Um garoto teve sua vida retirada de maneira triste, mas para sua felicidade irá reencarnar em um mundo de aventura e fantasia, o que será que irá acontecer? Leia ai. Nota: Não preciso dizer sobre *plágio* né?
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(()) = Quebra de tempo.
() = Uso convencional(os parênteses servem para isolar expressões de caráter explicativo ou não).
-() = Pensamento dos personagens.
" " = Citação de algo ou ironia.
- = Fala dos personagens.
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Em uma sala, um jovem adolescente de 15 anos estava em pé meio sonolento.
-Hum? .... Hãm??
Olhou para o lado e para o outro
-...Onde eu estou?!?
-Que lugar é esse?!
Dei mais uma olhada em volta percebendo que a sala é quadrada, e em cada canto da sala há vasos de plantas com rosas, em minha frente há uma mesa parecendo com aquelas onde um trabalhador de escritório fica, e as paredes são cinza claro com detalhes dourados em formas de espirais, tirando esse detalhe dourado, essa lugar é bem simples, mas muito bonito.
-(Mas ainda sim, que lugar é esse? Parece um tipo de sala onde o patrão de alguma empresa te chama)
Olhou para si próprio e novamente para os lados procurando algo.
-(Só um instante... cadê minhas coisas? Eu estava saindo do meu trabalho de meio período agora, e...e... O que que aconteceu para eu chegar até aqui?)
Enquanto o jovem pensava em uma explicação, uma luz atrás dele apareceu, ele se virou em direção a luz, mas era uma luz dourada ofuscando sua visão, obrigando-o a tapar os olhos com a mão, após alguns poucos segundos a luz diminui, revelando ser uma porta grande brilhante e dourada, logo alguém abre a porta, saindo dela um homem alto com barba e cabelos brancos, vestindo uma túnica branca e usando sandálias chinesas, e a cara desse senhor parece de um trabalhador que trabalha por pelo menos mais de quatro mil anos, andando em direção a mesa igual a um zumbi.
A porta de trás do senhor desapareceu, logo passou andando pelo jovem, ignorando o garoto. O homem se senta cansadamente na cadeira de traz da mesa, tirando da gaveta um monte de papéis, pergaminhos e... um notebook?
Observei com curiosidade.
-(Quem é esse homem? E de onde essa cadeira que ele sentou apareceu?)
Seja lá quem for, vejo que está escrevendo e digitando rapidamente, é impressionante seu domínio, em uma mão está digitando no notebook e a outra anotando e assinado algo, nunca imaginei que era possível fazer isso, mas agora isso não é o mais importa, o que quero saber agora é onde estou.
Andei cautelosamente até o senhor, ficando de frente da mesa dele, dizendo bem baixinho.
-Hum... senhor...
Antes dele dizer qualquer outra coisa o homem já o interrompe.
-Ah, sim... só um instante, deixa eu terminar aqui a papelada, aí eu respondo suas perguntas, tá Nagaro?
Nagaro se impressionou ao escutar a voz cansada e envelhecida do homem. Vendo que parecia que iria demorar bastante tempo para o homem terminar seus afazeres, se sentou em uma cadeira que estava em frente a mesa.
Esta cadeira não estava aí antes, apareceu do nada, mas Nagaro se sentou nela mesmo assim.
Nagaro observa e pensa que o homem provavelmente está na margem de uns setenta anos.
-(Como ele sabe meu nome?)
....
...
..
.
-(Já estou aqui sabe se lá quanto tempo, será que ele ainda vai demorar?)
Continuo observando o homem, percebendo que repentinamente ele virou um asura de seis braços para terminar mais rápido de assinar os papéis.
-(Não, espera, ele não virou um asura, ele só está... muito rápido?)
Que tipo de senhor de idade consegue fazer isso? Mas tirando isso, agora que estou aqui pensando, percebo que ainda não sei o que houve para eu estar aqui, na verdade eu não lembro de como parei até aqui, a única coisa que lembro é que eu tinha saído do meu emprego de meio período como de costume, e hoje não foi diferente, mas quando penso no que houve para eu ter chegado até aqui, simplesmente não lembro, parece que perdi as memórias no intervalo em que saio do trabalho até aqui onde eu estou, a única coisa que me lembro vagamente, é que houve um flash e uma explosão ou algo do tipo.
O senhor terminou de assinar os papéis do seu trabalho, os vários braços que pareciam ter se formado sumiram, ao mesmo instante, uma pequena ventania se formou, fazendo com que os cabelos de Nagaro balancem. O senhor então se jogou na cadeira cansadamente fechando os olhos, parecendo ter desmaiado.
