Os Amigos POV:
Veem quando Eros vai com dois homens para o mandap, Tia e Amitabh já começam a esclarecer algumas coisas para eles, como por exemplo, comentando que os dois homens que acompanham o Dulhan são sacerdotes, Pandith e Brâmane.
Logo depois entram Ronaldo, Vilma e Junior, acompanhados por vários servos que carregam bandejas em suas mãos.
Em seguida, para o susto de todos, os Imperadores entram e sentam ali, junto com os noivos, seus pais e sacerdotes, no mandap... mas o que eles fazem aqui?
É o que todos se perguntam, mesmo sabendo que devem ser manter em silêncio.
Um dos sacerdotes, diz alguma coisa, que é prontamente traduzida.
— Senhor Ronaldo, já pode dizer o motivo que o trouxe até aqui.
— Ué, vai dizer que eles não sabem por que estão aí? – Samara é rápida ao dizer, Gislaine ri e Dani manda que elas se calem.
Então Ronaldo se pronuncia em hindi, os tradutores começam a fazer seu trabalho.
— Viemos aqui para expressar publicamente o nosso interesse em unir as nossas famílias através de uma aliança para o casamento do Eros com a Weenny.
— Puxa vida a família do Eros era necessária agora. E por que os Imperadores estão aí de novo? Como se participassem também... - Melissa pergunta.
— Eles são os governantes, foram convidados pelos noivos e decidiram vir, como podemos saber o motivo? Precisam ter os lugares de honra. – Tia diz.
Elas parecem ter finalmente entendido que os Imperadores vão e fazem o que querem, começam a pensar que mesmo sendo tão poderosos, são tão curiosos como qualquer pessoa comum.
Lá do outro lado a dúvida é a mesma.
— Agora estou sem entender, a família do Eros não pode vir, mas os Imperadores vieram participar por quê? – Victor pergunta.
— Eles têm livre acesso e vão aonde quiserem, decidiram aceitar o convite dos noivos e vir, como podemos questionar? – Amitabh diz.
— Notem que todos eles estão com expressões tensas e preocupadas, isso só pode ser a presença dos Imperadores. - Filipe diz.
O tradutor concorda, afinal ninguém jamais se sente à vontade diante do temido Imperador Himanshu.
— Por que seria diferente disso? Pensaram que Eros e Weenny podia ter alguma intimidade com os Imperadores? É uma relação distante e cordial apenas. – Amitabh diz, espantado com a sua incrível habilidade de mentir.
A cerimônia continua com a entrega de presentes para o Eros.
— Ah, finalmente algo que sabíamos que ia acontecer, mas tenho uma dúvida, o que Eros vai fazer com essa espada? Ele nem sabe usar algo assim. – Enzo sorri e diz.
— Vilma acabou de dizer para Eros receber esses presentes como uma prova de que o apreciam, na realidade estão cumprindo o protocolo indiano para o shádi, se você diz que ele não sabe duelar, então Eros pode apenas guardar a espada como recordação desse momento. – o tradutor diz.
...
As mulheres também comentam sobre os presentes recém recebidos.
— Oh, que horror! Ele ganhou uma espada. – Samara diz, assustada.
— O que ele disse? O que Eros disse? – Gislaine pergunta.
— Que ele recebe os presentes com gratidão e que se sente afortunado. – Tia explica.
— Ai que lindo. – Marília suspira e diz.
Um dos sacerdotes pede que todos se sentem, avisa a Tia.
— Ah finalmente, pensei que íamos ficar em pé para sempre. – Samara resmunga.
Logo depois o Imperador diz algo que os amigos ficam curiosos para saber, mas é traduzido de forma diferente.
— Louvo a vontade de vocês de fazer um casamento entre Eros e Weenny aqui na Índia, ficamos felizes por terem escolhido nosso país e nossas tradições para firmar a aliança entre as duas famílias. – Tia diz.
Tia e Amitabh ficam receosos por distorcer tanto as palavras do Imperador, mas pelo menos receberam autorização para isso, então não serão castigados.
— Ai que legal o modo como os Imperadores estão tratando os dois, muito simpático. Mesmo assim continuo com medo deles. – Iara, inocentemente, diz.
