Um jovem adulto morre e é reencarnado no mundo de Dragon Ball como um humano comum, 5 anos antes do eventos da série clássica começar. Agora veja ele em uma aventura empolgante sobre como ele se tornou o mais forte apenas com o que esse mundo tinha a oferecer e as várias teorias feitas sobre Dragon Ball na Internet. Obs: o protagonista não vai começar OP, mas no mundo de Daragon Ball, ficar forte é extremamente fácil, com cinco anos de vantagem ainda por cima, então experem que ele acabe com os inimigos futuros com muita facilidade. Eu ainda não decidi se vou fazer dessa obra um harém, vou deixar com vocês, embora eu já saiba a resposta. Fazer um harém em Dragon Ball, com a personalidade das garotas, é fácil.
Um vazio branco.
Sem frente, sem trás, sem esquerda ou direita, sem segundos ou dias.
Ali, o conceito de tempo não existia, uma vastidão onde não havia começo nem fim. Era como se todo o espaço tivesse sido apagado, deixando apenas uma tela monocromática infinita, onde a noção de direção ou de lugar se tornava irrelevante.
Mas, em um canto desse vazio, havia algo.
Um quarto, flutuando sozinho, quase perdido na vastidão branca. Dentro desse cômodo flutuante, uma cama desarrumada, uma televisão ligada e embalagens de batatinhas espalhadas pelo chão, como se o tempo não tivesse mais importância ali. E, em cima da cama, sentados lado a lado, estavam duas figuras.
A primeira era um humano comum, com cabelo preto e olhos castanhos escuros, vestido com roupas comuns dos anos 2020, relaxado, quase absorto no que assistia. A segunda figura, no entanto, era algo além do que olhos humanos poderiam compreender: uma silhueta branca, uma presença sem forma fixa. Sua aparência mudava continuamente, oscilando entre o corpo de um homem e o de uma mulher, de um recém-nascido a um ancião. Era como se a própria essência do ser fosse moldada pelo movimento do tempo, mas ao mesmo tempo estivesse acima dele.
Eles estavam ali juntos, havia sabe-se lá quanto tempo, apenas assistindo, como velhos amigos que não precisavam dizer nada. O silêncio era preenchido pelo som da televisão, onde se desenrolava um espetáculo extraordinário.
O que eles estavam assistindo? No momento eles estavam fazendo uma maratona completa de Dragon Ball. Cada episódio, cada filme, cada saga, com direito até a cenas deletadas e momentos inéditos. Uma epopeia de batalhas, amizade e superação, que parecia eterna e inesgotável.
A figura branca permanecia fixada na tela, observando cada golpe, cada transformação e cada sacrifício, com um fascínio profundo, quase infantil. Para ela, era uma descoberta emocionante, um vislumbre de um universo cheio de cor e propósito. Já o humano assistia com um sorriso nostálgico, revivendo uma história que lhe era familiar, mas que agora parecia renovada, vista através dos olhos curiosos de sua incomum companhia.
No meio desse nada, cercados por um vazio infinito, eles tinham encontrado algo precioso: uma amizade improvável, forjada no silêncio e no compartilhamento de uma obra que, de alguma forma, tornava aquele espaço branco um pouco mais colorido.
Mas isso tudo estava prestes a terminar, pois infelizmente, Dragon Ball tem um final.
Não um final planejado, o problema é que infelizmente Akira Toriyama, o criador de tal tesouro cultural, veio a falecer.
Vendo o último episódio da última saga que nosso querido amigo nos deixou, a entidade lega o controle remoto e desliga a televisão.
Embora ela não tenha uma face fixa, era possível ver a frustração, tristeza e desconforto em sua cara, talvez por ela nunca ter aprendido a esconder seus sentimentos, já que isso era desnecessário para ela.
"Poxa... aquele velho de merda," a entidade murmurou, enquanto lágrimas escorriam de seus olhos eternamente cambiantes. "Como ele pode criar algo assim tão... magnífico e simplesmente nos deixar? O que eu faço agora?"
"Eu sei, meu amigo," Jayden respondeu, pousando uma mão reconfortante no ombro informe da entidade. "Mas as coisas são assim. O fato de que tudo tem um fim é o que torna cada momento mais precioso."
A entidade ficou em silêncio por um momento, absorvendo aquelas palavras como algo novo, mas profundamente verdadeiro. "Talvez você esteja certo. Muito obrigado por ter me apresentado a isso. Eu nunca me diverti tanto em eras."
"De nada. Como dizem no meu mundo, o que é bom deve ser compartilhado."
"Com certeza." A entidade deu uma risada suave e melancólica. "Eu vou ter certeza de mostrar isso para meus outros amigos também. Eles também merecem essa felicidade."
Jayden sorriu, sentindo um calor inesperado ao ouvir isso. "Faça isso. Aposto que eles vão adorar tanto quanto você."
"Hahahaha! Você é realmente engraçado. Quem diria que eu receberia uma visita tão intrigante quanto você depois de tantas eras sozinho?"