-(Será que está dormindo?)
Observei atentamente tudo que esse cara fez, mas ainda não sei de nada, será que devo chamá-lo? Ele me parece bem cansado, mas seu não incomodá-lo não saberei onde estou e nem como cheguei até aqui.
Nagaro se levantou da cadeira prestes a chamá-lo.
-Senhor...
Repentinamente o homem deu um pulo da cadeira que chega no outro lado da sala em um instante.
-Yuuupi!! finalmente terminei esse trambolho.
Dando uma risada alta com a cabeça inclinada para cima, extremamente feliz.
-Ah,ah,ah,ah.
Nagaro ficou de olhos arregalados e boca aberta, com isso, ainda mais que ele pulou da cadeira até o outro lado da sala, que por ventura parece que tem uma distância de vinte metros, não é todo dia que um idoso dá um pula a vinte metros de distância.
Quando o homem terminou de comemorar sua felicidade, olhou para Nagaro , com uma expressão ainda mais radiante.
-Finalmente! Eu posso conduzir um reencarnado no meu turno.
Nagaro não entende nada do que ele disse, apenas olhando para ele em silêncio. Até que o homem parece que se lembra de algo dizendo coçando a cabeça, com um sorriso de orelha a orelha.
-Minha nossa, desculpe garoto, esqueci de me apresentar, eu me chamo Eladreo, sou o que vocês humanos da terra chamariam de um semideus.
Se aproxima de Nagaro, com uma expressão bem carismática e contagiante, nem parece o mesmo quando estava sentado na cadeira lá traz.
Nagaro vendo ele se aproximando fica em recuo com Eladreo, que percebendo o recuo de Nagaro, demonstra um pouco de tristeza, mas rapidamente vai até sua mesa, então pega a cadeira e a trás mais para perto de Nagaro, se sentando de frente para ele.
Eladreo olhou para Nagaro com uma expressão bem séria dizendo.
-Bom... sei que deve estar cheio de dúvidas, mas vou ser direto... você morreu e vai reencarnar em outro mundo, mais especificamente dizendo, em um outro mundo de fantasia e magia.
Demorou um pouco para que Nagaro processasse o que o senhor disse.
-O- O que disse!?
Arregalando os olhos e em seguida dando um salto da cadeira.
-O-o-o que!?? Então- Então eu morri, e vou para outro mundo!!?
Eladreo concordou com a cabeça, afirmando o que eu disse.
-N-não pode ser... N.. Não. (espere... Coloque suas ideias no lugar, respire fundo e acalme-se sua mente diante deste acontecimento...isso...respire fundo)
Depois de alguns minutos, me virei para Eladreo.
-(Se acalma, se acalma) Tá bem, eu aceito que morri, mas pode me dizer como? E porque eu estou aqui? E que lugar é esse? E além do mais, como sabe o meu nome?
Eladreo logo responde.
-Sim, posso lhe dizer como morreu, você morreu com uma explosão de terroristas, a cinco dias terrestres atrás.
-Seus pais e parentes ficaram tristes com esse imprevisto, e você foi enterrado três dias após sua morte, mas sortudamente você foi escolhido para reencarnar.
-E este lugar é minha sala de trabalho, no meu turno você é o primeiro que será reencarnado. E como sei seu nome? Eu sei porque antes de você apareceu, a minha sala notificou que um reencarnado estava vindo.
Nagaro escutou as informações, compreendendo-as e muito pensativo. Também está triste pelos seus pais, mas se alegra por ter uma nova chance. Se sentou novamente na cadeira.
Nagaro olho para Eladreo
-Tenho mais uma pergunta, porque eu fui escolhido para reencarnar?
Eladreo.
-Olha, esse assunto sobre porque você foi escolhido, ainda é um mistério para nós deuses e semideuses, não se sabe como os reencarnados são escolhidos ou como funciona, pelo menos eu não sei como isso acontece, é simplesmente repentino, mas saiba que isso é uma acontecimento único e aleatório, só o que eu sei é que no total de reencarnações é de cinco seres contando com você agora. Quem são os outros quatro? Eu não sei, e também foi a muito tempo atrás que se ouviu falar deles.
Após a resposta de Eladreo, um longo minuto de silêncio estava no ar, até que Eladreo o quebra.
-Agora você pode ir... depois de escutar as regras.
Nagaro.
-Regras?
Eladreo.
-Sim, regras.
Imediatamente ele puxou um pergaminho de suas roupas, abre o pergaminho que cai no chão rolando até onde a porta de mais cedo estava. Espantosamente, o pergaminho antes de bater na parede fez uma curva parando perto de mim.
