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Capítulo 61 – Weenny: O traidor

Visto um salwar kamezz amarelo e chunari laranja, vou ao encontro das minhas amigas. O carro que vai nos levar está parado na entrada do palácio, entro primeiro, logo depois minhas amigas, Tia e as minhas sudras. Começo a notar os olhares estranhos das minhas amigas para as minhas sudras.

Vamos para as ruas do comércio, exatamente por isso me visto da forma mais simples possível, não quero que me reconheçam, quero andar livremente pelas ruas e é isso que peço para as sudras e os soldados.

Chegamos em pouco tempo, descemos do carro, dispenso o motorista e as sudras se afastam um pouco, os soldados ainda andam ao nosso redor, eu peço que distanciem um pouco mais, quero ter privacidade com as minhas amigas, mas um deles ainda continua perto de mim, penso que ele não está entendendo a minha ordem, por isso decido ignorar.

As meninas se distraem um pouco observando as muitas opções de compra, então começo a conversar com Michele e Samara, que continuam andando ao meu lado.

— Sei que o casamento indiano é diferente, mas não tinha imaginado que seria tanto. Estou ansiosa para ver o que ainda virá. – Samara diz.

— Certamente tudo será romântico e luxuoso. Acho que também quero uma cerimônia assim para mim. E você, Samara? – Michele questiona.

— Com certeza eu vou querer um casamento indiano. É tão lindo, fiquei maravilhada com o que aprendemos nas aulas, mesmo sabendo que foi um aprendizado superficial. – Samara diz.

— Será que nossos noivos aceitariam? Se esforçariam como Eros para aprender tudo apenas para nos agradar? – Michele pergunta.

— Claro que sim, Enzo e Ricardo são apaixonados por vocês. Que bom que estão tendo ideias para o casamento, espero que se casem logo. – digo.

— Ah, eu sempre quis casar e estou ansiosa por isso. Acho que vou querer copiar suas ideias, posso? – Samara pergunta e Michele olha de soslaio.

— Eu quero um casamento como o seu, Weenny. Indiano e cheio de amor, deve ser uma delícia ser uma Dulhana. – Michele diz.

— Fico tão feliz por ouvir isso. Podem copiar a vontade desde que sejam sempre felizes. Mas me digam, qual de vocês vai casar primeiro? – pergunto, realmente curiosa.

— Eu com certeza! E espero que seja logo e em um casamento bem luxuoso e grandioso... Vamos fazer nossas compras, venham! – Samara, eufórica, diz.

Estamos muito felizes, Michele compra algumas coisas e nós queremos ajudá-la com as sacolas, mas ela só permite que Samara a ajude. 

Aproveito que estamos no mercado para brincar com a Michele, quero fazer com que ela se sinta uma verdadeira Dulhana. Sussurro para Samara dizendo o que pretendo fazer e ela me ajuda.

Começamos a adorná-la como uma noiva e os vendedores começam a nos ajudar, de tal maneira que a confundem com uma verdadeira noiva, começam a cantar para ela e fazê-la dançar, dão bons conselhos, lhe mostram as melhores flores para as grinaldas, os desenhos ideais para o mehendi da Dulhana, todos os dezesseis adornos de uma verdadeira Lakshmi. 

Um momento único! Michele fica muito emocionada.

— Essa vai ser a última vez que nós três andamos juntas e solteiras nesta rua. – Samara diz, fazendo seu tão peculiar drama.

— Weenny não estará morta, apenas se casará, Samara, deixe de drama – Michele diz e ri — E será feliz como jamais imaginou. 

Nos abraçamos e continuamos a andar, procurando pelas meninas.

Elas nos arrastam por todo o comércio, entram e saem das várias lojas, estão realmente muito animadas, experimentam as roupas e joias, olham e sentem o perfume das flores, das essências e incensos, sentam e veem e as mulheres aplicando o mehendi e ficam simplesmente encantadas, experimentam os doces indianos e se deliciam, passam uma tarde realmente divertida.

