webnovel

Inception Dream

แฟนตาซี
Ongoing · 7.1K Views
  • 9 Chs
    Content
  • ratings
  • N/A
    SUPPORT
Synopsis

O garoto de 15 anos — Kieta Meguro — acordou em uma casa estranha. Rondando pelo local ele descobre que a vizinhança onde mora subitamente abrigou criaturas e a maioria dos moradores estão desaparecidos. Com seu forte desejo de voltar para sua casa, ele enfrenta as criaturas com ajuda de Walther, um companheiro e Henrry, um meio doidinho. Para só então, ao chegar em casa ele descobrir através de uma jovem garota que tentou o matar: "Você está sonhando. E o seu sonho te levará a morte." Como e o que ele fará para sair deste inabitual mundo de ilusão!? "Quer sair deste lugar? Entre cada vez mais fundo no seu subconsciente, Meguro-kun, mas lembre-se..." "...Se você morrer aqui dentro. Você morre também no seu mundo real." PS: uma história feita para seguir capítulos curtos e rápidos! Boa para ler no ônibus ou na carona para a escola (ou com sono no meio da madrugada!) :D 《Chapter 1》 Capítulo 1 – 9 《Chapter 2》 Capítulo: Em breve...

Chapter 1Coisas estranhas

— Uaaah!

Ele acordou com um grito que o fez saltar para frente.

— O que... Esse sonho...?

A princípio era algo assustadoramente horrendo para ser contado. Tão cruel que o fez gritar em agonia.

Mas...

— O que era mesmo?

Como quem tem dor de cabeça, o garoto colocou a mão na testa tentando se lembrar. Foi ruim, de fato foi. Mas parecia ter significado algo.

— Ah, espera!

Quando tomou ciência do seu redor, o menino de 15 anos e cabelos escuros olhou em volta e percebeu que estava sentado no chão.

— Eu dormi no chão? Que estranho... Esse lugar... Não se parece com o meu quarto.

Se obrigou a se levantar.

O menino de pé analisou o ambiente e só conclui que este não era o seu quarto.

Bizarro.

Isso era bizarro.

— Também não parece ser a minha casa... Eu não sofri um sequestro, não é mesmo?

Ele riu fracamente a fim de se convencer e saiu dali.

Era um bloco meio escuro, mas ele conseguia ver perfeitamente a porta que dava para a saída.

Abrindo-a o garoto se depara com uma casa. Podia se ver uma cozinha e sala mais além. Ademais algumas portas fechadas indicavam que esta casa continha mais cômodos.

— Essa definitivamente não é a minha casa...

Ele engoliu seco e se perguntou se deveria agir.

"Ficar parado não vai me levar a lugar algum."

Por isso ele respirou fundo e se preparou para caso encontrasse algum dos sequestradores.

Ele andou até a cozinha e viu que estava arrumada. Era uma casa descente por sinal.

O garoto decidiu abrir uma das gavetas, a mais óbvia e escolheu pegar uma faca de cortar carne como arma de defesa.

— Eu nunca usei algo como isso... Espero que não seja a primeira vez.

Mesmo que o sequestrador tenha más intenções, o jovem não iria gostar da sensação de esfaquear um ser humano que é feio de pele e carne e tem órgãos funcionais por dentro.

— Urgh... Só de imaginar eu fico cabreiro...

Ele chacoalhou a cabeça e andou para alguma porta.

— Isso aqui é o banheiro?

Abrindo-a com cautela ele...

— ....

Ele entrou em contato visual com "aquilo".

Aquilo parecia humano, se você considerar que pessoas possam se vestir de fantasias.

Mas era real demais.

Surreal demais.

O humanoide verde era feito de escamas. Não tinha olhos, nem orelhas e nem nariz. Apenas uma bocarra enorme no meio do que seria a face.

Um ser desses não deveria ser real nem mesmo em outro planeta.

Na verdade, quanto mais ele olhasse, mais parecia ter vindo de outro lugar que não é a Terra.

— Gwaaaaaahg!!!!

— Uaaaaaaah!!!

Ele fechou a porta rapidamente quando aquela figura bizarra e assustadora avançou pra cima dele com a boca aberta cheia de dentes pontudos.

Sentiu o impacto da porta quando a fechou com suas costas e começou a ter uma batalha de resistência contra aquela coisa reptiliana que queria sair.

— Que merda é essa...!?

Nervoso e em prantos ele meteu a ponta da faca com forças no buraco da fechadura e a girou rudemente, podendo quebrar a lâmina, até escutar um "track".

