Capítulo 2: A Sede de Sangue

A noite em Nova Orleans era envolta em mistério e perigo. Daniel, agora plenamente consciente de seus novos poderes, sentia a sede de sangue pulsando dentro dele, uma força que poderia facilmente se transformar em um desejo insaciável. No entanto, ele sabia que tinha o controle, uma habilidade que lhe permitia canalizar sua natureza vampírica para combater aqueles que ameaçavam a paz da cidade.

Enquanto explorava os becos escuros, uma sensação de inquietude tomou conta dele. Os rumores de vampiros tramando contra os Mikaelson e atacando bruxas ecoavam através das sombras. Daniel sentiu uma onda de determinação percorrer seu corpo. Ele não poderia permitir que aqueles seres malignos continuassem seus planos. Com os poderes de Alucard, ele se tornara um predador, implacável e ágil.

Seguindo o cheiro do sangue, Daniel encontrou um grupo de vampiros, suas presas expostas e seus olhares famintos. Eles cercavam um grupo de bruxas, suas magias falhando em deter a fúria dos atacantes. O coração de Daniel pulsava com a expectativa da batalha. Ele se lançou na briga, um borrão de sombras e lâminas, sua presença era como um pesadelo materializado.

Os vampiros, surpresos com a velocidade e a força de Daniel, tentaram atacá-lo, mas ele era um mestre em combate. Com um movimento fluido, ele desferiu golpes mortais, suas habilidades muito além do que qualquer vampiro comum poderia imaginar. A cada ataque, a sede de sangue se transformava em um prazer quase eufórico, mas ele se manteve focado. Não era apenas um desejo de matar, mas uma missão para proteger.

Quando os últimos vampiros foram derrotados, Daniel se virou para as bruxas, que observavam com medo e desconfiança. Seus olhos brilhavam com uma mistura de alívio e temor. Elas sabiam que ele era mais poderoso do que qualquer um que já enfrentaram. No entanto, a incerteza as levou a tentar manipulá-lo.

"Você não precisa ser nosso inimigo, poderoso Alucard," uma das bruxas disse, sua voz trêmula. "Podemos oferecer-lhe muito mais do que essas criaturas. Junte-se a nós e nós lhe daremos poder além de sua imaginação."

Daniel sentiu a manipulação nas palavras dela. Ele havia lido histórias sobre bruxas enganadoras, e sua intuição o alertou do perigo. A raiva começou a borbulhar dentro dele. Se ele não tivesse os poderes de Alucard, poderia ter caído na armadilha. Ele não era um tolo; ele sabia que a força exigiria não apenas poder, mas também sabedoria.

Com um movimento rápido, Daniel invocou a habilidade de regeneração de Alucard, sentindo sua essência vampírica fluir como nunca antes. Ele se lançou contra as bruxas, sua presença era uma tempestade de fúria. Elas tentaram conjurar feitiços, mas ele era mais rápido, mais forte. Em um instante, a luta estava decidida. As bruxas, que tentaram ludibriá-lo, agora enfrentavam o destino que haviam escolhido.

Quando o último grito ecoou pela noite, Daniel ficou parado entre os corpos caídos, o cheiro do sangue fresco preenchendo o ar. Ele respirou fundo, sentindo a adrenalina e o poder que emanava dele. Nova Orleans era um campo de batalha, e ele estava determinado a se tornar o guardião dessa cidade. Os vampiros e bruxas aprenderiam rapidamente que ele não era apenas um novo jogador no tabuleiro; ele era um predador implacável, e qualquer um que cruzasse seu caminho enfrentaria as consequências.

Com a lua iluminando seu caminho, Daniel partiu para a próxima aventura, pronto para enfrentar o que quer que a noite lhe reservasse. Ele havia renascido como Alucard, e sua jornada apenas começava.