— Quem não ficaria? - Vivian pergunta.
Já as palavras da Imperatriz são traduzidas quase ao pé da letra.
— Gostaria de ver a noiva, ela veio a este encontro, não é?
— Que chique. Ela quer ver a nossa amiga. - Carol sorri e diz.
Os tradutores avisam que o sacerdote recomenda que a Weenny entre e Vilma pediu que ela venha.
— Mas por que tanta cerimônia para a entrada dela? - Tatiane pergunta.
— Apenas os pais dão ordem aos filhos. – Tia responde.
— Você é casada, não é, Tia? Você também teve o Sagai? - Maria José pergunta.
— Sim, eu tive. Mas para nós, os indianos comuns, essa cerimônia é muito simples, é uma breve reunião entre os noivos em potencial e seus familiares, para que possam discutir as qualidades de seus filhos, despertando o interesse dos pais no casamento, geralmente o casal mal se olha, não trocam nenhuma palavra, apenas concordam com tudo o que seus pais dizem. - Tia responde sorrindo e com certo saudosismo.
Os amigos ainda tentam acostumar-se com os costumes e tradições indianos, tão diferentes dos brasileiros, estão dispostos a aprender tudo o que for possível.
Weenny entra com a cabeça coberta pelo pallu, parece muito tímida com tantos olhares dirigidos a ela, cumprimenta os sacerdotes e recebe a permissão para cumprimentar os Imperadores.
Eros e Weenny estão sentados distantes um do outro e mal se olham. De repente o Imperador se pronuncia novamente, todos olham para seus tradutores.
— Façam os mapas e o estudo astrológico dos noivos para que eles possam prosseguir e finalizar essa aliança conforme manda a tradição.
— Como estão sendo bem tratados Eros e Weenny aqui. Se eu tivesse tanto dinheiro também ia querer me casar neste país. – Eduardo diz e Gislaine fica com as bochechas coradas.
— Os sacerdotes vão atender imediatamente a ordem do Imperador. Vejam, Ronaldo está convidando a todos para a festa. Mas antes devemos ver e participar da puja que o Pandith fará agora. – os tradutores avisam aos grupos.
Todos os amigos mantêm uma postura respeitosa, já que não conhecem a puja desse cerimonial, essa parte é bem breve, dura apenas alguns minutos e então o ritual é dado como concluído.
Eros, Weenny, Ronaldo, Vilma, Junior e os sacerdotes vão saindo do salão do cerimonial, devem estar indo para a festa.
Alguns funcionários uniformizados aparecem e começam a orientar o deslocamento dos amigos e convidados, os levam até um longo e elegante hall, seguem caminhando até o salão de festas, fazem questão de observar cada detalhe, ambos os ambientes são decorados em tons de bege e dourado e com carpetes indianos cobrindo toda a sua extensão, grandes lustres e pequenos aparadores os enfeitam.
Ficam admirados com a beleza deste ambiente em cada pequeno detalhe, é um salão digno de nobres, com pilares e esculturas, um enorme lustre central, carpete em tom claro, muitas mesas espalhadas por todo o ambiente, mas suas cadeiras parecem poltronas, castiçais enfeitam muitas mesas, além de pequenos arranjos de flores brancas.
Ouvem a animada música indiana, logo veem os músicos posicionados no palco, os tradutores fazem questão de mostrar outras coisas que os padrinhos e madrinhas ainda não estão vendo.
— Vejam aquela mesa, é especial para os noivos, assim eles poderão se alimentar com um pouco de tranquilidade. – Amitabh diz e aponta para o local.
Todos ficam admirados com a pequena mesa, muito bem decorada, com flores e tons de branco, bege e dourado.
— Olhem para as extremidades do salão, vocês vão ver as mesas com alimentos doces e salgados, além das bebidas e do bolo. – Tia avisa, todos olham e sorriem.
— É tudo tão lindo, parece um sonho. – Mayara diz e sorri.
— Vejam, Eros e Weenny estão indo para a mesa deles, mas a família da Dulhana também tem uma mesa especial, aquela da frente. – Vivian diz.
— E vocês também tem mesas especiais em pontos estratégicos. – Amitabh diz e vai apontando para as mesas nas extremidades do salão, para que fiquem em volta dos convidados, entendem rapidamente a estratégia da cerimonialista.
