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Promessas e problemas

(Ametista Pov)

Saio da sala, e fico pensando no que fazer agora, certo, eu devo me preparar. Coloco uma pequena armadura, em forma de colete, ele é bem leve, mas muito resistente, eu o fiz utilizando meu conhecimento de talismãs e de magia a bastante tempo atrás, quando eu tinha que manter minha mente distraída para não ter pesadelos.

Utilizei também a energia vital para criar, mas nada que eu não possa recuperar, bem eu já a recuperei. A armadura é preta, já que irá chegar a noite e não quero uma sinalização de onde eu estou. As multiferramentas eram feitas para suportar a 'Energia do Sol', assim fazendo uma arma parecida com as dos elfos do sol.

Preparo pequenas armadilhas. Harrow havia pedido para eu cuidar de Callum, enquanto ele está fazendo as malas eu escuto Callum gritando para Ezran.

-´´ Eles vieram para mata-lo por que você não vê isso`` (Callum)

Ezran fica chateado e vai para seu quarto e Isca, parece que ficou bravo com Callum e muda sua cor para vermelho. E coaxa, e entra dentro do quarto que é apenas separado por uma porta. Eu sinto eles saindo do quarto por outra entrada, mas não falo nada para Callum, depois dessa bomba, acho melhor eles esfriarem a cabeça.

Mesmo assim eu vou proteger o Ezran pois Callum já tem idade para se virar. Então começo a seguir o Ezran que corre pelo castelo com Isca em seu colo. Olho para uma das janelas enquanto sigo ele, esta anoitecendo, ainda sinto uma sensação inquietante, mas ignoro ela, pois sei que meu pai estará bem.

Seguindo Ezran vejo que ele gosta das mesmas tortas que Sarai, ainda sinto falta dela, assim como minha mãe. Vejo com meu 'Senso de vida' que ele se escondeu em uma passagem secreta, enquanto isso fica completamente noite, eu sinto isso pois a lua cheia está me deixando cada vez mais forte, enquanto sobe.

Vejo que assinaturas estranhas estão se infiltrando pelo castelo, e sinto uma assinatura do assassino da minha mãe. Eu quero aniquilar ele, fazer o que eu puder para mata-lo, mas tenho que proteger o Ezran.

Eu vejo os guardas se prepararem para defender, enquanto os elfos da lua se infiltram cada vez mais. Até que sinto 5 elfos irem em direção a sala do rei, o Lorde Viren está lá para proteger Harrow, junto com seu filho e alguns outros guardas.

Acreditem eu já havia tentado convencer ele a sair para não ser morto, mas ele disse que precisa pagar por suas escolhas, eu entendo o que ele quer dizer, mas ainda assim não quero ter a chance de perder mais um ente querido.

Corro em direção a sala do rei, onde começam a travar uma batalha entre os elfos da lua, e os guardas. Corro sem parar na esperança que pudesse ajudar, bem minhas armadilhas não serviram para nada, o que esperar de uma raça especializada em assassinatos.

Sinto a batalha ficar cada vez mais acirrada, eu rezo enquanto corro, para qualquer coisa que me ajude a chegar antes que aconteça algo ruim. Quando abro a porta do quarto de Harrow com meus olhos abertos.

Eu vejo o elfo da lua que matou minha mãe cortando a garganta do Harrow enquanto ele segurava uma espada, ele me olhou enquanto sangue jorrava de sua garganta então ele me deu o ultimo sorriso.

Começo a enlouquecer, não pode, não pode, de novo não, por que céus, por que, mais alguém tirado de mim por Xadia. Não, não, não, não, não. Eu sinto minha mente ficar escura. Corro até o assassino que matou meu pai e minha mãe.

Agora com armas em mãos, meu único pensamento é mata-lo, não me importo com o que tenha que fazer para matar ele.

Enquanto os guardas lutavam contra os outros elfos, eu lutava contra o líder, cheguei na sua frente muito rapidamente, ele ficou surpreso que eu tinha chifres e tinha tatuagens que nem eles, mas ele defendeu meu ataque com seus punhais, mesmo que eu fosse mais forte e mais rápida ele ainda tinha anos de experiência de batalha, enquanto eu ainda não, ainda.

Ele começou a se defender, não conseguia atacar, eu não dava espaço. Cortando de cima para baixo com minhas próprias adagas que forjei, ele deu um passo para o lado e conseguiu me dar uma joelhada no peito, que me mandou para longe, mas não antes de dar um corte rápido na bochecha dele.

Eu quando cai imediatamente me levantei e tive que defender pois ele já havia chegado até mim tentando me atacar com suas adagas, quando ele chocou suas adagas contra as minhas, eu senti uma pequena pulsação, mas não era das armas colidindo.

Agora parando para pensar, não é muito eficiente esse método de ataque, eu tenho armas que queimam, mas não corta as armas dele, nem posso faze-lo sangrar até a morte pois minhas armas cauterizam sua ferida, não posso faze-lo cair de exaustão porque ele tem mais 'Energia Vital', assim fazendo ele ter um vigor maior.