Percebo que Eladreo está pegando uma lupa para ver melhor as letras extremamente miúdas e treinando sua garganta.
-(E-espera, ele não vai ler tudo aquilo...Vai?!)
Alegremente Eladreo virou-se para Nagaro enquanto lia
-Então, vamos começar? urum rurmm, regras de reencarnação... Regra um...
....
… ((Incontáveis horas depois))
..
.
-Regra dez milhões e setecentos e dois...
Nagaro já estava babando, mas acorda quando escuta a regra de dez milhões e setenta e três.
-(Em? ... o que? )
Olhei em direção ao homem que está concentrado em ler as regras, nem notou o cochilo que dei.
-(O que está acontecendo mesmo? ah é, eu morri e vou reencarnar).
Percebo que ele está dizendo algo, mas meus ouvidos só escutam uns sons de ruídos, minha visão ainda está meio sonolenta, mas não posso dormir de novo, tenho que escutar as regras...
Ainda me forço a ficar acordado, mas meus olhos querem se fechar.
-(Me diz que já está acabando)
De maneira nada sutil, Nagaro olha para o chão e vê que o pergaminho não está ainda sequer na metade.
Olha para aquilo com lágrimas nos olhos, as palavras estão entrando no ouvido e saindo do outro, parece que isso é pior que morrer.
....
...
..
.
-...Regra... 300 milhões e quinhentos e trinta e sete mil....cento... e dez....
Eladreo já está cansado de dizer tantas regras desnecessárias, mas é um padrão dizer as regras da reencarnação se caso haja um reencarnado.
Eladreo.
-(Ufa, finalmente)
Guardando o pergaminho de volta nas vestes.
-Ok, é isso, estas são as regras... entendestes?
Quando olhar para Nagaro, está realmente prestando atenção com aqueles olhos sinceros. Eladreo logo se alegrou, pois é raríssimo alguém prestar atenção nisso, até os(as) deuses(as) não prestam atenção nestas regras.
Nagaro responde, batendo continência.
-Entendi senhor(Eu entendi porcaria nenhuma, a partir da regra mil e um, parei de entender o que ele disse).
Depois de Eladreo dizer essas regras, conversaram bastante. Nagaro já estava conversando com ele como se tivesse com um amigo íntimo.
-(Nossa o jeito dele de ser é bem contagiante e engraçado)
Eladreo explicou o que ele faz, e que ele é um semideus cuidador da terra, na verdade ele é um apoio para o deus que cuida da terra. No geral Eladreo é tipo um "pau para toda obra".
Vai cuidar de uma planeta ali, outra lá, e segue assim.
-Entendo, deve ser bem trabalhoso.
Eladreo cansadamente responde, lembrando que tem muitos afazeres depois desse.
-Sim. É bem trabalhoso... e... ah!, nossa, quase ia esquecendo, que você tem direito a dois desejos.
Nagaro logo se alegre, mas Eladreo continua a dizer
-Mas não posso te dar poderes que deixam você com um "deus" nesta Terra que vou lhe enviar, acho que o termo que aqui nessa Terra diria seria tipo.... Não posso te dar poderes que deixam você muito "OP", entendi?
Nagaro entende e concorda com isso. E começou a pensar no que desejar.
-Não se preocupe muito com o tempo, eu ainda tenho... deixe- me ver aqui.
Eladreo afastou um pouco sua manga da roupa, mostrando seu braço cheio de relógios gigantes dimensionais.
-Eu ainda tenho dez dias terrestres para que decida.
Nagaro olha para ele expressando ainda mais felicidade.
-Sério? (Que deus legal, nos poucos mangás, animes e novels, que vejo, os deuses geralmente são meio chatos, impacientes e tal... mas este aqui é... não tenho palavras para descrever, se tivesse que dar uma nota de zero a dez, eu daria nota dez para ele).
Bateram mais um longo papo, a sensação é que estão conversando por mais dois dias e nesse tempo Nagaro decide os seus dois desejos.
-Já decidi os meus desejos.
Eladreo bate as palmas dizendo com curioso.
-Então manda ai patrão.
Nagaro.
-Quero ter um poder único, seria tipo, um contra dano, se é que me entende.
Eladreo.
-Ah, sim, entendi, é tipo devolver o dano de feridas para aquele que lhe causou machucados sem tocar no copo dele, certo?
Nagaro.
-Sim! isso mesmo. Uao, impressionante que entendeu de primeira assim.
Um movimento de sobrancelhas e um ego inflável aparece em Eladreo.