Quando sentiu que travou a porta ele se afastou aliviando-se.

— Arff... Arff... Que raios de ser mitológico é isso?

A porta continuou batendo por mais alguns segundos, mas a faca agindo no lugar de uma chave mantinha a vida do jovem a salvo.

— Que isso não saia daí nunca! Eu vou dar no pé!

Moveu ele rapidamente os pés do lugar e foi para a sala.

A sala desta casa estava bem agradável com janela e a porta que dava para o lado de fora aberta.

Era dia.

— Por que eu acordei na casa de alguém que não é a minha, e tem um alien mantido no banheiro!? Isso é um sonho? Eu estou sonhando?

— Fu, fu. Você está.

— Yeeeh???

Escutou uma risadinha travessa atrás de si e saltou do lugar para tomar distância.

Quando se virou, viu uma donzela de cabelos azuis longos e olhos amarelos. Seu aspecto dava a impressão de ser uma jovem bastante antinatural.

— Q-quem é você? — perguntou cauteloso.

— Ora? Não lembra de mim, Kieta-kun? Você realmente se esqueceu de mim, eu vejo.

A menina, um pouco menor que o garoto pareceu entristecer o semblante repentinamente.

— Kieta? Quem é esse?

— Isso é estranho. Não lembra de ti mesmo?

— De... mim mesmo? Do que está falando?

— Kieta Meguro... Esse é seu nome.

— .....

Era um nome estranho, mas ao ouvi-lo, causava uma sensação extremamente familiar.

— Kieta-kun... O seu sacrifício foi quase em vão. Tudo resetou ao seu início. Mas é uma realidade estranha. Sua memória deve ter sido danificada no processo de reinicialização. Que lástima...

A menina transpareceu ainda mais pesar em seu olhar dourado.

— Sacrifício? Não lembro de ter me sacrificado para algo. Do que está falando? Essa casa é sua? Por que eu acordei aqui!?

Impaciente, Kieta Meguro questiona a menina sobre a situação estranha.

Ao que ela diz se aproximando.

— O tempo está próximo.

— Ei, se afasta.

— Mas eu sei que você vai dar um jeito. Basta...

— Eu disse para se...

A menina estendeu as mãos, já próxima o suficiente e o tocou na face.

— Basta se lembrar de mim.

Com o toque quente das palma da jovem pálida de cabelos azuis, Kieta sentiu também uma sensação diferente quanto notou que ela estava próxima demais dele.

— ............!?

Calor.

Calor molhado e macio se envolveu pelos seus lábios e dentro da sua boca, tocando profundamente cada poro da sua língua, a medida que o corpo magro e pequeno dela se derramava em cima do dele.

Isso durou breves segundos que para Kieta pareciam uma eternidade.

Quando terminou de beijá-lo com extremo zelo e carinho, ela acariciou os cabelos negros dele e disse com o dedo no lábio do garoto.

— Deixarei esse pequeno presentinho para que não se esqueça de mim. Quando lembrar do meu nome, basta me chamar e eu finalmente o terei de volta, meu amado.

Deixando um Kieta Meguro sem reação alguma e vermelho pelo ocorrido, a menina sorriu meigamente.

— Adeus, querido.

...E de repente, como que não tivesse existido, ela desapareceu.

Foi como um fantasma.

Palavras dita por um fantasma.

Gestos feitos por um fantasma.

— ...Eu.... E vou dar o fora daqui...

Ainda meio rubro e atordoado pelo ato recente, Kieta prefere não pensar em como uma garota, que talvez fosse fruto da sua imaginação, roubou-lhe a sensação do seu primeiro beijo.

E quando se virou para a saída...

— O que faz na minha casa, rapaz?

Deu de cara com um homem. Parecia um jovem-adulto. Tinha cabelos castanhos e sapatos marrons.

— V-você vai me beijar também é?

— Quê? De forma alguma. Por que eu faria isso?

— Uhhh, bem... Deixa pra lá...

Ele sorriu abobalhado.

E o som de bater ecoou da porta.

— O que foi isso? — questiona o rapaz.

— Tem um ET no seu banheiro, tio.

— Um o quê? Ah... Não me diga que...

— Desculpe, mas eu estou tão confuso que não sei nem por onde começar.

— Comece explicando o porquê de estar em minha casa.

— Belo ponto. E também o mais difícil...

— ....?