Enquanto ainda me defendia, demorei 3 segundos para pensar uma forma de matar ele mais rápido possivel, era os seus batimentos cardíacos, já tenho uma forma de mata-lo, enquanto pensava nisso minha mente saiu do estado frenético de vingança.

Enquanto me defendia comecei a criar uma estratégia para sentir seus pulsos cardíacos, era para eu defender um ataque e criasse uma posição desvantajosa para ele, onde ele tinha que ficar empurrando suas armas para não ser cortado.

Então com minha mente focada nessa estratégia, eu comecei a desviar de todos os ataques dele, esperando pacientemente para uma brecha que eu possa usar.

Finalmente chegou minha oportunidade, eu desviei de outro ataque das adagas e cortei novamente, e novamente ele defendeu, mas agora eu tinha um plano, continuei forçando ele segurar as adagas para se defender pois se ele se mexesse eu iria corta-lo.

Eu senti as pulsações rapidamente, calculei o tempo que demora para o sangue chegar até os dedos, e dos dedos para a arma, até das armas chegar ao meu corpo. Isso em poucas frações de segundo.

Quando senti o momento certo de atacar eu larguei minhas armas, e soquei sua costela um pouco acima da altura do coração. Isso naquele momento que eu tinha calculado, causou seu coração correr descontroladamente.

(Nota do autor: Bem existe um intervalo de 10 a 20 milésimos de segundo, se acertar um golpe forte nesse exato momento, o coração dispara muito rapidamente e sem controle, causando Fibrilação Ventricular, e depois de alguns segundos o resto do copo entra em colapso, isso é real, se quiserem saber como é https://youtu.be/nl3D3Q-Rfqs?t=229, está em português)

Ele tentou me atacar, mas não conseguiu, pois desviei, e rapidamente seu corpo caiu no chão desmaiado, então peguei minhas adagas novamente, e cortei sua cabeça, não saiu sangue porque na hora em que cortei, minhas adagas queimaram seu pescoço.

Só depois que terminei a batalha, eu lembro que meu pai morreu, e que ainda estamos em luta. Eu ajudo a matar os outros elfos, enquanto um que matou o guarda que estava barrando ele, pegou um arco e a flecha do sem pescoço e atirou pela janela. Logo a flecha se incendiou e o elfo que a atirou morreu pelas minhas mãos.

Eu chego perto do corpo do meu pai, seguro ele em meus braços, debaixo dele uma poça de seu próprio sangue, meu pai está sem cabeça. Coloco sua cabeça no pescoço e grudo ela com o fogo da minha lamina.

Olho para a cara sorridente dele, o ultimo sorriso que ele deu para mim, abraço ele, e coloco minha cabeça em seu peito. Não...

Ainda estou arrasada, mas me lembro que tem assassinos em busca de Ezran, então vou procura-lo, e Ezran está junto com Isca e Callum, eu acho. Tento procurar, mas não acho nada, eles devem estar no Chalé de inverno, sim eles DEVEM estar.

Tenho que ir para a chalé antes que aconteça alguma coisa, Amaya já deve estar lá, talvez eu encontre eles no caminho. Tenho que correr, nada pode acontecer com ele, não irei quebrar minha promessa.

Eu tento achar eles com o 'Senso da Vida' ligado o tempo inteiro, já me acostumei, mas agora tento na maior área possível, não tento dormir hoje, tenho coisas mais importantes a fazer, ir para o chalé.

Fico correndo, para o chalé, chego lá, mas ainda é noite, está começando a amanhecer, não há ninguém, posso deixar esse chalé mais acomodável, está cheio de pó. Isso me traz lembranças da última vez que estive aqui, e da primeira, não foi muito agradavel.

Pego uma vassoura e começo, de dentro para fora. Após tudo isso, eu fecho quase todas as janelas, e deixo apenas uma janela meio aberta, como quando eu cheguei aqui. Saio para conseguir comida, pois a única comida que tem aqui é um pão de 40 cm, que está muito duro, bem acho que dá para usá-lo como uma espada talvez um martelo.

Quando sigo um pouco da estrada, de onde eu pego minhas frutas dos arbustos, para fazer comida, eu sinto uma energia familiar, Amaya. Eu preparo uma surpresa para ela.

Me escondo nas arvores, ela está com 13 guardas e 6 cavalos, quando ela fica em baixo do galho onde estou, eu caio dele, e pego minhas laminas, consigo tirar ela do cavalo, e cair com ela no chão, eu ainda estou com capuz, e junto com as sombras da floresta não dá para ver minha cara totalmente.

Puxo minhas adagas e faço como se fosse atacar ela, ela fica com uma cara muito de espantada, tenta tirar eu de cima dela, então eu tiro meu capuz, e a abraço. E falo para Gren traduzir para ela

-´´BUUU, háaaa touche `` (Ametista)

O que posso fazer, estou abraçada com ela, minhas mãos estão ocupadas você vê.

Bem, gostaram, desculpe por andar um pouco sumido, mas meu tédio não foi tão forte, a ponto de eu ter que escrever um capitulo.

Obrigado por lerem, e como sempre vou perguntar. Alguma sugestão?

Outra coisa, vocês gostaram da cena de batalha, eu ainda acho que foi fraca, alguma ajudinha?

Palavras: 1641

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