"Pois é," Jayden sorriu de volta. "A vida é estranha às vezes. Quem imaginaria que eu acabaria conhecendo uma entidade cósmica depois de morrer?"
Essa estranha amizade havia sido selada por pura coincidência. Jayden, um humano comum, havia morrido durante a pandemia de COVID-19, vítima da mesma doença que assombrou o mundo. Uma perda trágica.
Um jovem adulto promissor, Jayden tinha acabado de conseguir seu primeiro emprego, trabalhando para a Petrobrás como engenheiro eletrônico. Se a vida tivesse seguido o curso normal, ele teria uma carreira sólida e uma vida financeira estável, sem grandes preocupações, apenas vivendo e realizando seus sonhos aos poucos.
Mas, infelizmente, mesmo com as precauções e a vacina, o destino não foi generoso. Jayden havia partido cedo, deixando para trás uma vida cheia de possibilidades e sonhos ainda não realizados.
No entanto, sua história não terminaria ali. A morte, ao invés de um ponto final, abriu uma nova jornada, um encontro inesperado com uma entidade que, em sua solidão, redescobriu a alegria e a beleza das histórias humanas. Ambos tinham encontrado algo especial um no outro: o valor de uma amizade improvável, nascida em meio ao vazio e nutrida pela paixão por uma obra que transcendia o tempo e o espaço.
"Então, o que você quer fazer agora, meu amigo?" perguntou Jayden, quebrando o silêncio.
A entidade, com um brilho renovado nos olhos, sorriu. "Eu estava pensando... que tal experimentar algo novo? Algo tão emocionante quanto Dragon Ball... que tal criar uma nova história? E, desta vez, você vai ser a estrela."
Jayden sentiu um arrepio. "Espera, você quer dizer...?"
"Exatamente," a entidade disse, com um tom quase travesso, um brilho de diversão cintilando na forma amorfa de seu rosto. "Vou reencarnar você no mundo de Dragon Ball. Considere isso um presente, em agradecimento por me mostrar o melhor entretenimento da minha existência."
Jayden soltou uma risada surpresa. "Eu seria o maior imbecil do universo se recusasse essa oferta! Tô dentro, com T maiúsculo."
"Ah, isso vai ser tão divertido!" A entidade riu também, quase como uma criança prestes a fazer uma travessura. "Mas temos que planejar algumas coisinhas antes, não acha?"
Ela estalou os dedos, e de repente, uma esfera apareceu diante dos dois. À primeira vista, parecia uma simples bola de gude, pequena e inofensiva, mas, ao olhar mais atentamente, Jayden notou algo incrível: dentro dela havia uma vastidão sem limites, como se ela contivesse não apenas um universo, mas um multiverso inteiro, cada ponto de luz um possível mundo, cada espaço vazio uma nova possibilidade.
"Isso é...?"
"Eu acabei de criar o 'mundo' de Dragon Ball com um estalar de dedos," disse a entidade, com uma expressão orgulhosa e uma piscadela provocativa. "Chupa essa, Thanos!"
Jayden arregalou os olhos, fascinado e um pouco incrédulo. "Wow! Você é... incrível! Qual o seu nome mesmo, senhor...?"
A entidade inclinou a cabeça, pensativa. "Nome? Sabe que eu nunca tive um? Chame-me do que quiser."
Jayden coçou o queixo, refletindo. "Humm... que tal... White? Não, isso soa muito como nome de pet... Ah! Que tal Light? Eu tinha um amigo estrangeiro que usava esse nome. Acho que combina com você."
"Light…" a entidade experimentou o nome, saboreando a pronúncia. "Gostei. A partir de agora, meu nome será Light… Light Yagami. Ou me chame de Kira, se preferir."
Jayden não pôde evitar uma gargalhada. "Eu entendi essa referência! Hahahaha!"
"Hahahaha!" Light riu de volta, e os dois explodiram em risadas, como velhos amigos contando piadas internas. Ali, naquele espaço vazio, tempo e realidade pareciam menos importantes do que a pura alegria de compartilhar algo juntos.
Por um instante, Jayden quase esqueceu de sua morte, de seu mundo anterior e até de quem ele era. Tudo o que importava era aquela amizade inesperada, construída de maneira tão peculiar, entre ele e essa entidade incomum que agora se chamava Light.
Depois de alguns minutos, Jayden se acalmou e olhou para a esfera que continha o universo de Dragon Ball. Sentiu um misto de excitação e nervosismo. "Então, qual é o plano? Vou aparecer como um Saiyajin de elite? Ou um Namekuseijin super sábio? Talvez um Deus da Destruição…"
Light deu uma risadinha e balançou a cabeça. "Nada disso, meu amigo. Você vai começar exatamente como um humano comum. Afinal, qual seria a graça se você já tivesse todo o poder desde o começo? Mas… quem sabe as Esferas do Dragão possam ajudar você a encontrar o caminho que deseja?"
