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Capítulo 35

Prov. Jay School

Me encontro no escuro, tento abrir meus olhos mais estão muito pesados, minha cabeça está um caos, de repente sinto uma mão me tocar, não demora muito para que eu sinta algo gelado encostar em minha pele, outra vez sinto que estão me tocando eu quero gritar para que não me toquem mais minha voz não saí.

Tento me concentrar em todos os fatos dos acontecimentos, mais perco a linha do raciocínio quando sinto alguém encostar em meu peito, tento mover meus braços para impedir que me toquem mais todo meu corpo está pesado, me esforço para me concentrar outra vez, em minha mente várias imagens se formam, tudo faz sentido, eu estou em hospital provavelmente setado ou em cirurgia, deveria estar inconscientemente apagado mais o que parece estou totalmente ligado.

Escudo algumas vozes ao longe mais ignoro todas elas, me concentro em Neyttan, eu sei que ele ainda vira atrás de mim, sua mente doentia está obcecado em me matar.

Preciso arranchar uma maneira de impedir seus avanços sobre minha família.

Minha cabeça invadida por vozes, mas estão mais claras.

- Sabe o que houve com esse rapaz? - Começo me concentrar nas vozes.

- Parece que ele conhecia sujeito.

- Então porque foi baleado? Por caso ele algum criminoso?

- Não, na verdade ele um CEO, sua empresa sempre é mencionada em jornais.

- Ah! Esse rapaz muito sortudo.

- Como assim?

- A bala ficou alojada mais não chegou atingir nenhum órgão. Pode começar fazer a transfusão.

Sortudo por levar um tiro? Ignoro falação, e de repente eu sinto ser puxado para uma luz muito brilhante, acho que estou enlouquecendo quando me vejo de frente para mar, eu posso sentir cheiro da marina.

Eu olho em minha volta me vejo em uma praia, área tão branquinha e macia, eu tento procurar uma saída dali mais não encontro nada.

Surge na minha frente três pessoas, eu observo suas fisionomia e os reconheço pela foto que vi uma única vez na vida.

Deus, eu não posso ter morrido não sem lutar pela minha vida, isso não é certo.

- Não posso ter morrido! Não! Isso injusto.

- Jay, você não morreu, ainda está na mesa de cirurgia, mais filho, eu preciso que escute que temos para falar, não existe muito tempo.

- Isso loucura, eu estou enlouquecendo isso explica motivo de ver vocês.

- Precisa parar e ouvir. - Bruno me pede, eu faço isso. Por uma única razão, ele era pai da loira. - Neyttan, vai voltar assim que tudo se calmar.

- Me diga uma novidade? Sei que lunático quer me matar, neste que nasci para ser franco.

- Sabemos disso, mais seu alvo será seu filho, assim ele acha que sentira mesma dor que ele. - Eu estou perdido, como assim filho? Eu não tenho filhos, nem pretendendo ter.

- Não tenho filhos, nem pretendendo ter.

- Jay, seu filho já está no ventre da Alisson, você será pai. - Emma diz calmamente, me deixando atordoado.

- Não! Não posso ser pai... Isso não está acontecendo. É que tipo de pai, eu séria?

- Poderia fazer o que Neyttan fez com você? - Suas palavras me atingiram mais que um tapa. - Filho, não ah nada que possa fazer, ele já existe. - Fala Heloísa.

- Não sou nem um monstro. - Eu olho em seus olhos. - Jamais o rejeitaria, mais eu não estou pronto. Como vou superar esse vazio aqui dentro, causado por ele.

- Você saberá logo, precisa voltar e lutar pela sua família, eles dois precisam de você.

- O que eu vou fazer? Não sou bom para ambos.

- Está errado, você a salvou naquela noite, eu sei que você ama incondicionalmente, pode ter certeza que vai amar seu filho do mesmo jeito. Você é tudo que eles precisam. Eu sei que vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para protegê - los. - Diz Emma

- Alisson, não consegue sem você. Precisa voltar, é proteger sua família do monstro que você conheceu, precisa abrir as portas e enfrentar todos que estão escondidos atrás delas, precisa voltar ao passado, encontrara as respontas que tanto procura. Agora vá antes que não de tempo. - Bruno diz

Sou arrancado daquele lugar lindo, mais cada palavra dita não sai da minha cabeça, como se minha mente estivesse gravado cada palavra dita.

Mais fato de ser pai isso me deixa apavorado, eu lembro de ver medo em seus olhos durante jantar, suas tentativas de me disser que tudo estava bem, seu choro quando mencionei médico, tudo faz sentido.

Ela estava desconfiada dessa possibilidade, mais agora não e mais uma possibilidade mais real, eu preciso enfrentar meus medos, por eles, eu não vou abandonar minha família.

Preciso me casar com minha loira, meus planos foram adiados quando ela passou mal, mais eu posso fazer isso assim que conseguir abrir olhos.

Preciso de um plano para manter Neyttan longe da minha família, eu preciso descobrir tudo sobre ele, preciso relembrar da época que vive com ele.

Tudo que eu sei nesse momento que Neyttan acabou de abrir a prisão do meu pior lado, e se ele quer me ruinar, eu posso me transformar em seu pior pesadelo, eu vou enfrentar meus demônios, os que Neyttan criou em mim, no final do jogo darei última cartada.

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