PRÓLOGO - Parte 4

LERRIN

— PEGUEI A IRMÃ DELA TENHO A RAINHA FALSA ELA VAI MORRER EM MINHAS MANDÍBULAS A VITÓRIA ESTÁ AQUI CHEGA DE ESPERA—!

A voz de sua irmã, Lucine, ganhou vida em sua cabeça, e Lerrin quase uivou, arranhando o próprio couro cabeludo com a força e o barulho estrondoso da comunicação dela, que ricocheteava em seu crânio. Não é de se admirar que os outros tivessem gemido.

Lerrin rosnou.

Pare de gritar na conexão! ele enviou o mais alto que ousou para que os outros não fossem mais sobrecarregados. Mas ele podia sentir Lucine — em plena sede de sangue, saboreando o ar, pronta para tirar uma vida — e aparentemente certa de que o faria.

FRACA, TÃO FRACA ELA PENSA QUE PODE ME ENGANAR TOLO TOLO FÊMEA E ELES A ENVIARAM SOZINHA COM APENAS COORTES O QUE DIABOS ELES ESTAVAM PENSANDO? ISSO SERÁ COMO MATAR UMA CRIANÇA — UMA CRIANÇA INCAPAZ E TRAIDORA —

Lucine! Lerrin enviou. Você está sobrecarregando o bando! Pare e acalme-se!