Jayden deu um sorriso determinado, aceitando o desafio. "Sabe, acho que você tem razão. A jornada é o que importa, não é? Bom, estou pronto para começar essa aventura."
"Você tem alguma preferência de onde deseja ser enviado?" perguntou Light com um sorriso curioso. "Monte Paozu, talvez? Assim você poderia se tornar amigo do Goku desde pequeno. Ou que tal a casa do Mestre Kame, para começar o treinamento logo de cara?"
Jayden balançou a cabeça, refletindo. "Nada disso. Pensando bem, a melhor escolha seria ir para West City, onde a família Briefs mora."
Light assentiu, intrigado. "Hm, boa escolha. E sobre seu corpo? Vai continuar como humano, mas pode fazer algumas modificações, se quiser."
Jayden coçou o queixo, considerando a ideia. "Bom… sempre gostei da minha aparência, mas, se não for pedir demais, você poderia me fazer uns 10 centímetros mais alto? Sabe, as garotas geralmente gostam de homens com 1,80."
Light olhou para ele com uma expressão de confusão e uma leve risada. "Romance é um conceito que não entendo muito bem, mas tudo bem. Um metro e oitenta, feito! Mais alguma coisa?"
"Ah, também me faça mais jovem. Que tal… espera, primeiro preciso especificar a época certa." Jayden pensou por um instante. "Vamos fazer assim: quero aparecer uns cinco anos antes da história começar, e, se possível, ter a mesma idade da Bulma."
"Entendido! Próximo pedido."
Jayden hesitou por um segundo, um pouco constrangido, e pigarreou. "Bem… se não for pedir muito… talvez você pudesse… hm..."
"Como é que é?" Light inclinou a cabeça, fingindo que não tinha ouvido.
Jayden suspirou e falou, ligeiramente envergonhado. "Eu disse que… talvez… você pudesse… ajustar… aquela parte, sabe?"
"Ahhh, entendi!" Light reprimiu um riso, fingindo seriedade. "Orgulho masculino, é isso? Olha, não entendo muito disso, mas compreendo. Considere isso feito!"
"Que vergonha, mas… mudando de assunto," Jayden desviou, rindo sem jeito. "Poderia, talvez, dar uma ajustada no meu corpo? Algo mais… apropriado para o mundo de Dragon Ball?"
Light examinou Jayden com um olhar crítico. "Hm... seu corpo atual está realmente abaixo dos padrões de lá. Mas sem problemas! Vou te dar algumas melhorias sutis. Nada exagerado, só um corpo saudável e resistente, um pouco acima da média."
Jayden ergueu uma sobrancelha, interessado. "E como seria isso?"
Light sorriu. "Você terá uma saúde excepcional, nada de doenças comuns e uma longevidade considerável. Com sorte, deve viver bem até os 120 anos, ainda com uma aparência ok. E claro, um nível básico de qi e um pequeno aumento de vitalidade natural. Isso significa uma força e uma resistência incríveis, mas sem ser algo que pareça 'sobrenatural' de cara."
Jayden assentiu, satisfeito. "Gostei! E acho que não preciso de mais nada... Quero dizer, qualquer coisa mais elaborada, tipo um sistema ou algum truque especial, estragaria a experiência. A graça é viver e aprender como qualquer um lá."
"Bem colocado," disse Light. "Mas... há uma coisa que eu sugiro." Ele pausou, olhando Jayden com seriedade. "Vindo de um planeta relativamente pacífico, sua moral e senso de limites são muito... 'moles'. E esse mundo, Jayden, é brutal. Para sobreviver em Dragon Ball, você vai precisar de uma mentalidade mais resiliente, talvez uma 'adaptação moral', digamos assim."
Jayden pensou nisso por um momento. "É verdade... a morte e a luta fazem parte do cotidiano deles. Alguém como eu, que nunca foi capaz de matar nem uma galinha, talvez tenha dificuldades lá."
"Exatamente." Light estalou os dedos, dando um último toque final. "Pronto! Agora sua mente está preparada para lidar com esse tipo de realidade, sem excessos de culpa ou traumas. Vai manter seus valores, mas não hesitará na hora de lutar por sua vida."
Jayden sorriu, empolgado. "Perfeito. Acho que com isso estou pronto… Ou melhor, estou quase pronto. Sinceramente, não me sinto 100% preparado, mas estou animado demais para parar agora. Me manda logo, antes que eu mude de ideia!"
Light assentiu, com uma expressão calorosa. "Muito bem, Jayden... antes de tudo, obrigado por ser meu amigo."
Jayden sorriu, tocado. "Obrigado você, Light. Amizade depois da morte… literalmente! Hahahaha!"
Ambos caíram na risada, uma última e sincera risada juntos. Sabiam que aquela provavelmente seria a última vez que se encontrariam, mas talvez fosse isso que tornava aquele momento tão especial.
E, com um aceno final, Jayden se despediu e partiu para sua nova vida, se desfazendo em poeira e entrando no mundo de Dragon Ball.
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