Alícia acordou com o canto dos pássaros do lado de fora da janela. A luz suave da manhã cedo filtrava-se pelas cortinas, iluminando o quarto. Enquanto esfregava o sono dos olhos, percebeu que não estava sozinha na cama. Não só seu cotovelo estava esbarrando na outra pessoa, mas elas a abraçavam, com a mão em volta de sua cintura, e seu rosto quase tocando o peito delas.
Ambos estavam cobertos com uma colcha.
Imediatamente reconheceu quem era — Haroldo tinha chegado na noite anterior e a confortou depois de um sonho que a perturbara. Ela pediu para que ele se juntasse a ela na cama, mas ele parecia surpreso e um pouco relutante.
Ao contrário de seu habitual, ele falou muito pouco e pareceu tenso. No entanto, Alícia tomou a iniciativa e se aconchegou mais perto, colocando o braço em volta de sua cintura. Ele se enrijeceu novamente, mas quando se recuperou, levantou uma mão como se estivesse prestes a abraçá-la, mas parou no ar, perguntando, "Posso?"
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