "Mas foi você que saiu me puxando!"

ASSISTENTE (rindo e desdenhando): "Um homem não pode andar desarmado, né? Até parece que esse espadão de madeira faz algum estrago!"

LOKO (envergonhado, falando baixo): "Não é qualquer madeira..."

ASSISTENTE (encarando com um sorriso debochado): "Ah, eu sei, eu percebi pelo volume na sua calça."

Loko ficou completamente sem palavras, seu rosto parecendo que ia explodir, enquanto ela simplesmente soltava a mão dele e seguia à frente rindo. Ele ajeitou a espada e continuou atrás dela, murmurando.

Loko Sempai(sussurrando): "Maniaca!"

O salão principal da guilda estava preparado para receber os homenageados. Tudo estava impecavelmente organizado, e a equipe aguardava em posição. Loko Sempai agora estava atrás do balcão, ainda um pouco atordoado pela caminhada. Assim que os Titãs, Lorde Bukkake e seus acompanhantes entraram, a atenção de todos foi imediatamente para eles.

Loko serviu hidromel aos aventureiros enquanto tentava manter a compostura. Quando chegou a vez de Toba Grand, o espadão enorme que o guerreiro carregava fez Loko engolir em seco.

LOKO (tentando ser cortês): "É uma honra servir vocês... É, é incrível estar tão perto de aventureiros lendários."

Toba Grand apenas acenou, enquanto Xana, sempre educada, agradeceu com um sorriso discreto. Já Pikanoku, observando Loko com um olhar analítico, ergueu o caneco antes de dizer:

PIKANOKU: "Você é aventureiro? parece ter potencial. Continue assim, garoto."

Loko quase deixou cair a bandeja com as palavras dela, mas a assistente logo o chamou para o canto.

ASSISTENTE (provocando): "Ei, leitinho, não se derrete só porque uma Titã te deu um elogio, tá bom?"

LOKO (corado e sem jeito): "E-eu não me derreti! Só achei... inspirador."

ASSISTENTE (sorrindo com malícia): "Inspirador? Tá querendo subir na vida, hein? Quem sabe um dia vira um Titã também. Acha que consegue?"

LOKO (determinadamente): "Se a Xana conseguiu, eu também consigo. Ela começou como bagageira, igual a mim."

ASSISTENTE (dando um tapinha no ombro dele): "Ah, fofinho. Boa sorte com isso. Mas por enquanto, volta lá pro balcão. Ainda temos trabalho."

Ao saírem, Lorde Bukkake parou na porta-armas da guilda, onde as espadas dos visitantes estavam guardadas. Algo chamou sua atenção: um espadão de madeira pregado na parede. Ele ficou ali por alguns instantes, analisando a arma, até que a piriguete Sempai, gerente da guilda, se aproximou.

PIRIGUETE (atenta): "Milorde, algo o incomoda?"

BUCKKAKE (olhando para ela com curiosidade): "Não, nada me incomoda. Mas essa espada... É um objeto peculiar."

PIRIGUETE (sorrindo): "Ah, ela é de um novato bagageiro da guilda. Realmente, é um espadão peculiar."

BUCKKAKE: "É daquele jovem de cabelo verde, correto?"

PIRIGUETE: "Sim, boa observação. Ele é chamativo, mas..."

BUCKKAKE (interrompendo): "Curioso... Parece familiar. Algo nesse espadão... não sei, talvez uma réplica de algo importante."

Piriguete arqueou a sobrancelha, mas antes que pudesse questioná-lo, o lorde virou-se e saiu sem dizer mais nada, deixando-a intrigada enquanto apressava o passo para alcançá-lo, ela novamente olhou para o espadão e ficou pensativo sobre o que teria de tão importante naquela espada tão inútil de um garoto estranho.

Piriguete (pensativa): "Talvez eu não seja refinada o suficiente para perceber meros detalhes!"

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