Observo, ainda com estranheza, tal soldado ainda me rondando, de repente ele se aproxima e pede que eu o acompanhe a uma loja porque alguém importante deseja falar comigo ou me cumprimentar.

Não devo me negar a cumprimentar um nobre, certo?

Estou com um soldado da guarda real e nada pode me acontecer, não é?

Me sinto segura para acompanhá-lo, afinal o homem é um soldado armado e só está ao meu lado para garantir a minha proteção.

Nos distanciamos das mulheres, sou levada por ele para uma outra loja, maior e mais escura, estranho o movimento e as expressões das vendedoras, uma delas se dirige a mim e sua voz está trêmula, pede que eu a acompanhe até uma sala, olho ao redor e as outras moças estão com suas cabeças baixas, o soldado me incentiva a seguir e não me resta outra alternativa senão a de entrar na sala indicada, é um escritório pequeno e escuro, vejo um homem de aparência arrogante e nojenta sentado, ele se levanta e vem até mim. Sinto que isso é uma armadilha, mas meu homem de confiança está ao meu lado pronto para me proteg...

— Yahaan Rajkumari Jagadeesh Manohari se shaadee karega, yah jald hee le lo aur tum mujhase vaada kiya inaam de raha hai, impeeriyal gaard door is samay hai. (Aqui está a Princesa que vai se casar com Jagadeesh Manohari, pegue-a logo e dê a recompensa que o senhor me prometeu, a guarda imperial está longe neste momento.) – ouço o meu soldado dizer para o homem. 

Tento fugir, mas este homem, com uma aparência repugnante, prende meus braços e sorri mostrando seus dentes de ouro, leva uma das mãos ao bolso, tira um saco de moedas e lança aos pés do meu soldado, agradece pelo trabalho eficiente e sai me arrastando pela loja e muitos homens o acompanham, todos muito bem armados.

Tento me desvencilhar e pedir socorro, mas quem pode me ajudar agora? Olho ao redor e vejo os soldados que nos acompanhavam mortos, minhas amigas e Tia estão distante de mim, me olham apavoradas.

Grito a plenos pulmões.

— To aap Rajkumari Rajkumar Jagadeesh Manohari shaadee karane ke lie ja raha tha kar rahe hain? Main use apamaanit jaega aur phir use maar, main use aap ke maadhyam se maara hoon. (Então você é a Princesa que ia se casar com o Príncipe Jagadeesh Manohari? Eu vou humilhá-lo e depois matá-lo, vou atingi-lo através de você.) – o homem diz, enquanto me dá uma gravata e me arrasta para em praça pública, gritando ofensas e ameaças ao meu noivo.

Sou arrastada em praça pública e muitas pessoas vão se reunindo, principalmente homens para ver o que está acontecendo. Estou dolorida e com medo, não sei o que esse homem é capaz de fazer, olho em volta em busca de alguém que me socorra.

Não compreendo a motivação para me capturar e todo esse ódio por Jagal, é certo que ele sabe que meu noivo é o Príncipe.

Tia grita desesperada quando vê que esse homem me arrasta para o alto de uma escadaria, ele começa a me oferecer para outros homens como se eu fosse uma mercadoria qualquer, anuncia bradando em alta voz.

— Rafik Saik ab maal kee gunavatta, Raajakumaaree dulhan ek hai jo saamraajy ke sinhaasan mere dvaara choree karane ke lie poorvanirdhaarit hai bechata hai! prastaav ke lie mujhe is chikaare sabhee apane maalik ka sabase ghinauna ichchhaon ko poora karane ke lie taiyaar hain? (Rafik Saik vende hoje uma mercadoria de qualidade, a Princesa noiva daquele que está predestinado a ter o trono do Império roubado por mim! Quanto me oferecem por essa gazela pronta para satisfazer todos os mais sórdidos desejos de seu novo dono?) – sua voz ecoa entre a multidão.

