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Game of Thrones: Aníbal "Olho de Águia"

Author: Daoist983212
หนังสือและวรรณกรรม
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Chapter 1Capítulo 1

Capítulo 1 – Águia Vermelha

298 d.C. – Astapor, Baía dos Escravos

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Aníbal estava sentado em um banco de madeira rústico no pequeno e abafado quarto da pousada. Uma vela, quase no fim, era a única fonte de luz que lhe permitia observar as paredes estreitas e os móveis envelhecidos. Em uma mesa ao lado, mapas e pergaminhos se espalhavam, contendo detalhes de Astapor, patrulhas e informações sobre os Imaculados que, há anos, ele sonhava em comprar.

Seu corpo de 1,95 metros, esbelto mas coberto por músculos bem definidos, estava curvado, e seus olhos fixos na águia de penas vermelho-escarlate desenhada em seu estandarte. Era um símbolo de sua força, de seu clã, e de sua história. Ele sempre soubera que a guerra o acompanharia, desde a sua vida passada, até esta, onde fora renascido como o filho de um chefe do povo livre além da muralha.

"Águia Vermelha", era o apelido que carregava entre seus homens, não só pela cabeleira ruiva que o destacava, mas também pela afinidade que possuía com sua águia, um animal imponente que o acompanhava desde o extremo norte.

A porta rangeu, interrompendo seus pensamentos. Era um homem baixo e corpulento, vestido com roupas ornamentadas e um turbante. Ele carregava um semblante severo e uma expressão que exalava superioridade.

— Senhor Aníbal, os Bons Mestres de Astapor têm uma mensagem para você, — disse o emissário, com um sotaque carregado.

Aníbal observou o homem atentamente, sem alterar sua expressão.

— Eles recusaram sua proposta, — continuou o emissário, sem rodeios. — O que você oferece é significativo, mas há algo... que um dragão vivo pode fazer que ouro algum faz.

Aníbal assentiu lentamente, controlando qualquer frustração que pudesse emergir. Ele não esperava nada menos dos Bons Mestres. Conhecia a história de Daenerys, sabia que ela estava oferecendo um de seus dragões em troca dos Imaculados. O que ele possuía era ouro, acumulado ao longo dos cinco anos de lutas e conquistas da Guarda Varegue. Um império pequeno e móvel, com homens e mulheres ferozes do Povo Livre e mercenários hábeis.

O emissário não esperou mais resposta e saiu do quarto, deixando Aníbal sozinho. Por um momento, ele permaneceu imóvel, os olhos fixos na vela que queimava em silêncio. Os três navios da frota de Daenerys estavam ancorados no porto, ele os via perfeitamente pela janela. Sabia que Astapor estava à beira de um caos inevitável, e o dragão queimaria a cidade até não sobrar nada além de cinzas.

Respirando fundo, Aníbal levantou-se e foi até a janela, contemplando o porto movimentado. Uma tempestade de pensamentos e planos formava-se em sua mente, cada ideia calculada e revisada com precisão. Ele conhecia a queda de Astapor, e se havia uma coisa que aprendera em ambas as vidas, era a importância de ser proativo.

— Hakon, — chamou Aníbal ao sair do quarto, e o homem que o aguardava do lado de fora, um dos seus tenentes mais confiáveis, aproximou-se. Hakon era um selvagem, assim como ele, com olhos frios e uma cicatriz que lhe atravessava o rosto, um veterano de muitas batalhas.

— Hakon, preciso que reúna o que for necessário para manter a companhia por seis meses. Compre grãos, carnes salgadas, qualquer coisa que possa ser transportada para o acampamento ao norte da cidade. — Ele olhou para os olhos de Hakon, que ouviu cada palavra com atenção. — Quero tudo no acampamento antes do anoitecer.

Hakon assentiu sem questionar. Era um homem de poucas palavras, mas de grande lealdade. Sabia que Aníbal raramente fazia exigências sem motivo.

— Vamos perder Astapor? — perguntou Hakon em voz baixa, talvez temendo a resposta.

Aníbal olhou para o horizonte, onde o sol começava a se pôr, tingindo o céu de vermelho, como sangue derramado. Ele fechou os olhos por um momento, revisitando em sua mente cada detalhe da história que conhecia.

— Deixe os escravistas queimarem, — respondeu Aníbal com voz firme. — E enquanto isso, nós garantiremos que a Guarda Varegue esteja preparada para qualquer resultado.

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O acampamento da Guarda Varegue se localizava a algumas milhas ao norte de Astapor, escondido em um vale entre as colinas. Ao cair da noite, ele estava mais movimentado que o normal, com mercadores locais entregando suprimentos e os soldados da guarda organizando o estoque. Homens e mulheres do Povo Livre se misturavam a mercenários de diferentes origens, todos sob o mesmo estandarte vermelho, formando uma força de combate diversificada e letal.

Aníbal caminhava entre suas tropas, seu olhar severo observando o rosto de cada um. Eles o seguiam não só por respeito, mas por temerem o poder que emanava dele. Ele era um líder pragmático, um homem que carregava a sabedoria de batalhas antigas e a frieza de quem sabe tomar decisões difíceis.

Ao longe, ele avistou um de seus comandantes, um cavaleiro de Essos, com quem tinha um acordo estratégico.

— Valandor, — chamou, e o homem se virou, reverenciando-o. Era um homem com cicatrizes de batalhas, mas de olhar astuto, como alguém que sabia pesar riscos.

— Como está a moral da companhia? — perguntou Aníbal, observando o horizonte escurecido.

— Alta, senhor. Eles confiam em você. Sabem que tomará as melhores decisões para todos nós, — respondeu Valandor.

Aníbal assentiu, sentindo o peso das palavras do homem. Ele não deixaria a Guarda Varegue ser engolida pela tempestade que estava para varrer Astapor. Daenerys, com sua sede de vingança, destruiria os Bons Mestres, libertaria os escravos e criaria um novo caos na Baía dos Escravos.

"Essa é a última vez que outra pessoa chega antes de mim," pensou ele, sentindo o calor do ressentimento. Aníbal tinha ambições maiores, que ultrapassavam o poder dos Imaculados ou qualquer dragão. Ele queria construir algo duradouro, algo que rivalizasse até mesmo com os reinos do continente do outro lado do mar.

Após o último mercador sair do acampamento, ele sentou-se perto de uma fogueira, seus pensamentos voltados para as possibilidades que se abriam após a queda de Astapor. Seria apenas o início de uma nova etapa para a Guarda

Varegue, e ele já começava a planejar os próximos passos.

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Nuclide · หนังสือและวรรณกรรม
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