Padrinhos e madrinhas vão para suas mesas, todos os lugares têm seus nomes demarcados, veem que os garçons estão circulando por entre as mesas, servindo-os de todo o tipo de comida e bebida.
Eros e Weenny levantam e circulam pelo salão, de certo para ajudar os pais dela na missão de recepcionar os convidados e deixá-los a vontade.
Os padrinhos questionam Amitabh se devem fazer o mesmo, mas o tradutor diz que por hora não é necessário.
Os Imperadores não são vistos desde a conclusão da cerimônia, isso deixa o ar mais leve e mais alegre.
A festa está realmente agradável, mas sabem que em breve terão que partir para a próxima cerimônia, são muitos os compromissos desse shádi.
Procuram pelos noivos, mas não os encontram, perguntam aos tradutores, que aproveitam para explicar sobre o próximo ritual, a puja para o deus Vishnu, que será em um novo local, um templo hindu.
Precisam retornar ao hotel para vestir algo mais apropriado para a próxima cerimônia, percebem que alguns convidados também estão se preparando para partir, todos querem se preparar e chegar com antecedência, não há uma só pessoa que aceite perder algo desse evento tão grandioso.
Antes da próxima cerimônia, os tradutores se aproximam de seus grupos, são cuidadosos e detalhistas, sempre se esmeram para fazer um bom trabalho, fazendo questão de dar instruções a todos, em especial Amitabh e Tia com os padrinhos.
— A cerimônia a seguir será uma puja, que são orações e sempre precedem eventos importantes, um deus hindu é invocado para que protejam e abençoem o evento. Neste caso, os noivos e os pais irão fazer pedidos e agradecimentos por essa aliança entre as famílias, cujo desejo foi expresso por meio do Sagai. - os tradutores dizem.
Todos ouvem com atenção e algumas pessoas têm a mesma dúvida.
— Qual roupa devo usar e o que não devo fazer.
— Para pujas é recomendado que usem saris de cor clara, sem muito brilho ou bordados e poucas joias, os deuses devem chamar mais atenção do que seu povo. Vocês podem fazer pujas e levar oferendas para o deus Vishnu, que será cultuado desta vez. Não devem falar alto, mulheres e homens ficarão no mesmo ambiente, porém em lados opostos. - mais uma vez os tradutores explicam.
Os padrinhos vão embora, desta vez não precisarão caminhar até o hotel, os tradutores requisitam o micro-ônibus para leva-los.
Em poucos minutos chegam ao hotel e vão direto para suas suítes, cerca de uma hora depois todos estão prontos.
Convidados, padrinhos, madrinhas, parentes, amigos e imprensa seguem ao mesmo tempo e em muitos carros para o templo escolhido para a puja para o deus Vishnu.
Param em um certo ponto do caminho e veem quando um palanquim passa por eles.
— Será que é quem estou pensando? - Dani pergunta.
— Se pensou na Dulhana... é ela sim. - Tia, sorrindo, responde.
Seguem caminhando, logo na entrada é possível ver uma enorme estátua do deus Vishnu, o templo está completamente decorado, flores desde o topo até a escadaria, logo que chegam as portas são abertas e os sacerdotes os recebem, vão caminhando para o interior do templo e se encantam com a beleza da sala de orações e logo notam um sacerdote que parece fazer algo diante do altar onde há uma estátua de Vishnu.
Veem Weenny entrar, ela está com uma bandeja nas mãos e as seis caminham atrás dela com outras bandejas.
De repente veem Eros, ele caminha na direção do altar com uma bandeja, os tradutores dizem que são oferendas para o deus Vishnu.
Ambos se põem a arrumar o altar com respeito e reverência.
— Não devemos trazer oferendas também? - Michele, quase em um sussurro, pergunta.
— Não trouxemos nada! - Ricardo diz com certa inquietude.
Amitabh e Tia sorriem e os fazem ver uma grande mesa com várias bandejas e itens que podem ser ofertados neste ritual.
— Cada um de vocês, vá e pegue a oferenda e levem ao altar, logo após a família da Dulhana. Esses itens estão aí com o propósito de ajudá-los. Podem ir. - Amitabh diz.
