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Observada

Assim que chegaram, Swon desceu da bicicleta e Inari o acompanhou, descendo do bagageiro.

O portão era grande, feito de metal, ele também estava desgastado, sua pintura preta estava descascando.

A mansão era rodeada por um muro coberto por flores vermelhas e plantas trepadeiras rodeando o muro, havia vários crisântemos.

Deixando a bicicleta no suporte, andou alguns centímetros e abriu o portão com uma chave que tirou do bolso.

O portão rangeu, Inari, que estava com as mãos para trás juntas, ficou um pouco ansiosa para ver a mãe dele.

Fazia um tempo que ela não via os pais dele, o pai do Swon sempre viajava e era muito importante na política regional e do país, sendo também chamado para outros países do continente real.

Ele pegou em sua mão e sorriu para ela, segurando a bicicleta pelo guidão na mão esquerda.

Inari relaxou e o acompanhou, os dois passaram pelo portão e Swon repetiu o processo deixando a bicicleta no suporte e fechando o portão.

O caminho até a mansão era uma estradinha de terra que levava até a mansão.

A mansão era antiga, feita de madeira bem preservada, com telhas e adornos orientais.

O local era muito bonito, com árvores bem podadas e um longo jardim, com cercas e um riacho artificial com várias carpas e outros peixes que Inari não reconheceu.

Algumas árvores com folhas da cor carmim se destacaram no quintal, postes iluminavam os cantos.

A área do quintal era enorme, mas pelo visto o número de funcionários tinha caído bastante. Inari pensou enquanto seguia Swon em silêncio.

Inari lembrou de como Swon era ocupado quando criança, não era surpresa ele saber lutar, sua mãe sempre quis preservar sua linhagem e respeitar seus ancestrais, graças a isso nunca quis mudar muitas das regras que seguia.

— Você ainda toca piano? Tocaria para mim.

Surpreso, assente com a cabeça. — Seu pedido é uma ordem, minha princesa. — Inari sorriu, esquecendo a tensão.

Quando não estava disponível para brincar, Swon estava sempre tocando piano ou aprendendo algo novo por ordem de sua mãe.

Inari escutou poucas vezes ele tocar alguma coisa, mas sempre que podia escutar era mágico e acalmava seu coração, não seria diferente agora.

Empurrando a bicicleta, Inari ainda o acompanhava, até desviarem o caminho para uma casinha de madeira que era usada como depósito.

A porta estava destrancada, assim que Swon a arrastou para o lado, ela se abriu. A visão era de poeira e um pouco de bagunça, vários itens antigos estavam lá, até mesmo cavaletes e tintas recentemente usadas.

Inari também pode ver alguns itens religiosos de xamãs e sacerdotes guardados em caixas de madeira roxas com tampa de vidro.

Swon colocou a bicicleta dentro do depósito improvisado e o fechou, colocando antes um pano branco em cima de sua bicicleta.

Inari sentiu um arrepio no ar, era como se estivesse sendo observada.

Uma voz áspera e seca chamou o nome de Swon. Inari olhou para de onde vinha a voz e viu olhos dourados e uma antena surgindo da sombra.

O cheiro era doce, mas mesmo assim algo a fez tremer e instintivamente pegou na mão de Swon.

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