-É que eu sou demais, mas tudo bem para mim, eu posso te dar esse poder, está dentro das minhas capacidades.
Nagaro.
-E meu segundo desejo, é ter uma regeneração corporal extremamente alta, igual ao de uns personagens como por exemplo a do Ban.
Eladreo entorta um pouco a cara, coçando o queixo
-humm. Quem é Ban?
Nagaro tenta explicar mas não ajuda muito, então Eladreo pega seu notebook com o Windows 10000 e pesquisa na internet divina, o nome Ban.
....
… ((Depois de uns cinco minutos de pesquisa))
..
.
-Entendo, então esse é o Ban, certo?
Nagaro concorda balançando a cabeça.
-Tá bem, te dou este poder para você, agora que eu entendo seu funcionamento, mas tem uma coisa, não será uma regeneração a nível microscópico, tá bem?
Nagaro concorda.
-Sim, para mim está bem então.
Mais um longo papo que Nagaro e Eladreo tiveram, a sensação é como se tivessem conversando por mais de quatro dias.
-Então é isso, foi bom conversar com você Nagaro, mas infelizmente meu tempo está acabando.
Nagaro se entristece ao escutar que terá que ir embora, mas entende que ele tem um trabalho duro e cansativo à frente.
Me levantei da cadeira olhando para todos os lados, vendo que a sala não tem saída e depois olho para Eladreo
-Onde eu posso ir?
Eladreo aponta o dedo para a direita
-Só basta ir para aquela porta ao lado.
Virei para direita, mas não vejo onde está essa porta, quando repentinamente um porta imponente dourada com fios brancos aparece... do nada, e é sério! Essa porta parece extremamente cara.
Faço um movimento de sobrancelhas, como uma expressão de surpreso, me virei olhando para Eladreo, que por alguma razão, está em pé em pose de herói sorridente, parece cheio de orgulho por ter feito alguma coisa.
Levantei da cadeira e andei em direção a porta de ouro.
-Então até mais.
Quando iria abrir a porta, Nagaro voltou em direção ao senhor.
-Posso te pedir uma coisa?
Eladreo olhou para Nagaro meio triste, balançando a cabeça para o lado e para o outro, se sentando na cadeira.
-Bom... eu até posso te dar mais um pedido, mesmo que isso quebre as regras.
Animadamente Nagaro diz.
-Não, não é isso, o que eu quero é mudar meu visual, queria saber se posso.
Escutando o pedido de Nagaro, Eladreo se surpreende com o pedido.
-(Quando eu vigio a terra, os humanos sempre têm a tendência de querer muito mais do que tem, gananciosos, hipócritas...Mas esse garoto... é diferente.)
Eladreo então dá um largo sorriso.
-Sim garoto. eu posso, sou um semideus da realidade, isso não está fora de meu alcance
Se levanta da cadeira e vai para trás da mesa e abre uma porta branca, que também apareceu do nada, ele chama Nagaro.
-Vem aqui.
E Nagaro o acompanhou.
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Eladreo saiu da sala indo direto para perto da mesa, virando-se para a porta que ele saiu.
-Então o que achou?
Saindo da porta, um jovem completamente diferente daquele Nagaro.
O que Nagaro queria mudar era quase tudo em seu corpo é roupas. Agora ele está usando um manto preto, seu cabelo agora é preto crespo, antes era loiro liso, seus antigos olhos azuis, agora são de uma coloração roxa, e sua formação corporal é de um garoto entre catorze e quinze anos.
Eladreo orgulhosamente fala.
-Então?
Nagaro se vê em um espelho... que surgiu sabe se lá onde.
-Uau, obrigado, agora sim melhorou.
Fiquei me olhando por um tempo e agradeci novamente pelas coisas que me deu e meus desejos que me concedeu.
Conversamos mais um pouco, e depois fui andando para a porta dourada e branca.
Chegando até ela, abri a porta, vendo que o outro lado está completamente em branco, impossibilitando que eu veja o que me espera quando atravessá-la.
Me despedi do homem antes de passá-la.
Eladreo se senta na cadeira que agora está de trás da mesa, se despedindo de Nagaro.
Quando Nagaro ia atravessar a porta.
Eladreo terminou dizendo.
-Garoto, continue sendo essa pessoa que você é.
-Não deixe que esse outro mundo o mude.
E deu um sorriso sem mostrar os dentes com um olhar profundo.
Nagaro olhou para ele e concordou balançando a cabeça.
Dando um leve sorriso.
-Sim Eladreo, Eu não irei mudar... Isso é uma promessa.
E Nagaro passou pela porta fechado-a...
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