O rapaz ergueu uma sobrancelha confuso, pouco se importando para o que existia dentro do seu banheiro, e olhou Kieta.

— Só o que me faltava... Essa vizinhança não podia ficar ainda pior.

O homem suspirou, aparentemente acostumado em ver coisas estranhas e entrou dentro de sua própria casa carregando algumas sacolas de mercado.

Ele se dirigiu despreocupado até a cozinha e Kieta foi atrás.

— Com licença mas... Pode me explicar o porquê eu estou em sua casa? E por que tem um reptiliano no seu banheiro? Isso é caso de FBI, sabia? Ou da NASA...

— Ah, aquilo? Deve ter entrado pelo meu esgoto. Quer feijão?

Explicou o jovem vagamente e ofereceu uma lata de feijão enlatado.

Kieta dispensou com a mão e o homem catou uma colher da gaveta.

— Sabe, feijões enlatados são os melhores. Esse aqui é de uma marca pós-apocalíptica que eu gosto bastante. Adoro comer de colher.

Falava ele voltando à sala e se sentando no sofá. Ali não existia TV.

— Tá, tá, bem legal. Mas olha... Eu estou meio confuso aqui...

— Você se acostuma, esse mundo é louco mesmo. Só não entra na casa dos outros sem pedir, ouviu garoto?

— Não isso. Eu acordei aqui do nada e percebi que não é onde moro.

— Acordou, do nada?

— Sim.

— Na minha casa? — franziu o cenho.

— Exatamente.

— Suspeito. Mas vou relevar.

E voltou a comer a sopa de feijão.

Kieta ficou boquiaberto com tamanha leveza deste homem. Ele parecia não saber o porque de ter acordado aqui também, logo a ideia do sequestro diminuiu drasticamente.

— E... Bem... A menina de cabelo azul?

— Que menina?

— ...

O rapaz realmente questionava sem entender. E vendo um Kieta meio perdido, o rapaz parou de comer, deixou o seu caldo de feijão do lado e resolveu se apresentar.

— Ok. Você parece meio perdido, garoto. Vamos começar do básico. Eu me chamo Walther, tenho 24 anos e moro nesta casa aqui. — dizia apontando com os dedos para o chão. — E você?

— Eu... Eu me chamo Kieta Meguro, tenho 15 anos e estou um pouco confuso sobre a minha situação atual. — respondeu.

Então o homem sentou para o lado e disse:

— Certinho então, sente-se aqui e vamos conversar.

...O sofá parecia ser um pouco aconchegante e Walther um homem educado.

You May Also Like

Acabei de Herdar o Legado do Imperador Arcano

No Império Solariano, as pessoas eram divididas pelo seu sangue. Os nobres desfrutavam de suas vidas na riqueza, com vinhos finos e comidas incríveis. Eles reinavam supremos sobre os plebeus. A única razão pela qual podiam fazer isso era porque tinham conhecimento da força mais poderosa do mundo - a magia. Os nobres controlavam esse conhecimento para impedir que chegasse facilmente aos plebeus, tornando mais difícil para estes aprenderem magia. Leo, um jovem órfão em Solaria, tinha uma afinidade incrivelmente poderosa pela magia. Ele nem mesmo sabia disso, pois nunca poderia aprender magia - era pobre demais para tentar aprender nas academias de magia. Ele apenas tentava sobreviver nas ruas de Solhaven até encontrar o tomo perdido do Imperador Arcano. "Eu posso derrotar um Mago do 7º Círculo." "Nossa! Você deve ter treinado por muitas décadas. Quantos anos você tem?" "17." "..." O mundo estava prestes a virar de cabeça para baixo. NOTA PARA MEUS INCRÍVEIS LEITORES: NÃO adquiram privilégios se o mês está prestes a acabar. Seu acesso ao privilégio terminará quando o mês terminar. NÃO dura um mês inteiro após a compra. Por favor, adquiram os níveis de privilégio na PRIMEIRA METADE do mês para obter o melhor valor pelo seu dinheiro. Para as pessoas que acham que o discord é tudo de bom, aqui está o servidor do discord para este livro. Sintam-se à vontade para discutir o que vocês pensam sobre este livro no servidor. https://discord.gg/TbX8MCUg7

WhiteNightingale · แฟนตาซี
Not enough ratings
252 Chs

ratings

  • Overall Rate
  • Writing Quality
  • Updating Stability
  • Story Development
  • Character Design
  • world background
Reviews
WoW! You would be the first reviewer if you leave your reviews right now!

SUPPORT