Os padrinhos respiram aliviados e vão fazer como foram orientados, cada um deles pega uma bandeja e escolhe os itens que desejam levar ao altar.
A família da Dulhana, os padrinhos e os indianos presentes depositam suas oferendas diante do altar e se mantém em silêncio diante dos sacerdotes, todos estão se acomodando para que a puja possa ser iniciada.
Weenny Alves POV:
Depois da festa, as sudras organizam tudo para o meu retorno ao palácio.
Vou imediatamente para o banho, logo depois sigo para o quarto de vestir, escolho uma lehenga* branca com bordados prata, uso joias pequenas e discretas, o mínimo possível para a minha posição, afinal estou indo para uma puja, as servas me ajudam em tudo, penteiam meus cabelos, que serão mantidos soltos, fazem a maquiagem. Uma hora depois estou pronta.
Faço questão de preparar uma bandeja com as oferendas que levarei ao templo.
Quando tudo está pronto, os servos trazem o palanquim, os soldados da guarda Imperial se posicionam e saímos logo em seguida.
No caminho final para o templo, vejo através de uma fenda na cortina do palanquim, convidados, amigos e padrinhos fazendo o trajeto a pé.
O palanquim para, puxo o pallu para cobrir o rosto, saio com a ajuda de Nimat, pego a minha bandeja e sigo pelas escadarias do templo, com uma postura respeitosa por estar em um lugar sagrado.
Caminho até o altar, pelo local reservado a mulheres, deixo as minhas oferendas para Vishnu. Olho discretamente para o lado e vejo que o meu Principe faz o mesmo.
Minha família, nossos padrinhos e mais alguns homens e mulheres trazem oferendas de todos os tipos, frutas, tecidos, lamparinas, doces, dinheiro e comidas diversas.
Os Brâmanes e Pandith pegam seus microfones para iniciar a cerimônia.
Homens estão à direita no salão principal do templo, mas nós mulheres estamos do lado esquerdo. Minha mãe está ao meu lado, já meu pai, Tony e Junior estão ao lado do meu Dulhan.
Vejo quando os sacerdotes entregam alguma coisa nas mãos do meu Jagal, de repente ele sai e retorna com roupas para puja, uma calça mais larga, um tecido amarelo cobre parte de seu tórax, joias enfeitam seu pescoço e braços.
— Kee praarthana shuroo karate hain. (Vamos iniciar as orações.) - Brâmane avisa.
— Bhagavaan dhaal, vishnu, hindoo dharm, vaishnav dharm ke sarvochch bhagavaan ke teen sarvochch devataon mein se ek. Unake gunon asankhy hain, lekin mukhy 6 hain: (O Deus protetor, Vishnu, uma das três deidades supremas do hinduísmo, o Deus supremo do Vaishnavismo. Suas qualidades são incontáveis, porém as seis principais são...) - Pandith inicia.
— Gyaana (sarvagyata) sabhee praaniyon ke baare mein pata hai; (Conhecimento (onisciência) está ciente de todos os seres;)
— Aishvary (samprabhuta) sarvochch adhikaar hai; (Soberania, é a autoridade suprema;)
— Shakti (oorja) asambhav ko sambhav banaane ke lie saksham hai; (Energia, é capaz de fazer possível o impossível;)
— Baala (shakti) thakaan ya thakaan ke baavajood kuchh bhee karane mein saksham hai; (Força, é capaz de suportar qualquer coisa apesar de fadiga ou cansaço;)
— Viry (taaqat) aparipakvata banae rakhane mein saksham hai; (Vigor, é capaz de manter a imaterialidade;)
— Tejas (splendar) paryaapt aatm hai. (Esplendor, é autossuficiente.)
— Chaar haath vishnu antariksh kee chaar dishaon ke alaava prateek hai, jeevan ke chaar charanon (chaar aashramon): (As quatro mãos de Vishnu simbolizam além das quatro direções do espaço, os quatro estágios da vida (quatro objetivos): - Brâmane continua.
— Pahale: gyaan kee khoj (brahamachhary) (Primeiro: a busca do conhecimento (Vida Estudantil).