Uma multidão se acumula na praça, todos parecem gostar desse show de horrores, vejo Tia e minhas amigas chorando e gritando, tão desesperadas quanto eu.

Eu me debato enquanto vejo homens oferecendo quantias elevadas em rupias. O sujeito aceita a oferta de um homem ainda mais asqueroso do que ele, o homem vem subindo as escadas, olhando com desejo para mim, e por mais que eu me mova desesperadamente, ele consegue colocar a sua mão imunda em meu queixo, o que me deixa enojada.

O que vai acontecer comigo agora?

Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

Faço questão de apresentar Salmaan e o Ravi para os meus amigos como os novos padrinhos convidados para completar a lista das pessoas mais importantes para o nosso shádi, digo que são pessoas que tem me ajudado muito nesses dias que tenho passado na Índia e por isso quero homenageá-los, além disso, as madrinhas estão em maior número, felizmente todos aceitam essas desculpas e não fazem maiores questionamentos. 

Pretendo levar meus amigos para conhecer meu país, em um breve city tour, mas como estão cansados da viagem, sigo a sugestão do Amitabh para irmos apenas ao mercado.

Saimos do hotel, na companhia do tradutor, que fica um pouco mais distante, de certo respeitando nossa privacidade, os soldados imperiais também nos seguem, quando chegamos ao comércio sinalizo para que eles nos deem um pouco mais de espaço, então se distanciam ligeiramente, embora continuem prontos para fazer a minha defesa, caso haja necessidade.

Nenhum dos amigos parece desconfiar da presença dos soldados, já que todos estão disfarçados com roupas comuns. 

Andamos pelas ruas de Hindustan tranquilamente, até o momento que ouço alguém gritar impropérios, paro para ver quem é.

— To yah sach hai ki yuvaraaj, Himanshu ka beta hai, bach gaya aur ant mein laut aae? Are, Jagadeesh Manohari, shaadee ho rahee hai? Lekin main kahana hai ki main paraakramee Ralf Lala, main ant mein apanee jindagee khatm karane aur unake poore parivaar ko tabaah karane ke lie khush ho jaega, saamraajy meree hogee hoga, sab hai ki aap ke vaaris socha meree hogee! (Então é verdade que o Príncipe herdeiro, filho de Himanshu, sobreviveu e finalmente retornou? Ei, Jagadeesh Manohari, vai se casar? Mas eu vou ter de dizer que eu, o poderoso Rafik Saik, terei finalmente o prazer de acabar com a sua vida e destruir toda a sua família, o Império será meu, tudo o que você pensou que herdaria será meu!) – o homem faz questão de dizer.

Eu conheço muito bem esse homem, ele é um dos muitos que querem roubar o trono de meu pai e saquear Hindustan. Rafik Saik foi o traidor que atentou contra a minha vida quando eu tinha apenas alguns meses de vida, soube que ele estava refugiado em outro país, possivelmente para fugir da condenação pelo que me fez, deve ter retornado agora especialmente para se vingar. 

Como eu estou acompanhado dos meus amigos, finjo que essa ameaça não é para mim e continuamos andando, sinalizo para que os soldados não tomem nenhuma atitude neste momento.

Salmaan e Ravi decidem avaliar a situação e se afastam de nós, mas querem vingança pelo mal que me fizeram, o Imperador deseja sua morte há vinte e quatro anos, tempo que este homem está foragido.

Quando chegamos a um restaurante, vemos algumas Hijras, na verdade são homens castrados, que se vestem como mulheres, mas vivem em templos, a maioria dos indianos acreditam que eles trazem sorte, porque são solitários e acumulam muito amor em si mesmos. 

