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A Ascensão das Sombras

Valerius observava Emílio com olhos famintos por poder. A explosão de energia havia deixado o jovem Guardião das Máscaras enfraquecido e vulnerável. Era o momento que Valerius aguardara pacientemente, o momento em que ele poderia tomar o controle de Valência e moldá-la conforme suas próprias vontades.

Com uma voz fria e impiedosa, Valerius ordenou que Emílio continuasse os rituais, ignorando o sofrimento e a angústia do jovem. A cidade das máscaras estava mergulhada em trevas, as sombras se espalhando pelas ruas estreitas e praças silenciosas.

Emílio lutava para manter a sanidade, cada ritual roubando um pouco mais de sua vitalidade. Ele sentia o poder escorrendo de suas mãos, sendo drenado para alimentar a voracidade de Valerius.

À medida que os dias passavam, Valência se transformava. As máscaras dos habitantes perderam seu brilho, tornando-se reflexos apagados do que já foram. As ruas estavam envoltas em uma névoa sombria, e o ar parecia carregado de uma eletricidade sinistra.

Emílio sabia que era o único capaz de reverter o curso dos acontecimentos, de restaurar a cidade das máscaras à sua antiga glória. No entanto, ele estava preso em um ciclo de manipulação e poder, suas próprias decisões tendo levado Valência à beira do abismo.

Enquanto Emílio realizava mais um ritual sob a orientação de Valerius, ele sentiu uma chama de determinação queimando em seu interior. Ele não podia permitir que Valência permanecesse nas garras das sombras. Era hora de confrontar Valerius e reivindicar o poder que lhe fora roubado.

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Flashback

As palavras sábias de seu avô ecoaram na mente de Emílio: "As máscaras têm o poder de revelar e ocultar, de conectar e separar. Mas também têm o potencial de serem usadas de forma perigosa."

A advertência de seu avô ressoava como um lembrete de sua responsabilidade. Emílio não podia continuar sendo uma marionete nas mãos de Valerius. Ele precisava encontrar uma maneira de romper o controle das sombras.

 

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Com uma determinação feroz, Emílio planejou sua estratégia. Ele sabia que o confronto com Valerius seria perigoso e que o resultado era incerto. No entanto, ele não tinha escolha. A cidade das máscaras estava em perigo, e ele era o Guardião destinado a protegê-la.

E assim, Emílio se preparou para o confronto final com Valerius, pronto para lutar não apenas por sua própria redenção, mas pela salvação de Valência e da Sociedade das Máscaras. A batalha entre a luz e as sombras estava prestes a atingir seu ápice, e o destino da cidade pendia na balança do poder e da coragem de um jovem Guardião.

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