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Capítulo 7: Encontro Indesejado

Os dias se passaram, e o treinamento de Yuji com Sukuna continuava. Cada sessão era uma batalha intensa, onde Sukuna testava os limites de Yuji, tanto fisicamente quanto mentalmente. Yuji enfrentava a dor, a frustração e os constantes desafios com uma resiliência notável.

 

Uraume continuava sua vigilância, reportando atividades suspeitas e mantendo Sukuna informado sobre possíveis ameaças.

As sessões de treinamento ocorriam em diferentes locais do santuário, desde os jardins tranquilos até os salões silenciosos. Yuji absorvia cada ensinamento, sentindo-se transformado a cada novo insight. Sukuna, apesar de sua natureza ameaçadora, era um mestre e professor habilidoso. O homem exigia nada menos que perfeição de seu aprendiz.

 

Numa noite, após mais uma sessão exaustiva de treinamento, Yuji encontrou-se sozinho em um pátio isolado do santuário, contemplando as estrelas no céu noturno. A vastidão do universo parecia ecoar sua própria sensação de pequenez diante dos eventos que se desenrolaram.

 

'Pelo menos o céu nunca muda'.

Pensou enquanto admirava os brilhos no céu, enquanto massageava levemente um dos músculos do braço esquerdo com sua mão direita.

 

Sua audição não só captava o som dos grilos e barulhos da mata, como a cada som do vento junto da copa das árvores fazia nesta noite.

Foi quando num pico de energia amaldiçoada uma presença sinistra se fez sentir, Yuji franziu o cenho em suas sobrancelhas e interrompeu sua concentração, seu corpo tenso, enquanto virava a cabeça para frente, observando as sombras se movendo ao redor da barreira de Uraume.

 

Foi como num piscar de olhos que uma pequena figura encapuzada apareceu fazendo com que ele se levantasse. O sorriso enigmático dessa pessoa refletia a luz fraca da lua.

 

 "Veja quem temos aqui, você deve ser a noiva de Sukuna, Fujiwara Yuji, ou devo dizer… Itadori Yuji... do futuro.

A pessoa tirou o capuz, era só um menino, mas quando Yuji direcionou seus olhos para ver seu rosto, em sua testa contornava uma enorme cicatriz de uma ponta a outra. 

 

'Kenjaku..'

 

A percepção de que Kenkaku possuiu o corpo de uma criança inocente fez seu corpo ferver.

 

Ele encarava com uma mistura de raiva e confusão Kenjaku, cuja expressão estava impregnada com uma falsa inocência. A cicatriz em sua testa era inconfundível, e as palavras de Kenjaku apenas adicionaram mais camadas de mistério a uma situação que já estava complicada. 

 

"Você... como sabe meu nome? E o que você quer?", Yuji perguntou com uma voz tensa, mantendo um olhar fixo no menino que era possuído por Kenjaku.

 

A figura riu, um som que arrepiou a espinha de Yuji. "Não se faça desentendido querido Itadori, não se preocupe. Tenho acompanhado seus passos desde que chegou a este tempo, afinal, eu também vim para cá."

 

Yuji sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Como assim? Junto com ele?

 

"O que você quer de mim? E como você veio?", ele insistiu, mantendo sua postura alerta.

 

Kenjaku sorriu de forma enigmática, como se estivesse desfrutando da confusão do garoto. "O que eu quero? Oh, muitas coisas, Itadori. Mas, acima de tudo, estou interessado em suas experiências com Sukuna e o poder que você acumulou. Poderia dizer que sou um estudante curioso do mundo amaldiçoado."

 

Yuji apertou os punhos, irritado com a atitude descontraída de Kenjaku. "Isso não é uma resposta. E como você veio para cá?"

 

Kenjaku, mantendo seu sorriso enigmático, explicou com calma: "Se chama 'Transfiguração do Tempo' ". Com ela, transfiro minha alma temporariamente para meu corpo em qualquer época antecedente à minha. Assim, mesmo que você me mate, minha alma volta para o corpo de Suguru Getou no jogo do abate. A única fraqueza dessa técnica é que meu corpo original fica imóvel até que eu desfaça a técnica ou morra aqui."

 

As palavras de Kenjaku trouxeram uma conclusão e leve compreensão chocante a Yuji. Ele percebeu que provavelmente ele utilizou algo desse calibre. No entanto, uma pergunta persistia em sua mente.

 

"O que te faz querer voltar até aqui?"

Kenjaku, levantou uma das sobrancelhas em estranheza, antes de sair rapidamente pela barreira como se fosse nada. Yuji correu rapidamente até a extremidade da cortina e assistiu perplexo enquanto o inimigo desaparecia nas sombras, deixando para trás uma série de perguntas não respondidas.

 

No mesmo instante, a presença gigantesca de Sukuna apareceu repentinamente atrás de Yuji, envolvendo-o em uma aura intensa de maldição. A escuridão e a maldade emanava do Rei das Maldições, e sua voz era fria como a morte.

 

"Sukuna...", ele murmurou, com sua voz carregada de incerteza.

Sukuna ficou ao lado de Yuji, olhando fixamente para onde Kenjaku desapareceu. "Com quem estava falando?", exigiu, colocando a mão na cabeça de Yuji o fazendo virar seu corpo e rosto para encará-lo.

Yuji hesitou por um momento, relutante em compartilhar todos os detalhes do encontro com Kenjaku. "Era... Kenjaku, ele possuía um corpo de criança. Ele apareceu do nada. E depois, ele simplesmente desapareceu."

 

Sukuna examinou os olhos de Yuji, buscando sinais de engano. "Kenjaku, hmm? Ele é mais problemático do que imaginei."

 

Yuji assentiu, sentindo uma tensão no ar. "Sim, ele mencionou algo sobre estar interessado em minha conexão com você e meu poder. Ele é um enigma, e não sei o que ele está planejando."

 

Sukuna soltou um suspiro pesado e se afastou, parecendo profundamente perturbado. " Kenjaku não é alguém para ser subestimado. Se ele está aqui, é porque tem um motivo. E se ele quer mexer comigo, vai se arrepender!"

Yuji acenou, determinado a ficar alerta em relação a Kenjaku e a proteger seu próprio futuro. A jornada estava longe de terminar, e os desafios que enfrentam seriam cada vez mais perigosos.

"Estou disposto a enfrentar o que vier." A determinação flui por meio dos seus olhos.

 

Sukuna assentiu com aprovação, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e interesse. E assim, a noite continuou, deixando Yuji e Sukuna em guarda contra as ameaças que se aproximavam.

As palavras de Kenjaku ainda ecoavam em sua mente. Ele estava sendo observado, e sua jornada não estava mais confinada ao passado. A complexidade do que estava acontecendo crescia a cada dia.

 

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