— Doosara: paarivaarik jeevan (grhasth) (Segundo: Vida familiar (Vida de chefe de Familia).
— Teesara: jangal mein ritreet (van-prasth) (Terceiro: Vida espiritual (Envelhecimento, dedicação a vida espiritual e isolamento).
— Kaksh: tyaag (sannyas) (Quarto: Renunciação (Sannyasa)
— Isake alaava, ve praathamik gatividhiyon ka pratinidhitv karate hain ki saansaarik astitv ka aanand le rahe ek ikaee (purusharthas) ko praapt karane ka prayaas karana chaahie: (Também, representam as atividades primordiais que uma entidade desfrutando existência terrena que representam as atividades primárias:) – Pandith retoma a palavra.
— Pahale: kartavyon aur puny (dharm) (Primeiro: As atribuições e virtude (dharma)
— Doosara: padaarth, dhan aur saphalata (arth) (Segundo: material, riqueza e sucesso (Artha)
— Teesara: khushee, kaamukata aur aanand (kaamadev) (Terceiro: felicidade, sexualidade e prazer (Kama)
— Kaksh: libareshan (moksh) (Quarto: Libertação (Moksha)
Os sacerdotes exaltam os poderes de Vishnu, explicando suas qualidades e poder.
Então Pandith nos convoca para cantar o mantra para Vishnu, meu Dulhan e eu cantamos e homens e mulheres indianos nos ajudam:
"Shaantaakaaram
Bhujagashayanam
Padmanaabham suresham
Vishwaadhaaram
Gaganasadrasham
Meghavarnam shubhaangam
Lakshmikaantam kamalanayanam
Yogibhirdhyaanagamyam
Vande vishnum
Bhavabhayaharam
Sarvalokaikanaatham"
"Curvo-me ao Senhor Vishnu, o Único Mestre do Universo, que é sempre pacífico,
Que reclina sobre a grande cama da serpente, de cujo umbigo
Nasce o Lótus do Poder Criativo,
Que é o Ser Supremo, que apóia todo o universo,
Que é tudo-penetrante como o céu,
Que é escuro como as nuvens e tem uma bela forma;
O Senhor de Lakshmi, o de olhos de lótus,
Que os iogues são capazes de perceber através da meditação,
Ele, que é o destruidor do medo de Samsar."
Cantamos diante do altar onde está a estátua de Vishnu e as oferendas que todos nós depositamos aos seus pés, meu Jagal segura a deepak* acesa, fazendo suas pujas.
Então Pandith me entrega o Dung-kar, que é considerada a arma de Vishnu e tocada em ambientes onde há festa e alegria, eu toco e passo para meu Jagal, ele toca e entrega para meu pai e assim vai passando para os padrinhos, madrinhas e para os convidados que também queiram.
Vou diante da estátua de Vishnu e faço meus pedidos, lanço o pó vermelho sobre ele e toco o sino metálico, que mostra que a conclusão da minha petição. Meus pais e irmão fazem o mesmo, logo depois padrinhos, madrinhas, amigos, famílias, convidados e imprensa.
Depois de muito tempo terminamos a cerimônia com mais uma puja breve e feita pelos Brâmanes e Pandith.
Jagal e eu saímos discretamente do ambiente, após nos despedirmos dos sacerdotes e de meus pais, os Imperadores preferiram fazer essa puja em Agra mesmo, sozinhos com os sacerdotes, por questão de segurança.
Entro no palanquim e retornamos ao meu palácio, penso em descansar um pouco porque sei que as próximas cerimônias serão destinadas apenas ao meu Dulhan e nossos convidados.
— Rajkumari, chalo is din le usakee shaadee ke lie use aur bhee adhik sundar chhodane ke lie dekhabhaal karane ke lie karate hain. aap raajakumaar kee aankhon ko jeet ke lie taiyaar karana hoga. (Princesa, vamos aproveitar este dia para cuidar de deixá-la ainda mais linda para seu casamento. Você deve se preparar para conquistar os olhos do Príncipe.) - Shiva, uma das minhas servas, diz.
— Theek hai, chalo chalate hain. (Está bem, vamos.) – sorrio e concordo.
Aguardo na minha suíte de descanso enquanto elas preparam tudo.