— Ant mein hamaare bhaarat ke bhavishy, pahunche isake saphal gantavy ko poora kare. Yahee kaaran hai ki saphalata, nyaay aur khushee apane saathee rahe hain. (Finalmente o futuro da nossa Índia chegou, cumpra seu destino com êxito. Que o sucesso, a justiça e felicidade sejam seus companheiros.) - as Hijras vêm em minha direção e me abençoam sorrindo.

 Eu lhes dou ouro e meus amigos me olham com certa estranheza. 

— O que eles ou elas te disseram? – Rafael pergunta.

— Que eu mereço ser feliz. É costume que eles venham abençoar e que tenhamos que dar ouro para eles em troca. – minto e isso parece satisfazer momentaneamente a curiosidade deles. 

Escolho uma mesa e nos acomodamos, começamos a escolher as bebidas, quando de repente Salmaan e Ravi se aproximam, assustados e tremendo.

— Jagal, Jagal... jald hee aa raha hai! Rafik Saik khatara pooree kee hai ki sirph tum banaaya hai, vah Raajakumaaree liya aur use saarvajanik varg mein ek keematee aurat ke roop mein ise bechane ke lie hamaare sabhee logon ke saamane isaka saamana karane ke lie le liya. (Jagal, Jagal... vem depressa! Rafik Saik cumpriu a ameaça que acabou de fazer a você, ele pegou a Princesa e a levou para vendê-la como uma mulher preciosa em praça pública, para afrontá-lo diante de todo o nosso povo.) - Ravi diz em desespero.

Fico furioso com a ousadia dele em tocar na minha Dulhana.

— Dheeth! Kaise aap apane dulhan ko chhoone kee himmat? Mujhe ek bandook turant den! Chalo! (Insolente! Como ousa tocar na minha noiva? Me dêem uma arma imediatamente! Vamos!) – exijo!

Meus servos me dão duas armas de fogo e uma faca, pego e saio apressado, vou direto para a praça que fica entre os dois hotéis, pleno de ódio, cego de ódio! 

Sinto que algumas pessoas estão me acompanhando, mas nem consigo olhar para trás, não tenho tempo para isso!

Vejo Rafik Saik segurando os braços da minha Princesa e percebo o desespero em seus olhos, o que me faz correr em sua direção e atirar em todos que tentam tocá-la, Hijras e soldados aparecem a minha volta e cuidam dos homens de Rafik Saik, até eu me aproximar desse traidor miserável e covarde.

— Usakee band haath! (Tire as mãos dela!) – sem pensar e sem me conter, eu exijo.

Atiro sem piedade e mato outros três homens de confiança do traidor. 

Observo Rafik Saik, enquanto saboreio o ódio que sinto dele, que em questão de segundos parece explodir dentro de mim, bato com força no braço dele, obrigando a soltar a minha Weenny, fazendo-o se curvar diante de nós.

— Dheeth! (Insolente). – profiro com amargor. 

Ele vai se endireitando e faz questão de olhar em meus olhos, que demonstram o ódio que está sentindo nesse momento. 

— Main mere naam se phon karane kee maang: Rafik Saik! Aur Rafik Saik ek vastu bechane ke bina baajaar kabhee nahin chhoda aur ab ek bahumooly utpaad hai, ke roop mein ve mujhe Raajakumaaree saamraajy ke sinhaasan ke uttaraadhikaaree shaadee karegee de? (Exijo que me chame pelo nome: Rafik Saik! E Rafik Saik nunca saiu do mercado sem vender uma mercadoria e hoje tenho um produto valioso, quanto me dão pela Princesa que ia se casar com o sucessor do trono do Império?) – o homem brada em alta voz. 

Rafik Saik tenta tocar na minha noiva, antes que ele faça isso eu o lanço escada abaixo, pego a minha Princesa e a protejo em meus braços, começo a descer a escadaria com ela.

Enquanto isso, o traidor se levanta e vem em nossa direção. 

— Main bechane ke lie, Jagadeesh Manohari nahin karana chaahatee? Main use mere lie le lenge, yah mere premiyon mein se ek hai! Main usake jeevan choree hoon aur main apane basaist ichchhaon ke lie prayog karenge. (Não quer que eu a venda, Jagadeesh Manohari? Eu ficarei com ela para mim, será uma das minhas amantes! Eu roubarei a vida dela e a usarei para os meus desejos mais sórdidos.) - olha para mim e diz.

Ele corre na direção da minha Weenny para agarrá-la novamente, solto seu corpo e avanço na direção de Rafik Saik e o seguro para afastá-lo dela, começamos a lutar com socos e golpes, até que me ele me joga sobre uma carroça, me golpeia pelas costas com uma lâmpada, logo em seguida me golpeia na cabeça e eu caio.

É nesse momento que ouço o grito desesperado da minha noiva.

— Is ladaee band karo! Raajakumaar kee raksha karo! Raajakumaar kee raksha karo! (Parem essa briga! Protejam o Príncipe! Protejam o Príncipe!) – ouço uma mulher gritar.

Rafik Saik vem em minha direção com uma barra de ferro e tenta me atingir, mas eu desvio e ele acaba atingindo um hidrante e o estoura, eu tento a todo custo não demonstrar quem eu sou ainda neste momento, me objetivo é apenas salvar a minha Dulhana, somente isso, mas meu destino quer começar tomar as rédeas da minha vida.

— Main tumhaare saath ab khatm hoga! Main ant mein use maar dega! (Vou acabar com você agora! Vou finalmente matá-lo!) - o traidor pega um machado e vem em minha direção.

Desvio dos primeiros golpes, mas a minha paciência está se esgotando e ele não para, pego uma tora de madeira e a uso para acertar em cheio sua barriga, fazendo-a quebrar facilmente, acerto um soco em seu rosto e o lanço sobre uma carroça que está ao lado da fonte da praça, acho que finalmente esse enfrentamento está acabado, agora que ele caiu sobre ela e agora está caído no chão. 

Viro e vou andando.

— Jagadeesh, main tumhen maar denge aur har raat mere bistar mein usakee dulhan ka upayog karen, usakee pavitrata, sukh aur jeevan choree, aur vah mere bistar mein phans mar rahee hai! Main samraat aur use apane veshya ho jaega. (Jagadeesh, vou matar você e usar sua noiva na minha cama todas as noites, lhe roubarei a pureza, o prazer e a vida, e ela há de morrer presa na minha cama! Eu serei o Imperador e ela a minha prostituta) – Rafik Saik se levanta e diz.

O ódio me sufoca ainda mais.

— Jab tak vah mere bistar mein rahatee hai main istemaal karenge ... Jab tak vah mar jaata hai! (Eu a usarei até que ela morra na minha cama... até que ela morra!) - ele ri enquanto fala as últimas palavras. 

Corro em sua direção e o agarro pelo pescoço com toda a minha força e fúria, o jogo na fonte e aperto com cada vez mais intensidade.

— Aap usase shaadee nahin karega! Main, aap pahalee baar maar denge apane sinhaasan choree aur Raajakumaaree meree hogee! (Você não vai se casar com ela! Eu matarei você primeiro, roubarei seu trono e a Princesa será minha!) – Rafik Saik continua a dizer, me obrigando a decidir seu destino.

Eu enforco o traidor e o afogo, eu o mato com toda a minha ira e para satisfazer a vingança e o ódio de várias décadas. 

Viro o rosto e noto que algumas mulheres gritam e choram, minha Princesa está chacoalhando a tradutora, gritando.

— Is ladaee band karo! Is ladaee band karo! (Parem essa briga! Parem essa briga!) – minha Princesa implora.

— Par! Rafik Saik mar gaya! (Acabou! Rafik Saik morreu!) – Tia percebe que o que acaba de acontecer e grita.

Levanto e fico olhando na direção da minha noiva, até que nossos amigos nos separam, sou levado pelo Ricardo, Enzo e Salmaan.

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